PPGECRN - Programa de Pós-graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais

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    Análise estrutural descritiva da mina do Lamego e do seu entorno, Quadrilátero Ferrífero, MG.
    (1998) Carmo, Vitalino Elizeu Ferreira do; Carneiro, Maurício Antônio; Carneiro, Maurício Antônio; Oliveira, Claudinei Gouveia de; Nalini Júnior, Hermínio Arias
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    Estilos estruturais e evolução tectônica da bacia do Acre.
    (1994) Oliveira, Carlos Maurício Monnerat de; Alkmim, Fernando Flecha de; Zalán, Pedro Victor; Martins Neto, Marcelo Augusto; Szatmari, Peter
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    Evolução estrutural, geometria e deformação na área da falha de baixa grande bacia Potiguar emersa - Brasil/ RN.
    (Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 1996) Menezes, Paulo Eduardo de Lemos
    Este estudo, comprendendo a porção S-SW do Rift Potiguar, visou abordar os aspectos estruturais e evolutivos das seqüências sedimentares que compõem a Formação Pendência, os processos tectônicos e a geometria da Falha de Baixa Grande. Para a realização do trabalho foram confeccionados mapas estruturais e de isópacas a partir da interpretação de seções sísmicas. A Falha de Baixa Grande delimita a borda S-SW do Rift Potiguar na região estudada. Tem sua origem no Cretáceo Inferior, com a deposição de sedimentos continentais de idade Neocomiana da Formação Pendência. As principais fases de atividade da Falha de Baixa Grande correspondem ao período de deposição da Seqüência 1, base da Seqüência 2 e porção superior da Seqüência 4 da formação Pendência. Durante a deposição da Seqüência 3 e base da Seqüência 4 houve uma atenuação das atividades tectônicas na falha, prevalecendo uma subsidência uniforme do substrato. A última fase tectônica identificada no Sistema de Falhas de Baixa Grande foi um evento de caráter direcional que gerou estruturas reversas locais. A geometria observada nos estratos deformados é reflexo da própria geometria do plano da falha. A geometria em rampa-patamar do plano da Falha de Baixa Grande em algumas regiões tem intrínseca relação com a formação de uma dobra distensiva nos estratos deformados do bloco baixo. Modelagens física, realizada por Aires (1992), e numérica corroboram a formação de dobras distensivas associadas à deformação causada por este tipo de geometria do plano de falha. O conhecimento da geometria dos estratos deformados possibilitou a reconstituição do plano de falha a partir da utilização de modelos geométricos que relacionam estes elementos. A reconstituição do plano da falha a partir dos estratos deformados evidencia a complexidade dos processos deformacionais relacionados a falhas distensivas com planos curvos. A distensão total na Falha de Baixa Grande na região de Juazeiro foi obtida a partir de modelagem numérica, sendo seu valor estimado em 5% para o período de tempo entre a deposição da Seqüência 2 e a base da Seqüência 4.
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    O sinclinal de Ouro Fino : análise descritiva e cinemática de um segmento do sistema Fundão, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais.
    (Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 1990) Fonseca, Marco Antônio; Alkmim, Fernando Flecha de
    O Sinclinal de Ouro Preto, localizado nas quadriculas de Capanema e Rio de Pedras corresponde a uma complexa estrutura, intimamente relacionada a um sistema de falhamentos de expressão regional, o denominado sistema do Fundão. A analise estrutural, realizada nas seqüência aflorantes na área em estudo, permite o grupamento das estruturas tectônicas em três famílias, cada uma das quais corresponde a uma fase deformativa. A fase antiga reconhecida na área em estudo (D1) associa-se um conjunto de estruturas dúctil-rupteis-falhas, zonas de cisalhamento e dobras, em todas as escalas alem de uma proeminente foliação, uma xistosidade (que localmente evolui para foliações miloniticas a protomiloniticas). Toda essa estrutura, bem como a própria estrutura sinclinal propriamente dita, tem como estrutura mestra e envoltória, o falhamento do Fundão. A orientação do eixo a cinemático, relativo a esta fase, mostra, na porção meridional da estrutura, valores orientados em torno de ¨60-70º. Em áreas adjacentes ao sul, notadamente no segmento do sistema fundão compreendido entre a região de Capanema e Timbopeba, estes valores são da ordem de 100-110º. Esta variação é atribuída à mudança de caráter da falha mestra, de geometria de rampa lateral e sul e sudeste para geometria de rampa frontal, a oeste e noroeste. A segunda fase de deformação (D2) é representada por um conjunto de estruturas uniformemente orientadas na direção leste-oeste, predominando amplos arqueamentos normais, podendo ai incluir-se o grande dobramento em crescente da estrutura maior. O aspecto cinemático dessa fase é de difícil determinação, dado o exíguo desenvolvimento de microestruturas relacionadas. Dado ao posicionamento da estrutura, na região de culminação do sistema, uma hipótese adicional de redobramento de arrasto seria gerado, em decorrência da movimentação do bloco do Sinclinal do Ouro Fino sobre o segmento lateral do sistema Fundão. Uma compressão de direção leste-oeste, gerando estruturas orientadas na direção norte sul, marca a ultima (D3) fase de deformação descrita para a área de estudo. As estruturas relacionadas, co entanto, ocorrem de forma confirmando a hipótese levantada por vários autores, de decréscimo em magnitude desta deformação em sentido oeste.
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    Mineralização de Au-Cu-(±Etr-U) associada às brechas hidrotermais do depósito de Igarapé Bahia, Província Mineral de Carajás, PA.
    (Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 1999) Tazava, Edison; Gomes, Newton Souza
    O depósito de Au-Cu de Igarapé Bahia está localizado na Província Mineral de Carajás (PA) e é caracterizado por apresentar uma seqüência de rochas vulcanossedimentares arqueanas, metamorfizadas na fácies xisto verde, composta por rochas metavulcânicas básicas na base e por rochas metapiroclásticas/metassedimentares no topo da seqüência. A zona de mineralização principal é caracterizada por um domínio de brechas heterolíticas magnetíticas e sideríticas, posicionadas entre o pacote de rochas metavulcânicas e o de metapiroclásticas/metassedimentares. Essas brechas são ricas em calcopirita e, subordinadamente, bornita e possuem ouro associado. A seqüência vulcanossedimentar foi submetida à intensa alteração hidrotermal, sendo os principais resultados desta alteração, representados pela cloritização, que atingiu todas a rochas da seqüência, sulfetação, carbonatação, Fe-metassomatismo, turmalinização, silicificação e, subordinadamente, biotitização. Nas brechas mineralizadas, ocorre um enriquecimento principalmente em ETR, Mo, U, F, Cl e P. A presença desses elementos indica que fluidos salinos, ricos em flúor e com elevadas temperaturas, teriam sido os responsáveis pelo transporte do grande volume de ETR. Dados de isótopos de carbono e oxigênio em carbonatos hidrotermais sugerem a existência de dois fluidos responsáveis pela alteração e, conseqüentemente, pela mineralização. Um fluido de origem magmática é caracterizado pelos estreitos valores negativos de δ13C (-9,3 a -5,8 ‰). Além disso, a ampla variação de δ18O (0,7 a 9,4‰) mostra que os valores mais positivos podem estar associados a fluidos magmáticos de mais altas temperaturas. Estes teriam interagido progressivamente com fluidos, cujos valores muito baixos da composicão isotópica do oxigênio são sugestivos da participação de componentes meteóricos de baixas temperaturas. As evidências químicas e mineralógicas associadas à composição isótopica de carbono e oxigênio permite sugerir para o depósito Igarapé Bahia um modelo genético semelhante ao proposto para o depósito de óxido de ferro-(Cu-Au-U-ETR) Olympic Dam, sul da Austrália, no qual também se constata uma interação de fluidos magmáticos e superficiais na gênese da mineralização. Todos os depósitos classificados como do tipo óxido de ferro-(Cu-Au-U-ETR) são encontrados a partir do Proterozóico. Assim, o depósito de Igarapé Bahia seria o v primeiro depósito desta classe descrita no Arqueano. Apesar da química e da mineralogia da mineralização serem indicativas do envolvimento de fontes graníticas na gênese da mineralização, esta fonte ácida ainda não foi constatada nos vários furos de sondagem realizados na área. Todavia, a fonte da mineralização poderia estar relacionada a um dos eventos de granitogênese ocorrentes na região.