DEART - Departamento de Artes

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    O gesto como pulsão interior no teatro da crueldade.
    (2019) Silveira, Marina de Nóbile da; Gomes, Ricardo Carlos
    O presente artigo tem como objetivo discutir a importância do Gesto na concepção do Teatro da Crueldade, proposto por Antonin Artaud no início do século XX. Para tanto, irá abordar seu contexto histórico e alguns aspectos biográficos, destacando seu contacto com outras culturas e artes não ocidentais, a fim de pensar um gesto que se expresse verdadeiramente como pulsão interior na obra de Artaud.
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    A dramaturgia do corpo no teatro indiano como visível poesia.
    (2017) Gomes, Ricardo Carlos
    No presente artigo, discute-se o conceito de dṛśya kāvya (visível poesia) da tradição cênica indiana como proposta de dramaturgia do corpo. Partindo do impacto que as tradições cênicas asiáticas provocaram no teatro europeu no século XX, são analisados alguns conceitos e técnicas de atuação do teatro-dança clássico indiano (em particular, Orissi e Kathakali), baseadas na tradução da palavra em gesto corporal. Questiona-se também a relevância dessa discussão para um teatro que busca distanciar-se de um modelo logocêntrico, numa perspectiva intercultural.
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    A respeito dos pressupostos éticos e estéticos do teatro de rua.
    (2012) Gomes, Ricardo Carlos
    O artigo questiona a definição de teatro de rua, constatando que apenas em alguns períodos históricos e em algumas regiões existiram construções concebidas para espetáculos teatrais. Segue um breve histórico do teatro all’italiana, que surgiu no século XVI e constituiu-se como um modelo hegemônico cujos últimos estertores ainda se fazem sentir hoje. A partir desses pressupostos, conceitua-se o teatro de rua popular, um dos mitos de origem do teatro evocados pelos reformadores do teatro do início do século XX, e o Teatro de Rua, nascido nos anos 60 do século XX, que se opôs ao “teatro burguês” e reivindicou a rua como espaço teatral. Delineia-se a trajetória do Teatro de Rua, examinando a participação do Living Theatre no Maio de 68, o Odin Teatret, enquanto referência para o Teatro de Grupo do anos 70, e o Teatro para as Massas – tecnológico e ilusionístico – dos anos 90. Conclui-se que as peripécias do Teatro de Rua no século XX – de mito de origem do teatro a teatro para as massas – apontam para a urgência da reflexão sobre o papel do Teatro na Sociedade do Espetáculo neste início de milênio.
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    De Stanislávski a Grotowski.
    (2013) Gomes, Ricardo Carlos
    Konstantin Stanislávski (1863-1938) e Jerzy Grotowski (1933-1999) são figuras centrais nas peripécias do Teatro na primeira e na segunda metade do século XX, que transcenderam o teatro de sua época, tornando-se referência para o fazer teatral, principalmente no que concerne ao trabalho do ator. Apesar de pertencerem a momentos históricos diversos, podemos descrever a relação entre o mestre russo e o mestre polonês como de filiação, ainda que, como nas verdadeiras relações entre pai e filho, essa filiação não esteja isenta de embates e contradições.