O presente artigo tem como objetivo central percorrer fragmentos da história de
vida da dançarina e coreógrafa senegalesa Germaine Acogny, bem como alguns dos
princípios de sua dança moderna africana, para problematizar a sua arte colocando-a em
diálogo com dimensões do pensamento crítico e decolonial contemporâneo. Neste
cruzamento teórico, emergem significativas questões (micro)políticas com as quais torna-
se possível delinearmos esboços de uma corporeidade decolonial.