EMED - Escola de Medicina

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    Recomendações para a atenção domiciliar em período de pandemia por COVID-19 : recomendações conjuntas do GT Atenção Domiciliar SBMFC e da ABRASAD.
    (2020) Savassi, Leonardo Cançado Monteiro; Reis, Gustavo Valadares Labanca; Dias, Mariana Borges; Vilela, Lidiane de Oliveira; Ribeiro, Marco Túlio Aguiar Mourão; Zachi, Mara Lúcia Renostro; Nunes, Mônica Regina Prado de Toledo Macedo
    A pandemia da COVID-19 trouxe como uma de suas consequências a necessidade de reorganização dos sistemas de saúde. A Atenção Domiciliar (AD) se apresenta como opção para: interromper a transmissão; identificação precoce e cuidado de pacientes infectados; possibilidade de alta precoce e continuidade do cuidado fora do hospital; além da orientação aos familiares. Este artigo apresenta as possibilidades de cuidados no domicílio pelas equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) e de AD e os cuidados necessários que estas equipes devem ter ao realizar seu trabalho. É necessário manter pessoas seguras em casa, evitar a exposição ao risco, manter o papel de vigilância e cuidado das que dependem da AD, e as equipes devem reorganizar o processo de trabalho para um cuidado domiciliar efetivo. Na APS o cuidado remoto parece ser uma alternativa viável pelos agentes de saúde para o monitoramento, orientação e seguimento dos pacientes, deixando a visita domiciliar com a equipe para aqueles casos indicados. AD na suspeita ou confirmação da COVID-19 é possível, desde que a equipe esteja treinada, disponha de todos os Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) necessários e o ambiente domiciliar compatível. Deve-se garantir continuidade do cuidado para pessoas com doenças crônicas durante a pandemia necessitam, sendo possível equacionar ferramentas da telemedicina e cuidado presencial caso a caso. Para os pacientes que foram hospitalizados e evoluíram satisfatoriamente é possível avaliar a continuidade do cuidado no domicílio sob acompanhamento da APS e AD. Devem ser instituídas medidas de precauções para a equipe e pacientes, garantindo que todos os profissionais sejam capacitados para uso de EPI, além de orientações para prevenção da transmissão de agentes infecciosos no domicílio. AD é essencial para acesso a pessoas com condições agudas, descompensação de doenças crônicas, tendo o desafio da organização do serviço utilizando a telessaúde e cuidados domiciliares de forma racional.
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    Formação médica, Atenção Primária e interdisciplinaridade : relato de experiência sobre articulações necessárias.
    (2018) Savassi, Leonardo Cançado Monteiro; Dias, Elizabeth Costa; Gontijo, Eliane Dias
    Relata-se a experiência de implantação de atividade curricular obrigatória, de 225 horas, em três semestres sequenciais do curso médico da Universidade Federal de Minas Gerais, voltada para o desenvolvimento de competências na prática em serviço. Descrevem-se as estratégias educacionais utilizadas para oportunizar aos estudantes: o reconhecimento da Rede de Atenção à Saúde e seu território, a determinação social do processo saúde-doença, o processo de trabalho das equipes, o estabelecimento de vínculo e relações interpessoais. Pautadas pela intencionalidade pedagógica e pela cooperação entre instituição formadora e serviços de saúde, as ações foram mediadas por docentes e contaram com participação ativa da equipe profissional nas atividades desenvolvidas em unidades de saúde, território e domicílios. A adequada compreensão da Atenção Primária à Saúde e a valorização de ações de promoção da saúde desenvolvidas a partir das necessidades de saúde das comunidades abordadas foram evidenciadas nos portfólios reflexivos sobre a prática, demonstrando o êxito da iniciativa.
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    Hanseníase e a atenção primária : desafios educacionais e assistenciais na perspectiva de médicos residentes.
    (2015) Savassi, Leonardo Cançado Monteiro; Modena, Celina Maria
    A atenção primária é o nível de atenção privilegiado para ações de controle da hanseníase, doença infecciosa, negligenciada e estigmatizante, que ainda não foi controlada como problema de saúde pública no Brasil. Para descrever a percepção de médicos que atuam na atenção primária acerca da hanseníase, foi realizado um grupo focal com sete residentes de Medicina de Família e Comunidade do município de Betim, Minas Gerais. Resultados: A análise do conteúdo apontou para as subcategorias das “fontes de conhecimento”, da “assistência no nível primário” e da “educação em saúde”. Demonstrou-se uma formação para hanseníase na graduação médica foi predominantemente teórica, com poucos casos e no serviço a educação permanente foi insuficiente. Na categoria da assistência, apontou-se a exigência de um alto nível de suspeição para avaliação clínica da hanseníase, e reconheceu-se a Atenção Primária como âmbito adequado para os pacientes a despeito da demanda excessiva e estrutura física inadequada; a referência obrigatória para serviços especializados cria divisões, amplia o estigma e dificulta o acompanhamento horizontal dos pacientes com esta doença. Nas práticas educativas, percebe-se a dissociação entre a doença e sua real gravidade, fato atribuído à mudança da nomenclatura; quanto à comunicação, há necessidade de um linguajar popular, uso da mídia de massa. O estigma foi um tema transversal. Conclusão: as três categorias de análise, conhecimentos (ausentes) - assistência (insuficiente) - educação em saúde (para suspeição) se integram para explicar as dificuldades do cuidado; a graduação em medicina foi insuficiente, baseada em conteúdo teórico, poucos casos, e gera a percepção de uma doença rara, do campo de ação do subespecialista. As ações educativas devem associar o sintoma «mancha» à gravidade da doença, e demanda uma Atenção Primária efetiva para atender adequadamente a estas pessoas.
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    A avaliação global da pessoa idosa como instrumento de educação médica : relato de experiência.
    (2016) Pereira, Rodrigo Pastor Alves; Savassi, Leonardo Cançado Monteiro; Santos, Álisson Oliveira dos; Barbosa, Estevão Ferreira; Salomão, Camila Abrão Borges; Ciarlariello, Vinícius Boaratti; Mendes, Luiz Felipe Miranda
    O programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) fomentou a integração ensino-serviço por meio da inserção de alunos de graduação nos cenários de prática, permitindo o desenvolvimento de competências no mundo do trabalho. Este relato analisa a experiência de estudantes de Medicina no “Projeto de Avaliação da Pessoa Idosa”, desenvolvido ao longo do PET-Saúde em dois semestres do curso de Medicina da Universidade Federal de Ouro Preto. A análise situacional de saúde revelou a necessidade de um acompanhamento individualizado ao idoso. Estudantes do segundo e terceiro ano de Medicina foram capacitados a desenvolver a avaliação global de idosos, realizando avaliações domiciliárias de saúde que alcançaram 20% dos idosos da comunidade. As alterações mais prevalentes na população idosa foram avaliadas e analisadas por estatística descritiva, e as conclusões foram encaminhadas à equipe de saúde. O projeto foi relevante para os idosos, com a identificação de fatores de risco de perda de capacidade funcional, para os médicos das equipes de Saúde da Família, devido à identificação de problemas não relatados nas consultas, para os agentes comunitários de saúde, que estreitaram o relacionamento com a população idosa, e para os estudantes, que ampliaram os conhecimentos, entendendo o trabalho em equipe e desenvolvendo competências na área de saúde do idoso.
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    Qualidade em serviços públicos : os desafios da atenção primária.
    (2012) Savassi, Leonardo Cançado Monteiro
    O Ministério da Saúde brasileiro sinalizou uma política de avaliação da qualidade da Atenção Primária através da portaria 1.654, de 19/07/2011. Toda mudança organizacional interfere na cultura de qualquer instituição, especialmente quando esta mudança está direcionada para o tema da qualidade. Ela envolve processos, meios internos e pessoas, e não pode ser artificialmente produzida pela força da caneta. No setor saúde, a gestão baseada na qualidade envolve mudanças de foco de atuação e de tecnologias, apoiadas no resgate da relação profissional-paciente, na forma de remuneração de médicos e equipes, na qualificação e capacitação dos profissionais, na qualificação da própria gestão e na participação ativa dos profissionais da saúde na pactuação destas metas e parâmetros de qualidade. Outros instrumentos de avaliação da qualidade já foram implantados no âmbito da Atenção Primária no subsistema público de saúde, e seu seguimento foi interrompido. Qualificar a Atenção Primária passa não apenas pela avaliação, mas pela seleção de profissionais capacitados, qualificação da prestação de serviços, monitorização de resultados e valorização dos profissionais de saúde envolvidos com a nova cultura.