MECOM - Mestrado Profissional em Construção Metálica
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Item Avaliação pós-ocupação de ambientes residenciais no contexto da pandemia da Covid-19 : o conforto ambiental e a neuroarquitetura.(2022) Campos, Isadora Louise de Assis; Gomes, Adriano Pinto; Otte, Marina; Gomes, Adriano Pinto; Otte, Marina; Ribas, Rovadávia Aline de Jesus; Baptista, Cristianne Assis de Abreu; Ferreira, Franciele Maria CostaA pandemia da Covid-19 ocasionou grandes impactos nas vidas dos indivíduos a nível global. Como uma das medidas preventivas visando diminuir a disseminação do vírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o isolamento social. No Brasil, alguns estados e municípios optaram então pelo fechamento de escolas, comércios não essenciais e restringiram a utilização de espaços públicos que possibilitassem a aglomeração de pessoas. Tal imposição modificou o ambiente habitacional, tornandoo um lugar onde seriam desempenhadas diversas atividades que antes eram normalmente realizadas fora de casa. Sendo assim, as residências tornaram-se ambientes de longa permanência, fazendo necessária sua adaptação para atender as novas demandas espaciais, físicas e mentais. Esse cenário influenciou diretamente na interação dos usuários com suas moradias, refletindo no significado do habitar e na experiência do morar, implicando em alterações no estilo de vida que podem impactar na saúde física e mental dos indivíduos. Diante desse contexto, o objetivo deste trabalho foi realizar uma Avaliação Pós-Ocupação (APO) nos ambientes residenciais, na área de conforto ambiental amparado pelas estratégias da neuroarquitetura, com o intuito de entender o espaço físico sob a ótica de seus usuários, visto que, esse espaço físico desempenha um papel fundamental no comportamento, na tomada de decisões e no bem-estar. Como instrumentos da Avaliação Pós-Ocupação utilizou-se a aplicação de um questionário e o Poema dos Desejos, optando-se pelo formato on-line na plataforma Google Forms, onde foi disponibilizado para a comunidade. Desse modo, foram obtidos indicadores positivos de satisfação dos moradores com suas residências, no entanto, os desejos, sintomas e percepções apontadas pelos usuários evidenciam que o ambiente é capaz de prejudicar física e psicologicamente sem que se note. Os parâmetros de conforto ambiental e neuroarquitetura analisados enfatizam que os ambientes de maior permanência não possuem infraestrutura adequada para atender as necessidades e adaptações urgentes oriundas da pandemia. Em síntese, por meio desse estudo constata-se que o cenário pandêmico evidenciou que o ambiente residencial não é estático, necessitando de transformações conforme as necessidades transitórias, fazendo com que seja necessário (re) pensar a configuração dos espaços, aplicando as estratégias de conforto ambiental e da neuroarquitetura, para que elas possam auxiliar os usuários em suas relações com a moradia, proporcionando saúde e bemestar.