NUGEO - Núcleo de Geotecnia

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    Análise de desempenho de uma barragem de rejeito considerando interferências de detonações em uma mina a céu aberto.
    (2020) Guimarães, Filipe Colen de Freitas; Ferreira, Lucas Deleon; Ferreira, Lucas Deleon; Lima, Hernani Mota de; Mendanha, Fabiano Oliveira
    A metodologia aplicada para análises de estabilidade em barragens, sobretudo no que diz respeito à análises considerando eventos sísmicos, vem sendo cada dia mais aplicada no estudo de projetos de barragens de mineração, sobretudo pelo fato dos últimos acidentes ocorridos com este tipo de estrutura, os quais têm sido apontados como eventos relacionados à liquefação. Desta forma, os gatilhos de liquefação devem ser considerados de maneira mais conservadora ou mais precisa para as análises de estabilidade. É comum observar nos projetos de barragens no Brasil, a adoção de coeficientes sísmicos sugeridos em normas brasileiras e elaboração de análises de estabilidade pseudo-estáticas em softwares de geotecnia. Porém os coeficientes aplicados pelas empresas de projeto, podem estar aquém de uma determinada região; seja pelo fato de haver sismos naturais, sismos induzidos ou mesmo tráfego de equipamentos que podem causar vibrações em uma determinada estrutura, levando ao colapso. Esta dissertação tem como objetivo avaliar o desempenho de uma barragem de rejeitos perante os impactos ocasionados por detonações de rochas promovidas em uma mina à céu aberto localizada próxima à barragem. Os resultados de análises de estabilidade gerados, mostraram que o fator de segurança da barragem de rejeito em estudo foi superior aos estabelecidos pelas normas e critérios de projetos brasileiros. Além disso, os valores de aceleração de partícula registrados por sismógrafos instalados na barragem permitiram a classificação das detonações como Intensidades Instrumentais de nível VI, associadas a danos potenciais leves.
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    Fechamento de barragens de contenção de rejeitos da mineração.
    (2017) Bento, Gláucia Rodrigues; Lima, Hernani Mota de; Lima, Hernani Mota de; Porto, Thiago Bomjardim; Custódio, Gisele Santos
    A mineração, setor de importante contribuição socioeconômica, enfrenta inúmeros desafios, principalmente técnicos e legais. Dentre alguns desafios técnicos do setor destaca-se a disposição dos rejeitos, que em sua maioria, são realizados em barragens. O Brasil detém em seu histórico, graves desastres em barragens, com destaque para o rompimento da barragem de Fundão em 2015. Nesse contexto, as mineradoras necessitam cada vez mais de soluções tecnológicas para minimizar os riscos de rupturas de barragens, que podem alcançar graves magnitudes. Nos últimos anos, outros métodos de disposição de rejeitos têm evoluído positivamente e assumido maior expressão, desta forma, as investigações geotécnicas assumem importante papel para avaliação e apropriada utilização dos materiais nos projetos, gerando maior confiabilidade e segurança. Já dentre os desafios legais, observa-se que o Brasil ainda não dispõe de uma legislação efetiva com definição de responsabilidades, quanto aos estudos necessários ao processo de fechamento de uma barragem, embora o país caminhe no sentido de criar um arcabouço legal relativo a este assunto. Em 2017, a legislação de barragens de rejeito no Brasil, passa por um período de mudanças principalmente nas esferas federais e estaduais. Assim, este trabalho visa apresentar termos, critérios, exigências de legislações e tendências aplicáveis ao fechamento de barragens de contenção de rejeitos da mineração, que surge a partir do momento em que a estrutura chega ao seu final de vida útil ou que inovações tecnológicas permitam a eliminação das barragens. O estudo de caso desta dissertação apresenta a barragem de contenção de rejeitos de minério de ferro de propriedade da Vallourec Mineração. As inovações tecnológicas aliadas as alterações nas etapas de processamento industrial de minério de ferro, com a construção de uma usina de rejeitos filtrados, culminaram em duas principais consequências positivas: o empilhamento drenado e a possibilidade de recuperação do minério de ferro contido no rejeito (da ordem de 47% de Fe).