NUGEO - Núcleo de Geotecnia

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    Cartografia geoambiental e cartografia geotécnica progressiva em diferentes escalas : aplicação na bacia hidrográfica do Ribeirão do Carmo, municípios de Ouro Preto e Mariana, Minas Gerais.
    (2015) Souza, Leonardo Andrade de; Sobreira, Frederico Garcia; Parizzi, Maria Giovana; Marques, Eduardo Antônio Gomes; Collares, Eduardo Goulart; Tominaga, Lídia Keiko
    A região objeto deste trabalho corresponde à bacia hidrográfica do Ribeirão do Carmo, onde se inserem as áreas urbanas dos municípios de Ouro Preto e Mariana. Esta bacia hidrográfica possui diversos problemas de ordem ambiental, tais como a existência de diversos setores nas áreas urbanas sob risco geológico-geotécnico, processos geodinâmicos ativos nas áreas urbanas e rurais com geração contínua de sedimentos, a suscetibilidade natural à ocorrência de processos geodinâmicos, a supressão da cobertura vegetal e exposição dos terrenos, o uso inadequado do solo frente a suas aptidões, o desperdício e sub-aproveitamento dos recursos hídricos, bem como sua contaminação e poluição e a deficiência de áreas adequadas para expansão urbana, entre outros. O objetivo geral deste trabalho foi a elaboração de um diagnóstico dos diversos fenômenos geoambientais da região compreendida pela bacia do Ribeirão do Carmo, com uma abordagem temporal e espacial atualizada, de forma a permitir, a partir da lógica do mapeamento progressivo, a proposição metodológica de uma cartografia geoambiental e geotécnica da área da bacia, considerando a identificação da suscetibilidade a processos geológicos e hidrológicos, a determinação da aptidão a urbanização e do risco geológico nas escalas adequadas, além da avaliação dos impactos locais causando contaminação nos corpos de água. A cartografia geoambiental foi adotada para as escalas 1:25.000 e 1:50.000, com o propósito de se avaliar as características gerais dos terrenos, os conflitos de usos e os impactos existentes, buscando-se definir a capacidade das unidades de território para acolher os diversos usos. A cartografia geotécnica foi adotada para três níveis hierárquicos de detalhamento progressivo (escalas 1:25.000, 1:10.000 e 1:2.000), embora as bases e procedimentos para elaboração destas cartas sejam bem distintos. Em escala 1:25.000 foi feita a síntese das suscetibilidades aos processos naturais ou induzidos (Carta de Suscetibilidades a Movimentos de Massa e/ou Eventos Destrutivos de Natureza Hidrológica), com orientações gerais para o uso e ocupação. Na escala 1:10.000 o produto final foi uma carta geotécnica de aptidão à urbanização de área de expansão urbana de Ouro Preto, com orientações detalhadas quanto às formas de ocupação. Na escala 1:2.000, foi aplicada uma metodologia modificada do Ministério das Cidades em parte da área urbana do município de Mariana, buscando a mitigação ou erradicação das situações de perigo e risco em curto prazo, associada a intervenções de engenharia, estruturais e não estruturais, subsidiando instrumentos de planejamento e gestão de risco.
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    Carta geotécnica de aptidão à urbanização em ambiente cárstico - Lapão – BA.
    (2015) Oliveira Filho, Ivan Bispo de; Sobreira, Frederico Garcia
    O município de Lapão, inteiramente inserido nos terrenos carbonáticos da Formação Salitre, região central do estado da Bahia, é um exemplo de cidade em área cárstica que sofre com problemas geotécnicos relacionados à instabilidade de seus terrenos. Nos últimos anos são muitos os casos de imóveis, arruamentos e espaços públicos que vem apresentando danos estruturais provocados pelas constantes subsidências e acomodações do substrato rochoso. Com intuito de contribuir com a administração municipal fornecendo informações técnicas a respeito das características do meio físico, este trabalho tem como objetivo elaborar zoneamento das unidades de aptidão no entorno da área urbana do município de acordo com suas suscetibilidades frente aos afundamentos cársticos e suas características geotécnicas, as englobando em três classes principais: Alta Aptidão à Urbanização, Média Aptidão à Urbanização e Baixa Aptidão à Urbanização. Para se chegar a este zoneamento foram realizados procedimentos de fotointerpretação, investigações geofísicas - com método de eletrorresistividade, além dos levantamentos de campo e da integração das cartas temáticas disponíveis. O zoneamento das unidades de aptidão permitiu a elaboração da Carta Geotécnica de Aptidão à Urbanização do Município de Lapão, uma importante ferramenta de ordenamento e gestão territorial, que pode ser utilizada pela administração municipal no direcionamento dos seus vetores de crescimento para áreas mais estáveis, minimizando as chances de ocorrência de desastres. Contudo, por se tratar de um ambiente extremamente complexo, sempre serão necessários estudos complementares que incluam sondagens diretas e outras investigações geotécnicas antes de sua ocupação.