NUGEO - Núcleo de Geotecnia
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Item Avaliação da estabilização química de um rejeito de minério de ferro para aplicação em infraestrutura de pavimentos.(2020) Gentil, Gustavo Aurélio; Pereira, Eleonardo Lucas; Pitanga, Heraldo Nunes; Pereira, Eleonardo Lucas; Silva, Guilherme Jorge Brigolini; Oliveira, Tales Moreira deAs atividades de beneficiamento de minério de ferro estão associadas aos impactos ambientais, especialmente devido aos significativos volumes de rejeito gerados. Por outro lado, a pavimentação de vias demanda grandes volumes de materiais de construção que podem onerar os serviços, caso não estejam em regiões próximas à implantação das vias. Buscando uma forma de reduzir o impacto ambiental das atividades mineradoras e o custo dos serviços de pavimentação de vias, propôs-se, neste trabalho, a avaliação do uso de rejeitos de minério de ferro, produzidos na região do Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais (MG), em camadas de suporte de pavimentos. Como o rejeito, aplicado de forma isolada, não apresenta capacidade de suporte necessária para esse fim, buscou-se o melhoramento de suas propriedades, através da aplicação de um estabilizante químico, o cimento tipo Portland. O rejeito foi coletado em pilhas de armazenagem de uma mineradora em Ouro Preto – MG e utilizou-se cimento Portland tipo CPII E 40 RS adicionado em teores de 2, 4, 5 e 6% em massa. O rejeito foi caracterizado quanto às suas propriedades químicas (por análises de difratometria e fluorescência por raios-X), ambientais (por ensaios de lixiviação e solubilização), físicas e mecânicas (através de ensaios de granulometria, LL, LP, massa específica, compactação, CBR, expansão e resistência à compressão simples). No material estabilizado, foram realizados os ensaios de compactação, resistência à compressão simples e durabilidade por molhagem e secagem. Os resultados obtidos foram comparados com a bibliografia encontrada sobre estabilização química de rejeitos e com normas técnicas referentes a solo-cimento. Em seguida, foi realizada a avaliação da viabilidade econômica do uso deste material. Pôde-se concluir, de forma geral, que o rejeito é classificado ambientalmente como inerte e não perigoso, é composto por óxidos de ferro e quartzo e que sua estabilização química, para fins de aplicação em camadas estruturais de pavimento, é técnica e economicamente viável, pois apresentou propriedades favoráveis do ponto de vista da engenharia a um custo menor, se comparado a materiais comumente utilizados em obras de pavimentação.