NUGEO - Núcleo de Geotecnia
URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/470
Navegar
3 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Estudo da estabilização granulométrica de lateritas com uso de solos do triângulomineiro.(2023) Oliveira, Felício Geraldo de; Pereira, Eleonardo Lucas; Marques, Geraldo Luciano de Oliveira; Pereira, Eleonardo Lucas; Ferreira, Lucas Deleon; Fernandes, Gilberto; Marangon, Márcio; Guimarães, Antônio Carlos RodriguesEsta tese apresenta o estudo da estabilização granulométrica de lateritas, com foco na avaliação do grau de nocividade da fração argila, na determinação do caráter laterítico ou não laterítico das amostras, e na resistência das concreções, utilizando-se metodologias alternativas àquelas adotadas pela norma DNIT 098/2007. Foram estudadas 6 amostras de laterita, 1 amostra de solo laterítico de graduação graúda com seixos de quartzo e arenito, 1 amostra de solo não laterítico de graduação graúda com seixos de quartzo, e 12 misturas de laterita com areia, que foram coletados em jazidas da região do Triângulo Mineiro. Entre as 20 amostras analisadas, 19 apresentaram valores de equivalente de areia menores que 30%, que não atenderam às exigências da norma que regula a execução de base e deveriam ser descartadas. A análise da atividade da fração argila por meio do ensaio de Adsorção de Azul de Metileno mostrou que apesar dos baixos valores de equivalente de areia, as amostras não apresentavam quantidades nocivas de partículas deletérias na fração argila e poderiam ser utilizadas sem causar danos ao pavimento. Os resultados mostraram que o ensaio de equivalente de areia não é apropriado para avaliar a nocividade da fração argila das lateritas, devendo ele ser substituído pelo ensaio de Adsorção de Azul de Metileno. Os ensaios de contração linear mostraram-se capazes de caracterizar bem, ou até melhor que o LL e o IP, a plasticidade das lateritas. A classificação MCT identificou bem o caráter laterítico ou não laterítico das amostras estudadas, mostrando que pode ser utilizada para este fim. Os resultados dos ensaios de módulo de resiliência e de deformação permanente mostraram o bom desempenho mecânico das lateritas estudadas. Os estudos indicaram que existe correlação entre o teor de Al2O3 no material das concreções e a capacidade deste material para adquirir maior resistência após a compactação, avaliada pelo Mini-CBR. Esta tese contribuiu com uma proposta de alteração na norma brasileira que estabelece os requisitos concernentes a materiais empregados na construção de base com a utilização de solos lateríticos de graduação graúda, que consiste na inclusão do ensaio de adsorção de azul de metileno e da classificação MCT para a seleção de materiais.Item Estudo comparativo entre metodologias de classificação e caracterização mecânica de solos da região metropolitana de Belo Horizonte para fins rodoviários.(2019) Silva, Bruno Oliveira da; Pereira, Eleonardo Lucas; Marques, Geraldo Luciano de Oliveira; Silva, Guilherme Jorge Brigolini; Pitanga, Heraldo Nunes; Pereira, Eleonardo LucasOs sistemas de classificação geotécnica de solos são ferramentas imprescindíveis para proposição de soluções de pavimentação racionais e sustentáveis. Por prover os critérios de seleção de materiais, essas metodologias impactam diretamente na viabilidade técnica, ambiental e econômica dos projetos. O presente trabalho apresenta uma análise comparativa entre os sistemas de classificação de solos mais utilizados no Brasil e as principais metodologias de caracterização mecânica para fins rodoviários. Contrasta-se os conceitos de classificação herdados da escola rodoviária americana e os procedimentos desenvolvidos regionalmente, pautados na consideração das particularidades do ambiente tropical. A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) constitui a região de estudo, onde foram coletadas as amostras de solo analisadas. Foram coletadas onze amostras de diferentes unidades pedológicas e realizaram-se ensaios de caracterização TRB e segundo as metodologias MCT e G-MCT. As mesmas amostras foram submetidas aos ensaios de caracterização mecânica CBR/Expansão, Mini-CBR/RIS, Triaxiais de Cargas Repetidas, cujos resultados foram utilizados como parâmetro de comparação com o comportamento previsto pelos métodos classificatórios. Nesse sentido, a confrontação entre desempenhos esperado e observado constituiu o principal indicador da qualidade e adequabilidade dessas metodologias. Em linhas gerais, foram constatados melhores resultados para os ensaios da metodologia MCT e G-MCT. Foi observado um grau de associação significativo entre os parâmetros classificatórios dessa metodologia, sobretudo d’ e índice RIS, e o desempenho mecânico-geotécnico medido. Por outro lado, identificaram-se mecanismos de classificação falhos em relação à metodologia TRB aos solos estudados. Os dados obtidos de Índice de Grupo (IG) e Índice de Plasticidade (IP), importantes parâmetros de classificação dessa metodologia, e a resposta mecânica dos solos avaliados apresentaram baixa inter-relação. Além de se estabelecer comparação semi-quantitativa entre parâmetros classificatórios e mecânicos, o grau de associação entre os mesmos foi quantificado por procedimento estatístico, através do cálculo de coeficiente de correlação de Pearson. Dessa forma, apresenta-se elementos para discussão da adequabilidade e compatibilidade dos sistemas de classificação de solos para fins rodoviários para regiões tropicais.Item Estudo de estabilização granulométrica de solos utilizando rejeito de mineração.(2018) Rodrigues, Klaus Henrique de Paula; Fernandes, Gilberto; Fernandes, Gilberto; Pereira, Eleonardo Lucas; Pitanga, Heraldo NunesA execução de pavimentos necessita, cada vez mais, do aproveitamento dos materiais existentes ao longo da rodovia. Como nem sempre estes materiais disponíveis na natureza possuem propriedades técnicas que atendam às necessidades do pavimento, faz-se necessária a busca de produtos ou mecanismos que melhorem essas características e que tornem a utilização do solo ou material tratado viável técnica, ambiental e economicamente, em relação a outros materiais de locais distantes, considerando também seu transporte. Dentro desse contexto, se insere a estabilização dos solos, a qual pode ser realizada por meio de estabilizantes químicos, por compactação ou por meio de estabilização granulométrica. Essa última opção pode se tornar ainda mais atrativa caso esteja associada à possibilidade de aproveitamento de resíduos como matéria–prima a ser empregada no processo de correção física do solo original, visto que, neste caso, a perspectiva de viabilidade técnica do material resultante (solo estabilizado) pode estar atrelada à perspectiva de viabilidade ambiental (substituição parcial do solo por resíduos). Assim, justifica-se um programa experimental de ensaios destinado a avaliar a viabilidade técnico-ambiental relacionada ao aproveitamento de resíduos industriais, visando ao seu emprego em misturas com solos destinados à aplicação em obras rodoviárias regionais. Esse estudo apresenta uma alternativa para a utilização de rejeitos de espirais do processo de beneficiamento de minério de ferro para substituir parcialmente um solo que não era adequado para a utilização em rodovias, mas que em função dessa substituição esse solo pode ser utilizado. Para a realização do proposto no projeto, foram realizadas misturas de rejeito de espirais de mineração de uma grande mineradora do Quadrilátero Ferrífero, resultante do processo de beneficiamento de minério de ferro, com dois tipos de solos regionais. As misturas do tipo solo-rejeito investigadas no presente estudo foram constituídas por percentagens de 0%, 10%, 20% e 30% de rejeito, em termos de massa seca total da mistura. Foram realizados ensaios de caracterização e de resistência nos materiais e suas misturas, além da classificação segundo os sistemas SUCS, AASHTO e MCT. Os resultados mostraram um aumento da massa específica aparente seca máxima, do RCS, do índice CBR, do Módulo de Resiliência e do índice Mini-CBR do material com a gradual adição do rejeito, sobretudo para as adições de rejeito de 10% e 20%.