DEARQ - Departamento de Arquitetura e Urbanismo

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Resultados da Pesquisa

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    A necessidade de se discutir um marco regulatório para os reassentamentos involuntários no Brasil.
    (2020) Carneiro, Karine Gonçalves; Souza, Tatiana Ribeiro de; Silva, Carolina Aparecida Menuchi da
    Este artigo resulta das atividades do Grupo de Estudos e Pesquisas Socioambientais da Universidade Federal de Ouro Preto (GEPSA/UFOP). Trata-se de trabalho produzido no âmbito da iniciação científica relacionada aos casos de reassentamentos involuntários no Brasil combinado com atividades do projeto de extensão “Observatório do reassentamento – rede de ações e apoio aos atingidos nos municípios de Mariana e Barra Longa/MG”. O objetivo deste trabalho é apresentar diretrizes e normativas utilizadas nos reassentamentos involuntários para demonstrar a necessidade de criação de um marco regulatório próprio para esse tipo de reassentamento. A relevância do trabalho reside na recorrência com que, no Brasil, comunidades são forçadas a se deslocarem dos seus territórios - são desterritorializadas - para, posteriormente, serem reterritorializadas, conformando processos de des-reterritorialização. O trabalho se produziu sob o método cartográfico com o intuito de dar visibilidade a narrativas invisibilizadas por discursos hegemônicos. Os resultados da pesquisa demonstram que a maioria dos reassentamentos involuntários brasileiros decorre de obras de infraestrutura e projetos de desenvolvimento e que, por isso, o principal instrumento normativo utilizado como referência é oriundo de instituição financeira internacional e não do estado brasileiro, revelando a necessidade de produção de um marco regulatório próprio para reassentamentos involuntários no Brasil.
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    Notas editoriales.
    (2020) Carneiro, Karine Gonçalves; Rodríguez Santana, Patricia; Torres Ruiz, Jacqueline; Tovar Thomas, Marcela
    Como lo anunciamos en la nota editorial de la primera entrega del presente volumen 43 de la Revista Colombiana de Sociología (rcs), la Sección Temática de esta edición se dedica a esa problemática humana y social que afecta e interpela por igual a ciudadanos y autoridades de la inmensa mayoría de ciudades en el mundo entero: el habitante de calle. Realidad cotidiana frente a la cual es inevitable preguntarse ¿qué se puede o qué se debe hacer? Cuatro investigadoras de este endémico problema en las sociedades latinoamericanas fueron invitadas por la rcs para que unieran su conocimiento e interés por el tema en la orientación de la convocatoria y en la coordinación de la evaluación, selección y presentación del conjunto de artículos, nueve en total, que integran esta sección que ofrecemos a nuestros lectores. La revista agradece a las doctoras Karine Carneiro de la Universidade Federal de Ouro Preto (Brasil) y Patricia Rodríguez Santana, profesora asociada del Departamento de Sociología de la Universidad Nacional de Colombia; a Marcela Tovar Thomas, especialista en implementación de política pública y gestión en temas relacionados con población vulnerable, y a la socióloga Jacqueline Torres Ruiz, docente de la Universidad Nacional Abierta y a Distancia (unad), por la excelente calidad de su trabajo como editoras invitadas. Igualmente hacemos público nuestro agradecimiento a la notable nómina de especialistas que actuaron como evaluadores en el proceso de selección de las contribuciones. En su nota editorial el lector encontrará orientación en cuanto al carácter, significado y líneas de profundización presentes en el conjunto de aportes seleccionado que enriquecen el campo específico y el conocimiento general del estado de este fenómeno en nuestras sociedades latinoamericanas.
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    O Master Plan como instrumento para reassentar a população de Bento Rodrigues atingida pelo rompimento da barragem de Fundão em Mariana, Minas Gerais : é possível falar de participação popular?
    (2020) Xavier, Celiane Souza; Carneiro, Karine Gonçalves
    As práticas capitalistas neoliberais têm avançado sobre os territórios, dentre outros fatores, por flexibilizações e desregulações na legislação ambiental. No Brasil, a atividade minerária, desde o Brasil colônia, assume papel quase protagonista no contexto econômico. Segundo Gudynas (2009), o avanço do capital sobre os territórios torna a Natureza um produto comercializável a partir de sua objetificação, o que gera uma diversidade de danos e violações ao ambiente e às populações que nele habitam. Neste artigo analisaremos, a partir do rompimento da Barragem de Fundão ocorrido em 5 de novembro de 2015 em Mariana, Minas Gerais (Brasil), as formas de participação popular referentes ao processo de reassentamento coletivo do subdistrito de Bento Rodrigues — destruído pelo rejeito de minério oriundo da barragem. O objetivo é o de verificar como, neste processo, transcorreu o direito à participação das pessoas atingidas. Para isso, debruçaremos sobre o desenvolvimento do projeto denominado Master Plan de Bento Rodrigues a partir das atividades de campo realizadas.
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    Perigosos ou úteis? : os moradores de rua e a produção do espaço urbano em Belo Horizonte e Bogotá.
    (2019) Carneiro, Karine Gonçalves
    Neste artigo buscaremos analisar os mecanismos e estratégias de poderes/saberes que interferem, no âmbito do planejamento urbano e da produção do espaço, sobre as pessoas moradoras de rua em Belo Horizonte e Bogotá a partir de investigações que ocorreram durante os anos 2014 e 2015. Para tal, procuraremos compreender como o planejamento urbano neoliberal tem transformado espaços públicos – locais de estruturação, parcial ou total, da vida dos moradores de rua – em commodity através de estratégias de privatização. Os procedimentos teórico-metodológicos utilizados foram baseados na etnografia e na genealogia foucaultiana – que possibilitaram tanto acompanhar a construção de uma razão neoliberal através dos tempos quanto a produção de dispositivos, no âmbito da política urbana, com o intuito de controlar corpos nas dimensões do indivíduo e da população. Nessa perspectiva, conduziremos um olhar para o espaço urbano a partir de corpos e pessoas compreendidos não como problemas, mas como parte de conflitos, pertencimentos, estratégias, formas de sujeição e exclusões com o intuito de pensar a produção do espaço de forma crítica.