ICSA - Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas

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    O valor do verde no saber dizer de revistas da Abril.
    (2012) Schwaab, Reges Toni
    Projetos editoriais voltados ao ambiente evidenciam o eixo-central do debate contemporâneo do verde tomado como objeto pelo jornalismo. É o caso do Movimento Planeta Sustentável, da Editora Abril. Valendo-se da autorização em poder dizer, as revistas empreendem um esforço de construir um lugar de competência no tema, sob efeito do qual possam operar diferentes posições-sujeito na proposição de soluções. A noção de lugar discursivo é o ponto de partida da discussão, empiricamente amparada em recortes extraídos de textos de Veja, Superinteressante e Exame, dos anos de 2007 e 2008.
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    Circuitos interpretativos do jornalismo e um princípio ecológico para o fazer.
    (2013) Schwaab, Reges Toni
    O texto considera que o âmbito das práticas jornalísticas propõe, em seus movimentos interpretativos, um conjunto peculiar de saberes advindos da experiência. Estes discursos auxiliam na compreensão do fazer, permitindo certo tipo de conhecimento sobre o Campo e as perspectivas que assume diante das emergências do tempo presente. Trabalhamos dizeres de jornalistas que vão do exercício de cobertura sobre meio ambiente ao olhar analítico sobre ele por ocasião da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada no Brasil em junho de 2012. O ponto de partida para a leitura proposta são dois programas televisivos do Observatório da Imprensa. Debatemos o lugar que os jornalistas atribuem ao Campo pensando seus princípios, o tema ambiental e o acontecimento em questão.
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    Super Não Cosmo : a construção de um herói por meio do discurso jornalístico.
    (2014) Pinto, Maria Aparecida; Schwaab, Reges Toni
    O discurso jornalístico é socialmente institucionalizado, o que lhe confere legitimidade. Na esteira da autorização de suas práticas, no entanto, cabe pensar que as coberturas noticiosas fornecem mais do que informações. Há mecanismos de relevância que permeiam o processo, bem como a construção de efeitos de sentido em torno do foco de cada reportagem. Ao mesmo tempo, a própria imagem do jornalista é colocada em questão. A partir de tais perspectivas, o presente artigo analisa como o personagem Chet Ubetcha – jornalista do desenho animado Os Padrinhos Mágicos – constrói o herói Super Não Cosmo, no ciclo de ascensão e declínio do benfeitor. O caráter de mediador sério e crível reverbera com força na ficção, ajudando a alimentar interdiscursivamente a imagem do que é ser jornalista e fazer jornalismo.
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    Caminhos e descaminhos do jornalismo ambiental.
    (2012) Girardi, Ilza Maria Tourinho; Schwaab, Reges Toni; Massierer, Carine; Loose, Eloisa Beling
    Este artigo coloca-se no entremeio de diferentes trajetos, sugeridos por textos sobre a abordagem jornalística de problemáticas ambientais. Propõe-se a descortinar as especificidades e contribuir para a conceituação do jornalismo ambiental, tomando o pensamento complexo como eixo teórico. A partir desta análise, que aponta certos descaminhos, sinalizam-se alguns percursos para pensar a operacionalização de uma prática que promova a reflexão sobre o papel da informação jornalística, calcada na óptica dos temas geradores, sugerida por Paulo Freire, e que possa dar conta dos desafios que a construção de uma racionalidade ambiental impõe.
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    O lugar das revistas brasileiras no discurso sobre o verde.
    (2012) Schwaab, Reges Toni
    Neste artigo, debatemos a inscrição de um conjunto de revistas da Editora Abril, maior grupo do segmento no Brasil, no discurso do verde. Consideramos uma amostra de títulos com meio ambiente como tema de capa, filiados ao projeto Planeta Sustentável, criado pela Abril em 2007. O gesto de leitura é tecido na relação entre lugar social e lugar discursivo, tensionando os esforços das revistas em dar a ver um lugar de “saber dizer” o ambiental. O lugar discursivo do verde nas revistas está em estreita relação com a imagem do lugar social do Jornalismo, na exploração de seu contrato de enunciador competente, qualificado por valorações como confiabilidade, espírito de descoberta, capacidade de avaliação e análise, qualidade de observação e relato, bem como de agente do diálogo próximo e aberto. Na proposição de uma ecologia contemporânea, o verde é passado em revista, posto para funcionar no tempo presente.
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    Discursos e vozes na cobertura jornalística das COP15 e 16.
    (2013) Girardi, Ilza Maria Tourinho; Massierer, Carine; Moraes, Cláudia Herte de; Loose, Eloisa Beling; Neuls, Gisele; Schwaab, Reges Toni; Camana, Ângela; Gertz, Laura
    O texto apresenta um exercício de análise da cobertura das Conferências da ONU sobre Mudanças Climáticas, COP 15 e 16, em revistas brasileiras publicadas em 2009 e 2010. Examina como foi construído o discurso sobre sustentabilidade e quais foram as vozes acionadas. Por meio da leitura produzida, teórica e metodologicamente baseada na análise do discurso e das fontes, foi possível evidenciar a predominância de um discurso ecotecnocrático e a opção privilegiada por fontes dos campos político e econômico.
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    O discurso jornalístico e a noção-conceito de interdiscurso.
    (2014) Schwaab, Reges Toni; Zamin, Angela
    Este artigo apresenta uma reflexão sobre análise do discurso e jornalismo. Para en¬tender a relação de um texto com suas condições sócio-históricas, sugerimos que o gesto de leitura do discurso jornalístico deve fazer trabalhar a noção-conceito de interdiscurso, bem como os efeitos relativos ao trabalho da memória em cada dizer. Trata-se de pensar o discurso jornalístico como formador de redes interdiscursivas, por meio de retomadas, réplicas, atualizações e deslocamentos de outros tantos já-ditos. O desafio do analista é entender como uma interdiscursividade afeta os efeitos de sentido, além de pensar as especificidades do fazer jornalístico também em relação aos efeitos que sua prática discursiva instala.
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    Jornalismo em defesa das causas perdidas : antagonismos do contemporâneo na narrativa de reportagens da Agência Pública.
    (2014) Diab, César Raydan; Schwaab, Reges Toni
    O presente texto apresenta parte de uma investigação maior em torno da reportagem em espaços narrativos independentes, criados e mantidos por jornalistas no ambiente digital. Analisa um conjunto de matérias publicadas no site da Agência Pública de jornalismo investigativo e que tratam de tensões sociais do Brasil. Para uma leitura mais apurada, são trabalhadas 11 reportagens ampliadas, produzidas em 2012, todas publicadas na categoria Marcadas para morrer. Para produzir conhecimento a partir da análise da narrativa, a investigação está ancorada na proposição refl exiva do fi lósofo Slavoj Zizek sobre os antagonismos do capitalismo atual. No encontro das marcas textuais que caracterizam o espaço em questão são discutidos alguns caminhos possíveis para o jornalismo. A cartografi a da Pública permite encontrar um complexo mapa sobre os antagonismos e as emergências que caracterizam nosso tempo e os modos de narrá-lo.