DETUR - Artigos publicados em periódicos

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    Descaracterização dos centros históricos : uma reflexão acerca da percepção da população e turistas quanto à degradação do entorno do centro histórico de Ouro Preto/MG.
    (2023) Milagres, Danúzia Pereira; Carvalho, Alissandra Nazareth de
    O presente trabalho buscou apresentar a questão da descaracterização e a desvalorização das casas históricas e o crescimento demográfico desordenado no entorno do centro histórico de Ouro Preto/MG, fazendo uma breve comparação com outras cidades históricas. Buscou-se analisar o olhar dos moradores no que tange a essa história que está sendo derrubada com a estrutura dessas casas, analisando a percepção dos turistas ao se depararem com essa paisagem e com o patrimônio degradado e o que pode ser feito para preservar e valorizar estes patrimônios resguardando a história local. O estudo foi construído por meio das experiências vividas pela pesquisadora, por meio dos trabalhos realizados no Museu da Inconfidência em Ouro Preto/MG e por meio da vivência enquanto moradora da cidade. O estudo desta temática tende a ser muito importante devido à pesquisa relativa à conservação e proteção ao patrimônio, buscando entender a percepção dos entrevistados em relação a situação patrimonial e da memória preservada do município. Tratou-se de uma pesquisa exploratória descritiva de natureza qualitativa, realizada através da aplicação de questionários e entrevistas que identificaram a percepção dos entrevistados. Com esta pesquisa foi possível identificar que a percepção do espaço vem de como cada um o observa e o interpreta, seja morador ou turista. Relacionando à responsabilidade ao patrimônio, ao nível de importância que o bem representa e ao nível de descaracterização da cultura local e da arquitetura original.
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    O uso de animais em atrações turísticas : um estudo no Jardim Zoobotânico de Belo Horizonte, MG.
    (2021) Carvalho, Alissandra Nazareth de; Marinho, Ana Carolina Marchette
    O presente trabalho teve como objetivo geral compreender a utilização de animais para fins turísticos, discutindo e apresentando como essa utilização ocorre, por meio da percepção de visitantes e turistas do Zoológico de Belo Horizonte. Partiu-se da premissa de que o homem nunca esteve sozinho na terra, tendo aprendido a conviver com outras espécies e se relacionando com animais por meio da caça ou da domesticação dos mesmos. A partir da base teórica, foi possível identificar que os animais passaram a ser usados como entretenimento para atrair o público, justificando, portanto, a relevância de se investigar esse fenômeno para melhor compreendê-lo. Para tanto, o estudo teve um caráter de pesquisa exploratória, bibliográfica e quantitativa, tendo como objeto de estudo o Zoológico de Belo Horizonte, pelo entendimento de que os Zoos representam equipamentos emblemáticos no que tange a discussão da relação do animal enquanto atrativo turístico. No tocante ao referido equipamento, identificou-se que o zoológico é visto pelos respondentes como um local educacional passível de aprender durante a visita, todavia, é necessário que sejam reestruturadas algumas estruturas, readequando a quantidade de animais por habitat, aumentando espaços e melhorando a condição dos mesmos. Gestores e profissionais podem atuar em ações que auxiliem no incremento da estrutura, buscando mais conforto a turistas e visitantes durante seu momento de lazer, aliadas à melhora na qualidade de vida dos animais.
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    Educação ambiental e roteirização : proposta de "campus-tour do Morro do Cruzeiro da UFOP", Ouro Preto (MG).
    (2020) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio
    A educação ambiental (EA) é uma temática recorrente no dia a dia, porém sua prática aparenta ser distante do cotidiano das pessoas. Neste sentido a disciplina de Educação Ambiental Aplicada ao Turismo do curso de bacharelado em Turismo da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) buscou elaborar um “campus-tour” via levantamento de Lugares de Interesse de Educação Ambiental (LIEA) no Campus Universitário Morro do Cruzeiro em Ouro Preto (MG) com vistas a sensibilizar alunos para a EA. A metodologia contou com etapas de escritório e de campo. Na primeira buscou-se revisão bibliográfica por meio de publicações de educação ambiental, trabalhos de campo em campi universitário e roteirização turística; e análise da percepção de 17 estudantes pelo relatório de campo. Na segunda o trabalho de campo a pé por 7 LIEA de temáticas de EA diversas. Os resultados apontam que: os discentes consideram o trabalho de campo como importante na prática; que aprenderam mais de EA; e que o Campus da UFOP tem potencial para roteiros interpretativos, mas que necessita de sinalização e capacitação para guiamento de estudantes e visitantes. Espera-se que a pesquisa possa colaborar para a sustentabilidade do Campus da UFOP, assim como ensino-aprendizagem para servidores públicos, alunos e visitantes.
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    Percepção do geoturismo por gestores de parques.
    (2020) Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio
    A busca por recursos gera pressão antrópica sobre áreas naturais, essenciais para o balanço geoecossistêmico. Tais quais os parques, das categorias de unidades de conservação (UC’s) mais buscadas pelos turistas, como o Parque Nacional da Serra do Cipó (PNSC) e o Parque Estadual do Itacolomi (PEIT) e o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça (PESRM), MG e seus principais atrativos ecogeoturísticos, respectivamente cachoeiras, mirantes e pico. Por sua vez repercutindo na importância da gestão da UC tanto para a conservação quanto para o acesso ao turista. Assim, o objetivo do presente trabalho foi o de identificar a percepção do geoturismo pelos gestores de três parques mineiros. Para tanto, os procedimentos metodológicos considerados foram: revisão de literatura, elaboração de instrumento de coleta de dados, entrevistas dos gestores do PNSC, PEIT e PESRM, tabulação, análise do discurso e discussão dos dados. Os resultados demonstraram sobremaneira que: os gestores conhecem o geoturismo, mas conceituam sem o aspecto interpretativo; os parques têm atrativos geológicos, em parte motivação dos visitantes; o patrimônio geológico é relacionado à paisagem, sendo importante preservá-lo. Observou-se ainda a associação do geoturismo ao ecoturismo já presente nos parques, como estratégia de conservação da geodiversidade e da biodiversidade. Espera-se que a pesquisa sirva à revisão dos planos de manejo e gestão dos parques e possibilitem estratégias de geoconservação.
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    A atividade turística sob o enfoque da pedagogia social.
    (2020) Alves, Kerley dos Santos
    Esta comunicação reflete a articulação do binômio turismo-educação, o papel da educação no turismo e vice-versa, sob o enfoque social, apresenta breve relato sobre o projeto “Valorização e capacitação técnica de jovens e mulheres para o turismo” e da importância para a inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Foi realizada pesquisa bibliográfica e análise dos relatos de experiências no projeto. Os arcabouços da pedagogia social possibilitaram a construção de diálogos interativos entre os saberes sobre e para a comunidade participante; um modelo metodológico de intervenção em educação social, com aprendizagens não formais para um turismo humanizado. Os resultados apontam a importância da Pedagogia Social na educação não escolar como instrumento de inclusão, socialização, lazer e fortalecimento do sentimento de pertença da comunidade. Apresenta-se uma nova concepção de turismo que amplia o espaço do consumo turístico em espaço de educação intra e extraclasse na valorização da cultura local.
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    Roteiro metodológico para planejamento e gestão de turismo em unidade de conservação : o caso do jardim botânico de Ouro Preto, Brasil.
    (2016) Machado, Simone Fernandes; Fonseca Filho, Ricardo Eustáquio
    As Unidades de Conservação (UC) pertencentes à categoria de proteção integral vêm sendo utilizadas sobremaneira para o turismo. Entretanto, a falta de orientação sobre a abrangência da atividade turística resulta em quadros de degradação ambiental. O objetivo do presente trabalho foi a criação de um roteiro para diagnóstico prévio de potencialidades para a visitação, considerando questões socioambientais da área avaliada. Para averiguar a aplicabilidade do roteiro foi escolhido o Jardim Botânico de Ouro Preto (MG), área pleiteada para se tornar uma UC estadual. A metodologia compreendeu o levantamento de dados em campo na área pleiteada, entrevistas semi-estruturadas qualitativas a moradores na comunidade circunvizinha, levantamento de dados secundários em órgãos institucionais e bibliografias acadêmicas no ano de 2014 que embasaram a formulação do respectivo roteiro. Como resultado, obteve-se um roteiro esquematizado dividido em cinco etapas que foi aplicado a área de estudo e que contribuiu para identificação de potencialidades e ameaças ao desenvolvimento da atividade de visitação na futura UC e no entorno a esta.
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    Cartilhas turísticas de Ouro Preto : um novo olhar.
    (2016) Alencar, Débora Gonçalves; Knupp, Marcos Eduardo Carvalho Gonçalves
    O presente trabalho tem o intuito de demonstrar a qualificação do turismo através do desenvolvimento de cartilhas turísticas como um instrumento de comunicação entre o destino turístico Ouro Preto, o turista, o trade turístico e a comunidade local. O projeto CATOP tem como objetivo fornecer informações conscientes e objetivas sobre a cidade. Logo, descreve-se a elaboração de duas cartilhas com perspectivas diferentes e para os dois públicos que coexistem na cidade, turistas e moradores. O propósito é beneficiar a atividade turística do destino com a comunicação e a informação sobre a cultura local, os roteiros que expõem a diversidade do local bem como sua estrutura geográfica. Para a construção do conteúdo das cartilhas do projeto CATOP, foram realizadas pesquisas conceituais, comparativas e sobre o público. Como resultado, obtivemos um material com viés informativo e educador.
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    Trabalho produtivo no turismo e as aventuras laborativas do “cortês trabalhador”.
    (2012) Martoni, Rodrigo Meira
    O estudo abarca o trabalho produtivo no turismo, as suas configurações e a inexistência de uma categoria profissional que tenha condições de questionar as formas de emprego no setor. Contemplando a dinâmica que gera e move o capital, a qual tem como elemento fundante a produção levada a cabo por grupos sociais em atividade de trabalho para a apropriação privada dos resultados, é realizada uma reflexão teórica acerca dos elementos constituintes desse processo e suas repercussões socioespaciais. Exemplificando o campo do turismo, e mais especificamente o segmento da hotelaria voltada ao lazer, com os chamados Resorts, demonstra-se que estes se constituem como modelos ideais de organização corporativa para se incrementar as taxas de mais-valia em sua forma absoluta. Sob a retórica da geração de empregos, tais empreendimentos são embasados e justificados pelo Estado por meio de políticas públicas de incentivos, como é emblemática a isenção de tributos. No entanto, a viabilidade econômica está fortemente ligada às vantagens que o empreendedor pode auferir por encontrar mão de obra barata e politicamente desorganizada, fatos que possibilitam a super-exploração do funcionário. Um caso concreto de trabalho produtivo no turismo é apresentado a partir de uma entrevista com um funcionário de um Resort pertencente a uma rede internacional em operação no litoral da Bahia. Com o exemplo pretende-se explicitar as estratégias organizativas para a geração de mais-valia, as quais se embasam no sequestro da subjetividade e na fusão do tempo de trabalho com o tempo liberado, bem como confirmar e reafirmar a pertinência, relevância e atualidade da reflexão teórica marxiana para se compreender as relações sociais de produção contemporâneas.
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    Redes de empresas e seus efeitos sobre o turismo.
    (2012) Flecha, Ângela Cabral; Silva, Alcides Volpato Carneiro de Castro e; Fusco, José Paulo Alves; Bernardes, Américo Tristão
    O presente artigo tem como objetivo propor um modelo de alinhamento competitivo para a rede de atores do turismo, visando aumentar sua coesão e facilitar a busca de objetivos comuns. Tal proposta foi definida com base na expertise dos autores na analise de redes de turismo, aliada a resultados obtidos na pesquisa em Ouro Preto (MG). Dessa forma, foi possível perceber o peso dos atores envolvidos em função dos critérios de escolha utilizados pelos visitantes para configurar seu caminho dentro da região turística analisada e, assim, reforçar os relacionamentos existentes.
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    Estudo do Programa Nacional de Municipalização do Turismo - PNMT na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso.
    (2005) Brusadin, Leandro Benedini
    O planejamento do turismo é uma necessidade para o desenvolvimento dessa atividade, que tem crescido nos últimos anos baseada em especial em princípios econômicos.Entretanto, é pertinente analisarmos as formas e interfaces que dizem respeito ao planejamento do turismo nos contextos social, cultural e ambiental de cada comunidade em função de suas especificidades. Pressupostos teóricos da comunicação e da hospitalidade podem auxiliar no planejamento, desenvolvendo formas mais eficientes de participação, uma vez que política e planejamento são termos interdependentes. O Programa Nacional de Municipalização do Turismo – PNMT, implantado no Brasil entre 1994 e 2001, previa uma abordagem comunitária participativa e a formação de Conselhos e Planos de Turismo com uma proposta teoricamente ascendente, cujos fundamentos derivariam das bases da sociedade. O estudo de diferentes visões sobre o desempenho do Programa, tomando por base a perspectiva dos gestores, de pesquisadores vinculados aos meios acadêmicos e dos próprios municípios, pode contribuir para o entendimento e aprimoramento de metodologias de planejamento adequadas à realidade do Brasil.