POSGEO - Mestrado (Dissertações)

URI permanente para esta coleçãohttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/478

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Caracterização geofísica e estrutural de área cárstica na cidade de Sete Lagoas-MG como subsídio para estudo geotécnico.
    (2018) Oliveira, Débora Vasconcelos de; Bacellar, Luis de Almeida Prado; Bacellar, Luis de Almeida Prado; Barbosa, Maria Sílvia Carvalho; Aranha, Paulo Roberto Antunes
    O estudo das descontinuidades nos maciços rochosos é fundamental pois essas estruturas podem controlar a estabilidade do meio rochoso. No caso das rochas carbonáticas, a percolação de água nessas descontinuidades dissolve o carbonato originando canais e dutos subterrâneos. Essa trama cárstica subterrânea pode gerar acidentes, como abatimentos e colapsos, como já ocorreram na zona urbana de Sete Lagoas/MG. A geofísica de superfície pode ser empregada na caracterização deste tipo de terreno, pois é um método não invasivo, rápido e de custo relativamente baixo. Dentre os diversos métodos rotineiramente empregados destacam-se, pela facilidade de aquisição e processamento, os métodos geoelétricos, como a eletrorresistividade e os eletromagnéticos. No método de eletrorresistividade inclusive tem-se a técnica de levantamento azimutal que são teoricamente eficientes para a detecção de direções preferenciais de fluxo de água em fraturas subverticais em meios anisotrópicos. Com o intuito de averiguar a eficácia dessa técnica e caracterizar um meio estruturalmente complexo, escolheu-se uma área para pesquisa no município de Sete Lagoas/MG, 70km de Belo Horizonte, onde afloram rochas carbonáticas pouco metamorfizadas. Primeiramente foram traçados os lineamentos utilizando imagens de sensores remotos. Depois realizou-se em campo o levantamento estrutural (acamamento e fraturas) e foram executados os levantamentos geofísicos (eletrorresistividade e eletromagnéticos). Através dessa pesquisa foi possível identificar um anticlinal vazado na área com ocorrência de carstificação no plano do acamamento. A direção do eixo é N28W sendo esta direção predominante nos lineamentos em praticamente todas as escalas de imagens analisadas. Foram identificadas em campo 4 famílias de fraturas, N15E (F1), N85W (F2), N65E (F3) e N45W (F4). A família F2 apresenta maior frequência de medidas e a F4 apresenta as fraturas mais abertas, classificadas como cavernosas. Salienta-se que pelo fato da geologia da área ser complexa ficou difícil averiguar a funcionalidade dos levantamentos azimutais, mas de forma geral esta técnica pode ser útil como um complemento na identificação do padrão de fraturas com água e também pode ser usada em terrenos com pouco espaço superficial.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Levantamentos geoelétricos azimutais em modelos reduzidos para caracterização de maciços fraturados.
    (2016) Moreira, Simone Aparecida Simim
    A análise de descontinuidades é cada vez mais comum quando se necessita caracterizar de maneira mais precisa os maciços rochosos. Em geotecnia, essa caracterização é importante para avaliar a qualidade geomecânica e anisotrópica de maciços usados para fundações, ombreiras de barragens, túneis, taludes, entre outros. Sendo assim, novas técnicas de aquisição de dados e interpretação das condições dos maciços devem ser desenvolvidas e otimizadas. Com isso, o uso da eletrorresistividade azimutal se torna uma ferramenta muito útil para aquisição de dados, pois é um método efetivo, de baixo custo e pouco invasivo, além de ser bastante eficaz na caracterização de anisotropias elétricas condicionadas por descontinuidades. Por conseguinte, pretende-se nesse trabalho utilizar configurações distintas de eletrodos em modelo reduzido de laboratório, usando a técnica azimutal para avaliar a precisão e acurácia dos mesmos. Os experimentos foram conduzidos em maciço rochoso formado pela junção de placas de mármore, com uma família de descontinuidades com aberturas distintas. O levantamento azimutal foi feito empregando os arranjos Wenner, Schlumberger, Dipolo-dipolo Equatorial e Quadrático. Foram realizadas quatro etapas, sendo na primeira simulada uma descontinuidade central de 0,5 mm completamente preenchida por areia e outras formadas pelo encontro das placas de mármore e sobre o maciço colocou-se 1,8 cm de areia saturada. Na segunda e na terceira usou-se a mesma configuração de descontinuidades, porém com uma cobertura de areia saturada de 5 cm e 8 cm, respectivamente. Na quarta etapa, distribuíram-se descontinuidades de 5 mm preenchidas por areia por todo o modelo e adicionou-se 5 cm de areia acima. Variaramse os espaçamentos dos eletrodos afim de investigar porções do maciço mais profundas. Foi possível avaliar a anisotropia elétrica do modelo, qual arranjo é mais sensível a esse parâmetro, assim como a resistividade aparente média e as profundidades de investigação atingidas. Ao fim, concluiu-se que o arranjo Wenner atendeu melhor aos objetivos propostos inicialmente no trabalho.