POSGEO - Mestrado (Dissertações)
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Resultados da Pesquisa
Item Gerenciamento de riscos e redução de acidentes geológicos associados a escorregamentos.(2014) Furtado, Sylvia Brandão; Gouveia, Antônio Maria Claret de; Lima, Hernani Mota de; Barbosa, Terezinha de Jesus EspósitoO risco geológico nas áreas de vilas e favelas do município de Belo Horizonte está associado a situações onde há possibilidade de ocorrência de processos geodinâmicos como escorregamento, erosão, solapamento, queda e rolamento de blocos de rocha, além de eventos de inundação. Em 1993, a partir a constatação da gravidade da situação de risco nessas áreas, foi criado a Programa Estrutural em Áreas de Risco – PEAR o qual é coordenado pela URBEL. Desde a sua criação, esse programa implantou o atendimento à população que vive em área de risco, por meio de vistorias e intervenções pontuais. Para a execução das vistorias são utilizadas fichas específicas, nas quais são identificados e descritos os fatores condicionantes e deflagradores do risco geológico-geotécnico para cada situação de risco identificada. Considerando a relevância das informações contidas nas fichas de vistoria do PEAR, esta pesquisa foi desenvolvida com base nas análises estatísticas das fichas de vistoria do PEAR . Foram analisadas 518 fichas, as quais contemplam as situações de risco alto e muito alto das regionais Barreiro e Noroeste, durante o período compreendido entre junho de 2011 até março de 2013. Para tanto, utilizou-se um programa de dados estatísticos o qual reúne aplicações de banco de dados (criação, entrada e processamento de dados), análise estatística e geração de tabelas e gráficos. A partir da análise estatística, foi possível identificar os cenários de risco atrelados à situação de risco geológico alto e muito alto que podem ocorrer nas Regionais Barreiro e Noroeste bem como as possíveis consequências que estão atreladas aos cenários de riscos identificados. Também foram identificados critérios que diferenciem a classificação do nível de risco alto e muito alto para as regionais Barreiro e Noroeste.Item Correlação entre pluviosidade e movimentos gravitacionais de massa no Alto Ribeirão do Carmo/MG.(2015) Silva, Naiara de Lima; Sobreira, Frederico GarciaA sub-bacia do alto do Ribeirão do Carmo, onde se situam as cidades de Ouro Preto e Mariana, possui um vasto histórico de problemas de estabilidade geotécnica, devido às suas características geológicas, geomorfológicas, climáticas e por conta do seu processo de ocupação desordenada. Desta forma, este estudo objetivou elaborar uma metodologia para investigação dos índices pluviométricos mais favoráveis à deflagração de movimentos de massa nas encostas das áreas urbanas de Ouro Preto e Mariana. Para realização do estudo foram selecionados casos de escorregamentos no período de 1989 a 2012, com base em boletins de ocorrência do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, bem como os registros pluviométricos desse mesmo período. A análise foi realizada para a região como um todo e, em seguida, a mesma se deu para cada cidade separadamente. A investigação indicou que a chuva acumulada de seis dias é a que mais influencia na deflagração dos escorregamentos. O valor mínimo de precipitação acumulada necessária para provocar os acidentes na região foi estimado em 48,2mm/6 dias. O valor definido como nível de atenção, ou valor com maior probabilidade de ocorrências de escorregamentos, foi de 129mm/6 dias. Na análise individual das cidades, para Ouro Preto foram considerados os valores 54,1mm/6 dias e 151,4mm/6 dias como valores mínimos e de atenção, não sendo possível chegar a uma conclusão para Mariana. A análise dos gráficos de correlação entre a pluviometria e os escorregamentos permitiu determinar um limiar pluviométrico crítico para a região, combinando a intensidade pluviométrica diária (mm/dia) com a pluviometria acumulada em 6 dias antecedentes (mm/6d), com uma relação numérica PD = 11280PA-1,535. A partir da análise individual das cidades novos limiares pluviométricos foram definidos, porém confirmando a influência mais efetiva da chuva acumulada de 6 dias na deflagração dos escorregamentos. Para Ouro Preto a equação representativa da curva foi PD = 14076PA- 1,565 e para Mariana, PD = 30327PA-1,805.Item Metodologia para análise de riscos geotécnicos em taludes de ferrovias - estudo de caso : Estrada de Ferro Vitória-Minas.(2014) Alves, Stefânia Moreira; Gomes, Romero CésarO objetivo do trabalho foi desenvolver matrizes de perigo (modelos), que associados a vulnerabilidade possibilitassem determinar o grau de risco para taludes de solo, saprolito e rocha. A criação destes modelos foi espelhada nas classificações geomecânicas de Bieniavisk e Barton, nas quais são analisados e ponderados os parâmetros físicos do talude, de forma a obter a classificação do maciço. No caso deste trabalho, são feitas essas avaliações para determinação do grau de risco. Na abordagem inicial os taludes são analisados de forma qualitativa, que embasa a posterior análise semi-quantitativa. O trabalho foi desenvolvido desta forma, pois não havia um banco de dados com históricos de rupturas que possibilitasse a realização de uma análise puramente quantitativa. Outro desafio ao realizar um trabalho deste tipo é a aplicação dessas avaliações de riscos aos inúmeros taludes presentes em obras lineares. Devido a grande extensão de tais obras, são encontrados diferentes tipos de relevos, vegetações, geologias e condicionantes geotécnicos, fazendo-se necessária a setorização geológicageoténica. Além disto, objetivou-se criar um procedimento padrão para percorrer a ferrovia de posse de um material que enquadre o talude em um modelo Z criado, que resulte no grau do risco apresentado no campo, por exemplo. Esta metodologia desenvolvida foi aplicada à linha tronco da Estrada de Ferro Vitória Minas (EFVM) pertencente à empresa Vale S.A. Foram discriminados todos os taludes da EFVM como estando sujeitos a um risco alto, portanto carecendo de um tratamento imediato; um risco médio, sendo necessário um monitoramento constante; risco baixo e muito baixo como sendo aqueles que se apresentaram estáveis e são plausíveis de reavaliações após períodos chuvosos. Com isso é possível melhorar o planejamento, a manutenção dos taludes e mitigar as ocorrências de deslizamentos que podem causar diversos danos.