DEMSC - Artigos publicados em periódicos
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Item Consumo e exposição a bebidas alcoólicas entre adolescentes brasileiros : evidências das pesquisas nacionais de saúde do escolar de 2015 e 2019.(2022) Malta, Deborah Carvalho; Prates, Elton Junio Sady; Ferreira, Alan Cristian Marinho; Freitas, Paula Carvalho de; Oliveira, Patrícia Pereira Vasconcelos de; Gomes, Crizian Saar; Machado, Ísis Eloah; Rios Neto, Eduardo Luiz GonçalvesObjetivo: analisar os indicadores de consumo e exposição a bebidas alcoólicas entre escolares brasileiros em 2019 e compará-los aos de 2015. Método: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizadas em 2015 e 2019. Em 2019, analisaram-se os indicadores referentes ao consumo e à exposição a bebidas alcoólicas, estratificadas por sexo, faixa etária, dependência administrativa, unidades da federação e região geográfica. Estimou-se as prevalências e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC 95%). Resultados: houve aumento na experimentação de bebidas alcoólicas antes de 13 anos (30,6% em 2015 para 34,6% em 2019); sofrer embriaguez na vida (27,2% em 2015 para 47,0% em 2019) e ter problemas com amigos devido ao consumo de bebidas alcóolicas (9,3% em 2015 para 15,7% em 2019). Todos os indicadores foram mais prevalentes entre meninas, exceto beber em binge e episódios de embriagues, que não tiveram diferenças entre os sexos, bem como foram mais elevadas entre estudantes mais velhos. Os episódios de embriaguez e ter amigos que ingerem bebida alcoólica foram mais prevalentes entre escolares de escolas públicas, enquanto o consumo de bebidas alcoólicas pelos pais e ter tido problemas com suas famílias ou amigos devido ao consumo de bebidas alcoólicas foram mais elevados em estudantes de escolas privadas. Conclusão: evidenciaram-se elevadas prevalências de experimentação, consumo e exposição a bebidas alcoólicas, mostrando que grande parcela dos adolescentes brasileiros se encontra exposta a uma carga evitável de morbimortalidade decorrente do consumo e exposição ao álcool.Item ConVid – Pesquisa de Comportamentos pela Internet durante a pandemia de COVID-19 no Brasil : concepção e metodologia de aplicação.(2021) Szwarcwald, Célia Landmann; Souza Junior, Paulo Roberto Borges de; Damacena, Giseli Nogueira; Malta, Deborah Carvalho; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Romero, Dália Elena; Almeida, Wanessa da Silva de; Azevedo, Luiz Otávio; Machado, Ísis Eloah; Lima, Margareth Guimarães; Werneck, André Oliveira; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da; Gomes, Crizian Saar; Ferreira, Arthur Pate de Souza; Gracie Carrijo, Renata de Saldanha da Gama; Pina, Maria de Fátima deA ConVid – Pesquisa de Comportamentos foi realizada no Brasil de 24 de abril a 24 de maio de 2020, com o objetivo de investigar as mudanças nos estilos de vida e nas condições de saúde durante a pandemia de COVID-19. Neste artigo, apresentamos a concepção e metodologia da pesquisa. Estudo de corte transversal com a utilização de um questionário pela Internet, com ques- tões validadas em inquéritos de saúde anteriores. O método de amostragem foi o “bola de neve virtual” e foram usados os procedimentos de pós-estratificação. Os resultados relativos às doenças crônicas não transmissíveis e estilos de vi- da pré-pandemia foram comparados às estimativas da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2019. A amostra total foi de 45.161 pessoas. Após a ponderação dos dados, as distribuições amostrais das variáveis demográficas foram semelhantes às populacionais. Apenas as pessoas de baixo nível de instrução foram sub-representadas. A comparação com os resultados anteriores mostrou similaridade na maioria das estimati- vas: consumo recomendado de frutas e legumes (22,1%), atividade física reco- mendada (35,2%), fumo de cigarros (12,3%), consumo frequente e abusivo de álcool (6,7%), obesidade (21,2%), prevalências autorreferidas de hipertensão (18,6%), diabetes (7,1%) e doença do coração (4,4%). O inquérito online pos- sibilitou conhecer as condições de saúde da população durante a pandemia. A similaridade dos indicadores com os obtidos em pesquisas tradicionais per- mitiu validar as estimativas médias. Estudos são necessários para investigar como os efeitos endógenos das redes sociais virtuais podem ser levados em con- sideração na estimação da variância.Item Prevalência de doenças não transmissíveis e fatores de risco em industriários de Minas Gerais.(2022) Andrade, Fabiana Martins Dias de; Machado, Ísis Eloah; Barbosa, Jaqueline Almeida GuimarãesObjetivo: estimar a prevalência de doenças e agravos não transmis- síveis e seus fatores de risco em industriários de Minas Gerais, Brasil. Materiais e método: estudo transversal com dados secundários cedidos pelo Serviço Social da Indústria. As variáveis estudadas foram tabagismo, uso de álcool, inatividade física, alimentação inadequada, excesso de peso, doenças e agravos não transmissíveis referidos e autoavaliação da saúde. Calcularam-se as prevalências e as diferenças segundo sexo, faixa etária e escolaridade pelo teste x2 de Pearson. Na sequência, calcularam-se as razões de prevalência ajustadas pelas covariáveis por meio de regressão de Poisson. Resultados: foram estudados 34.072 trabalhadores. A prevalência de prática insuficiente de atividade física foi 75 %, consumo inade- quado de frutas 66 % e consumo regular de refrigerante ou suco artificial 42 %. O tabagismo foi relatado por 10 %, fumo passivo no ambiente de trabalho por 14 % e uso abusivo de álcool por 30 %. Dos trabalhadores, 55 % estavam acima do peso, 2 % referiram diabetes, 10 % hipertensão e 10 % colesterol elevado. Homens apresentaram maiores prevalências de alimentação inadequada e colesterol elevado, enquanto as mulheres apresentaram maior prevalência de sedenta- rismo, obesidade, hipertensão e colesterol elevado. Conclusões: os resultados mostram baixa prevalência de atividade física, alto consumo de alimentos não saudáveis e de sobrepeso, além de elevada prevalência de consumo abusivo de álcool entre trabalhadores das indústrias de Minas Gerais.Item Fatores associados ao LDL-Colesterol aumentado na população adulta brasileira : Pesquisa Nacional de Saúde.(2021) Sá, Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de; Machado, Ísis Eloah; Bernal, Regina Tomie Ivata; Malta, Deborah CarvalhoO estudo analisou os fatores associa- dos ao LDL-Colesterol aumentado na população adulta brasileira. Estudo transversal com dados laboratoriais de 8.534 indivíduos coletados na Pesquisa Nacional de Saúde. Calculadas as pre- valências de LDL-Colesterol <130 e ≥130 mg/ dL. A variável desfecho foi LDL-Colesterol au- mentado (≥130 mg/dL) e as variáveis explica- tivas foram sociodemográficas, antropométricas, estilo de vida, doenças crônicas e autoavaliação de saúde. Para verificar as associações, utilizou- se regressão de Poisson e estimou-se as razões de prevalência (RP) e intervalos de confiança (IC) 95%. A prevalência de LDL-Colesterol aumen- tado foi 18,58%. No modelo final multivariado associaram-se ao desfecho: idade entre 30 a 44 anos (RP 1,99; IC 1,58–2,54), 45 a 59 anos (RP 2,89; IC 2,29–3,64) e 60 anos ou mais (RP 2,90; IC 2,29–3,68), região Nordeste (RP 1,16; IC 1,02–1,32), sobrepeso (RP 1,32; IC 1,15–1,51), obesidade (RP 1,41; IC 1,19–1,65) ou anemia (RP 0,66; IC 0,54–0,80). O LDL-Colesterol au- mentado associou-se ao envelhecimento, sobre- peso, obesidade, morar na região Nordeste e ter anemia. Monitorar os níveis de LDL é importan- te, pelo risco aumentado com envelhecimento, para orientar ações de estilos de vida saudáveis e diagnóstico em locais de menor acesso.Item Fatores associados ao consumo de sal na população adulta brasileira : Pesquisa Nacional de Saúde.(2021) Mill, José Geraldo; Malta, Deborah Carvalho; Nilson, Eduardo Augusto Fernandes; Machado, Ísis Eloah; Jaime, Patricia Constante; Bernal, Regina Tomie Ivata; Cardoso, Laís Santos de Magalhães; Szwarcwald, Célia LandmannO objetivo deste artigo é identificar os fatores associados ao consumo elevado de sal na população brasileira adulta. Estudo transversal com dados de 8.083 adultos da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2014/15). O consumo de sal foi baseado na estimativa de excreção urinária de só- dio de 24 horas, calculada pela relação sódio/crea- tinina em amostra de urina casual. Considerou-se consumo elevado o quartil mais alto da distribui- ção. A relação entre consumo elevado de sal e fato- res sociodemográficos, estilos de vida, morbidade e autoavaliação do estado de saúde foi analisada pelo cálculo das razões de prevalência brutas e ajustadas por idade e sexo. 28,1% apresentavam consumo estimado de sal maior que 10,56 g/dia. Estiveram positivamente associados ao consumo elevado de sal a presença de sobrepeso (Razão de Prevalência ajustada; IC95% - RPaj 1,23; 1,09- 1,39), obesidade (RPaj 1,61; 1,43-1,83) e diabetes (RPaj 1,36; 1,17-1,58). Foram fatores de proteção o sexo feminino (RPaj 0,73; 0,66-0,80), escolari- dade elevada (RPaj 0,88; 0,79-0,99), morar na região Norte e presença de doença renal crônica (RPaj 0,71; 0,56-0,90). O consumo de sal é ele- vado em todo o país e em todos os subgrupos da população, demandando ações coordenadas para seu enfrentamento.Item Relato de tristeza/depressão, nervosismo/ansiedade e problemas de sono na população adulta brasileira durante a pandemia de COVID-19.(2020) Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Lima, Margareth Guimaraes; Malta, Deborah Carvalho; Szwarcwald, Célia Landmann; Azevedo, Renata Cruz Soares de; Romero, Dália Elena; Souza Junior, Paulo Roberto Borges de; Azevedo, Luiz Otávio; Machado, Ísis Eloah; Damacena, Giseli Nogueira; Gomes, Crizian Saar; Cordeiro, André Henrique de Oliveira; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da; Pina, Maria de Fátima de; Gracie Carrijo, Renata de Saldanha da GamaObjetivo: Analisar a frequência de tristeza, nervosismo e alterações do sono durante a pandemia de COVID-19 no Brasil, identificando os segmentos demográficos mais afetados. Métodos: Estudo transversal, com questionário aplicado via web a adultos e idosos, coletando informações sobre condições de vida, saúde e comportamento. Foram estimadas prevalências e razões de prevalências ajustadas por idade e sexo. Resultados: De 45.161 brasileiros respondentes, verificou-se que, durante a pandemia, 40,4% (IC95% 39,0;41,8) se sentiram frequentemente tristes ou deprimidos, e 52,6% (IC95% 51,2;54,1) frequentemente ansiosos ou nervosos; 43,5% (IC95% 41,8;45,3) relataram início de problemas de sono, e 48,0% (IC95% 45,6;50,5) problema de sono preexistente agravado. Tristeza, nervosismo frequentes e alterações do sono estiveram mais presentes entre adultos jovens, mulheres e pessoas com antecedente de depressão. Conclusão: As elevadas prevalências encontradas indicam a necessidade de garantir a provisão de serviços de atenção à saúde mental e à qualidade do sono, adaptados ao contexto pandêmico.Item Perfil dos atendimentos por violência contra idosos em serviços de urgência e emergência : análise do VIVA Inquérito 2017.(2020) Andrade, Fabiana Martins Dias de; Ribeiro, Adalgisa Peixoto; Bernal, Regina Tomie Ivata; Machado, Ísis Eloah; Malta, Deborah CarvalhoObjetivos: Caracterizar o perfil das ocorrências de violência contra os idosos e investigar a associação entre fatores demográficos das vítimas e características da ocorrência. Métodos: Estudo transversal, utilizando dados do inquérito Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), realizado em serviços de emergência em 2017. Foi realizada análise descritiva das características de violência, segundo fatores demográficos, seguida da análise de correspondência, visando identificar as principais características associadas nesse grupo. Resultados: Entre as vítimas estudadas, a maioria eram homens, a violência mais comum foi a física, a parte do corpo mais atingida foi a cabeça, os principais locais de ocorrência foram residência e via pública, por agressor desconhecido. Foi associado à violência entre idosas, o agressor ser o companheiro e a ameaça. Já entre os idosos foi sofrer violências em via pública, agressor desconhecido, lesões no tórax e uso de objeto perfurocortante. Idosos mais jovens sofreram mais violências físicas por meio de força, provocadas por amigos e atingindo membros superiores. Entre os mais idosos, estiveram relacionados à negligência residência como local de ocorrência, familiar como agressores membros inferiores e múltiplos órgãos afetados. Conclusão: O estudo permitiu obter uma visão sobre a violência sofrida por idosos atendidos em serviços de emergência no Brasil. O conhecimento do perfil das vítimas é importante para o direcionamento das políticas e ações que visem prevenir e enfrentar o problema da violência contra idosos.Item Prevalência de colesterol total e frações alterados na população adulta brasileira : Pesquisa Nacional de Saúde.(2019) Malta, Deborah Carvalho; Szwarcwald, Célia Landmann; Machado, Ísis Eloah; Pereira, Cimar Azeredo; Figueiredo, André William; Sá, Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de; Velásquez Meléndez, Jorge Gustavo; Santos, Filipe Malta dos; Souza Junior, Paulo Roberto Borges de; Stopa, Sheila Rizzato; Rosenfeld, Luiz Gastão MangeObjetivo: Analisar as prevalências dos níveis de colesterol total e frações alterados na população brasileira, segundo dados bioquímicos da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Estudo descritivo, utilizando dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde coletados entre os anos de 2014 e 2015. Foram analisados exames de colesterol total e frações e calculadas prevalências populacionais de valores alterados segundo variáveis sociodemográficas. Consideraram-se os seguintes pontos de corte: colesterol total ≥ 200 mg/dL; lipoproteínas de baixa densidade (LDL) ≥ 130 mg/dL e lipoproteínas de alta densidade (HDL) < 40 mg/dL. Resultados: A prevalência de colesterol total ≥ 200 mg/dL na população foi de 32,7%, mais elevada em mulheres (35,1%). A prevalência de HDL alterado foi de 31,8%, sendo de 42,8% no sexo masculino e 22,0% no feminino. LDL ≥ 130 mg/dL foi observado em 18,6%, com prevalência mais elevada em mulheres (19,9%). População com idade de 45 anos ou mais e com baixa escolaridade apresentou maiores prevalências de colesterol com alterações. Conclusão: Valores de colesterol total e frações alterados foram frequentes na população brasileira, especialmente entre mulheres, idosos e pessoas de baixa escolaridade. Esses resultados poderão orientar as ações de controle e prevenção, como alimentação saudável, atividade física e tratamento, visando à prevenção de doenças coronarianas.Item Valores de referência para exames laboratoriais de colesterol, hemoglobina glicosilada e creatinina da população adulta brasileira.(2019) Szwarcwald, Célia Landmann; Malta, Deborah Carvalho; Pereira, Cimar Azeredo; Figueiredo, André William; Almeida, Wanessa da Silva de; Machado, Ísis Eloah; Bacal, Nydia Strachman; Silva, Alanna Gomes da; Silva Júnior, Jarbas Barbosa da; Rosenfeld, Luiz Gastão MangeIntrodução: Este artigo teve o objetivo de estimar valores de referência de exames laboratoriais de colesterol, hemoglobina glicosilada e creatinina para a população adulta brasileira. Métodos: Estudo descritivo realizado com os dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Foram coletadas amostras de sangue e urina em subamostra da PNS constituída de 8.952 indivíduos de 18 anos ou mais. Para determinar os valores de referência, aplicaram-se critérios de exclusão, como a presença de doenças prévias e dos outliers, definidos pelos valores fora do intervalo estimado pela média ± 1,96 × desvio padrão. Posteriormente, foram calculados os valores de referência segundo sexo, faixa etária e raça/cor. Resultados: Observaram-se diferenças nos valores de referência de acordo com o sexo. O colesterol total, a lipoproteína de baixa densidade colesterol (LDL-c) e a lipoproteína de alta densidade colesterol (HDL-c) apresentaram valores mais elevados entre as mulheres. A hemoglobina glicosilada alcançou valores semelhantes segundo sexo, e a creatinina foi mais elevada entre os homens. Os valores médios de referência foram mais altos na população idosa, de 60 anos ou mais. A média e os limites inferiores e superiores do colesterol total e frações dos indivíduos não brancos foram ligeiramente mais baixos. Não houve diferença segundo raça/cor para hemoglobina glicosilada nem para creatinina. Conclusão: O estabelecimento de parâmetros nacionais de referência de exames laboratoriais, adaptados às características sociodemográficas e geográficas, fornece subsídios relevantes para a avaliação do diagnóstico e tratamento de doenças crônicas no Brasil.Item Tendências de indicadores relacionados ao tabagismo nas capitais brasileiras entre os anos de 2006 e 2017.(2019) Malta, Deborah Carvalho; Silva, Alanna Gomes da; Machado, Ísis Eloah; Sá, Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de; Santos, Filipe Malta dos; Prates, Elton Junio Sady; Cristo, Elier BrocheObjetivo: Avaliar a tendência de indicadores relacionados ao tabagismo nas capitais brasileiras entre os anos de 2006 e 2017. Métodos: Estudo de tendência temporal a partir de informações do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Os indicadores do tabagismo foram estratificados por sexo, idade, escolaridade e capitais. Utilizou-se análise de regressão linear com nível de significância de 5%. Resultados: Considerando-se toda a série, a prevalência de tabagismo caiu de 19,3% (2006) para 13,2% (2017) no sexo masculino e de 12,4% para 7,5% no sexo feminino (p < 0,05 para ambos). Todas as capitais apresentaram um declínio na prevalência de tabagismo para ambos os sexos; entretanto, a velocidade desse declínio foi menor nos últimos anos. Ocorreu uma redução da proporção de ex-fumantes (de 22,2% em 2006 para 20,3% em 2017). Em contrapartida, houve uma tendência de aumento entre os ex-fumantes que tinham escolaridade de 0-8 anos (de 27,9% em 2006 para 30,0% em 2017). Em 2017, as maiores prevalências de tabagismo do sexo masculino foram em Curitiba, São Paulo e Porto Alegre; em relação ao sexo feminino, essas foram em Curitiba, São Paulo e Florianópolis. Conclusões: Houve melhoria dos indicadores relacionados ao tabagismo no Brasil. O monitoramento anual dos indicadores de tabagismo auxilia no enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis.