DEMSC - Artigos publicados em periódicos

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    Early treatment with pegylated interferon lambda for Covid-19.
    (2023) Reis, Gilmar; Savassi, Leonardo Cançado Monteiro; Glenn, J. S.
    BACKGROUND The efficacy of a single dose of pegylated interferon lambda in preventing clinical events among outpatients with acute symptomatic coronavirus disease 2019 (Covid-19) is unclear. METHODS We conducted a randomized, controlled, adaptive platform trial involving predominantly vaccinated adults with severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) infection in Brazil and Canada. Outpatients who presented with an acute clinical condition consistent with Covid-19 within 7 days after the onset of symptoms received either pegylated interferon lambda (single subcutaneous injection, 180 μg) or placebo (single injection or oral). The primary composite outcome was hospitalization (or transfer to a tertiary hospital) or an emergency department visit (observation for >6 hours) due to Covid-19 within 28 days after randomization. RESULTS A total of 933 patients were assigned to receive pegylated interferon lambda (2 were subsequently excluded owing to protocol deviations) and 1018 were assigned to receive placebo. Overall, 83% of the patients had been vaccinated, and during the trial, multiple SARS-CoV-2 variants had emerged. A total of 25 of 931 patients (2.7%) in the interferon group had a primary-outcome event, as compared with 57 of 1018 (5.6%) in the placebo group, a difference of 51% (relative risk, 0.49; 95% Bayesian credible interval, 0.30 to 0.76; posterior probability of superiority to placebo, >99.9%). Results were generally consistent in analyses of secondary outcomes, including time to hospitalization for Covid-19 (hazard ratio, 0.57; 95% Bayesian credible interval, 0.33 to 0.95) and Covid-19–related hospitalization or death (hazard ratio, 0.59; 95% Bayesian credible interval, 0.35 to 0.97). The effects were consistent across dominant variants and independent of vaccination status. Among patients with a high viral load at baseline, those who received pegylated interferon lambda had lower viral loads by day 7 than those who received placebo. The incidence of adverse events was similar in the two groups. CONCLUSIONS Among predominantly vaccinated outpatients with Covid-19, the incidence of hospitalization or an emergency department visit (observation for >6 hours) was significantly lower among those who received a single dose of pegylated interferon lambda than among those who received placebo.
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    Experiência de elaboração de curso autoinstrucional sobre insuficiência cardíaca como educação permanente de profissionais da atenção primária à saúde.
    (2022) Senna, João Pinto Nelson de; Bedetti, Aline Dias; Savassi, Leonardo Cançado Monteiro
    Descreve-se a experiência de construção de um curso de extensão, autoinstrucional, na temática da Insufciência Cardíaca (IC), voltado para profssionais da Atenção Primária a Saúde (APS) do Município do Rio de Janeiro, a partir de de- manda do projeto extensionista “Brazilian Heart Insuffciency and Telemedicine” (BRAHIT). Constituiu-se um grupo multiprofs- sional de acadêmicos de medicina da Universidade Federal de Ouro Preto, profssionais da APS local e equipe de tecnologia da informação. Baseou-se nos referenciais teóricos de construção reversa, mapeamento de ações e na estratégia pedagó- gica das trilhas de aprendizado contextuais, centradas no saber-fazer. O planejamento envolveu reuniões on-line, e proces- sos de elaboração e validação do curso, que se deu por cardiologistas de referência para o componente da telemedicina do Projeto BRAHIT, vinculados ao Instituto Nacional de Cardiologia (INC), e por representantes da Secretaria de Saúde do município do Rio de Janeiro, também partícipe do BRAHIT. Além do conteúdo, estrutura e desenvolvimento de padrões de navegação das três unidades do curso, foram elaborados e validados um fuxograma de tomada de decisões em IC, bem como guia de diagnóstico diferencial entre COVID-19 e IC, já em uso pelos profssionais de saúde do Rio de Janeiro, com fee- dback positivo destes. O curso aponta dilemas e desafos contextuais no cuidado dos pacientes com IC abordados na APS, reforçando a importância da abordagem multidisciplinar na Educação Permanente, o que se refete nesta metodologia de produção, que ganhou novos contornos no contexto da pandemia de COVID-19, reforçando a importância da EaD e seu potencial de fornecer conteúdo adaptado às necessidades do aprendiz, especialmente no âmbito na APS.
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    Análise da produção científica sobre a síndrome de burnout em médicos da atenção primária : uma revisão narrativa com busca sistematizada.
    (2022) Montandon, Fernando Augusto Figueiredo; Pereira, Rodrigo Pastor Alves; Savassi, Leonardo Cançado Monteiro
    Introdução: A síndrome de burnout é um transtorno adaptativo ao estresse crônico no ambiente laboral, com consequências tanto na saúde e na qualidade de vida do profissional quanto em sua organização e desempenho no trabalho. Médicos de todas as especialidades estão vulneráveis ao desenvolvimento da síndrome de burnout. Aqueles que atuam na atenção primária à saúde – generalistas e médicos de família e comunidade – parecem apresentar maior risco, visto que estão expostos a diversos estressores no trabalho. As pesquisas sobre a síndrome de burnout em médicos da atenção primária à saúde vêm ganhando destaque nos últimos 20 anos, e a escassez de estudos no Brasil dificulta a caracterização do real impacto dessa síndrome nesses profissionais. Objetivo: Revisar a literatura na busca por publicações relacionadas à síndrome de burnout em médicos da atenção primária à saúde e analisá-las, sistematizando as áreas de interesse. Métodos: Revisão narrativa da literatura sobre a síndrome de burnout em médicos da atenção primária à saúde, por meio de busca sistematizada nas bases eletrônicas PubMed e Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando os seguintes descritores: “burnout, professional”, “physicians, primary care” e “physicians, family”. A busca foi realizada em outubro de 2018 e possibilitou a identificação de 192 publicações, das quais 55 foram incluídas na análise e categorizadas quanto a ano de publicação, país de origem, desenho do estudo e áreas de interesse. Resultados: A maior parte dos estudos era do tipo observacional descritivo transversal, metodologia utilizada em 40 trabalhos. Também foram identificadas duas revisões sistemáticas de estudos observacionais, dois estudos descritivos qualitativos, dois estudos longitudinais de coorte, dois ensaios clínicos randomizados, dois artigos de opinião, dois editoriais, um ensaio temporal, uma série temporal e um estudo de caso. Identificamos uma variedade de temas investigados sobre a síndrome de burnout em médicos da atenção primária à saúde, mas são frequentes estudos observacionais que descrevem a prevalência da síndrome nesses profissionais e as diversas variáveis de associação. As mais frequentemente estudadas são as sociodemográficas e as relacionadas ao ambiente laboral ou ao profissional. Percebe-se escassez de estudos que levantem dados epidemiológicos em médicos da atenção primária à saúde no Brasil, passo importante para o conhecimento de como essa síndrome se comporta em nosso meio. Conclusões: Fazem-se necessárias pesquisas de prevalência e sobre o impacto da síndrome de burnout nos médicos da atenção primária à saúde, que investiguem principalmente fatores relacionados ao ambiente e ao processo laboral. Ensaios clínicos podem prover evidências no combate eficaz ao burnout. Estudos qualitativos podem levantar dados sobre as motivações dos profissionais, além de comportamentos, opiniões e expectativas, direcionando estratégias para o enfrentamento dessa síndrome.
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    Effect of early treatment with metformin on risk of emergency care and hospitalization among patients with COVID-19 : the together randomized platform clinical trial.
    (2022) Reis, Gilmar; Silva, Eduardo Augusto dos Santos Moreira; Silva, Daniela Carla Medeiros; Thabane, Lehana; Milagres, Aline Cruz; Ferreira, Thiago Santiago; Santos, Castilho Vitor Quirino dos; Figueiredo Neto, Adhemar Dias de; Callegari, Eduardo Diniz; Savassi, Leonardo Cançado Monteiro; Simplicio, Maria Izabel Campos; Ribeiro, Luciene Barra; Oliveira, Rosemary; Harari, Ofir; Bailey, Holly; Forrest, Jamie I.; Glushchenko, Alla; Sprague, Sheila; Mckay, Paula; Rayner, Craig R.; Ruton, Hinda; Guyatt, Gordon Henry; Mills, Edward J.
    Background Observational studies have postulated a therapeutic role of metformin in treating COVID-19. We con- ducted an adaptive platform clinical trial to determine whether metformin is an effective treatment for high-risk patients with early COVID-19 in an outpatient setting. Methods The TOGETHER Trial is a placebo-controled, randomized, platform clinical trial conducted in Brazil. Eligi- ble participants were symptomatic adults with a positive antigen test for SARS-CoV-2. We enroled eligible patients over the age of 50 years or with a known risk factor for disease severity. Patients were randomly assigned to receive either placebo or metformin (750 mg twice daily for 10 days or placebo, twice daily for 10 days). The primary out- come was hospitalization defined as either retention in a COVID-19 emergency setting for > 6 h or transfer to ter- tiary hospital due to COVID-19 at 28 days post randomization. Secondary outcomes included viral clearance at day 7, time to hospitalization, mortality, and adverse drug reactions. We used a Bayesian framework to determine proba- bility of success of the intervention compared to placebo. Findings The TOGETHER Trial was initiated June 2, 2020. We randomized patients to metformin starting January 15, 2021. On April 3, 2021, the Data and Safety Monitoring Committee recommended stopping enrollment into the metfor- min arm due to futility. We recruited 418 participants, 215 were randomized to the metformin arm and 203 to the placebo arm. More than half of participants (56.0%) were over the age of 50 years and 57.2% were female. Median age was 52 years. The proportion of patients with the primary outcome at 28 days was not different between the metformin and placebo group (relative risk [RR] 1.14[95% Credible Interval 0.73; 1.81]), probability of superiority 0.28. We found no sig- nificant differences between the metformin and placebo group on viral clearance through to day 7 (Odds ratio [OR], 0.99, 95% Confidence Intervals 0.88−1.11) or other secondary outcomes. Interpretation In this randomized trial, metformin did not provide any clinical benefit to ambulatory patients with COVID-19 compared to placebo, with respect to reducing the need for retention in an emergency setting or hospital- ization due to worsening COVID-19. There were also no differences between metformin and placebo observed for other secondary clinical outcomes.
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    Effect of early treatment with ivermectin among patients with covid-19.
    (2022) Reis, Gilmar; Silva, Eduardo Augusto dos Santos Moreira; Silva, Daniela Carla Medeiros; Thabane, Lehana; Milagres, Aline Cruz; Ferreira, Thiago Santiago; Santos, Castilho Vitor Quirino dos; Campos, Vitoria H. S.; Nogueira, Ana Maria R; Almeida, Ana Paula Figueiredo Guimarães de; Callegari, Eduardo Diniz; Figueiredo Neto, Adhemar Dias de; Savassi, Leonardo Cançado Monteiro; Simplicio, Maria Izabel Campos; Ribeiro, Luciene Barra; Oliveira, Rosemary; Harari, Ofir; Forrest, Jamie I.; Ruton, Hinda; Sprague, Sheila; Mckay, Paula; Guo, Christina M.; Rowland-Yeo, Kanters; Guyatt, Gordon Henry; Boulware, David R.; Rayner, Craig R.; Mills, Edward Joseph
    BACKGROUND The efficacy of ivermectin in preventing hospitalization or extended observation in an emergency setting among outpatients with acutely symptomatic coronavirus dis- ease 2019 (Covid-19), the disease caused by severe acute respiratory syndrome coro- navirus 2 (SARS-CoV-2), is unclear. METHODS We conducted a double-blind, randomized, placebo-controlled, adaptive platform trial involving symptomatic SARS-CoV-2–positive adults recruited from 12 public health clinics in Brazil. Patients who had had symptoms of Covid-19 for up to 7 days and had at least one risk factor for disease progression were randomly assigned to receive ivermectin (400 μg per kilogram of body weight) once daily for 3 days or placebo. (The trial also involved other interventions that are not reported here.) The primary composite outcome was hospitalization due to Covid-19 within 28 days after randomization or an emergency department visit due to clinical worsening of Covid-19 (defined as the participant remaining under observation for >6 hours) within 28 days after randomization. RESULTS A total of 3515 patients were randomly assigned to receive ivermectin (679 patients), placebo (679), or another intervention (2157). Overall, 100 patients (14.7%) in the ivermectin group had a primary-outcome event, as compared with 111 (16.3%) in the placebo group (relative risk, 0.90; 95% Bayesian credible interval, 0.70 to 1.16). Of the 211 primary-outcome events, 171 (81.0%) were hospital admissions. Find- ings were similar to the primary analysis in a modified intention-to-treat analysis that included only patients who received at least one dose of ivermectin or placebo (relative risk, 0.89; 95% Bayesian credible interval, 0.69 to 1.15) and in a per-protocol analysis that included only patients who reported 100% adherence to the assigned regimen (relative risk, 0.94; 95% Bayesian credible interval, 0.67 to 1.35). There were no significant effects of ivermectin use on secondary outcomes or adverse events. CONCLUSIONS Treatment with ivermectin did not result in a lower incidence of medical admission to a hospital due to progression of Covid-19 or of prolonged emergency department observation among outpatients with an early diagnosis of Covid-19. (Funded by FastGrants and the Rainwater Charitable Foundation; TOGETHER ClinicalTrials.gov number, NCT04727424.)
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    Effect of early treatment with Hydroxychloroquine or Lopinavir and Ritonavir on risk of hospitalization among patients with COVID-19.
    (2021) Reis, Gilmar; Silva, Eduardo Augusto dos Santos Moreira; Silva, Daniela Carla Medeiros; Thabane, Lehana; Singh, Gurmit; Park, Jay J. H.; Forrest, Jamie I.; Harari, Ofir; Santos, Castilho Vitor Quirino dos; Almeida, Ana Paula Figueiredo Guimarães de; Figueiredo Neto, Adhemar Dias de; Savassi, Leonardo Cançado Monteiro; Milagres, Aline Cruz; Teixeira, Mauro Martins; Simplicio, Maria Izabel Campos; Ribeiro, Luciene Barra; Oliveira, Rosemary; Mills, Edward J.
    IMPORTANCE Data on the efficacy of hydroxychloroquine or lopinavir-ritonavir for the treatment of high-risk outpatients with COVID-19 in developing countries are needed. OBJECTIVE To determine whether hydroxychloroquine or lopinavir-ritonavir reduces hospitalization among high-risk patients with early symptomatic COVID-19 in an outpatient setting. DESIGN, SETTING, AND PARTICIPANTS This randomized clinical trial was conducted in Brazil. Recently symptomatic adults diagnosed with respiratory symptoms from SARS-CoV-2 infection were enrolled between June 2 and September 30, 2020. The planned sample size was 1476 patients, with interim analyses planned after 500 patients were enrolled. The trial was stopped after the interim analysis for futility with a sample size of 685 patients. Statistical analysis was performed in December 2020. INTERVENTIONS Patients were randomly assigned to hydroxychloroquine (800 mg loading dose, then 400 mg daily for 9 days), lopinavir-ritonavir (loading dose of 800 mg and 200 mg, respectively, every 12 hours followed by 400 mg and 100 mg, respectively, every 12 hours for the next 9 days), or placebo. MAIN OUTCOMES AND MEASURES The primary outcomes were COVID-19–associated hospitalization and death assessed at 90 days after randomization. COVID-19–associated hospitalization was analyzed with a Cox proportional hazards model. The trial included the following secondary outcomes: all-cause hospitalization, viral clearance, symptom resolution, and adverse events. RESULTS Of 685 participants, 632 (92.3%) self-identified as mixed-race, 377 (55.0%) were women, and the median (range) age was 53 (18-94) years. A total of 214 participants were randomized to hydroxychloroquine; 244, lopinavir-ritonavir; and 227, placebo. At first interim analysis, the data safety monitoring board recommended stopping enrollment of both hydroxychloroquine and lopinavir-ritonavir groups because of futility. The proportion of patients hospitalized for COVID-19 was 3.7% (8 participants) in the hydroxychloroquine group, 5.7% (14 participants) in the lopinavir ritonavir group, and 4.8% (11 participants) in the placebo group. We found no significant differences between interventions for COVID-19–associated hospitalization (hydroxychloroquine: hazard ratio [HR], 0.76 [95% CI, 0.30-1.88]; lopinavir-ritonavir: HR, 1.16 [95% CI, 0.53-2.56] as well as for the secondary outcome of viral clearance through day 14 (hydroxychloroquine: odds ratio [OR], 0.91 [95% CI, 0.82-1.02]; lopinavir-ritonavir: OR, 1.04 [95% CI, 0.94-1.16]). At the end of the trial, there were 3 fatalities recorded, 1 in the placebo group and 2 in the lopinavir-ritonavir intervention group. CONCLUSIONS AND RELEVANCE In this randomized clinical trial, neither hydroxychloroquine nor lopinavir-ritonavir showed any significant benefit for decreasing COVID-19–associated hospitalization or other secondary clinical outcomes. This trial suggests that expedient clinical trials can be implemented in low-income settings even during the COVID-19 pandemic.
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    Recomendações para a atenção domiciliar em período de pandemia por COVID-19 : recomendações conjuntas do GT Atenção Domiciliar SBMFC e da ABRASAD.
    (2020) Savassi, Leonardo Cançado Monteiro; Reis, Gustavo Valadares Labanca; Dias, Mariana Borges; Vilela, Lidiane de Oliveira; Ribeiro, Marco Túlio Aguiar Mourão; Zachi, Mara Lúcia Renostro; Nunes, Mônica Regina Prado de Toledo Macedo
    A pandemia da COVID-19 trouxe como uma de suas consequências a necessidade de reorganização dos sistemas de saúde. A Atenção Domiciliar (AD) se apresenta como opção para: interromper a transmissão; identificação precoce e cuidado de pacientes infectados; possibilidade de alta precoce e continuidade do cuidado fora do hospital; além da orientação aos familiares. Este artigo apresenta as possibilidades de cuidados no domicílio pelas equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) e de AD e os cuidados necessários que estas equipes devem ter ao realizar seu trabalho. É necessário manter pessoas seguras em casa, evitar a exposição ao risco, manter o papel de vigilância e cuidado das que dependem da AD, e as equipes devem reorganizar o processo de trabalho para um cuidado domiciliar efetivo. Na APS o cuidado remoto parece ser uma alternativa viável pelos agentes de saúde para o monitoramento, orientação e seguimento dos pacientes, deixando a visita domiciliar com a equipe para aqueles casos indicados. AD na suspeita ou confirmação da COVID-19 é possível, desde que a equipe esteja treinada, disponha de todos os Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) necessários e o ambiente domiciliar compatível. Deve-se garantir continuidade do cuidado para pessoas com doenças crônicas durante a pandemia necessitam, sendo possível equacionar ferramentas da telemedicina e cuidado presencial caso a caso. Para os pacientes que foram hospitalizados e evoluíram satisfatoriamente é possível avaliar a continuidade do cuidado no domicílio sob acompanhamento da APS e AD. Devem ser instituídas medidas de precauções para a equipe e pacientes, garantindo que todos os profissionais sejam capacitados para uso de EPI, além de orientações para prevenção da transmissão de agentes infecciosos no domicílio. AD é essencial para acesso a pessoas com condições agudas, descompensação de doenças crônicas, tendo o desafio da organização do serviço utilizando a telessaúde e cuidados domiciliares de forma racional.
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    Educational strategies for human resources in home health care : 8 years' experience from Brazil.
    (2020) Savassi, Leonardo Cançado Monteiro; Dias, Mariana Borges; Boing, Antonio Fernando; Verdi, Marta; Lemos, Alysson Feliciano
    Objective. To analyze characteristics, enrollments and completion rates of healthcare professionals enrolled in Self-Instructional Online Courses of the Home Health Care Multicentre Qualification Program, developed by the Ministry of Health and the Universidade Aberta do SUS (UNASUS), and its relationship with Home Health Care Teams implementation. Methods. Data were extracted from the Self-Instructional Online Courses’ UNASUS enrollment platform data base (2012-2018), cross-referenced with the Health Facilities’ National Database and compared to Home Care General Coordination team’s database. Main outcomes were completion rates and number of courses enrollments, analyzed by sex, age, region, location, profession, workplace, health teams and course type. Results. Men applied to courses slightly more than women and completion rates were higher (37.1 vs 30.5, p < 0.001); there was a small decline in completion rates by age groups (from 32.8% in 18-29 yr to 31.1% in 46-50 yr age group, p < 0.001) and a rise in course enrollment number, probably related to progressively “dig ital native” generations. Self-Instructional Online Courses were attended in all Brazilian states and reached all municipality sizes, with completion rates rising from 29.9% in the North to 37.3 in the South; 30-hour courses were completed by almost twice as many professionals as 45-hour and 60-hour courses, suggesting that modularity may improve completion rates. State distribution and national coverage suggest adequate range and coincidence between enrollment and Home Health Care Teams distribution. Conclusions. Regional aspects influence professional interaction with courses; the feminization of health professions and women’s lower completion rates suggest the need for a deeper gender perspective in health facilities and training services. Self- Instructional Online Courses for Home Health Care were an important outreach strategy, with professional’s doubts answered more contextually.
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    Ensaio acerca das curvas de sobrecarga da COVID-19 sobre a atenção primária.
    (2020) Savassi, Leonardo Cançado Monteiro; Bedetti, Aline Dias; Abreu, Allan Braga Joi de; Costa, Ana Caroline; Perdigão, Ruth Martins da Costa; Ferreira, Tiago Pedrosa
    A atual pandemia de COVID-19 vem ocasionando sobrecarga nos sistemas de saúde em todo o mundo e comprometendo as diversas esferas que compõem esses sistemas. Dentre elas, destaca-se a Atenção Primária à Saúde – APS que é responsável por realizar o primeiro contato com o usuário que procura o Sistema Único de Saúde – SUS. Assim, verifica-se que um grande número de casos do Novo Coronavírus aumenta a demanda no trabalho da APS, o que contribui para a saturação do sistema e dificulta a realização dos atendimentos/acompanhamentos que já eram pauta em seus serviços, surgindo e agravando as comorbidades clínicas. O presente artigo propõe apresentar o modelo das três ondas de sobrecarga da APS e discutir seu papel no atual momento de minimizar os impactos dessa demanda elevada e garantir à população os princípios que a regem. Com base na importância que a APS tem no suporte assistencial à população, conclui-se que, além de suprir a demanda espontânea, ela é uma ferramenta importante no achatamento das ondas de contágio e também na contenção das consequências indiretas do SARS-CoV-2.
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    Análise de perfil de egressos dos cursos autoinstrucionais em saúde da pessoa Idosa da secretaria executiva da UNA-SUS.
    (2019) Savassi, Leonardo Cançado Monteiro; Mota, Laura Gris; Oliveira, Vinícius de Araújo; Lemos, Alysson Feliciano; Hoffman, Maria Cristina Lopes Correa; Amstalden, Ana Lúcia Ferraz
    Objetivo: descrever a construção de estratégias educacionais e o perfil dos egressos dos dois primeiros cursos autoinstrucionais do Programa de Qualificação em Saúde da Pessoa Idosa (PQSPI). Método: análise descritiva do perfil de egressos do PQSPI, a partir de banco de dados consolidado da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), em cursos desenhados sob construção reversa. Cursos conceberam-se sob dois formatos diferentes, desenvolvidos por três equipes distintas, com a parceria e homologação da Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde. Resultados: foram desenvolvidos dois cursos, distribuídos em sete ofertas, entre 2016 e 2018, voltados para: profissionais de nível superior, especialmente médicos/enfermeiros, curso 1; e técnicos/auxiliares de enfermagem (TAE) e agentes comunitários de saúde (ACS), curso 2. O público mais comum em todos os cursos foi de estudantes (37,9%). Dentre os profissionais, os TAE superaram médicos e os ACS foram o 4º público mais frequente no curso 1; no curso 2, os TAE e os ACS foram os mais frequentes, com taxas de conclusão em torno de 50%. Conclusão: demonstrou-se maior interesse de estudantes, TAE e ACS nos cursos autoinstrucionais, sendo necessário estudar melhor sua participação. Os TAE e ACS têm menos oportunidade de capacitação, sendo um público estratégico para ações futuras.