PPGSN - Doutorado (Tese)

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    Efeitos da ingestão de teracurmina na hipertrofia, perfil inflamatório e estresse oxidativo de camundongos submetidos a um programa de treinamento de força com posterior destreinamento.
    (2023) Pontes, Washington Martins; Silva, André Talvani Pedrosa da; Pinto, Kelerson Mauro de Castro; Silva, André Talvani Pedrosa da; Pinto, Kelerson Mauro de Castro; Souza, Melina Oliveira de; Oliveira, Emerson Cruz de; Lopes, Fernando Joaquim Gripp; Silva, Sandro Fernandes da
    O uso de suplementos alimentares aplicados para a melhora do desempenho esportivo e da hipetrofia muscular têm recebido destaque nas últimas décadas. A teracurmina, um composto bioativo, contendo curcumina biodisponível, se destaca dentre estas estratégias por suas ações antiinflamatórias e antioxidantes. O objetivo deste estudo foi avaliar a ingestão crônica de teracurmina (300 mg/kg, contendo 30mg/kg de curcumina), em modelo experimental, associada a protocolos de exercício de força, de escaladas em escada, com posterior destreinamento. Para isso, camundongos (n=66) Swiss machos, de 7 a 9 semanas de idade, foram treinados por 8 semanas (5 dias/semana), com intervalo mínimo de 24 horas entre as sessões e posterior destreinamento de 4 semanas. Após a eutanásia, avaliamos a força muscular, a hipertrofia muscular esquelética, a massa de gordura corporal, o perfil inflamatório (TNF, IL-6, IL-10 e CCL-2) no músculo esquelético e no plasma (TNF e IL-10) e o estresse oxidativo (catalase, superóxido dismutase e peroxidação lipídica) no músculo. Resultados apontam que animais treinados aumentaram sua força e a hipertrofia muscular esquelética e reduziram a gordura corporal após o treinamento. A ingestão crônica de teracurmina resultou na diminuição da CCL2 e da peroxidação lipídica, tanto após o treinamento quanto no destreinamento, e reduziu a concentração de TNF muscular após o destreinamento. Ainda, animais treinados submetidos à ingestão de teracurmina mantiveram sua força após o destreinamento. Em conclusão, a ingestão de teracurmina associada ao presente protocolo de treinamento de força e destreinamento, reduziu a atividade inflamatória e oxidante em camundongos, sem interferência no padrão da hipertrofia muscular esquelética e, ainda, preservou a força muscular no período de destreinamento.
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    Análise nutricional, social e concentração plasmática dos mediadores inflamatórios IL- 17, IL-33, CXCL16 e CCL2 em gestantes com toxoplasmose.
    (2023) Santos, Priscilla Vilela dos; Silva, André Talvani Pedrosa da; Andrade Neto, Valter Ferreira de; Silva, André Talvani Pedrosa da; Andrade Neto, Valter Ferreira de; Cupertino, Marli do Carmo; Aloise, Débora de Almeida; Figueiredo, Sônia Maria de; Ribeiro, Silvana Mara Luz Turbino
    A toxoplasmose congênita é uma infecção causada por Toxoplasma gondii e relacionada a aspectos geográficos, culturais, socioeconômicos e, principalmente, ao padrão da resposta imune materno. Quando a mãe é infectada por T. gondii, geralmente não apresenta sinais clínicos e sintomas evidentes e, a exposição do feto acaba sendo negligenciada. Os bebês infectados congenitamente, podem manifestar perda da visão, microcefalia, hidrocefalia, retardo mental, surdez e epilepsia. Por se tratar de uma abordagem de suma importância, o presente estudo avaliou o perfil antropométrico, socioeconômico e sorológico para T. gondii em mulheres grávidas atendidas nas Unidades Básicas de Saúde e na policlínica de Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil, correlacionando-o com hábitos alimentares, inflamatórios, socioeconômicos e clínicos. Este estudo transversal foi realizado entre abril e dezembro de 2020, incluindo 131gestantes na faixa etária entre 13 e 46 anos, avaliadas quanto aos níveis de anticorpos IgM e IgG anti-T. gondii e questionadas sobre os padrões socioeconômicos, ambientais, gestacionais, clínicos e alimentares. A prevalência de soropositividade para T. gondii foi de 45,8% (n= 60) e, nesse grupo, observou-se uma frequência maior de soropositividade em multigestas (p<0,009). Dentre as gestantes avaliadas, 37,40% encontravam-se no 2o trimestre da gestação atual, e o excesso de peso foi observado em 33,59% na amostra avaliada. A maioria das gestantes relatou ter ensino médio completo (58,02%), possuir trabalho (43,56%), possuir renda entre dois e três salários-mínimos (52,67%), residir na zona urbana da cidade (60,31 %) e ter acesso a saneamento básico como água encanada (86,26%), rede de esgoto (89,31%) e coleta de lixo urbano (97,71%) em sua residência. Em relação aos hábitos alimentares, a maior parte das gestantes consumia leite pasteurizado (89,31%), vegetais crus (99,24%) e carnes cruas/malcozidas (67,94%) e, no geral, 50,38% das mulheres relataram o hábito de limpar/lavar frutas e verduras em água corrente apenas. No contexto inflamatório, constatou-se que mulheres infectadas cronicamente apresentavam maiores concentrações plasmáticas de IL-33, CXCL16 e de CCL2 em relação ao grupo das gestantes não infectadas. Gestantes com sorologia sugestiva de infecção recente (IgM+/IgG+) apresentaram elevação na concentração plasmática de IL-17, sendo este perfil similar ao observado na infecção crônica (IgM-/IgG+). Como conclusão deste estudo sugere-se maior risco de transmissão congênita de T. gondii em mulheres multigestas, além de um potencial papel protetor para os biomarcadores plasmáticos IL-17, IL-33, CXCL16 e CCL2 nas fases inicial e crônica infecção em gestantes.