Dissertações defendidas em outras Instituições

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    Inclusão e acessibilidade nas bibliotecas universitárias : a formação e atuação do bibliotecário.
    (2015) Costa, Michelle Karina Assunção; Duarte, Adriana Bogliolo Sirihal; Crivellari, Helena Maria Tarchi; Sousa, Marckson Roberto Ferreira de; Paula, Cláudio Paixão Anastácio de; Duarte, Adriana Bogliolo Sirihal
    A presente dissertação apresenta uma pesquisa exploratória de abordagem qualitativa com o objetivo de refletir sobre a educação formal e continuada do bibliotecário para a interação com usuários deficientes visando a inclusão e acessibilidade destes nos ambientes das bibliotecas universitárias. O Brasil possui 45,6 milhões de pessoas com alguma deficiência, o que representa 23,91% da população, segundo os dados do IBGE (2010), o que fortalece a importância e os estudos nessa temática. O objeto de estudo é, primordialmente, o bibliotecário de referência. Os dados foram coletados por meio da pesquisa bibliográfica, a consulta a matriz curricular dos cursos de Biblioteconomia no estado de Minas Gerais, entrevista semiestruturada com oito bibliotecários que atuam na função de bibliotecário de referência do Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com três alunos com deficiência (auditiva, física e visual) matriculados nos cursos da UFMG e com a Diretoria do Sistema de Biblioteca e por fim, utilizou a técnica de observação nos espaços das bibliotecas universitárias em que trabalham os entrevistados. A interlocução entre os profissionais e os estudantes com deficiência a respeito da temática investigada permitiu verificar, através da análise de conteúdo, os pontos de vista sobre as seguintes categorias definidas: Presença de usuários com deficiência, Tecnologia e/ou serviço acessível à pessoa com deficiência, Formação profissional, Atuação do bibliotecário na sociedade inclusiva e Gestão da biblioteca universitária. Enfatiza-se a importância do conhecimento, da formação continuada para o desenvolvimento de competências e no convívio com a diversidade para a atuação dos profissionais da informação na sociedade inclusiva. A interlocução entre a Biblioteconomia/Ciência da Informação e a Educação Inclusiva contribui para a concepção de bibliotecas acessíveis.
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    Ouvidorias no apoio à governança pública : um estudo de caso em uma instituição federal de ensino superior.
    (2019) Gomes, Marco Túlio da Silva; Ferreira, Roberto do Nascimento; Nazareth, Luiz Gustavo Camarano; Teixeira, Leandro Rivelli Nogueira; Bertassi, André Luís; Silva, Gustavo Melo
    As ouvidorias públicas, surgidas no Brasil como uma adaptação da figura do ombudsman escandinavo, tiveram uma expansão acelerada nas primeiras décadas do século XXI na esteira do movimento da governança pública, tendo como premissa melhorar a interlocução entre a administração pública e a sociedade. No entanto, a falta de um marco regulatório para sua atu-ação gerou uma heterogeneidade deste instituto no país, suscitando o problema de como aumentar sua efetividade nas organizações. Neste trabalho, o objetivo geral foi realizar um diagnóstico do funcionamento da Ouvidoria Geral da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), para identificação de medidas que possam para torná-la mais efetiva. Foi adotada uma metodologia classificada como pesquisa aplicada, de caráter descritivo e exploratório, com abordagem mista qualitativa e quantitativa. O meio utilizado foi um estudo de caso, com o uso de pesquisa documental para levantamento do histórico de funcionamento do setor e aplicação de questionário semiestruturado para investigar as percepções da comunidade inter-na da Universidade quanto ao conhecimento e a utilização do serviço de ouvidoria. Os resultados revelaram que, apesar de haver regulamentação normativa interna bem definida, há instabilidade, descontinuidade e baixa autonomia na atuação da Ouvidoria, desde a sua criação em 2005. Os dados também apontaram que a Ouvidoria é ainda pouco conhecida pela comunidade universitária, especialmente entre os alunos, e a participação dos usuários bastante restrita. Ainda assim, foi considerada um órgão muito importante pela maior parte dos pesquisa-dos. Há também uma pequena parcela que demonstra desconfiança e ceticismo quanto a sua efetividade. A partir do diagnóstico realizado e da identificação de oportunidades de melhoria, foi elaborada uma proposta de intervenção, sugerindo um conjunto de ações para aumentar a efetividade da Ouvidoria enquanto instância interna de apoio do sistema de governança. Essas ações dizem respeito a regulamentação; comunicação e divulgação; infraestrutura e ca-nais de atendimento; pessoal e capacitação; e boas práticas de governança pública. Entre as principais limitações estão a ausência da perspectiva do público externo à Universidade e tercei-rizados além da dificuldade na obtenção de dados sobre as manifestações já registradas. Concluiu-se que há na ouvidoria pública universitária potencial para desenvolvimento e exercício de um amplo leque de competências e que há a necessidade de maior apoio institucional para ele-var sua efetividade e credibilidade perante a sociedade.
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    Quando estamos doentes? : o conceito de patológico em Georges Canguilhem.
    (1997) Regis, Ana Lúcia Rissoni dos Santos; Fenati, Ricardo
    Esta dissertação visa o estudo do conceito de doença como anomalia e vida limitada. Esses conceitos de doença foram esclarecidos a partir da obesidade definida como anomalia. A visão da obesidade como anomalia é equivocada porque somente será considerada doença, se o excesso de panículo adiposo estiver vinculado a condição de vida limitada. Através da análise histórica conceitual buscamos as raízes do conceito de doença como anomalia e vida limitada. Identificamos o determinismo de Claude Bernard e o vitalismo de Georges Canguilhem, respectivamente, como o postulado desses conceitos de doença. Esta dissertação reacende, então, o debate: o postulado das manifestações dos organismos vivos é o determinismo ou o vitalismo? A dissertação finaliza-se a favor do vitalismo de Canguilhem.
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    Internacionalização da educação superior no Brasil: a mobilidade estudantil em uma Universidade Federal mineira
    (2018) Schultz, Jaqueline Pinheiro; Baeta, Odemir Vieira; Louback, Rita de Cassia Barbosa; Santos, Adilson Pereira dos; Zuin, Debora Carneiro
    A internacionalização da educação superior é uma realidade e uma tendência mundial, intensificada pela globalização. Entretanto, os níveis de internacionalização e os objetivos almejados com esse processo variam de acordo com as instituições e seus países de origem. Uma das principais atividades relacionadas à cooperação acadêmica internacional é a mobilidade de estudantes, a qual já existe desde antes da Idade Média, mas se intensificou nos últimos anos. No Brasil, o tema internacionalização das universidades tornou-se definitivamente uma pauta importante com o Programa Ciência sem Fronteiras, aumentando a visibilidade do país no exterior. Dessa forma, as parcerias bilaterais já existentes se intensificaram e se ampliaram, fazendo com que as instituições buscassem alternativas para se adaptarem a essa nova realidade. Considerando que a mobilidade de alunos de graduação se mantém principalmente por meio dos acordos bilaterais, independentemente da existência de programas governamentais temporários, entende-se que estudar o processo de mobilidade acadêmica internacional de uma instituição é importante para conhecer sua política de internacionalização e melhorar suas estratégias, o que foi feito neste trabalho tendo-se como referência a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Para isso, este estudo apresenta como pergunta de pesquisa: como institucionalizar e consolidar a política de internacionalização da UFOP no que tange à mobilidade estudantil de graduação? A partir da percepção dos alunos que participaram do programa de mobilidade internacional na UFOP, foi feita uma análise da política de internacionalização da UFOP quanto à mobilidade de estudantes de graduação referente ao período de 2014 a 2017. Por meio da análise de conteúdo dos dados coletados, utilizando-se das teorias relativas à internacionalização da educação superior e da teoria institucional, em sua perspectiva sociológica, foram identificadas potencialidades e fragilidades da política de internacionalização da UFOP no que se refere à mobilidade estudantil de graduação e ações para intensificar a institucionalização desta política na instituição foram propostas.
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    Participação extensionista em três departamentos da UFOP entre 2014 e 2016 : um estudo de caso.
    (2018) Mosqueira, Henrique Delazari; Baeta, Odemir Vieira; Zuin, Debora Carneiro; Baeta, Odemir Vieira; Zuin, Debora Carneiro; Guarilha, Hugo Xavier
    Este trabalho teve o intuito de analisar a Extensão Universitária e as medidas de incentivo às ações extensionistas na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Foi realizado um Estudo de Caso em três departamentos da UFOP para investigar os motivos que fazem com que uns departamentos manifestem maior interesse na extensão do que outros, sendo eles o Centro Desportivo (CEDUFOP), o Departamento de Educação (DEEDU), e o Departamento de Engenharia Civil (DECIV). Esta pesquisa se propôs a analisar todos os projetos de extensão registrados pelos professores dos três departamentos na Pró-Reitoria de Extensão entre os anos de 2014 e 2016, com base nas vertentes teóricas da Extensão Universitária; os Projetos Pedagógicos dos cursos pertencentes a esses departamentos e sua relação com a extensão; além de identificar o entendimento dos professores lotados ali sobre extensão universitária, motivações e desmotivações a serem extensionistas, e como o departamento estimula e poderia estimular a prática extensionista. O instrumento utilizado para levantamento de dados primários foi o questionário. Diante do exposto nos questionários foi possível notar diferentes níveis de incentivo as práticas extensionistas pelos três departamentos em questão. Tanto o CEDUFOP quanto o DEEDU, segundo relato dos entrevistados, oferecem apoio que auxiliam no desenvolvimento de ações extensionistas, porém quando se analisa o DECIV, não é possível notar nenhum tipo de apoio impactante nos relatos dos professores, o que contribui para baixa participação extensionista no departamento. Dentre as opiniões para a valorização da extensão, destacamos as de caráter mais voltado para as políticas departamentais, como as avaliações de desempenho dos professores, nas quais atividades de ensino, pesquisa e extensão deveriam ter o mesmo valor, e a valorização da extensão nos encargos didáticos do professor. Com os resultados desse trabalho espera-se contribuir para revisar e aprimorar a política de extensão universitária da UFOP.