MPEC - Mestrado Profissional (Dissertações)

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    O ensino de Ciências por investigação nos anos iniciais do Ensino Fundamental : uma investigação nas aulas de Ciências durante o ensino remoto.
    (2021) Chaves, Ana Camila Penna; Freitas, Cláudia Avellar; Fonseca, Vanessa Avelar Cappelle; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Freitas, Cláudia Avellar
    .A presente pesquisa foi idealizada a partir da percepção das dificuldades enfrentadas pelas professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental para lecionar, por meio de práticas investigativas, os conteúdos das Ciências Naturais. O objetivo foi compreender como as professoras do terceiro ano do Ensino Fundamental significam o ensino de Ciências com a abordagem didática investigativa, e como poderíamos colaborar para a formação continuada dessas educadoras, oferecendo um material de apoio fundamentado no ensino de Ciências por investigação. Para tanto, apresentamos um levantamento bibliográfico sobre o ensino de Ciências por investigação nos anos iniciais e fizemos observações em uma escola da rede particular de Belo Horizonte/MG, realizando uma entrevista em grupo com professoras do terceiro ano do Ensino Fundamental e assistimos às gravações das aulas de uma das professoras em ambiente virtual. A partir dos dados, construímos mapas de eventos das atividades desenvolvidas a partir dos referenciais teórico metodológicos do ensino de ciências por investigação, de ferramentas da perspectiva etnográfica de pesquisa e dos pressupostos da análise do discurso de vertente bakhtiniana. Concluímos que as professoras participantes possuem conhecimentos coerentes com a perspectiva investigativa, no entanto, alguns fundamentos precisam ser apropriados. Deste modo, como produto do Mestrado Profissional propomos um e-book composto por conceitos, teorias e sugestões a respeito do ensino de Ciências por investigação nos anos iniciais, de forma a contribuir para a formação continuada das educadoras.
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    Fenômenos astronômicos como base de um livro para professores de ciências.
    (2019) Lima, Filipe Paixão de; Guimarães, Michele Hidemi Ueno; Franco, Carlos Joel; Guimarães, Michele Hidemi Ueno; Pagliarini, Cassiano Rezende; Muramatsu, Mikiya
    A Astronomia, no Ensino Fundamental, tem sua importância reconhecida pelo PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais): “Observar não significa apenas ver, e sim buscar ver melhor, encontrar detalhes no objeto observado”. No entanto, o conteúdo de Astronomia não é estudado nos cursos de formação e capacitação de professores, de maneira satisfatória, visto que muitos professores que ministram esse conteúdo dizem possuir dificuldade ou conhecimento insuficiente para o Ensino de Astronomia. Além disso, os livros didáticos trazem diversos erros conceituais, que reforçam as concepções alternativas desses profissionais. É preciso, portanto, buscar soluções para esse problema e este trabalho tem por objetivo criar um curso de formação de professores, com base na correção dos erros conceituais encontrados em livros didáticos, resultando na produção de um livro, contemplando os temas: Estações do Ano, Eclipses e Fases da Lua e Formação de Tempestades, além de uma caracterização do Sistema Solar e fenômenos astronômicos e climáticos, contextualizados a outros planetas do nosso Sistema. O curso foi aplicado aos formandos em Licenciatura dos cursos de Biologia, Física e Química, da Universidade Federal de Ouro Preto, juntamente com dois questionários para avaliação do conhecimento dos alunos e satisfação do curso, respectivamente. Para analisar as respostas aos questionários, utilizamos como referencial teórico a Análise de Conteúdo, de Bardin, lendo e interpretando cada uma das respostas, inferindo nos significados que elas nos traziam, ao mesmo tempo levando em consideração o contexto dos alunos e a Literatura sobre o assunto. Encontramos em todas as perguntas do questionário a presença de respostas com concepções alternativas, sendo levadas em consideração durante a elaboração do livro. Além disso, diversas sugestões foram apontadas no questionário de satisfação, como aumento da carga horária do curso e utilização de outras metodologias, como modelos tridimensionais (físicos e digitais) e outras mídias, como vídeos. Apesar de um limitado tempo disponível, para a realização do curso e confecção do livro, o produto se mostra como uma fonte confiável e abrangente de um conteúdo teórico sobre o nosso Sistema Solar, servindo como uma ótima base para professores de Ciências do Ensino Fundamental II.
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    Contribuições das neurociências para formação continuada de professores visando a inclusão de alunos com transtorno do espectro autista
    (2017) Ferreira, Renata de Souza Capobiango; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Souza, Gilmar Pereira de; Antunes, Katiuscia Cristina Vargas
    O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é classificado no Diagnóstico de Doenças Mentais (DSM-5) como Transtorno do Neurodesenvolvimento, apresentando deficit nas dimensões sócios comunicativos e comportamentais, classificados de leve a severo. Podendo apresentar comportamento estereotipado, repetitivo e fixado, comunicação verbal, ecolálico, ou não verbal e ausência de relacionamento social. O ambiente escolar pode se revelar desafiador tanto para o aluno com TEA, quanto para o professor. Para minimizar essas possíveis dificuldades, há necessidade de um ensino adaptado com as contribuições de estudos neurocientíficos em relação ao processo ensino e aprendizagem. A presente pesquisa, de cunho qualitativo, foi realizada na Escola Estadual Santo Antônio, Miraí, Minas Gerais, contemplando os professores do Ensino Fundamental II, com o objetivo de investigar se o conhecimento sobre Neurociências e Educação Inclusiva afeta a percepção desses docentes e o atendimento aos alunos com TEA. Realizou-se pré-teste com questões de sondagem fechadas e abertas, no qual os professores expressaram seu conhecimento acerca dos seguintes temas: neurociências e educação, características do TEA e Inclusão escolar. A aplicação do produto foi por meio de minicurso presencial contendo informações sobre neurociências e educação, inclusão escolar e Transtorno do Espectro Autista. Os docentes, sujeitos desta pesquisa, receberam como material para consultas posteriores o minicurso virtual e uma apostila sobre os temas tratados. Após o minicurso e recebimento do material, os docentes responderam ao questionário de pós-teste com a intenção de verificar as percepções dos docentes após a intervenção do minicurso. E a última etapa foi denominada de análise de dados com tratamento qualitativo por meio de análise de conteúdo proposta por Bardin (1977). A partir das interpretações dos dados obtidos, foram realizadas inferências da contribuição do minicurso e percebeu-se uma mudança de perspectiva em comparação do pré-teste ao pós-teste em relação ao conhecimento e perspectivas sobre os temas tratados. Os professores, sujeitos desta pesquisa, reconhecem a necessidade de capacitação para o trabalho efetivo de alunos com TEA. Concluiu-se, portanto, que o minicurso vem contribuir para o desenvolvimento profissional dos docentes podendo favorecer a prática pedagógica cotidiana.
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    Utilização das tecnologias da informação (TI's) para o ensino de física moderna no ensino médio.
    (2017) Freitas, Frederico Ferreira; Travain, Silmar Antonio; Silva, Fábio Augusto Rodrigues e; Travain, Silmar Antonio; Silva, Fábio Augusto Rodrigues e; Franco, Carlos Joel; Assis, Alice
    Nos últimos anos, o uso das tecnologias de informação (TI’s) como uma ferramenta de auxílio pedagógico vêm sendo muito discutido. Entre elas destaca-se o uso de softwares que são muito explorados, pois permitem o estudo de simulações que na prática seriam difíceis e, até impossíveis de serem realizadas em laboratórios tradicionais. A utilização desses softwares pode facilitar a compreensão de alguns fenômenos físicos, tornando possível a visualização de gráficos e animações num mesmo ambiente. Com essa melhor visualização, e juntamente com o interesse do aluno pelo uso dos softwares, o processo de ensino-aprendizagem pode ser mais produtivo. Esses softwares tem propiciado uma melhor introdução de conteúdos de Física Moderna no ensino médio. A física moderna é um campo de conhecimento essencial para a compreensão de fenômenos ligados ao cotidiano, seja de origem natural ou tecnológica, como sensores noturnos, portões eletrônicos, sistemas de iluminação, dispositivos eletrônicos, entre outros, o que fazem deste tema um assunto de destaque. Assim, para uma melhor compreensão dessas tecnologias, faz-se necessário intensificar discussões sobre tópicos de Física Moderna na grade curricular das escolas de nível básico. Um tema que apresenta várias aplicações no dia-a-dia é o Efeito Fotoelétrico, um assunto que consta na matriz curricular do ensino médio. Estamos sendo monitorados diariamente por sensores, seja para locomoção (no interior dos motores automotivos), para segurança (alarmes) para iluminação pública (células fotoelétricas), entre outros. Considerando as tecnologias aplicadas e sua inserção em ensino de ciências, este trabalho visa, por meio de uma oficina, apresentar uma proposta de atividades que permitam estudar o efeito fotoelétrico com o uso de um software da plataforma PhET, da Universidade do Colorado. O desafio dessa proposta é estimular a participação dos alunos na construção do conhecimento, inspirado na abordagem dialógica de Paulo Freire. O trabalho constitui em oficinas instrumentais aos professores do ensino médio sobre tópicos de Física Moderna, em especial o tema efeito fotoelétrico, com o auxílio de um software da plataforma PhET. Como produto final deste trabalho, pretende-se obter uma sequência didática que possa ser utilizada no Ensino de Física Moderna.
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    Um olhar sobre as atividades de formação em um curso de licenciatura em Química.
    (2015) Ferreira, Elízio Mário; Santos, Cláudio Gouvêa dos
    As Atividades de Formação, componente curricular importante para a formação de professores, devem permear a formação docente desde o início do curso, estando presente em toda a grade curricular, possibilitando ao licenciando colocar em prática atividades ou situações de ensino que visem transformar o conhecimento científico em conhecimento escolar. Esta pesquisa traz como tema ―Um Olhar Sobre as Atividades de Formação em um Curso de Licenciatura em Química‖ e busca identificar quais são as propostas de desenvolvimento para essas atividades e os resultados auferidos na visão dos acadêmicos, docentes e de outros profissionais ocupados com a formação de professores na instituição investigada. Os objetivos específicos foram identificar propostas de desenvolvimento dessas atividades, avaliar sua eficiência, identificar seus resultados no perfil dos licenciandos, deixar contribuições para eventual reestruturação da matriz curricular do curso investigado e encontrar elementos que possam subsidiar a elaboração de um Projeto de Laboratório de Educação Química, como produto final dessa dissertação. A hipótese estabelecida no PPC (Projeto Político Pedagógico) do curso investigado e previamente adotada nesta pesquisa, foi de que as Atividades de Formação favorecem a formação de um professor mais consciente do processo de aprender a ensinar e da indissociação da teoria com a prática dentro da perspectiva da dialética preconizada por Gamboa (2007). Seu referencial teórico traz autores que tratam da formação de professores, do ensino de Ciências e da relação teoria/prática. Entre eles destacamos Mizukami (2007); Marcelo (1997); Bellochio (2002); Freire (2013); Libâneo (2002 e 2010); Tardifi (2002); Bejarano e Hohenfeld (2013); Gamboa (2007); Teixeira e Oliveira (2005) e Vieira e Silva (2012). Teve como metodologia a pesquisa qualitativa com a utilização de questionário, entrevistas e roteiros de aula como instrumento de coleta de dados que foram analisados com base nos princípios da Análise de Conteúdo de Brdin (1977). Como resultado constatamos que os investigados em geral desconhecem o PPC do curso, têm utilizado seminários, atividades do Pibid, oficinas, criação de planos e roteiros de aula e a regência como forma de desenvolvimento das Atividades de Formação, ainda que de modo não intencional. E como impacto na formação dos licenciandos apontou-se melhor formação, experiência para ministrar aula, possibilidades de apontar aos acadêmicos suas deficiências, bem como relacionar a teoria com a prática, visualizando a realidade da sala de aula e vincular essa realidade ao conteúdo. Diante disso, é pertinente recomendar a implantação de Laboratório de Educação Química, a edição de cartilhas, a realização de seminários e desenvolvimento de atividades formativas que possibilitem o contato com práticas de ensino inovadoras, como o modelo de ensino investigativo.