MPEC - Mestrado Profissional (Dissertações)

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Resultados da Pesquisa

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    Um curso de formação continuada para professores de ciências/química : saberes da educação de surdos.
    (2023) Felício, Lourainy Bianca Ferreira; Patrocínio, Sandra de Oliveira Franco; Souza, Vinícius Catão de Assis; sandra.patrocinio@ufop.edu.br; vcasouza@ufv.br; Fernandes, Jomara Mendes; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Souza, Vinícius Catão de Assis; Patrocínio, Sandra de Oliveira Franco
    Existem diversas problemáticas que ainda permeiam a Educação de Surdos. Para minimizá-las, são necessárias ações que visem uma maior inclusão desses estudantes. Sendo assim, o presente trabalho busca, por meio da criação e oferta de um curso de formação continuada na modalidade on-line sobre Educação de Surdos, responder o seguinte problema de pesquisa: De que forma um curso de formação continuada pode impactar na construção de conhecimentos dos docentes de Ciências/Química sobre a Educação de Surdos? A pesquisa, que tem natureza qualitativa de caráter exploratório em um formato de estudo de caso, foi desenvolvida em quatro etapas: i) criação de um curso para professores da educação básica; ii) aplicação do curso; iii) entrevista semiestruturada com participantes do curso; iv) análise de dados. Os resultados da análise do questionário inicial apontam que os professores, em sua maioria, estão no início da carreira docente e possuem algum conhecimento sobre a Educação de Surdos. Na análise das atividades realizadas no curso, foi possível perceber que os cursistas demonstraram refletir sobre aspectos relevantes da Educação de Surdos, como, por exemplo, a importância do visual e o processo de inclusão dos estudantes. Por fim, nas entrevistas, observou-se que os professores consideraram o curso relevante para o aprimoramento da sua prática docente, destacando a importância do curso, ao apresentar propostas de uso de ferramentas pedagógicas, ser uma atualização do conhecimento e promover a compreensão das características e identidade da comunidade Surda. A partir disso, consideraram o curso um grande aliado na promoção da inclusão educacional de Surdos. Sendo assim, conclui-se que o curso cumpriu com os seus objetivos e tem potencialidades para contribuir para a formação continuada de professores de Química, Física e Biologia ao discutir aspectos relevantes sobre a temática, como, por exemplo, a importância dos aspectos visuais para os Surdos, cultura e identidade Surda e, ainda, sugestão de ferramentas pedagógicas.
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    As percepções de um estudante com deficiência visual sobre a utilização de objetos dinâmico-táteis como mediadores na construção de modelos mentais de conceitos químicos.
    (2022) Silva, Marcos Antonio Pereira da; Patrocínio, Sandra de Oliveira Franco; Fernandes, Jomara Mendes; sandra.patrocinio@ufop.edu.br; jomarafernandes@yahoo.com.br; Reis, Ivoni de Freitas; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Fernandes, Jomara Mendes; Patrocínio, Sandra de Oliveira Franco
    Essa pesquisa tem por objetivo averiguar a eficácia do uso de objetos dinâmico-táteis (ODTs) como mediadores na construção de modelos mentais de conceitos químicos abstratos por estudantes com deficiência visual (ECDVs). Os ODTs são ferramentas que, por aplicação de forças (mecânica ou magnética, obtidas, por exemplo, pela tensão de elásticos ou de borrachas e de ímãs, respectivamente), geram movimentos e alterações da configuração inicial do sistema. Essa pesquisa corresponde a um estudo de caso único que visa: 1) compartilhar práticas de utilização de ODTs para o ensino dos conceitos químicos de eletronegatividade, de momento de dipolo elétrico e de polaridade de moléculas, conteúdos que apresentam um elevado grau de abstração para serem apropriados (FERNANDES e MARCONDES, 2006) e por representarem conteúdos essenciais para compreensão das interações da matéria e das suas transformações, foco de estudo da química; 2) confeccionar um e-book, para professores de química, sobre como confeccionar e utilizar os ODTs no processo de ensino e de aprendizagem em salas de aula inclusivas; 3) analisar as principais potencialidades e limitações dos ODTs a partir da validação prévia de um ECDV. A revisão de publicações revelou que, entre os anos de 2004 e 2020, não há registro de ODTs na literatura científica brasileira, o que justifica esta pesquisa. Para a geração dos dados, foram ministradas quatro aulas para um ECDV, e foi realizada uma entrevista semiestruturada, que ficaram registradas em áudio e em vídeo. Os conteúdos abordados nas aulas foram as interações atrativas e repulsivas, a constituição atômica, os campos de força, a energia potencial, a energia livre e a estabilidade do sistema atômico e molecular, que suportaram a construção dos conceitos de eletronegatividade, de dipolo elétrico e de polaridade de moléculas. Os resultados revelaram que o ECDV, ao incrementar, positiva ou negativamente, a tensão em uma borracha elástica e ao aproximar ou afastar ímãs, experimentou tatilmente o nível sensorial muscular, o que possibilitou uma integração dinâmica e simultânea de informações sobre a entidade a ser modelada, e a construção, por analogia, do modelo mental dos conceitos e dos fenômenos estudados se deu de forma eficiente. Portanto, a utilização de ODTs pode contribuir de forma significativa como mediador para a construção de modelos mentais de conceitos químicos abstratos por ECDV.
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    Estratégias para elaboração de avaliações adaptadas para alunos com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade : as contribuições da Neurociência à educação inclusiva.
    (2021) Almeida, Gizele Aparecida de; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Sá, Marcos Augusto de; Zama, Uyrá dos Santos; Cruz, Luciana Hoffert Castro
    Esta pesquisa buscou descrever e analisar como se dá o processo de elaboração das avaliações escritas para alunos com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), inseridos no Ensino Fundamental II (EF II). Para tanto, definiu-se como foco do estudo a avaliação escolar no âmbito da Educação Inclusiva e, como objeto de estudo, a análise dos processos e estratégias de elaboração de avaliações escritas adaptadas às especificidades dos alunos com TDAH, inseridos no EF II. Enquanto produto educacional derivado da pesquisa foi elaborada uma série de podcasts, em formato de áudio e vídeo, que buscou contemplar a relação intrínseca entre o funcionamento cerebral e os processos de aprendizagem, tendo por base as contribuições da Neurociência aplicada à Educação Inclusiva. A escolha, tanto do objeto de estudo quanto do produto educacional objetivou preencher parte da lacuna existente acerca do referencial teórico sobre estratégias de elaboração de atividades avaliativas para tal público, uma vez que a grande maioria da produção científica já existente contempla primordialmente técnicas didático-pedagógicas específicas para a Educação Infantil e séries iniciais do EF I. No geral, tais referenciais pouco abarcam o EF II, período no qual as proposições pedagógicas se tornam mais complexas, tendo em vista a inserção de conteúdos mais abstratos, como cálculos algébricos ou conteúdos de ciências, muitas vezes incorrendo em prejuízo acadêmico para esses discentes em específico. A pesquisa foi realizada com os professores da Escola CESGRA, situada no município de São Gonçalo do Rio Abaixo/MG, e desenvolvida a partir da metodologia qualitativa, com abordagem descritiva. Como referencial teórico, foram adotadas as legislações educacionais nacionais vigentes, em especial as relacionadas à Educação Inclusiva, bem como as obras de Philippe Perrenoud, referentes à avaliação escolar. Como estratégia metodológica, foi utilizada a técnica de triangulação na coleta de dados e o método de Análise de Conteúdo de Bardin, para a análise dos dados. Com efeito, ao final dessa análise, os resultados obtidos permitiram descrever de forma relevante como se dá o processo de elaboração de avaliações escritas para alunos com TDAH do EF II, com conseguinte análise da correlação entre estes e as possíveis contribuições da Neurociência aplicada à Educação Inclusiva. Tais resultados foram compilados em uma sequência de episódios de podcast (em formato de vídeo e áudio), a serem disponibilizados em canais de mídias sociais sob o título “Compreendendo o TDAH”. Tal conteúdo foi elaborado a partir da técnica metodológica de transposição didática, de modo a oferecer aos educadores, de forma clara e objetiva, estratégias didático-pedagógicas que possam auxiliá-los na elaboração de avaliações escritas para alunos com TDAH do EF II, à luz da teoria neurocientífica.
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    A percepção de professores do ensino básico sobre uma atividade didática com o conteúdo de pH a ser aplicada em uma sala de aula com aluno surdo.
    (2021) Almeida, Ana Cláudia Carvalho de; Patrocínio, Sandra de Oliveira Franco; Santos, Cláudio Gouvêa dos; Oliveira, Iara Terra de; Souza, Gilmar Pereira de; Patrocínio, Sandra de Oliveira Franco; Santos, Cláudio Gouvêa dos
    Com o início e crescimento da discussão sobre a Educação Inclusiva, a Química, como uma ciência abstrata, se mostrou um desafio ainda maior para professores. Assim, nos debruçamos no presente trabalho na construção de uma atividade didática experimental de caráter investigativo sobre o tema pH para ser trabalhada em sala de aula com alunos surdos. Sob a visão de professores do Ensino Básico, discutiu-se a validade da aplicação dessa atividade em sala de aula e sua contribuição para uma aprendizagem mais eficaz dos alunos surdos. A pesquisa realizada é de natureza qualitativa e seguiu o seguinte percurso: escolha do tema; construção da atividade; elaboração de uma cartilha para os professores; coleta de dados por meio de um questionário on-line com perguntas abertas e fechadas; e uma roda de conversa também on-line. Os dados foram discutidos com o aporte da análise de conteúdo. No total, 15 professores de instituições públicas e privadas de Minas Gerais responderam ao questionário. Como resultado, tem-se que73,3% dos participantes já tiveram alunos surdos em sala e 60% não se sentem preparados para trabalhar com alunos com deficiência. Além disso, ouviram-se críticas, sugestões, dificuldades e obstáculos dos professores para, desta forma, validar a proposta feita. Assim, 85% dos respondentes disseram que a cartilha proposta trouxe informações relevantes para sua atuação profissional e 64% informaram que trouxe novas informações. Diferentes temas também foram apontados, como: formação continuada; despreparo ao sair da graduação; maior presença dos alunos com deficiência na rede pública de ensino; e a dificuldade dos professores de instituições privadas em trabalhar com estes alunos. Para 93,3% dos professores que participaram da pesquisa a atividade proposta é válida no trabalho com alunos surdos. Diante disso, buscou-se fomentar as pesquisas na área de inclusão de surdos na Química, acreditando que trabalhos como este possam incentivar a presença dos alunos com deficiência no Ensino Básico regular, bem como colaborar com os professores que buscam apoio e formação para atuar de forma efetiva por uma Educação Inclusiva.
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    Formação continuada de professores nas perspectivas das neurociências e da educação inclusiva.
    (2019) Pessoa, Fernanda Fonseca Torres; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Sá, Marcos Augusto de; Zama, Uyrá dos Santos; Cruz, Luciana Hoffert Castro
    O atendimento educacional às pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NEEs), ganha cada vez mais destaque no cenário educacional e na legislação brasileira. A NEE mais comum encontrada nas salas de aula é o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), que se caracteriza pelo padrão persistente de hiperatividade, impulsividade e/ou desatenção. Embora a inclusão desses alunos seja assegurada na rede regular de ensino, sua prática é insatisfatória, principalmente pelo despreparo dos docentes. Nos últimos tempos, as neurociências se apresentam como uma importante aliada para a educação, já que o processo de ensino-aprendizagem envolve além do cognitivo, diversas emoções. Neste sentido, este estudo buscou verificar a importância da formação continuada dos professores, nas perspectivas das neurociências e da educação inclusiva, e sua contribuição para realidade vivenciada na sala de aula. Para isso promoveu um grupo focal com 15 professores dos anos finais do Ensino Fundamental, elaborando, a partir das discussões desse encontro, dois produtos educacionais: o Curso de Formação de Professores, transformado em vídeo-aula, e a cartilha sobre a contribuição das Neurociências para o processo inclusivo, instrumento para auxílio e atualização docente. Os participantes responderam ainda, a um questionário de satisfação, verificando a relevância da capacitação do professor, na perspectiva do docente. Os dados obtidos neste estudo demonstraram que a compreensão dos professores sobre os temas: educação inclusiva, TDAH e neurociências, melhoraram, significativamente, após a participação da formação continuada. Segundo avaliação dos próprios docentes, o conhecimento anteriormente insatisfatório ou pouco satisfatório transformou-se em satisfatório e muito satisfatório. Os produtos educacionais se destacaram como importantes ferramentas para os professores, melhorando não apenas o conhecimento docente como ainda promovendo uma reflexão desses profissionais quanto à necessidade de adoção de novas e diversificadas metodologias. Desse modo, há a promoção e favorecimento da aprendizagem a todos os alunos, independente se possuem ou não alguma NEEs, sendo este, um importante começo para a implantação do ensino inclusivo.
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    O ensino de verminoses para alunos cegos do ensino fundamental com a utilização de materiais didáticos tridimensionais.
    (2017) Matozinhos, Camila Ribeiro de; Franco, Marco Antônio Melo; Franco, Marco Antônio Melo; Dickman, Adriana Gomes; Silva, Fábio Augusto Rodrigues e
    Neste trabalho, objetivou-se analisar as implicações do uso didático de materiais tridimensionais no ensino de Ciências sobre o conteúdo de verminoses para alunos com deficiência visual. Abordaram-se as parasitoses ascaridíase (lombriga), teníase (solitária) e esquistossomose (barriga d’água), que fazem parte do currículo do ensino de Ciências no ensino fundamental final, além de serem as principais doenças abordadas nos livros didáticos do 8º ano. Dividiu-se a pesquisa em quatro etapas: i) construção do material; ii) avaliação do material; iii) aplicação do material; e iv) análise de dados. Em relação ao material produzido, confeccionaram-se os vermes em tecido, apresentando diferentes texturas, para facilitar a diferenciação dos modelos, previamente testados por um deficiente visual, professor de uma instituição escolar. O processo de validação foi um marco fundamental, pois o professor verificou, cuidadosamente, a aplicabilidade dos modelos e sugeriu como esses poderiam ser trabalhados. Construíram-se em dois tamanhos, uma próxima do tamanho natural e outra maior, com o intuito principal de proporcionar aos alunos o conhecimento do formato dos vermes. Optou-se por três modelos de cada morfologia dos vermes, que variam em suas fases. Apenas os ovos da tênia possuem mais unidades, sendo um total de dezoito. Além dos materiais didáticos tridimensionais, construiu-se um manual sobre as verminoses abordadas, que visou proporcionar orientações simples e claras ao professor, sobre o manuseio e a aplicação dos materiais desenvolvidos. No manual, há informações sobre as doenças supracitadas, no que se refere à descrição da morfologia do verme e ao modo como esse material pode ser utilizado durante as aulas pelo professor. Aplicaram-se os modelos em aulas de Ciências para alunos com deficiência visual do 8º ano do ensino fundamental, de uma escola especial de Belo Horizonte, MG. Adotou-se a abordagem metodológica qualitativa interpretativa, pois consideramos as impressões dos participantes perante os materiais didáticos tridimensionais. Inicialmente, discutiram-se as concepções da professora acerca do trabalho com o deficiente visual, entre educação especial e inclusão, a partir dos dados da primeira entrevista, percebemos a dificuldade de lidar com a diferença e com intuito de sanar isso a docente utiliza de diversas metodologias, visto que ela possui uma carência em sua formação continuada. Em seguida, observaram-se as filmagens dos momentos da sala de aula e o uso do material tridimensional, e notamos como a docente transgrediu a abordagem do conteúdo e despertou o interesse dos alunos com os materiais. Por fim, discutiram-se as impressões da professora e dos alunos, a partir do resultado das entrevistas finais, em que a professora explicou a mudança da sequência de aplicação e os alunos demonstraram nunca ter imaginado os vermes daquela forma. Concluiu-se que o material contribuiu para o processo de ensino-aprendizagem, porque tornou concreto o ensino do conceito abstrato de verme. O estudo criou margens para outros docentes investirem nesse tipo de recurso didático, não apenas para deficientes visuais, mas para outros perfis de alunos.
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    Contribuições das neurociências para formação continuada de professores visando a inclusão de alunos com transtorno do espectro autista
    (2017) Ferreira, Renata de Souza Capobiango; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Souza, Gilmar Pereira de; Antunes, Katiuscia Cristina Vargas
    O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é classificado no Diagnóstico de Doenças Mentais (DSM-5) como Transtorno do Neurodesenvolvimento, apresentando deficit nas dimensões sócios comunicativos e comportamentais, classificados de leve a severo. Podendo apresentar comportamento estereotipado, repetitivo e fixado, comunicação verbal, ecolálico, ou não verbal e ausência de relacionamento social. O ambiente escolar pode se revelar desafiador tanto para o aluno com TEA, quanto para o professor. Para minimizar essas possíveis dificuldades, há necessidade de um ensino adaptado com as contribuições de estudos neurocientíficos em relação ao processo ensino e aprendizagem. A presente pesquisa, de cunho qualitativo, foi realizada na Escola Estadual Santo Antônio, Miraí, Minas Gerais, contemplando os professores do Ensino Fundamental II, com o objetivo de investigar se o conhecimento sobre Neurociências e Educação Inclusiva afeta a percepção desses docentes e o atendimento aos alunos com TEA. Realizou-se pré-teste com questões de sondagem fechadas e abertas, no qual os professores expressaram seu conhecimento acerca dos seguintes temas: neurociências e educação, características do TEA e Inclusão escolar. A aplicação do produto foi por meio de minicurso presencial contendo informações sobre neurociências e educação, inclusão escolar e Transtorno do Espectro Autista. Os docentes, sujeitos desta pesquisa, receberam como material para consultas posteriores o minicurso virtual e uma apostila sobre os temas tratados. Após o minicurso e recebimento do material, os docentes responderam ao questionário de pós-teste com a intenção de verificar as percepções dos docentes após a intervenção do minicurso. E a última etapa foi denominada de análise de dados com tratamento qualitativo por meio de análise de conteúdo proposta por Bardin (1977). A partir das interpretações dos dados obtidos, foram realizadas inferências da contribuição do minicurso e percebeu-se uma mudança de perspectiva em comparação do pré-teste ao pós-teste em relação ao conhecimento e perspectivas sobre os temas tratados. Os professores, sujeitos desta pesquisa, reconhecem a necessidade de capacitação para o trabalho efetivo de alunos com TEA. Concluiu-se, portanto, que o minicurso vem contribuir para o desenvolvimento profissional dos docentes podendo favorecer a prática pedagógica cotidiana.