MPEC - Mestrado Profissional (Dissertações)

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    Extensão universitária, diálogo de saberes e ensino de química no contexto de uma mina aurífera da cidade de Ouro Preto.
    (2023) Barbosa, Paula Stockler; Souza, Gilmar Pereira de; Teixeira, Kelison Ricardo; Maia, Cristina de Oliveira; Souza, Gilmar Pereira de
    A hegemonia do conhecimento científico tem sido instaurada de maneira uniformizante na estrutura educacional, entretanto, e oportunamente, esse paradigma vem sendo atualizado em alguns campos formativos, como na Extensão Universitária. Em uma sociedade pluralista como a nossa, um conhecimento único passa a ser visto como supressor, o que vem tornando a multiculturalidade na educação científica uma forma de atuação pedagógica baseada no Diálogo de Saberes. Sendo assim, a presente pesquisa, do tipo qualitativa exploratória, buscou refletir sobre a importância do princípio da dialogicidade para o Ensino de Ciências em atividades de cunho extensionista. Representamos os saberes químicos acadêmicos e escolares trabalhados por meio do ensino universitário, e procuramos estabalecer um diálogo com os saberes apresentados na Mina Du Veloso, considerada acervo turístico e histórico da mineração na cidade de Ouro Preto – MG. Os grupos investigados formam o que denominamos neste trabalho de Círculos Interacionistas (CI), compostos por servidores do Departamento de Química (DEQUI) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), e por agentes educativos que conduzem a visita orientada na Mina Du Veloso. Os instrumentos para coleta de dados envolveu diário de campo, realização de entrevistas e aplicação de questionário a cinco integrantes de cada CI, totalizando dez respondentes. Utilizando a técnica da Análise Textual Discursiva (ATD), emergimos duas categorias analíticas baseadas nas interações dialógicas da pesquisadora com os participantes, (1) Percepção da Extensão Universitária, e (2) Dialogando Saberes. Com isso, objetivamos a caracterização da Extensão na visão dos participantes em paralelo com a associação do entendimento que esses sujeitos têm acerca do que são saberes populares e científicos e quais as relações que eles estabelecem entre esses saberes, e destes na constituição da sua formação. As análises apontam uma noção ainda compartimentalizada do conhecimento, o que leva ao entendimento majoraitário da Extensão Universitária com caráter assistencialista, mas também indicam elementos nas falas transcritas que demonstram abertura da comunidade acadêmica e não acadêmica à heterogeneidade dos saberes nos processos educativos.
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    Formação continuada de professores em tempos de pandemia : contribuições da neurociência para a educação.
    (2021) Gomes, Larissa Layane; Cruz, Luciana Hoffert Castro; luhoffert@ufop.edu.br; Bortoletto, Adriana; Silva, Fábio Augusto Rodrigues e; Cruz, Luciana Hoffert Castro
    A necessidade de formação continuada de professores é uma questão emergente, apresentada como uma das metas a serem cumpridas do Plano Nacional de Educação vigente. Uma das áreas de pesquisa educacional que pode contribuir para os processos de capacitação de docentes é a neurociência. As pesquisas da neurociência na educação atuam de forma a auxiliar o educador a compreender o funcionamento do cérebro, e, portanto, como seus alunos aprendem. Logo, a junção de neurociências na educação pode trazer ganhos significativos para os professores. Neste sentido, o presente trabalho se caracteriza como uma pesquisa qualitativa de natureza participante sobre a formação continuada de professores em neurociências para a educação no contexto da pandemia da COVID-19. A pesquisa teve como objetivo geral: descrever e analisar as percepções dos professores de Nova Era, Minas Gerais, participantes do Curso Multiplicadores do Universidade das Crianças, sobre como o estudo das neurociências para a educação pode contribuir para a prática docente. O curso iniciou em setembro de 2020 e seu término ocorreu em abril de 2021. Ao todo foram desenvolvidas 16 aulas gratuitas no decorrer de 6 meses, sendo cada aula disponibilizada quinzenalmente em uma plataforma online. Como instrumento de constituição de dados foram utilizados questionários, que foram analisados utilizando- se do método de Análise de Conteúdo de Bardin. Os estudos sobre neurociências e educação oferecidos ao longo do curso, levaram os docentes a refletir sobre a sua aplicação prática no ensino aprendizagem dos seus alunos, e em situações cotidianas. Com efeito, ao final dessa análise, os resultados obtidos permitiram inferir que a neurociência se manifesta no cotidiano profissional e pessoal dos professores. Entretanto, nota-se que muitos professores gostariam de ter se dedicado mais aos estudos relacionados ao curso, e que o excesso de tarefas decorrentes da pandemia e fatores externos acabaram por prejudicar a sua dedicação à formação. Ainda que a formação continuada em tempos de pandemia seja um desafio para a rotina docente, observou-se que a grande maioria dos professores conseguiu concluir o curso com êxito e relatou um bom estado de saúde mental. A partir do desenvolvimento do Curso Multiplicadores, foi elaborado um e-book como material didático e instrucional para a consulta de professores que buscam compreender sobre a neurociência e educação.
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    A neurociência como ferramenta para formação continuada de professores.
    (2018) Paranhos, Alessandra de Oliveira; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Oliveira, André Gustavo de; Lima, Guilherme da Silva; Cruz, Luciana Hoffert Castro
    As Neurociências estudam o sistema nervoso e suas funções, constituindo uma ciência ligada ao cérebro e a forma como ele recebe, decodifica e armazena informações. Contudo, pelo grande interesse pelos conteúdos relacionados à área, mais propriamente ao cérebro e a forma como ele aprende e em decorrência da má divulgação científica ou da dubiedade de sua interpretação, a comunidade escolar tem encontrado óbices na comunicação entre a educação e as Neurociências, gerando equívocos conceituais denominados Neuromitos. Considerados mitos relacionados ao cérebro, os neuromitos apresentam informações de cunho científico sem fundamentação teórica comprovada. O presente trabalho, em uma abordagem qualitativa, buscou caracterizar e desmistificar alguns Neuromitos relacionados à educação, mais comumente aceitos e adotados por docentes, que acabam sendo disseminados nas suas práticas didático-pedagógicas. Foram selecionados, por relevância ao tema e confiabilidade, sendo considerados de maior frequência entre os educadores, dez Neuromitos, nomeados e referidos: 1 - Usamos somente 10% da capacidade de nosso cérebro; 2 - A pílula da Inteligência; 3 - A ginástica cerebral turbina o cérebro; 4 - Pessoas que utilizam o lado esquerdo do cérebro têm facilidade para comunicação oral e são mais lógicas. Já aquelas que usam o lado direito são mais criativas e artísticas; 5 - O "efeito Mozart": Escutar música clássica pode aumentar seu poder cerebral; 6 - O cérebro tem uma idade certa para aprender?; 7 – Neurônios: as células mais importantes do sistema nervoso e elas não se regeneram; 8 - Jogos eletrônicos: estímulo à inteligência “ilimitada” ou vício?; 9 - Os ritmos circadianos e o aprendizado; 10 - Os superdotados: os mitos sobre as altas habilidades do cérebro. O produto final foi desenvolvido mediante revisão bibliográfica criteriosa em diversas fontes da literatura científica, propiciando vasto acervo documental; constituiu-se de um minicurso e material didático disponibilizado de forma gratuita no blog e fanpage “Neuroconsciência. Desta forma, esta pesquisa possibilitou fornecer esclarecimentos sobre os mitos relacionados ao cérebro presentes na educação, buscando corroborar e auxiliar educadores em sua prática docente.