DEFAR - Artigos publicados em periódicos

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    Percepção dos médicos da atenção primária em saúde de Ouro Preto e Mariana em prescrever benzodiazepínicos.
    (2022) Santos, Paulo Cezar Corraide dos; Rezende, Cristiane de Paula; Ribeiro, Cláudia Sabioni De Battisti; Pedroso, Luana Amaral; Sebastião, Elza Conceição de Oliveira
    A elevada utilização de benzodiazepínicos (BZD) para o tratamento de insônia e ansiedade desperta a necessidade de investigar os fatores que propiciam sua prescrição. Mediante isso, o presente trabalho tem como objetivo elencar os fatores determinantes da prescrição de BZD no tratamento de transtornos de saúde mental (TSM). Foi realizado um estudo descritivo, em outubro e novembro de 2019, utilizando-se questionário eletrônico via Google Forms com questões relacionadas à percepção de médicos sobre o uso de BZD. Os participantes da pesquisa foram médicos que atuavam na atenção primária em saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) de Ouro Preto e Mariana. Dentre os dezoito médicos que participaram da pesquisa, a maioria assumiu a responsabilidade (61,1%) e a capacidade (55,6%) de tratar e diagnosticar TSM. Grande parte deles admitiu conhecer (88,2%) e saber (58,8%) manejar somente as principais reações adversas aos medicamentos (RAM) que prescreve. Alguns fatores relacionados aos pacientes considerados limitantes para o tratamento adequado de TSM foram: preocupação com RAM; relutância em consultar e tomar os medicamentos; e, estigmatização do diagnóstico. Outros fatores que podem favorecer a prescrição de BZD foram: limitações decorrentes da formação profissional; baixo conhecimento sobre tratamento e diagnóstico dessas condições/ enfermidades; falta de domínio sobre medidas não farmacológicas. Ainda, os participantes apontaram que a falta de recursos terapêuticos alternativos disponibilizados no SUS dos municípios contribui para aumentar a prescrição de BZD. Apesar de conhecerem sobre a farmacoterapia e manejo de RAM, incluindo dependência e tolerância, os participantes demonstraram vivenciar uma angústia profissional entre a necessidade dos pacientes e a relação risco/benefícios da prescrição de BZD.
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    Farmácia de Ouro : a implantação de um centro de informação de medicamentos, com foco em segurança do paciente e farmacovigilância, na região dos Inconfidentes, Minas Gerais.
    (2020) Dutra, Natalia Fonseca; Araujo, Amanda Teixeira de; Vilaça, Marcus Vinícius; Lopes, Zambelle Poliana Paixão; Reynaldo, J. R.; Vieira, Isabela Rufo Cordeiro; Souza, L. L. C.; Santos, T. G; Ferreira, Wandiclécia Rodrigues; Pedroso, Luana Amaral; Sebastião, Elza Conceição de Oliveira; Nascimento, Renata Cristina Rezende Macedo do
    Os medicamentos são uma das tecnologias mais utilizadas para a prevenção e tratamento dos problemas de saúde da população. Porém, juntamente com a evolução do arsenal terapêutico, começaram os incidentes relacionados ao uso destes produtos, fazendo-se necessária a criação da farmacovigilância. O presente estudo objetivou descrever o processo de implantação do Farmácia de Ouro, o serviço de farmacovigilância da Farmácia Escola da Universidade Federal de Ouro Preto, e avaliar o perfil das notificações de eventos adversos a medicamentos (EAM) e queixas técnicas recebidas no primeiro trimestre de implantação deste serviço. Foi realizado um estudo transversal, descritivo, no período de março/2019 a janeiro/2020. A implantação do serviço foi composta de quatro etapas - constituição da equipe, revisão de literatura, elaboração de fluxograma para coleta de dados e formulário de notificação e divulgação do serviço. Para a análise do perfil das notificações foram consideradas as variáveis: tipo de notificação, notificador, medicamento/produto para a saúde suspeito e motivo da notificação. Durante o período de estudo, foram realizadas quatro atividades de divulgação para profissionais de saúde de Ouro Preto, totalizando 122 participantes. Até janeiro/2020, o Farmácia de Ouro recebeu apenas três notificações, sendo duas de queixa técnica por desvio de qualidade (uma luva de procedimento e um medicamento) e um EAM (reação adversa não registrada em bula). Foi possível observar a importância de realizar atividades de educação continuada e incentivo à notificação por profissionais de saúde e população, para fomentar a notificação espontânea e promover o uso seguro de medicamentos e produtos para a saúde.
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    A Farmácia Escola da Universidade Federal de Ouro Preto : da origem aos dias atuais.
    (2019) Couto, Luiza Mucida; Mendonça, Alessandra Esther de; Sebastião, Elza Conceição de Oliveira
    A Farmácia Escola (FE) é um cenário para atividades de graduação, pesquisa e extensão dos cursos de Farmácia e tem como objetivo proporcionar ao estudante, além da integração teórico-prática, a vivência profissional por meio da prestação de serviços farmacêuticos. O objetivo do presente estudo foi realizar pesquisa documental sobre a história da Farmácia Escola da UFOP (FAESOP). A amostra envolveu sete profissionais que atuaram na administração/diretoria da FAESOP. Investigou-se a história da mesma, desde a sua criação até seu atual momento, utilizando metodologia de análise documental e entrevistas com atores-chave informantes, recrutados por meio da técnica metodológica snowball, técnica, esta, conhecida no Brasil como “amostragem em Bola de Neve”, ou “Bola de Neve” ou, ainda, como “cadeia de informantes”. Os resultados da análise histórica mostraram fatos relevantes, registros documentais e percepções dos entrevistados acerca da trajetória da FAESOP. A pesquisa em acervos históricos permite o estudo de uma série de elementos que constituem a história de uma instituição. Destacou-se o importante papel da FAESOP para a formação dos profissionais graduados na instituição, os diversos dilemas enfrentados para garantir a sustentabilidade da mesma e o seu papel essencial para a sociedade.
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    Avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde de participantes do Programa Terceira Idade : Vitalidade e Cidadania.
    (2015) Gaede Carrillo, Maria Ruth Gonçalves; Rezende, Cristiane de Paula; Sebastião, Elza Conceição de Oliveira; Sól, Núncio Antônio Araújo
    OBJETIVO: Analisar a percepção dos idosos do Programa Terceira Idade (PTI) em relação a sua qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). MÉTODOS: Foi realizado um estudo de caráter transversal do tipo inquérito exploratório descritivo aprovado por um Comitê de Ética em Pesquisa. Participaram 66 idosos residentes no município de Ouro Preto praticantes de atividades físicas no Centro Desportivo da Universidade Federal de Ouro Preto. Foram incluídos indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos participantes do PTI. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário semiestruturado com questões relacionadas às características sociodemográficas e clínicas e o questionário SF-36 para descrever a percepção dos idosos em relação à sua qualidade de vida (QV). Os resultados do SF-36 foram analisados por meio do cálculo da pontuação de cada dimensão para cada participante. RESULTADOS: Dentre os participantes a maioria eram mulheres (78,8%), apresentavam idade entre 60 e 69 anos, referiram ter estudado até 8 anos e eram casados. Quanto às características clínicas, 42,5% deles relataram usar até dois medicamentos, a comorbidade autorreferida mais prevalente foi a hipertensão (59,0%) e 15,2% dos sujeitos referiram não apresentar nenhuma enfermidade. Os domínios referentes aos aspectos físicos, sociais e emocionais apresentaram pontuação 100,0 para pelo menos 50,0% dos sujeitos. A pontuação mediana obtida foi acima de 70,0, exceto para o domínio dor, nível considerado como bom para esses participantes específicos. CONCLUSÕES: Os resultados mostraram que grande parcela dos idosos avaliados era fisicamente ativa e conhecia os benefícios da prática regular de exercícios físicos. Embora os idosos do PTI tenham relatado problemas de saúde crônicos e fizessem uso de polifarmácia, conjectura-se que os escores de QVRS tenham sido resultantes da regularidade das atividades físicas estimuladas pela assistência multidisciplinar. Ou seja, idosos participantes de programas de exercícios têm melhor percepção de QV, principalmente quando analisados os componentes relacionados à saúde.
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    Reações adversas a amitriptilina relatadas por pacientes ambulatoriais.
    (2005) Sebastião, Elza Conceição de Oliveira; Pela, Irene Rosemir
    Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi conhecer o perfil das reações adversas (RAM), em nível ambulatorial, ocorridas com pacientes que utilizaram a amitriptilina (AMT). Método: Foram entrevistados 130 pacientes, aleatoriamente selecionados, após consentimento formal, que utilizaram o serviço de farmácia de oito unidades de saúde de Ribeirão Preto, SP, Brasil, durante o ano de 2002. Foi utilizado um roteiro estruturado para obter dados sócio-econômicos, clínicos e RAM. Estas foram investigadas quanto à gravidade, freqüência, causalidade e preventabilidade. Resultados: Todos os entrevistados relataram ao menos uma RAM a AMT, sendo classificadas como duvidosas (4%), possíveis (44%) e prováveis (52%). Das prováveis/possíveis, 29% foram relatadas como moderadas/graves, e destas, 67% foram relatadas como frequentes. Foram consideradas preveníveis 79% do total das RAM relatadas. Os 5 sintomas possíveis/prováveis mais citados (n=29,5%) foram: boca seca e/ou gosto ruim na boca, sonolência, ganho de peso, hipotensão ortostática e fraqueza. Conclusões: As RAM a AMT relatadas eram previsíveis e portanto poderiam ser prevenidas, minimizadas suas freqüências e gravidades ou ao menos orientadas quanto a sua ocorrência, pois podem gerar outros problemas relacionados com medicamentos, descumprimento da terapêutica e insatisfação. Os pacientes devem ser utilizados como fontes de informação primária sobre incidência de RAM, melhorando a relação médicopaciente e a qualidade de vida destes por meio de melhor assistência médica.
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    Queda entre idosos no Brasil e sua relação com o uso de medicamentos : revisão sistemática.
    (2012) Rezende, Cristiane de Paula; Gaede Carrillo, Maria Ruth Gonçalves; Sebastião, Elza Conceição de Oliveira
    Falls in the elderly, often classified as accidental, are frequently related to medication, generally involving poor prognosis and thus becoming a public health issue. The purpose of this systematic review was to identify published Brazilian studies on medication as a risk factor for falls or fall-related fractures in the elderly. The search covered the LILACS, PubMed, and SciELO indexes using the descriptors falls, elderly, and pharmaceutical preparations/medications/medicines/ drugs or specific drug classes. A total of 340 articles presented data on prevalence, incidence, and risk factors associated with medication and falls or fall-related fractures, but only 6 pharmacoepidemiological studies were examined because they were conducted specifically in Brazilian samples. The main drug classes associated with increased risk of falls: antidepressants, sedatives, anxiolytics, and diuretics. The promotion of rational drug use in geriatrics requires well-designed studies to produce robust scientific data.