Navegando por Assunto "Adolescente"
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Item Avaliação do conhecimento sobre câncer cervical e da aceitabilidade à vacina contra o HPV.(2017) Santos, Ana Carolina da Silva; Lima, Angélica Alves; Vital, Wendel Coura; Lima, Angélica Alves; Bonolo, Palmira de Fátima; Veloso, Vanja MariaA infecção persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV) constitui a principal causa do câncer cervical. Visando reduzir a incidência desta neoplasia no Brasil, o Ministério da Saúde introduziu a vacina contra o HPV no Calendário Nacional de Vacinação. Apesar da elevada incidência de infecção pelo HPV, estudos avaliando o conhecimento sobre o vírus e o câncer do colo do útero tem demonstrado baixo conhecimento da população. O objetivo deste trabalho foi avaliar o conhecimento sobre HPV, câncer cervical e vacina contra esse vírus em adolescentes e seus responsáveis; professores e trabalhadores da saúde, além de identificar os fatores associados à aceitabilidade à vacina no município de Ouro Preto, Minas Gerais. Os participantes responderam uma entrevista e/ou um questionário que continham questões para avaliação do conhecimento e aceitabilidade. Foi atribuído um ponto para cada resposta correta e zero ponto para as respostas incorretas, a soma dos pontos gerou um escore e o ponto de corte (conhecimento satisfatório ou insatisfatório) foi definido no terceiro quartil. Para identificar os fatores associados ao conhecimento foi realizada a regressão de Poisson e a concordância entre percepção e conhecimento foi avaliada pelo coeficiente Kappa (κ). Para comparar o conhecimento dos grupos foi realizado o teste de Kruskal-Wallis, seguido da comparação múltipla de Dunn. A aceitabilidade foi avaliada através de questões sobre a intenção de vacinar. Um total de 666 adolescentes e 623 responsáveis foi entrevistado, além de 115 professores e 93 trabalhadores da saúde. A maioria dos participantes apresentou conhecimento insatisfatório sobre o tema e os trabalhadores da saúde foram os que demonstraram melhor conhecimento (média= 51,8% de acerto). A comparação entre a percepção e o conhecimento de adolescentes (κ=0,5112) e responsáveis (κ=0,5736) mostrou concordância moderada. Adolescentes com escolaridade do 7º ao 8º anos do ensino fundamental (IRR= 0,88; IC95% 0,79-0,99) e 9º ano do ensino fundamental ao 1º ano do ensino médio (IRR=0,61; IC95% 0,47-0,78) em relação a adolescentes do 6° ano ou menos; e com renda familiar superior a seis salários mínimos/mês (IRR=0,63; IC95% 0,41-0,99) comparadas as de renda menor que um salário mínimo tinham menor risco de possuírem conhecimento insatisfatório. Assim como responsáveis que tinham ensino médio/curso técnico (IRR= 0,83, IC95% 0,76-0,91) ou superior (IRR= 1,14; IC95% 1,04-1,26), comparados aos que tinham ensino fundamental; e os que tinham renda familiar acima de 3 a 6 salários mínimos/mês (IRR= 0,84 IC95% 0,72-0,98) em relação a aqueles com renda familiar inferior a um salário mínimo/mês possuíam um risco mais baixo de ter conhecimento insatisfatório. Para os professores e trabalhadores da saúde nenhuma variável sociodemográfica e laboral foi associada ao conhecimento. A aceitabilidade à vacina contra o HPV foi elevada para todos os grupos e os eventos adversos pós-vacinação apresentados pelas adolescentes foram considerados não graves. Dessa forma, conclui-se que embora a população deste trabalho tenha apresentado uma alta aceitabilidade à vacina contra o HPV, o conhecimento foi insatisfatório, evidenciando a necessidade de ações educativas sobre o tema para esse público.Item Características antropométricas, funcionais, psicossociais e maturacionais de jovens atletas de handebol de um colégio militar.(2016) Matozinhos, Luíza Nascimento; Werneck, Francisco Zacaron; Miranda, Luciano; Ferreira, Renato Melo; Coelho, Emerson FilipinoItem Características multidimensionais de jovens atletas de voleibol de um colégio militar.(2016) Silva, Fabio Junio de Miranda; Coelho, Emerson Filipino; Ferreira, Renato Melo; Werneck, Francisco ZacaronItem Consumo e exposição a bebidas alcoólicas entre adolescentes brasileiros : evidências das pesquisas nacionais de saúde do escolar de 2015 e 2019.(2022) Malta, Deborah Carvalho; Prates, Elton Junio Sady; Ferreira, Alan Cristian Marinho; Freitas, Paula Carvalho de; Oliveira, Patrícia Pereira Vasconcelos de; Gomes, Crizian Saar; Machado, Ísis Eloah; Rios Neto, Eduardo Luiz GonçalvesObjetivo: analisar os indicadores de consumo e exposição a bebidas alcoólicas entre escolares brasileiros em 2019 e compará-los aos de 2015. Método: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizadas em 2015 e 2019. Em 2019, analisaram-se os indicadores referentes ao consumo e à exposição a bebidas alcoólicas, estratificadas por sexo, faixa etária, dependência administrativa, unidades da federação e região geográfica. Estimou-se as prevalências e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC 95%). Resultados: houve aumento na experimentação de bebidas alcoólicas antes de 13 anos (30,6% em 2015 para 34,6% em 2019); sofrer embriaguez na vida (27,2% em 2015 para 47,0% em 2019) e ter problemas com amigos devido ao consumo de bebidas alcóolicas (9,3% em 2015 para 15,7% em 2019). Todos os indicadores foram mais prevalentes entre meninas, exceto beber em binge e episódios de embriagues, que não tiveram diferenças entre os sexos, bem como foram mais elevadas entre estudantes mais velhos. Os episódios de embriaguez e ter amigos que ingerem bebida alcoólica foram mais prevalentes entre escolares de escolas públicas, enquanto o consumo de bebidas alcoólicas pelos pais e ter tido problemas com suas famílias ou amigos devido ao consumo de bebidas alcoólicas foram mais elevados em estudantes de escolas privadas. Conclusão: evidenciaram-se elevadas prevalências de experimentação, consumo e exposição a bebidas alcoólicas, mostrando que grande parcela dos adolescentes brasileiros se encontra exposta a uma carga evitável de morbimortalidade decorrente do consumo e exposição ao álcool.Item Desenvolvimento da validade de conteúdo e confiabilidade de um instrumento de avaliação do letramento alimentar de adolescentes.(2021) Farias, Paula Karoline Soares; Sales, Marinilza Soares Mota; Barbosa, Ana Carolina Mota; Monteiro, Priscila Avelar; Soares, Patrícia Dawylla de Freitas; Soares, Letícia Josyane Ferreira; Oliveria, Fabíola Belkiss Santos de; Fonseca, Viviane Soares; Leite, Agda Silene; Eleutério, Tatiane Palmeira; Reis, Erika Cardoso dos; Monteiro, Elma Lúcia de Freitas; Santos, Aline Soares Figueiredo; Sampaio, Helena Alves de Carvalho; Martins, Andréa Maria Eleutério de Barros LimaObjetivou-se desenvolver e verificar a validade de conteúdo e a confiabilidade de um instrumento que propõe avaliar os níveis de letramento alimentar de adolescentes. Realizou-se o teste e o reteste com 60 participantes, para a estimativa da confiabilidade. O instrumento desenvolvido foi denominado de Letramento Alimentar de Adolescentes (LAA). A análise da validade de conteúdo foi conduzida por uma equipe de especialistas. Em seguida foi realizada a verificação da confiabilidade do instrumento (alfa de Cronbach/consistência interna) e teste-reteste (Kappa simples). Após avaliação do comitê de especialistas, o instrumento foi considerado válido quanto ao seu conteúdo. Na sequência recomendou-se a aplicação do instrumento para avaliar as outras qualidades propostas. Os resultados alcançados foram discutidos novamente com o comitê de especialistas, entrevistadores e autores do instrumento “LAA”, que julgaram o instrumento apto para ser utilizado nas demais etapas das avaliações, sem necessidade de mudanças, na versão final apresentada. O instrumento foi aplicado em 60 adolescentes, destes 34 (56,7%) eram do sexo masculino, com média de idade de 14,6 anos e com prevalência da raça/cor da pele parda (n= 45 / 75%). No que diz respeito à estimativa da confiabilidade, a consistência interna ou alfa de Cronbach estimado foi de 0,82. Quanto à reprodutibilidade, verificou-se que dentre as 54 perguntas do instrumento, apenas duas obtiveram Kappa inferior a 0,60. Sendo assim, o instrumento LAA apresentou boa aplicação e fácil compreensão, bons padrões de confiabilidade e validade de conteúdo.Item Ingestão de cálcio e indicadores antropométricos entre adolescentes.(2007) Santos, Luana Caroline dos; Martini, Lígia Araújo; Freitas, Silvia Nascimento de; Cintra, Isa de PáduaObjetivo: Este estudo teve como objetivo investigar a relação da ingestão de cálcio com indicadores antropométricos de adolescentes. Métodos: Foram avaliados 507 alunos de duas escolas públicas e uma particular de Ouro Preto, Minas Gerais, por meio de questionário sobre condições socioeconômicas, avaliação da maturação sexual, antropometria, composição corporal e consumo alimentar. Resultados: A ingestão média de cálcio foi 703,7 (396,0) mg/dia, sendo a maior ingestão verificada na escola de maior nível socioeconômico. Apenas 8% dos adolescentes apresentavam ingestão superior à ingestão adequada. Houve associação negativa do cálcio, ajustado para o índice de massa corporal (r=-0,203, p=0,001), na escola de médio nível socioeconômico e nos adolescentes com ingestão desse mineral entre 400 e 800mg/dia (r=-0,134, p=0,044). Conclusão: Verificou-se ingestão insuficiente de cálcio entre os adolescentes de Ouro Preto, evidenciando a necessidade de estimular o consumo de alimentos fontes desse mineral nesta população.Item Lazer sedentário e consumo de alimentos entre adolescentes brasileiros : Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), 2009.(2012) Camelo, Lidyane do Valle; Rodrigues, Jôsi Fernandes de Castro; Giatti, Luana; Barreto, Sandhi MariaO objetivo deste trabalho foi investigar se o lazer sedentário está associado a um maior consumo regular de alimentos não saudáveis independentemente de indicadores sociodemográficos e de contexto familiar. A análise envolveu 59.809 escolares da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) conduzida em 2009. A variável resposta foi o lazer sedentário, definido como o tempo diário em frente à TV superior a duas horas/dia. As variáveis explicativas de interesse foram o consumo regular de refrigerantes, guloseimas, biscoitos doces e embutidos. Odds ratios (OR) e intervalos de 95% de confiança (IC95%) foram obtidos por regressão logística múltipla. A prevalência de lazer sedentário foi de 65%. O consumo regular de alimentos não saudáveis foi estatisticamente maior entre os que relataram lazer sedentário, antes e após ajuste por sexo, idade, cor da pele autorreferida, dependência administrativa da escola, índice de bens no domicílio e composição familiar. Esses resultados apontam a necessidade de intervenções que promovam, de forma integrada, lazer e dieta saudável entre os jovens.Item Relação entre o excesso de peso e a coordenação motora de jovens atletas de atletismo.(2017) Freitas, Jefferson Verbena de; Castro, Phelipe Henrique Cardoso de; Rezende, Edson Campana; Werneck, Francisco Zacaron; Lima, Jorge Roberto Perrout deO objetivo deste estudo foi verificar a relac¸ão entre o índice de massa corporal (IMC) e a coordenac¸ão motora de jovens atletas de atletismo. Foram avaliados 24 jovens do sexo masculino (12,5 ± 0,6 anos) do Projeto Cria-UFJF. Os atletas foram classificados em dois grupos: eutróficos (IMC < 20,6; n = 20) e sobrepeso-obesidade (IMC ≥ 20,6; n = 4). A coordenac¸ão motora foi avaliada pelo teste KTK. Verificou-se correlac¸ão negativa e estatisticamente significativa entre o IMC e a coordenac¸ão motora (r = -0,69; p < 0,001). O grupo sobrepeso-obesidade apresentou menor desempenho no teste de coordenac¸ão motora comparado com o grupo eutrófico. Conclui-se que jovens atletas de atletismo com excesso de peso apresentam menor coordenac¸ão motora.