Navegando por Assunto "Alphonsus de Guimaraens"
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Item A memória do Simbolismo na obra de Alphonsus de Guimaraens.(2017) Paula, João Eustáquio Evangelista de; Perpétua, Elzira Divina; Perpétua, Elzira Divina; Marques, Reinaldo Martiniano; Amorim, Bernardo Nascimento deEsta pesquisa analisa a ocorrência da memória do Simbolismo na obra de Alphonsus de Guimaraens, por meio do estudo de seu epistolário e de suas crônicas para ratificar as relações entre as cartas, as crônicas e sua produção poética e, por conseguinte, verificar a contribuição dos poetas modernistas no processo de difusão da memória simbolista. Como suporte dessa memória, no capítulo I consideramos, sobretudo, a visita de Mário de Andrade a Alphonsus de Guimaraens, ocorrida no dia 10 de julho de 1919, que foi o marco para a difusão nacional da obra do poeta ouro-pretano, iniciada uma semana depois, quando esse encontro foi registrado pelo visitante na revista paulista A Cigarra. Os ecos daquele momento também figurariam no poema “A visita”, de Carlos Drummond de Andrade. Somente a partir de 1938, surgem edições de suas poesias completas, por iniciativa de Manuel Bandeira e João Alphonsus, quando o prestígio do grande poeta simbolista começa realmente a consolidar-se. A análise da correspondência ativa e passiva do simbolista mineiro, cotejada no capítulo II, também constituiu parte importante nesse processo de reconhecimento e reavivamento da memória simbolista, num colóquio que desvela os bastidores do “ateliê literário” alphonsino. Já no capítulo III, as crônicas, embora não fossem uma especialidade do Solitário de Mariana, por se autodeclarar “essencialmente poeta”, figuraram como um “laboratório do poeta”. As cartas como “pegadas dos processos de criação”, o registro do fazer literário, e as crônicas como um “laboratório”, são uma antecipação de temas que mais tarde foram explorados em seus poemas, principalmente, na obra Kiriale (1902).