PPGSN - Programa de Pós-graduação em Saúde e Nutrição
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Navegando PPGSN - Programa de Pós-graduação em Saúde e Nutrição por Assunto "Adipocinas"
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Item Efeito agudo do treinamento de força sobre as concentrações séricas de resistina e leptina em indivíduos com sobrepeso ou obesidade.(2023) Fortes, Yago Martins; Silva, Albená Nunes da; Moreira, Janaina Matos; Silva, Albená Nunes da; Moreira, Janaina Matos; Oliveira, Lenice Kappes Becker; Faria, Marcelo Henrique Salviano deA Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a obesidade um dos mais graves problemas de saúde pública do mundo. O índice de obesidade mundial está perto de triplicar em relação aos valores de 1975, em 2016 mais de 1,9 bilhões de adultos já apresentavam índices de sobrepeso, sendo destes, 650 milhões diagnosticados com obesidade. A obesidade conduz a um estado de “inflamação de baixo grau” que está associado a complicações à saúde. Sistemicamente as alterações deste processo inflamatório são acompanhadas por alterações nos níveis de adipocinas. As adipocinas, como leptina e resistina, são citocinas produzidas pelo tecido adiposo. Uma estratégia utilizada na tentativa de reverter esse processo inflamatório é reduzir o peso corporal através da prática de exercício físico regular, o que pode potencialmente modular o sistema imune, promovendo efeitos anti-inflamatórios. Neste sentido, este presente estudo verificou o efeito de uma sessão de treinamento de força na musculação sobre as adipocinas leptina e resistina, em doze voluntários com sobrepeso e/ou obesidade, com idade entre 18 e 50 anos. No primeiro encontro, os voluntários realizaram o teste de 1RM. No segundo encontro, o protocolo de treinamento de força na musculação foi aplicado. Após o aquecimento, os voluntários realizaram quatro séries de até 12 repetições com uma intensidade de 60% de 1RM, com pausa de 90 segundos entre as séries, 120 segundos entre os exercícios e a duração da repetição será de 4 segundos, sendo 2 segundos de ação concêntrica e 2 segundos de ação excêntrica. O sangue para as análises imunológicas foi coletado antes, imediatamente após e 1 hora após o treino. Os resultados mostraram que o protocolo utilizado se associou a alterações significativas nas concentrações plasmáticas de resistina, mas não houve alterações nas dosagens de leptina.Item Efeito terapêutico do treinamento físico na síndrome metabólica induzida por dieta hiperlipídica em ratos.(2016) Barbosa, Maria Andréa; Alzamora, Andréia Carvalho; Cota, Renata Guerra de Sá; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Costa, Daniela Caldeira; Alzamora, Andréia CarvalhoA síndrome metabólica (SM) é caracterizada pela coexistência de alterações metabólicas como acúmulo de tecido adiposo branco visceral, resistência à insulina, dislipidemias, hipertensão arterial, disfunção endotelial e estado pró-inflamatório. O treinamento físico (TF) tem sido reconhecido por prevenir o desenvolvimento da SM por reduzir o tecido adiposo branco e aumentar os depósitos de tecido adiposo marrom (TAM), a sensibilidade periférica à insulina e o gasto energético. Porém, poucos estudos têm descrito a respeito da eficiência do TF no tratamento da SM. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito terapêutico do TF sobre os parâmetros bioquímicos, expressão de adipocinas e sinalização da insulina no tecido adiposo retroperitoneal e no TAM, além de avaliar a expressão gênica das proteínas desacopladoras (UCPs) no músculo gastrocnêmico e no tecido adiposo em ratos com SM induzida pela dieta hiperlipídica. Ratos com 4 semanas de idade foram alimentados com dieta controle AIN-93 ou dieta hiperlipídica por 13 semanas e submetidos submetidos ao TF por seis semanas, a partir da sétima semana de dieta, o TF consistia em natação com carga de até 2,5% do peso corporal. A temperatura corporal e a ingesta alimentar foram quantificados semanalmante. A avaliação indireta da pressão arterial média (PAM) através de pletismografia de cauda foi realizada ao final da 6ª e 13ª semana. No final da 13ª semana foi avaliado também a cinética do lactato sanguíneo (kit comercial), os parâmetros bioquímicos em soro e plasma usando kits comerciais e as expressões de mRNA (qRT-PCR) foram avaliadas no tecido adiposo retroperitoneal, no BAT e no músculo gastrocnêmico. Os animais SM-SED (17.1±0.8 mmol/L; n=6) apresentaram níveis de lactato maior comparados ao grupo CT-SED (9.7±1.0 mmol/L; n=6). O grupo SM-TF (8.9±0.58 n=6) apresentou redução comparada ao grupo SM-SED e similar ao grupo CT-SED. Não foi observado diferença entre os grupos (CT-SED e SM-SED). Os animais do grupo SM-TF apresentaram aumento da temperatura corporal cinco minutos antes do TF e redução cinco minutos após o TF na 11ª e12ª quando comparados ao grupo CT-TF. Já, na 13ª semana o grupo SM-TF cinco minutos antes e após o TF o CT-TF cinco minutos após apresentaram IX redução da temperatura corporal quando comparado ao grupo CT-TF cinco minutos antes do TF. Os animais dos grupos SM-SED e SM-TF apresentaram redução da ingesta alimentar comparados ao grupo CT-SED na 6ª, 9ª e 12ª semana. Os animais dos grupos SM-SED e SM-TF apresentaram aumento da PAM e FC comparados ao grupo CT-SED na 6ª semana. Já na 13ª semana, os animais do grupo SM-SED apresentaram um aumento da pressão arterial e frequência cardíaca comparados ao grupo CT-SED. E, além disso, houve uma redução da PAM no grupo SMTF comparado ao grupo SM-SED. Os animais SM-SED quando comparados ao grupo CT-SED, apresentaram aumento do peso corporal (316±9,6 g vs 286 ± 6,3 g), do índice de adiposidade (7.8 ± 0.7 vs 4.4±0.2), dos níveis plasmáticos (mmol/L) de glicose de jejum (6.95±0.11 vs 6.16±0.15), do colesterol total (1.98±0.07 vs 1.76±0.04). Os animais que foram submetidos à dieta hiperlipídica e ao TF quando comparados ao grupo SM-SED apresentaram diminuição do índice de adiposidade (4.4±0.2 vs 6.1±0.3), do HOMA IR (9.1±1.8 vs 15.5±2.4), da leptina (2.7±0.4 vs 17.9±5.9), da resistina (1.7±0.8 vs 9.9±3.4), da adpisina (7.7±0.8 vs 35.3±10.4), do COX-2 (0.02±0.01 vs 0.13±0.04) no tecido adiposo retroperitoneal e aumento do TAM (0.31±0.02g vs 0.12±0.01g) e da UCP3 (3.55±1.37 vs 0.001±9.48) no músculo gastrocnêmico. Nossos dados mostraram que o TF foi eficiente como tratamento por reverter diferentes alterações metabólicas e biométricas no tecido adiposo retroperitoneal e aumentar a atividade termogênica do TAM de ratos com SM já estabelecida induzida por dieta hiperlipídica.