Navegando por Assunto "Avaliação de riscos"
Agora exibindo 1 - 11 de 11
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Análise sobre as possíveis modificações para a atualização da Instrução Técnica n. 01/2021.(2023) Firme, Paulo Henrique Camargos; Gouveia, Antônio Maria Claret de; Gouveia, Antônio Maria Claret de; Alves, Kerley dos Santos; Nunes, Aline Pereira LeiteA mineração destaca-se como atividade econômica que induziu a criação e estruturação do estado de Minas Gerais. Ela está ligada à produção de insumos básicos para toda a cadeia produtiva de produtos consumidos pela população. No entanto, os acidentes relacionados ao rompimento de barragens ocorridos no estado marcaram a prática minerária no estado. Tais eventos provocaram grandes danos humanos e impactos ambientais, levando à reflexão sobre as práticas e os procedimentos antes adotados. Com isso, foram publicadas novas normativas e instruções visando a promoção da atividade minerária de forma mais segura e sustentável. Em Minas Gerais, foi publicada a Lei Estadual 23.291 em 25 de fevereiro de 2019, que tornou obrigatória a aprovação do Plano de Ação de Emergência (PAE), das barragens inseridas na Política Estadual de Segurança de Barragens, pelos órgãos estaduais. Para aplicação dessa imposição legal, foi publicada a norma em estudo, a Instrução Técnica n. 01/2021. Ela regulamenta os procedimentos e os critérios que passaram a ser adotados para o cumprimento das competências que foram atribuídas ao Gabinete Militar do Governador e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (GMG/CEDEC). Decorridos dois anos de publicação da norma, torna- se necessário a avaliação dela para que possam ser identificados e analisados possíveis pontos de melhoria. Exatamente com esse objetivo, o presente estudo foi elaborado. Diante desse contexto, a pesquisa foi dividida em três etapas complementares. A primeira consistiu em uma ampla revisão de literatura para que pudesse ser construído um arcabouço conceitual básico para contextualização sobre o tema. Já a segunda está relacionada com a revisão de normas e de guias internacionais relacionados ao tema para a identificação de boas práticas. De forma complementar a essa etapa, foram realizadas duas visitas técnicas em Portugal e na Itália, que possibilitaram trazer aplicações práticas em contextos de emergências parecidas. E por fim, a terceira consistiu na aplicação de questionários com especialistas sendo aplicada a metodologia de pesquisa Delphi. A última etapa possibilitou a análise sobre a aplicabilidade da norma. Percorrido todo esse percurso metodológico, foram indicadas sugestões de melhoria nas normas relacionadas à Política Nacional e Estadual de Segurança de Barragens, como também de forma específica na Instrução Técnica n. 01/2021. Dentre as principais modificações propostas, destaca-se necessidade de divisão do plano de ação de emergência em três documentos separados com finalidades distintas e a criação de um fundo para apoio aos municípios nas ações relacionadas a proteção civil.Item Comportamento de pórticos planos industriais em situação de incêndio.(2004) Fontes, Marcelo Pinheiro; Gouveia, Antônio Maria Claret deEntre as estruturas de ao mais usadas, as de edifcios horizontais, em geral para fins industriais e de depsito, sªo as menos investigadas quanto a seu comportamento em incŒndio. Em conseqŒncia, muitas das exigŒncias regulamentares sªo estabelecidas subjetivamente, levando nªo raramente a situaıes de insegurana ou a restriıes de mercado por uso de proteªo passiva conservadora. Nesses edifcios, em geral admitem os regulamentos que os prticos planos focalizados se deformam em incŒndio de modo a "fechar" o espao livre interno. Essa hiptese corresponde a prticos em que as barras nªo verticais na situaªo de colapso estrutural "puxam" para o interior do edifcio a estrutura lateral. Mas, cabe investigar se tal comportamento Ø tpico em prticos, atualmente muito comuns, em que sªo comuns as ligaıes rgidas na superestrutura e ligaıes rotuladas na base (prticos tipo "caixa de sapato"). Nesses casos, o modo de deformaªo do prtico tende a ser o oposto, jÆ que a rigidez das ligaıes no topo dos pilares impıem a deformaªo dos pilares para fora.Item Correlação entre pluviosidade e movimentos gravitacionais de massa no Alto Ribeirão do Carmo/MG.(2015) Silva, Naiara de Lima; Sobreira, Frederico GarciaA sub-bacia do alto do Ribeirão do Carmo, onde se situam as cidades de Ouro Preto e Mariana, possui um vasto histórico de problemas de estabilidade geotécnica, devido às suas características geológicas, geomorfológicas, climáticas e por conta do seu processo de ocupação desordenada. Desta forma, este estudo objetivou elaborar uma metodologia para investigação dos índices pluviométricos mais favoráveis à deflagração de movimentos de massa nas encostas das áreas urbanas de Ouro Preto e Mariana. Para realização do estudo foram selecionados casos de escorregamentos no período de 1989 a 2012, com base em boletins de ocorrência do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, bem como os registros pluviométricos desse mesmo período. A análise foi realizada para a região como um todo e, em seguida, a mesma se deu para cada cidade separadamente. A investigação indicou que a chuva acumulada de seis dias é a que mais influencia na deflagração dos escorregamentos. O valor mínimo de precipitação acumulada necessária para provocar os acidentes na região foi estimado em 48,2mm/6 dias. O valor definido como nível de atenção, ou valor com maior probabilidade de ocorrências de escorregamentos, foi de 129mm/6 dias. Na análise individual das cidades, para Ouro Preto foram considerados os valores 54,1mm/6 dias e 151,4mm/6 dias como valores mínimos e de atenção, não sendo possível chegar a uma conclusão para Mariana. A análise dos gráficos de correlação entre a pluviometria e os escorregamentos permitiu determinar um limiar pluviométrico crítico para a região, combinando a intensidade pluviométrica diária (mm/dia) com a pluviometria acumulada em 6 dias antecedentes (mm/6d), com uma relação numérica PD = 11280PA-1,535. A partir da análise individual das cidades novos limiares pluviométricos foram definidos, porém confirmando a influência mais efetiva da chuva acumulada de 6 dias na deflagração dos escorregamentos. Para Ouro Preto a equação representativa da curva foi PD = 14076PA- 1,565 e para Mariana, PD = 30327PA-1,805.Item Diretrizes fundamentais para um estudo de avaliação econômica de empreendimentos de mineração : um estudo bibliográfico.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Miranda Júnior, Ivan Silva; Silva, Valdir Costa eTendo em vista um mercado de commodities minerais, globalizado e competitivo, um estudo de avaliação econômica de empreendimentos de mineração deve ser conduzido criteriosamente, garantindo aos investidores, aplicação mais confiável e rentável para uma alternativa de investimento escolhida. Mediante técnicas de avaliação econômica ou indicadores econômicos é possível avaliar a rentabilidade de um investimento. Trata-se de um estudo dinâmico, visto que as variáveis de um projeto modificam-se continuamente. Diante de recursos limitados, deve-se escolher a alternativa que forneça a melhor remuneração para o capital aplicado, porque há sempre um custo de oportunidade associado a cada oportunidade de investimento. Este projeto de pesquisa – através de uma revisão bibliográfica – objetiva estabelecer as diretrizes fundamentais para um estudo de avaliação econômica de empreendimentos de mineração, relatando os elementos necessários para o cálculo dos indicadores econômicos, bem como aspectos gerais de análise de sensibilidade e análise de risco, que são relevantes no processo decisório concernente a projetos de investimento de capital. Além disso, apresenta uma visão geral das características singulares da indústria da mineração.Item Gerenciamento de riscos e redução de acidentes geológicos associados a escorregamentos.(2014) Furtado, Sylvia Brandão; Gouveia, Antônio Maria Claret de; Lima, Hernani Mota de; Barbosa, Terezinha de Jesus EspósitoO risco geológico nas áreas de vilas e favelas do município de Belo Horizonte está associado a situações onde há possibilidade de ocorrência de processos geodinâmicos como escorregamento, erosão, solapamento, queda e rolamento de blocos de rocha, além de eventos de inundação. Em 1993, a partir a constatação da gravidade da situação de risco nessas áreas, foi criado a Programa Estrutural em Áreas de Risco – PEAR o qual é coordenado pela URBEL. Desde a sua criação, esse programa implantou o atendimento à população que vive em área de risco, por meio de vistorias e intervenções pontuais. Para a execução das vistorias são utilizadas fichas específicas, nas quais são identificados e descritos os fatores condicionantes e deflagradores do risco geológico-geotécnico para cada situação de risco identificada. Considerando a relevância das informações contidas nas fichas de vistoria do PEAR, esta pesquisa foi desenvolvida com base nas análises estatísticas das fichas de vistoria do PEAR . Foram analisadas 518 fichas, as quais contemplam as situações de risco alto e muito alto das regionais Barreiro e Noroeste, durante o período compreendido entre junho de 2011 até março de 2013. Para tanto, utilizou-se um programa de dados estatísticos o qual reúne aplicações de banco de dados (criação, entrada e processamento de dados), análise estatística e geração de tabelas e gráficos. A partir da análise estatística, foi possível identificar os cenários de risco atrelados à situação de risco geológico alto e muito alto que podem ocorrer nas Regionais Barreiro e Noroeste bem como as possíveis consequências que estão atreladas aos cenários de riscos identificados. Também foram identificados critérios que diferenciem a classificação do nível de risco alto e muito alto para as regionais Barreiro e Noroeste.Item Metodologia para análise de riscos geológico-geotécnicos em ferrovias : Estrada de Ferro Carajás (EFC).(Editora UFOP, 2017) Corteletti, Rosyelle Cristina; Gomes, Romero César; Ziegler, MartinItem Metodologia para análise de riscos geotécnicos em taludes de ferrovias - estudo de caso : Estrada de Ferro Vitória-Minas.(2014) Alves, Stefânia Moreira; Gomes, Romero CésarO objetivo do trabalho foi desenvolver matrizes de perigo (modelos), que associados a vulnerabilidade possibilitassem determinar o grau de risco para taludes de solo, saprolito e rocha. A criação destes modelos foi espelhada nas classificações geomecânicas de Bieniavisk e Barton, nas quais são analisados e ponderados os parâmetros físicos do talude, de forma a obter a classificação do maciço. No caso deste trabalho, são feitas essas avaliações para determinação do grau de risco. Na abordagem inicial os taludes são analisados de forma qualitativa, que embasa a posterior análise semi-quantitativa. O trabalho foi desenvolvido desta forma, pois não havia um banco de dados com históricos de rupturas que possibilitasse a realização de uma análise puramente quantitativa. Outro desafio ao realizar um trabalho deste tipo é a aplicação dessas avaliações de riscos aos inúmeros taludes presentes em obras lineares. Devido a grande extensão de tais obras, são encontrados diferentes tipos de relevos, vegetações, geologias e condicionantes geotécnicos, fazendo-se necessária a setorização geológicageoténica. Além disto, objetivou-se criar um procedimento padrão para percorrer a ferrovia de posse de um material que enquadre o talude em um modelo Z criado, que resulte no grau do risco apresentado no campo, por exemplo. Esta metodologia desenvolvida foi aplicada à linha tronco da Estrada de Ferro Vitória Minas (EFVM) pertencente à empresa Vale S.A. Foram discriminados todos os taludes da EFVM como estando sujeitos a um risco alto, portanto carecendo de um tratamento imediato; um risco médio, sendo necessário um monitoramento constante; risco baixo e muito baixo como sendo aqueles que se apresentaram estáveis e são plausíveis de reavaliações após períodos chuvosos. Com isso é possível melhorar o planejamento, a manutenção dos taludes e mitigar as ocorrências de deslizamentos que podem causar diversos danos.Item Ocorrência, remoção e avaliação de risco ambiental de fármacos e desreguladores endócrinos presentes em efluentes de estações de tratamento de esgoto no Brasil.(2022) Barán, Tatiana Wieczorko; Aquino, Sergio Francisco de; Sanson, Ananda Lima; Aquino, Sergio Francisco de; Martucci, Maria Elvira Poleti; Brandt, Emanuel Manfred FreireO monitoramento ambiental dos denominados contaminantes de preocupação emergente (CECs do acrônimo inglês) vem recebendo grande atenção da comunidade científica. Estes se referem a substâncias que são cada vez mais detectadas em pequenas concentrações nas águas superficiais e cuja toxicidade pode ter um impacto na vida aquática. Os CECs investigados neste trabalho são os hormônios estrogênicos estrona (E1), estradiol (E2), etinilestradiol (EE2), estriol (E3); os insumos químicos bisfenol A (BPA), 4-nonilfenol (4-NP) e 4-octilfenol (4-OP); e os fármacos ibuprofeno (IBU), diclofenaco (DCF), naproxeno (NPX), paracetamol (PCT), trimetoprima (TMP), sulfametoxazol (SMX), clindamicina (CLI), ciprofloxacin (CIP), cefalexina (CEF), levofloxacina (LEV), genfibrozila (GEN) e cafeína (CAF); alguns dos quais são considerados desreguladores endócrinos (DE). Este estudo investigou, por meio de revisão da literatura em Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) brasileiras, a ocorrência, remoção e o impacto na biota aquática (informações ecotoxicológicas) destes 19 CECs em sistemas de tratamento que empregam diferentes configurações de bioreatores. Os resultados compilados indicam que, de forma geral, o sistema UASB seguido por lagoa de alta taxa foi eficiente na remoção de 7 dos 9 compostos mais tóxicos (valores de PNEC < 0,1 µg/L) estudados neste trabalho, com eficiências de remoção superiores a 90% para E1, E2, EE2 e CIP. Para 14 (E1, E2, EE2, GEN, DCF, PCT, BPA, IBU, NPX, CAF, TMP, SMX, CIP, LEV) dos 19 microcontaminantes estudados a sua presença nos efluentes das ETEs representa um risco ambiental alto em pelo menos 2 dos 6 cenários de diluição considerados. Os CECs mais preocupantes do ponto de vista ecotoxicológico foram detectados nos efluentes de ETEs brasileiras na faixa de concentração de 122,2 a 2140,6 µg/L, cujos quocientes de risco (RQ) para o cenário com capacidade de diluição ótima foram estimados em 13584,4 para EE2; 2603,8 para E2; 1068 para E1; 193,2 para TMP; 160,4 para SMX; 11,8 para NPX; 7 para DCF; 3,7 para CAF e 3 para BPA. Tais compostos devem ser priorizados para subsidiar a revisão das normas ambientais e formulação de eventuais padrões de qualidade da água superficial. Verificou-se ainda que para 15 dos 19 CECs estudados o valor limite para proteção ambiental (compilados neste estudo a partir dos valores de PNEC reportados) seriam também protetores da saúde humana caso a água contaminada com tais CECs fosse distribuída para a população.Item Projeto de uma rede de internet das coisas para monitoramento e alerta de emergência em áreas de risco.(2018) Meireles, Leonardo Vidigal; Garcia, Luís Guilherme Uzeda; Rêgo Segundo, Alan Kardek; Cartaxo, Rodrigo José Ávila; Garcia, Luís Guilherme Uzeda; Rêgo Segundo, Alan Kardek; Silva Júnior, Mário Cupertino da; Kakitari, Marcos Tomio; Vieira, Robson DomingosO presente trabalho apresenta uma metodologia para desenvolvimento de projetos de rede de longo alcance e baixo consumo de energia, baseado nas tecnologias de internet das coisas para aplicação em áreas de risco como: a jusante de barragens, deslizamento de encostas, alagamentos, áreas industriais, entre outras. Acidentes como os ocorridos na região serrana do Rio de Janeiro, em janeiro de 2011, e na barragem de Fundão da Samarco Mineração SA, em novembro de 2015, evidenciaram a fragilidade dos planos de emergência existentes, que em sua grande maioria não contemplam sistemas automatizados de alerta. Grandes desafios são encontrados por engenheiros durante o desenvolvimento de projetos de alerta de emergência, sendo que o sistema de comunicação sem fio é, sem dúvida, um dos grandes problemas enfrentados por estas equipes. Dessa forma, este trabalho visa estabelecer uma metodologia com as seguintes etapas: (i) definição dos requisitos do sistema; (ii) realização de estudo de possíveis tecnologias de rede de longo alcance e baixo consumo de energia compatíveis; (iii) comparação entre as tecnologias (com base nos requisitos definidos); (iv) seleção da tecnologia mais indicada; (v) simulação de propagação de RF na área de interesse; (vi) implantação do projeto piloto; e (vii) comparação dos resultados de cobertura de sinal em campo com as simulações realizadas. Para validação da metodologia, foi desenvolvido um estudo de caso na área urbana da cidade de Ouro Preto, onde um levantamento geológico realizado pelo Departamento de Engenharia Geotécnica da Universidade Federal de Ouro Preto apontou que grande parte do território possui classificação de risco de movimentação de massas com grau médio, alto ou muito alto. Além disso, a cidade está localizada em um vale a jusante da barragem do Marzagão, que possui um reservatório de 3,8 milhões de metros cúbicos de rejeito do processo de beneficiamento de bauxita. No projeto piloto, foi implantada uma rede ampla de longo alcance, (Long Range Wide Area Network – LoRaWAN), composta por duas células, de forma que toda a região de interesse fosse coberta. Os testes de campo com medição da intensidade do sinal de radiofrequência comprovaram a eficácia da rede em dez pontos definidos como prioritários. Uma análise que relaciona a intensidade do sinal, a distância dos pontos, a forma de visada e o ambiente de instalação também foi realizada, de forma a validar as características de alcance, poder de penetração e imunidade a ruído apresentada pela tecnologia LoRaWAN. Por fim, constatou-se que as tecnologias de internet das coisas têm plena capacidade de atender a aplicações voltadas ao gerenciamento de riscos, incluindo seu uso em sistemas de monitoramento e alerta de emergências.Item Proposta de metodologia para análise de riscos geológico-geotécnicos em ferrovias - estudo de caso : Estrada de Ferro Carajás (EFC).(2014) Corteletti, Rosyelle Cristina; Gomes, Romero CésarOs problemas de origem geológico-geotécnica podem afetar as ferrovias de várias formas. Normalmente geram instabilidades nos taludes de corte e aterros ao longo da via, e podem atingir, inclusive, a estrutura da plataforma ferroviária. A origem dos problemas geotécnicos nas ferrovias do Brasil não está restrita somente ao baixo investimento neste tipo de infraestrutura no país, mas também está relacionada às características de contorno deste tipo de obra, pois percorrem longas distâncias e atravessam trechos com características geológicas, geotécnicas e geomorfológicas bem distintas. Diante disto, há uma carência em metodologia científica de análise de risco geológicos-geotécnicos para este tipo de infraestrutura. Neste sentido, o trabalho apresenta a proposição de uma metodologia para diagnóstico e quantificação do risco associado a problemas geológico-geotécnicos no âmbito de uma ferrovia, tendo como estudo de caso a Estrada de Ferro Carajás (EFC). A metodologia proporciona a identificação de parâmetros utilizados na estimativa de riscos geológico-geotécnicos de ferrovias, por meio de índices críticos, parâmetros de suscetibilidade e parâmetros de vulnerabilidade, com base numa abordagem analítica simples, consistente e prática, subsidiada por ferramentas estatísticas baseadas em análises multivariadas e que permitiram determinar um plano de setorização geológico-geotécnica da via. Como efeito, a hierarquia dos riscos geotécnicos discriminada ao longo de toda a extensão da via, permite uma efetiva antecipação das ações mitigadoras e de minimização de eventos que acarretem efeitos de paralisação das atividades de tráfego, o que consiste a síntese de qualquer programa de gestão de empreendimentos desta natureza. Com intuito inovador, o trabalho desenvolveu a estruturação da metodologia em termos de um programa computacional, denominado GEOVIA. Trata-se de um software específico para rápida aplicação dos princípios, correlações e cálculos inseridos no contexto da metodologia proposta neste estudo. De fácil interação com o usuário, o GEOVIA garante uma elevada praticidade e imediata aplicação da metodologia proposta a obras reais e às inspeções técnicas de campo, proporcionando o contínuo monitoramento de integridade da via a partir de um banco de dados variável.Item Tools and criteria for the management of temporarily inoperative iron ore mines.(2014) Picarelli, Simone; Vieira, Gersonito; Resende, Alessandro Gomes; Castro, Jeanne Michelle Garcia; Silveira, Filipe; Araújo, Germano; Beirigo, Elder Antônio; Cota, Ana Carla; Lima, Hernani Mota deEsse trabalho apresenta uma ferramenta para gerenciamento de minas inoperan¬tes sob a responsabilidade da Gerência de Fechamento de Mina e Projetos de Ferrosos/Departamento de Planejamento e Desenvolvimento de Ferrosos – Vale SA, Brasil. Mi¬nas inoperantes são definidas como minas nas quais as operações de lavra estão, tem¬porariamente, suspensas e não há nenhuma estratégia definitiva de encerramento. Os principais desafios de gestão são: (i) atuar em uma variedade de ambientes e condições com base nas prioridades de ação, (ii) identificar riscos à imagem da empresa, (iii) pla¬nejar atividades de manutenção e monitoramento, (iv) cuidar das condições ambientais dos locais e seguir as recomendações de auditoria, (v) coordenar as operações de cam¬po e de reabilitação local, (vi) reavaliar o desempenho de reabilitação do sítio ao longo do tempo, (vii) apoiar a equipe local de fechamento de mina. A ferramenta é baseada na consolidação das informações de campo através de análises qualitativas e quantita¬tivas dos riscos ambientais e da qualidade de cada mina e suas diversas estruturas, por exemplo, cava, barragens de rejeitos e pilhas de estéril. Essas análises apoiam o proces¬so de tomada de decisão e priorização de ações. A ferramenta fornece uma avaliação de desempenho das diversas estruturas, permitindo a avaliação, ao longo do tempo, das ações de manutenção e reabilitação realizadas. A ferramenta é alimentada por da¬dos primários e secundários (geotécnicos e ambientais) coletados durante os trabalhos de campo, para posterior tratamento em planilhas. Nessas planilhas, são atribuídos valores de prioridades com base em dois temas principais: risco e qualidade ambiental. Cada um desses temas inclui grupos específicos como vegetação, influência humana e aspectos geotécnicos, entre outros - e cada grupo é subdividido em itens com clas¬sificação específica. A planilha de priorização gera mapas temáticos que apresentam a classificação das áreas das minas, bem como as prioridades de ação. Resulta dessa ferramenta um plano de ação que orienta a gestão, considerando-se todas as estruturas de cada local sob sua responsabilidade. O desenvolvimento e utilização da ferramenta têm tornado possível a criação de planos de ação mais pormenorizados e eficazes, proporcionando uma maior precisão no tratamento de irregularidades, possibilitando uma avaliação do desempenho de cada área, minimizando o risco de exposição da em¬presa e fornecendo uma base de dados confiável, para a concepção, a implementação e o monitoramento de planos de fechamento.