Navegando por Autor "Zucolotto, Maria Elizabeth"
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Item Estudo petrográfico e metalográfico dos meteoritos Bocaiúva e João Pinheiro aliado à técnica de MEV/EDS.(2011) Pucheta, Flávia Noelia; Zucolotto, Maria Elizabeth; Marciano, Vitoria Regia Peres da Rocha Oliveiros; Ferreira, César Mendonça; Cassino, Flávio Sandro Lays; Gandini, Antônio LucianoO Brasil possui 58 meteoritos catalogados pela ciência meteorítica, número bastante inferior quando se compara tal número àqueles de países da Europa e aos de países como os Estados Unidos. As amostras estudadas pertencem à coleção de meteoritos do Museu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães - MMPDG, constituída de 17 meteoritos, 10 brasileiros, entre eles o Bocaiúva e o João Pinheiro. O meteorito Bocaiúva, encontrado em MG, é o terceiro maior em peso do Estado (64kg), foi achado por volta de 1947, na cidade homônima, a 384km de Belo Horizonte. Além da massa principal do meteorito Bocaiúva, também há, no referido museu outro fragmento catalogado como “meteorito Bocaiúva”, que, na verdade, é um fragmento pertencente a outro corpo meteorítico, o João Pinheiro, ainda não catalogado. A diferença mineralógica observada em ambos, principalmente com relação às porções silicáticas do Bocaiúva, assim como inclusões fluidas e fundidas, não deixa dúvida de se tratar de meteoritos diferentes. Minerais como kamacita, taenita, troilita, schreibersita e grafita são encontrados no meteorito João Pinheiro, enquanto que, no Bocaiúva, estão presentes a forsterita, kamacita, taenita, troilita, schreibersita, pentlandita, magnetita, cromita, pigeonita, diopsídio, enstatita, plagioclásios, apatita, calcita e goethita.Item Tratamentos térmicos e conformação mecânica de um fragmento do meteorito metálico Itutinga : um ensaio de arqueometalurgia.(2020) Nunes, Gilson Antônio; Costa, Adilson Rodrigues da; Costa, Adilson Rodrigues da; Landgraf, Fernando José Gomes; Krüger, Fernando Leopoldo von; Silva, Gilberto Henrique Tavares Álvares da; Souza Júnior, Paulo Antônio de; Zucolotto, Maria ElizabethUtilizando técnicas e processos da Arqueometalurgia realizou-se o aquecimento em forja a 740ºC e a conformação mecânica por martelamento de fragmentos do meteorito metálico Itutinga, cuja massa principal pertence ao Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Esse processamento resultou em duas pontas de flecha sendo uma resfriada em água à temperatura ambiente após o aquecimento e conformação. Outros fragmentos desse meteorito foram submetidos à tratamentos térmicos atingindo temperaturas próximas a 900ºC e 1300ºC sendo resfriados no interior do forno, em água a temperatura ambiente e em caixa de areia também à temperatura ambiente. Essas amostras foram caracterizadas microestruturalmente por meio de microscopia óptica e eletrônica de varredura com energia dispersiva de Raios-X (MEV/EDS). Desses processos resultaram o surgimento da fase2, trincas e oxidação, bem como lamelas de taenita deformadas resultantes do martelamento. Também foram determinadas microdurezas Vickers sendo que o fragmento que foi resfriado em água à temperatura ambiente apresentou uma microdureza 15% maior do que a amostra resfriada ao ambiente. As pontas de flecha foram caracterizadas ainda por difração de elétrons retroespalhados (MEV/EBSD) e sua funcionalidade foi verificada por meio de um ensaio de penetração em lâmina de couro tratado.