Navegando por Autor "Vidigal, Fernanda de Carvalho"
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Item Avaliação da distorção da imagem corporal e insatisfação corporal dos estudantes e profissionais de saúde.(2022) Lopes, Lays Fernanda Soares; Coletro, Hillary Nascimento; Guimarães, Nathalia Sernizon; Chaves, Larissa Oliveira; Vidigal, Fernanda de Carvalho; Bressan, Josefina; Carraro, Júlia Cristina CardosoIntrodução: Os distúrbios alimentares são síndromes comportamentais que têm uma etiologia multifatorial envolvendo fatores genéticos, psicológicos e socioculturais. A preocupação com a imagem corporal e, como consequência, a maior incidência de distúrbios alimentares, tornou-se um grande fardo entre os profissionais de saúde. Objetivo: Avaliar a distorção e insatisfação da imagem corporal e o risco de distúrbios alimentares. Métodos: Estudo transversal, com 225 profissionais e estudantes dos últimos dois anos de cursos da área de saúde, de um município da Região Sudeste do Brasil. A distorção da imagem corporal e a insatisfação corporal foram medidas pela escala de silhuetas e comparadas com o índice de massa corporal real. O risco de distúrbios alimentares foi avaliado por meio do Teste de Atitude Alimentar (EAT-26). Resultados: A prevalência da distorção da imagem corporal no nível "percepção de ver-se maior" foi de 76,89%; 52,00% dos participantes desejavam perder peso, com a maior prevalência entre as mulheres (78,63%). Alguns fatores foram determinantes para estes resultados, entre eles, ser do sexo feminino, ter excesso de gordura corporal, maior circunferência da cintura e IMC. Ao avaliar o risco de desenvolver transtorno alimentar, os profissionais que se viam menores do que realmente são (20,51%) e aqueles que estavam satisfeitos com sua imagem corporal (22,64%) tinham o maior risco. Conclusão: Distorção e insatisfação com a imagem corporal foram altamente prevalentes entre os profissionais de saúde, especialmente os nutricionistas. A circunferência da cintura acima ou igual a 94 cm para homens e 80 cm para mulheres e o IMC elevado aumentaram as chances de distorção e insatisfação da imagem corporal.Item Capacidade antioxidante da dieta e hipertensão entre fumantes e não fumantes da linha de base da coorte de universidades mineiras (projeto CUME).(2020) Sabião, Thaís da Silva; Aguiar, Aline Silva de; Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Aguiar, Aline Silva de; Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Meireles, Adriana Lúcia; Vidigal, Fernanda de CarvalhoIntrodução: O tabagismo e o consumo alimentar não saudável devem ser abordados simultaneamente devido à perigosa associação sinérgica desses comportamentos em relação às doenças crônicas não transmissíveis, como a hipertensão (HAS). A HAS é uma doença crônica não transmissível de elevada prevalência e baixas taxas de controle, sendo considerada um dos principais problemas de saúde pública. Estudos observacionais têm apoiado que dietas ricas em antioxidantes resultam em redução dos níveis pressóricos. Objetivo: Avaliar a capacidade antioxidante total da dieta (CATd) e as possíveis associações com a hipertensão entre fumantes e não fumantes na linha de base do projeto CUME (Coorte de Universidades Mineiras). Métodos: Trata-se de um estudo transversal, multicêntrico realizado com egressos de cinco instituições federais de ensino superior situadas no estado de Minas Gerais, Brasil. Foram utilizados dados do questionário (Q_0) da linha de base referentes aos anos de 2016 e 2018 dos indivíduos que completaram seu preenchimento. Os indivíduos selecionados para compor a amostra foram categorizados em fumantes, não fumantes e ex-fumantes; e em hipertensos ou não, conforme dados autorreferidos de pressão arterial, diagnóstico prévio da doença e uso de anti-hipertensivos. A avaliação da dieta foi realizada por meio de dados de Questionário de Frequência de Consumo Alimentar (QFCA). Para a determinação da CATd foi utilizado um banco de dados abrangente com o conteúdo total de antioxidantes dos alimentos obtido através do ensaio ferric reducing antioxidant power (FRAP). Resultados: Na análise multivariada, a maior mediana de CATd foi associada à HAS independente do hábito tabágico. No entanto, entre os indivíduos que fumam ou já fumaram, esta associação não permaneceu significativa após ajustes por idade, área de formação, atividade física, presença de excesso de peso, consumo de sódio e consumo de bebida alcóolica. Não foi observada associação da CATd sem café com a HAS, sugerindo que o efeito de risco para a HAS está associado à ingestão de café, independente se fumante ou não. Além disso, este estudo observou que fumantes possuem uma pior qualidade da dieta, determinada pela menor ingestão frutas e de micronutrientes essenciais à saúde e um maior consumo de sódio e álcool. Conclusão: Dentre os fatores modificáveis para a HAS, tanto o hábito de fumar quanto a alta CATd foram associadas à HAS, mas este efeito foi relativo ao consumo de café, não devendo ser desencorajado o consumo de alimentos ricos em fitoquímicos como medida de proteção contra a HAS. Reforça-se a importância da cessação tabágica e outras modificações no estilo de vida como medida de proteção contra as DCNT.Item Higher waist circumference is related to lower plasma polyunsaturated fatty acids in healthy participants : metabolic implications.(2019) Chaves, Larissa Oliveira; Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Vidigal, Fernanda de Carvalho; Bressan, JosefinaObjective: We evaluated whether the relationship between waist circumference (WC) and cardiometabolic risk is related to usual diet and plasma fatty acid composition. Methods: This cross-sectional study included 226 health professionals from 20 to 59 years old. Anthropometric features, oxidative stress, inflammatory markers, and plasma fatty acid profile were assessed. Dietary intake was evaluated with a semi-quantitative food frequency questionnaire, the quality of dietary habits by Healthy Eating Index, and insulin resistance by homeostasis model assessment–insulin resistance and triglyceride-glucose index. Results: Higher WC was associated with lower concentrations of high-density lipoprotein cholesterol (p = 0.000) and adiponectin (p = 0.000) and higher uric acid levels (p = 0.011). Plasma polyunsaturated fatty acid (PUFA) levels were negatively associated with weight (p = 0.046), systolic blood pressure (p = 0.035), fasting glucose (p = 0.000), triglyceride-glucose index (p = 0.023), and IL-1β (p = 0.037). Individuals with elevated WC consumed more calories (p = 0.002), niacin (p = 0.002), and pyridoxine (p = 0.017), but less calcium (p = 0.001), phosphorus (p = 0.016), and vitamin B2 (p = 0.011). In addition, individuals with higher WC denoted lower PUFA concentrations (p = 0.036). Conclusion: The results suggest that participants with higher WC have lower plasma PUFA concentrations and higher levels of saturated fatty acids. This could be related to metabolic and inflammatory changes that could trigger increased risk of metabolic syndrome and cardiovascular disease.Item LINE-1 and inflammatory gene methylation levels are early biomarkers of metabolic changes : association with adiposity.(2016) Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Mansego, Maria Luisa; Milagro, Fermín Ignacio; Chaves, Larissa Oliveira; Vidigal, Fernanda de Carvalho; Bressan, Josefina; Martinez, AlfredoWe analyzed whether global and inflammatory genes methylation can be early predictors of metabolic changes and their associations with the diet, in a cross-sectional study (n¼40). Higher global methylation was associated to adiposity, insulin resistance, and lower quality of the diet. Methylation of IL-6, SERPINE1 and CRP genes was related to adiposity traits and macronutrients intake. SERPINE1 hypermethylation was also related to some metabolic alterations. CRP methylation was a better predictor of insulin resistance than CRP plasma concentrations. Global and inflammatory gene promoter hypermethylation can be good early biomarkers of adiposity and metabolic changes and are associated to the quality of the diet.Item Triglyceride-glucose index is associated with poor sleep quality in apparently healthy subjects : a cross-sectional study.(2022) Avelino, Daniela Carolina; Silva, Alessandra da; Chaves, Larissa Oliveira; Carraro, Júlia Cristina Cardoso; Vidigal, Fernanda de Carvalho; Bressan, JosefinaObjectives: We aimed to evaluate the association between the triglyceride glucose index (TyG index) and sleep quality and to establish a cut-off value for the TyG index based on the prevalence of subjects with insulin resistance (IR). Materials and methods: This cross-sectional study involved Brazilian health professionals (20-59 years). A total of 138 subjects answered the Pittsburgh Sleep Quality questionnaire to evaluate sleep quality. They were categorized into two groups: good sleep quality (global score ≤ 5 points) and poor sleep quality (global score ≥ 6 points). Also, we classified the subjects as having a high (>8.08 or >4.38) or low TyG index (≤8.08 or ≤4.38). Results: The majority of the subjects (70%) with high TyG index values (>8.08 or >4.38) reported poor sleep quality (p ≤ 0.001). Those with poor sleep quality had a 1.44-fold higher prevalence of IR (TyG index >8.08 or >4.38) compared to those with good sleep quality, regardless of sex, total cholesterol, LDL/HDL ratio, insulin, complement C3, CRP, and adiponectin (p ≤ 0.001). Conclusion: Our data showed a positive and significant association between the TyG index and poor sleep quality. Thus, these findings support the association between poor sleep quality and IR.