Navegando por Autor "Teixeira, Pedro Moregola"
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Item Bacterial vaginosis : prevalence, risk profile and association with sexually transmitted infections.(2020) Teixeira, Pedro Moregola; Vital, Wendel Coura; Lima, Angélica Alves; Silva, Nayara Nascimento Toledo; Carneiro, Cláudia Martins; Teixeira, Luiz Fernando de Medeiros; Silva, Glenda Nicioli daBackground and Objectives: Bacterial vaginosis (BV) is the most common cause of vaginal discharge in the world. The study aimed to estimate the prevalence and to identify risk factors associated with bacterial vaginosis. Methods: A cross-sectional study was conducted in Ouro Preto, Brazil, between February and December 2017. Three hundred and forty-one women aged 18 years or older, users of the Brazilian Unified Health System, participated in this study. Women who used oral or topical antibiotics in the four weeks prior to the sample collection and women who had undergone a total hysterectomy were excluded from the study. After signing the Informed Consent Form and filling out a questionnaire containing sociodemographic, behavioral and sexual data, the participants were directed to the collection room, where the nurse collected the samples for the preventive examination of the cervix and also two vaginal swabs. Vaginal swabs and cervical samples were analyzed for cytological abnormalities and BV using Gram staining and cytology. Pathogens causing sexually transmitted infections (STIs) were identified by Polymerase Chain Reaction (PCR). For the analysis of the data, statistical package STATA version 10.0 was used. This study was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Ouro Preto (UFOP). Results: During the study, 341 women were evaluated. The prevalence of BV using Gram staining (32.5% [CI95% 27.737.7%]) and cytology (27.7% [CI95% 23.032.8%]) was similar, however, the sensitivity of cytology was lower (77.8%). Risk factors associated with BV were smoking (IRR 1.5 [CI95%: 1.1 2.1]), use of an intrauterine device (IRR 2.8 [CI95%: 1.2 6.5]), and past medical history of BV (IRR 1.5 [CI95%: 1.1 2.1]). Correlation between the presence of BV and Trichomonas vaginalis (TV) infection (r=0.24) was observed. Conclusion: The prevalence of BV was affected by life habits and was prevalent in women with TV. Thus, behavioral and social prevention approaches to women with diverse risk profiles may help mitigate TV/BV prevalence and recurrence of BV.Item Prevalência e fatores associados à vaginose bacteriana em mulheres atendidas pelo SUS no município de Ouro Preto/MG.(2018) Teixeira, Pedro Moregola; Silva, Glenda Nicioli da; Teixeira, Luiz Fernando de Medeiros; Silva, Glenda Nicioli da; Drummond, Regina Maria Nardi; Silva, Breno de MelloA vaginose bacteriana é a causa de corrimento vaginal mais comum no mundo, caracterizada pela substituição da microbiota vaginal comensal, composta principalmente por Lactobacillus spp. e por outros microrganismos anaeróbios obrigatórios ou facultativos. As causas da vaginose ainda não foram completamente elucidadas, mas sabe-se que o comportamento sexual e alguns hábitos de vida estão associados com o desenvolvimento dessa doença. O diagnóstico laboratorial é realizado utilizando a bacterioscopia pós-coloração de Gram (padrão-ouro) ou o método citológico, empregando a coloração de Papanicolaou. Ferramentas moleculares, como a PCR, surgiram como uma alternativa para a detecção de patógenos causadores de DSTs que podem estar associados com a presença de vaginose, possuindo maior sensibilidade que as técnicas tradicionalmente empregadas. Os objetivos desse estudo foram: 1) determinar a prevalência de vaginose bacteriana em mulheres e sua recorrência na área urbana de Ouro Preto; 2) identificar os fatores de risco associados à vaginose bacteriana; 3) determinar e comparar a frequência de doenças genitais por espécies não comensais Chlamydia trachomatis (CT), Neisseria gonorrhoeae (NG) e Trichomonas vaginalis (TV) utilizando diferentes métodos diagnósticos (Gram e citológico); 4) avaliar a possível associação entre a presença de vaginose e a detecção das espécies não comensais; 5) avaliar a associação entre a presença de vaginose pelo método de Gram e citológico e alterações no exame citológico. 6) verificar, em uma subamostra, a capacidade de detecção das espécies não comensais como Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis e HPV pela PCR e a sua associação com a presença de vaginose. Para isso, foi realizado um estudo transversal no município de Ouro Preto/MG composto por 341 mulheres com idade igual ou superior a 18 anos, usuárias do SUS. Foram colhidas amostras cervicais para a avaliação citológica do colo do útero e dois swabs vaginais para a avaliação da microbiota vaginal (método de Gram) e realização da PCR para pesquisa de patógenos não comensais. Os resultados mostraram prevalência de vaginose de 32,5% utilizando o método de bacterioscopia pós-coloração de Gram e 27,7% utilizando o método citológico, com uma concordância de 90,1% entre os métodos (kappa=0,77). Os fatores de risco relacionados com o desenvolvimento de vaginose foram: tabagismo, uso de DIU e histórico prévio de vaginose. Não foi detectada a presença de CT pelo método de Gram, mas 1 caso foi detectado pelo citológico e 20 pela PCR. Somente 1 caso de infecção por NG foi detectado utilizando o método de Gram e dois utilizando a PCR. O patógeno TV foi detectado pelo método citológico em 20 casos e 13 pela PCR. HPV foi detectado em 17 casos, sendo 12 em mulheres com vaginose. Em conclusão, o método citológico é eficaz e aplicável ao diagnóstico de vaginose, sendo os fatores de risco para essa doença o uso de DIU, o tabagismo e o histórico prévio de vaginose. Os patógenos Trichomonas vaginalis e HPV apresentaram-se mais frequentes em mulheres com vaginose. O aumento de casos estudados usando a PCR trará informações importantes sobre a aplicabilidade dessa técnica juntamente com os métodos padrão-ouro para a detecção de diferentes patógenos, trazendo resultados mais seguros e confiáveis.