Navegando por Autor "Souza, Yuri Andrade Figueiredo de"

Agora exibindo 1 - 3 de 3

Changes in the hydro-sedimentary balance : impacts of the use of a borrow pit in a low-order stream.
(2021) Silva Junior, Cláudio Tavares; Sant'Anna, Eneida Maria Eskinazi; Souza, Yuri Andrade Figueiredo de; Almeida, Hernani Alves; Leite, Mariangela Garcia Praça
Construction of dams for hydroelectric power requires significant quantities of soil and rock, which are often extracted in borrow pits from adjacent regions. Although the effects of dams on stream processes has received significant attention, the effects of borrow pits has not. The main objective of this study was to analyze the geomorphological and sedimentological aspects of two second-order streams, one of which was directly affected by the borrow pit located upstream of its source (Pedra Branca stream). Flow rates were measured and cross-sections of 600m stretches in both streams were monitored over a hydrological year. At the same time, sediments from the bed of the channels and soils on their banks had their physical and chemical characteristics evaluated. Streams sediments differed in their chemical and organic matter composition. The mean particle size of the sediment particles was different between the reference and degraded streams. The water flow was very similar to both streams, only varying along the seasonal seasons. However, the fluvial channels presented great geomorphological differentiation, mainly downstream, due to the location of the Pedra Branca stream and its proximity to the borrow pit. Despite the great importance for the production of clean electric energy, the construction of hydroelectric plants promotes persistent impacts that affect structural and functional aspects of the adjacent aquatic habitats. Borrow pits used for the construction of projects become large sources of sediment for aquatic environments, affecting the drainage network of the hydrographic basin and the balance of river erosion, transport and deposition processes. The results show the need to review the intervention protocols in borrow pits and the environmental legislation that regulates their rehabilitation.
A hydroelectric dam borrow pit rehabilitation. Two decades after the project, what went wrong?
(2021) Souza, Yuri Andrade Figueiredo de; Leite, Mariangela Garcia Praça; Fujaco, Maria Augusta Gonçalves
Although environmental rehabilitation projects that did not succeed are not uncommon, there are few research papers that deal with the subject. Works on the rehabilitation of borrow pits are even more rare. In an attempt to fulfill some gaps, the present study sought to evaluate the effectiveness of a program for the restoration of a clay borrow pit used for the construction of a hydroelectric plant, twenty years after its execution. In order to assess the current degradation stage and to identify the possible errors of this intervention, the area was mapped using an unmanned aerial vehicle, which allowed the identification of the remaining physical structures, dimensioning of the actual degraded area and characterization of vegetation cover and types of exposed soil. Physical and chemical parameters of the degraded area soils were compared to those of a contiguous preserved area, which was used as a control. Soils of the degraded area are significantly more compacted (with significant reduction in macroporosity) and depleted in organic matter and nutrients. The results showed that the methodologies used in the rehabilitation project were not sufficient to recover the resilience of a deeply degraded ecosystem. The long- term success of a rehabilitation project is only possible with the guarantee of the ecological sustainability of the area, which is largely related to the restoration of soil ecological processes. Most of the time, this cannot be achieved with the simple use of classical erosion control and revegetation techniques and without the addition of sediment material to aid the process.
Reabilitação de uma área de empréstimo da UHE-Emborcação : técnicas tradicionais versus restauração ecológica.
(2020) Souza, Yuri Andrade Figueiredo de; Leite, Mariangela Garcia Praça; Leite, Mariangela Garcia Praça; Oliveira, Fábio Soares de; Assis, Igor Rodrigues de
Apesar de serem áreas muito impactadas, são raros os trabalhos que descrevem projetos de reabilitação de áreas de empréstimo. Buscando suprir parte dessa lacuna, o presente estudo se desenvolveu em uma área degradada, de cerca de 220 ha, utilizada como área de empréstimo de solo argiloso para a implantação de um empreendimento hidrelétrico (UHE-Emborcação – Companhia Energética de Minas Gerais) na década de 1970. Localizada em Goiás, a região de clima tropical de estação seca está inserida no contexto do bioma Cerrado. Em 2000 foi executado um programa de recuperação de área degradada (PRAD), no local, que falhou, deixando a área desprovida de resiliência e em processo contínuo de degradação. O presente trabalho buscou avaliar a eficácia e eficiência de técnicas de restauração tradicionais e ecológicas através do monitoramento e análises de diversos indicadores ecológicos ao longo de dois anos. De forma concomitante à análise do PRAD e suas técnicas tradicionais, foram implantadas e monitoradas, técnicas de restauração ecológica que envolvem a transposição de topsoil e implantação de poleiros artificiais. A área foi dividida em três módulos, onde foram analisadas parcelas em área degradada (controle), área de Cerrado preservada (referência), parcelas com transposição de topsoil, parcelas doadoras de topsoil e parcelas com instalação de poleiros artificiais. Além do levantamento em campo das técnicas utilizadas no PRAD, foi realizada uma cartografia digital da área, a partir de mapeamento com veículo aéreo não tripulado (VANT), e monitorados indicadores de qualidade do solo. A cartografia contribuiu paras a visão macro do estado da área, permitindo a identificação das estruturas do PRAD e tipologias de solo exposto e vegetação remanescente. Os indicadores de qualidade do solo permitiram uma análise mais local, em microescala, tendo sido avaliados: condutividade hidráulica; resistência do solo à penetração; densidade do solo; porosidade total e macroporosidade; granulometria; matéria orgânica; pH; soma de bases; capacidade de troca catiônica potencial; capacidade de troca catiônica efetiva; saturação por bases; saturação por alumínio; além das concentrações de macro e micronutrientes. Os resultados mostraram que metodologias clássicas de controle de erosão e revegetação não foram suficientes para recuperar o solo e devolver a resiliência do ecossistema, profundamente degradado. Análises estatísticas (teste T de Student, ANOVA, ACP, Regressão linear e Modelo Linear Generalizado) mostraram que as transformações físicas e químicas ocorridas nos tratamentos podem ser acompanhadas e representadas por três desses indicadores, que apresentaram diferenças significativas: o aumento nos teores de potássio e matéria orgânica e a redução dos valores de densidade do solo. De forma adicional, verificou-se que a transposição de topsoil se apresentou como uma técnica promissora, por seu baixo custo e fácil aquisição de material, diferentemente da técnica de poleiros artificiais, que não mostrou eficácia na recuperação ambiental ao longo do período monitorado. As parcelas com transposição de topsoil apresentaram uma gradual evolução edáfica, que permitiram o estabelecimento de regenerantes da flora e da macrofauna de solo. Além disso, os dados mostraram que a perturbação realizada nas áreas doadoras de topsoil, localizada e de pequena escala, não as degradaram. Os produtos da análise de função da paisagem (LFA) indicam que para o sucesso de um futuro projeto de restauração ecológica, este deve ser feito em fases, com a transposição de topsoil iniciando nas áreas limítrofes às porções de vegetação nativa ainda preservada (bordas), seguindo gradativamente para o centro da área. Paralelamente, indica-se um monitoramento contínuo e sistêmico com a avaliação de, pelo menos, três indicadores de solo: teor de matéria orgânica, concentração de potássio e macroporosidade.