Navegando por Autor "Souza, Samuel da Silva de"
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Item Austenitizing temperature and cooling rate effects on the martensitic transformation in a microalloyed-steel.(2020) Souza, Samuel da Silva de; Moreira, Paulo Sérgio; Faria, Geraldo Lúcio deThe effects of the austenitizing temperature and the cooling rate upon the kinetic of athermal martensitic transformation in a microalloyed steel were evaluated. Considering the studied steel, the knowledge about these effects on the martensitic transformation has a great relevance for naval manufacturers and steel researchers. In this study, computational simulation was performed aiming to evaluate the phase’s stability. Specimens were submitted to quenching simulations in a dilatometer, considering four different austenitizing temperatures and four cooling rates. The results shown that the austenite chemical composition was not significantly affected by the austenitizing temperatures. Both the austenitic grain size and the cooling rate affected the martensitic transformation kinetics. The larger the austenitic grain size, the higher the Ms. The austenitic grain growth promoted a decrease in the required chemical energy to compensate the free energy increase associated with the lattice strain and the creation of new interfaces, leading to a lower austenite undercooling. An extrinsic effect of the cooling rate on the Ms was observed. For lower cooling rates, the carbide precipitation modified que austenite chemical composition, changing its stability and increasing Ms. A predictability equation, correlating the MS with the austenite grain size and the steel cooling rate, was proposed.Item Estudo cinético da transformação martensítica no aço microligado USISAR 80T.(2019) Souza, Samuel da Silva de; Moreira, Paulo Sérgio; Faria, Geraldo Lúcio deNo presente trabalho, estudou-se a aplicação de modelos cinéticosde transformação martensíticadisponíveis na literatura técnica a fim de modelar curvas de fração da fase austenita transformada em martensita para o aço USISAR 80T, estrutural, microligado, de boa temperabilidade e considerado de boa soldabilidade. Ensaios dilatométricos foram realizados com taxa de aquecimento de 3°C/s até a temperatura de austenitização de 920°C, tempo de encharque de 180 segundos e taxas de resfriamento de 25°C/s, 50°C/s, 75°C/s e 100°C/s. Um dos modelos estudados apresentou boa correlação com os dados experimentais para todas as taxas de resfriamento estudadas, sendo possível então a obtenção de constantes características da transformação estudada e a proposição de um modelo de previsibilidade para o aço USISAR 80T.Item Estudo da cinética de transformação martensítica em um aço microligado USISAR 80T.(2018) Souza, Samuel da Silva de; Faria, Geraldo Lúcio de; Faria, Geraldo Lúcio de; Dafé, Sara Silva Ferreira de; Cota, André Barros; Porcaro, Rodrigo RangelO aço USISAR 80T, de alta resistência e baixa liga, estrutural, de alta temperabilidade e boa soldabilidade é recomendado para aplicações, com alto desempenho, em caldeiras e vasos de pressão. Esse aço é geralmente empregado como temperado e revenido e frequentemente soldado em suas aplicações. A cinética da transformação martensítica atérmica, que é verificada para aços baixo carbono e baixa liga, é determinada pela composição química da fase austenita, pelo tamanho de grão austenítico (TGA) e pela taxa de resfriamento aplicada. No contexto apresentado e com o objetivo de contribuir para o melhor entendimento da cinética de transformação martensítica do aço USISAR 80T, o presente trabalho se propôs a estudar, por dilatometria, como ela é influenciada pela temperatura de austenitização e pela taxa de resfriamento. Quatro temperaturas de austenitização (920°C, 1000°C, 1150°C e 1300°C) foram estudadas e, para cada uma delas, quatro taxas de resfriamento (25°C/s, 50°C/s, 75°C/s e 100°C/s). Simulações termodinâmicas foram realizadas com o software Matcalc com o objetivo de avaliar a estabilidade relativa de fases e precipitados em condição de equilíbrio. Não foi observada alteração significativa da composição química da fase austenita no intervalo de temperaturas de austenitização estudado. O tamanho de grão austenítico aumentou com o aumento da temperatura de austenitização, sendo acompanhado por um aumento das temperaturas de início e fim de transformação martensítica, e , respectivamente, e do tamanho médio dos pacotes de martensita. A taxa de transformação martensítica não foi afetada significativamente pelo TGA. O aumento da taxa de resfriamento foi acompanhado da diminuição de e e do aumento na taxa de transformação martensítica. Um modelo de cinética de transformação martensítica disponível na literatura apresentou boa concordância com os dados experimentais de fração de martensita em função da temperatura, permitindo a obtenção de constantes características da transformação martensítica para cada uma das condições estudadas. Por fim, foi possível a obtenção de uma equação empírica, por regressão linear múltipla, correlacionando a temperatura de início de transformação martensítica, com o tamanho de grão austenítico e a taxa de resfriamento para o aço em estudo. Acredita-se que os resultados do presente estudo são dados de base que poderão contribuir para o melhor entendimento metalúrgico da zona termicamente afetada deste aço por processos de soldagem e até mesmo no possível planejamento de tratamentos térmicos pós-soldagem, quando se fizer necessário.