Navegando por Autor "Souza, Raquel Salazar Ribeiro e"
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Item Diálogos entre educação, cidade e patrimônio : investigando produções científicas brasileiras.(2022) Souza, Raquel Salazar Ribeiro e; Diniz, MargarethEste artigo apresenta resultados de uma pesquisa cujo propósito foi compreender com quais concepções as metodologias educativas têm operado para lidar com o sujeito em sua relação com a cidade e o patrimônio. Para isso, construiu-se o estado do conhecimento partindo dos descritores “educação”, “cidade” e “patrimônio”, em busca das produções científicas brasileiras disponíveis no Banco de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e publicadas entre os anos de 1997 e 2018. O estudo apontou um forte descompasso entre teoria e prática no que tange à questão do patrimônio e à necessidade de atualização e revisão de práticas educativas relacionadas com a cidade e o patrimônio cultural quando se pensa no sujeito.Item A dinâmica da educação e do patrimônio em Ouro Preto : o caso da oficina “Abrigo de Memórias" como meio de diversidade.(2020) Souza, Raquel Salazar Ribeiro e; Brusadin, Lia Sipaúba Proença; Brusadin, Leandro BenediniO processo educacional deve estar vinculado às ações do patrimônio para sua compreensão crítica, visando a inserção social. O artigo é fruto de uma pesquisa teórico-prática feita por meio de um exercício interdisciplinar entre os campos da educação e do patrimônio. O objetivo foi analisar a relação dinâmica entre esses setores partindo da experiência da oficina “Abrigo de Memórias” do IPHAN e realizada na cidade tombada de Ouro Preto (MG). A metodologia utilizada foi baseada no método participativo da pesquisa-intervenção na realização da oficina “Abrigo de Memórias”, com alunos de uma turma de terceiro ano do Ensino Fundamental. A experiência compartilhada entre a pesquisa científica e sua práxis social possibilitou compreender que a pluralidade de espaços e as vivencias dos participantes podem compor estratégias eficientes na articulação entre a educação e o patrimônio. Conclui-se que a oficina proporcionou trocas afetivas entre os envolvidos na prática, contribuindo para a compreensão da diversidade cultural na construção da relação educação e patrimônio.Item Possibili(ci)dades : cidades possíveis a partir da experiência com crianças da rede estadual de ensino de Ouro Preto.(2021) Souza, Raquel Salazar Ribeiro e; Diniz, Margareth; Diniz, Margareth; Abreu, Marcelo Santos de; Miranda, Sônia ReginaEsta pesquisa transita por elementos teóricos e empíricos para buscar entender que relação as crianças estabelecem com a cidade patrimônio e como essa relação pode contribuir com a constituição subjetiva de adultos. Para isso, partimos da discussão das seguintes categorias: educação, cidade e patrimônio. Pensamos, neste trabalho, a educação como um processo vital ao qual os sujeitos estão submetidos, cidade como espaço material de constituição dos sujeitos e o patrimônio como uma das formas de expressão que encontramos na cidade. Por meio dessas categorias, articulamos conceitos que discutem a importância de uma educação que leve em conta as relações que estabelecemos cotidianamente com os espaços da cidade. Expomos ainda como vem sendo tratada, em diferentes âmbitos, a questão do patrimônio, enquanto categoria e também enquanto prática. Metodologicamente, esta pesquisa-intervenção se ancora na cartografia (PASSOS; KASTRUP; ESCÓSSIA, 2015). Os instrumentos metodológicos utilizados foram executados junto às crianças do 3º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Marília de Dirceu, em Ouro Preto – MG. A partir das percepções levantadas pelos instrumentos metodológicos, fizemos a análise de dados com base nas relações que as crianças estabelecem com a escola e com a cidade. Podemos, com suporte nessa pesquisa, dizer que apostamos na infância como potência para trabalhar a diferença no cotidiano tanto na escola quanto na cidade. Convocamos também a importância da percepção do espaço através da singularidade de cada sujeito com o intuito de provocar que estes reivindiquem seu direito à cidade, que é também direito à inscrição de suas memórias, desejos e frustrações no espaço (MIRANDA; BLANCH, 2013).