Navegando por Autor "Souza, Ana Lúcia Silva"
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Item Entre o autoral e a escrita coletiva : identidades, discursos e performances nas piXações urbanas.(2017) Araújo, Maria Carolina da Silva; Muniz, Kassandra da Silva; Muniz, Kassandra da Silva; Galinari, Melliandro Mendes; Souza, Ana Lúcia SilvaItem O Lampião e Os Sujeitos da Esquina : performatizando identidades gays à luz da linguística aplicada transgressiva.(2020) Furquim, Carlos Henrique de Brito; Muniz, Kassandra da Silva; Muniz, Kassandra da Silva; Souza, Ana Lúcia Silva; Machado, Rodrigo Corrêa MartinsNesta perquirição interroga-se, com base nos estudos em Linguagens e Identidades, sobre como são performatizadas as identidades de homens gays no jornal Lampião da Esquina por meio de um viés que compreende o discurso como ação constitutiva da identidade e a identidade como performance discursiva. Este trabalho está situado dentro do campo da Linguística Aplicada de viés transgressivo. Com olhar interseccional, elegendo a categoria queer como recorte para investigar as performances das identidades de homens gays, temse em consonância a relação da identidade de gênero com a orientação sexual. O corpus surgiu no final da década de 1970 e foi o primeiro jornal homossexual brasileiro produzido por Imprensa Livre a ganhar um grande protagonismo no fortalecimento do movimento LGBTI. Além disso, debateu assuntos de relevância para o grupo, em uma época de cerceamento da liberdade de expressão, consequência do regime militar instaurado no Brasil em 1964. Por tratar-se de um material que, além de debater sobre o universo LGBTI no século XX, contém discussões de temáticas diversas, fizemos um recorte qualitativo, focando em alguns trechos de textos veiculados na coluna Bixórdia, assinada pelo próprio tabloide. Nesse sentido, por meio desta investigação, aspirou-se a contribuir para a área da Linguística Aplicada, bem como para o campo das Linguagens e Identidades, com a produção de uma pesquisa nomeada como gay e que investiga a performance das identidades de homens gays na época da Ditadura Militar por meio do jornal Lampião da Esquina.Item Letramento de reexistência - um conceito em movimentos negros.(2018) Souza, Ana Lúcia Silva; Jovino, Ione da Silva; Muniz, Kassandra da SilvaItem Letramentos de reexistência : produção de cartazes digitais como forma de afirmação da intelectualidade jovem e negra.(2018) Brito, Thiago Henrique Borges; Muniz, Kassandra da Silva; Souza, Ana Lúcia SilvaEste artigo se traduz em afirmar que os cartazes digitais produzidos pela juventude negra são gêneros textuais discursivos que afirmam uma linguagem eminentemente política e subversiva que rompe as amarras de categorias estanques calcadas na noção de gênero ou na noção de político que passeia pelos trabalhos, quando estes se dispõem a analisar cartazes produzidos por grupos sociais específicos. Convergimos os diálogos entre as diversas áreas do saber a fim de traçar possibilidades de letramentos via agências ancoradas pela cosmovisão de matrizes africanas. Nesse sentido, dialogamos com as concepções de letramentos de reexistência cunhados por Souza (2011) e o bios de midiatização em Sodré (1972; 2002), a partir de uma visão decolonial de entender a produção desses cartazes. Aproveitamos, dada à oportunidade, o ensejo para propomos enfrentamentos que possam ser inspirados nas sobrevivências dessa população que sinalizem rupturas afrocentradas em novos rearranjos de mundo.Item Mulheres negras no ramo hoteleiro de Mariana (MG) : linguagens e identidades.(2021) Siqueira, Juliane Evelyn; Gonçalves, Clézio Roberto; Gonçalves, Clézio Roberto; Muniz, Kassandra da Silva; Souza, Ana Lúcia SilvaEste trabalho — Mulheres negras no ramo hoteleiro de Mariana(MG): linguagens e identidades — se propõe a descrever a relação de cultura e identidade das mulheres pretas trabalhadoras no ramo Hoteleiro da cidade de Mariana (MG). Mulheres pretas que exercem a função de faxineiras, cozinheiras, copeiras, camareiras, por exemplo, e nunca, ou quase nunca, em função de chefia, são participantes desta pesquisa. O tema se justifica no campo da Linguística Aplicada por descrever a construção da identidade dessas mulheres por meio dos discursos autobiográficos que permearam suas vidas. Justifica-se, também, pela necessidade de ouvir essas mulheres, uma vez que a cidade de Mariana (MG) foi uma cidade colonial construída por pessoas escravizadas e que, hoje, convive com o racismo estrutural muito latente na sociedade marianense. Este trabalho se propõe a descrever a construção da identidade da mulher preta no mercado de trabalho, analisar a relação da mulher preta marianense com o mercado de trabalho, verificar como a construção de identidade da mulher preta marianense interfere em sua inserção no mercado de trabalho e, além disso, descrever a relação de oportunidade de trabalho para a mulher preta marianense. Este trabalho fundamenta-se nos pressupostos teóricos a respeito da teoria da Interseccionalidade de Akotirene (2019), desigualdade de gênero, de Tenório (2017), Racismo Glass (2012), Hooks (2019), Racismo Estrutural no Brasil, de Bersani (2018), Mercado de Trabalho para a mulher Negra, de Benedito (2016), e Branquitude, de Corrossacz (2014). Também se fundamenta na Linguística Aplicada, com os conceitos de Discurso e identidade, de Moita Lopes (2016), entre outros. O objetivo do presente estudo é entender como é a relação da mulher preta com mercado de trabalho na cidade de Mariana-MG e como essa relação interfere na construção da identidade dessas mulheres. A amostra é constituída por sete entrevistas semidirigidas, com 13 perguntas cada. As entrevistadas são todas mulheres pretas, nascidas na região de Mariana-MG. Os dados gerais ressaltam a segregação dessas mulheres perante o mercado de trabalho, evidenciandose situações de racismo estrutural e institucional.Item Por um paradigma transperiférico : uma agenda para pesquisas socialmente engajadas.(2020) Windle, Joel Austin; Souza, Ana Lúcia Silva; Silva, Daniel do Nascimento e; Zaidan, Junia Mattos; Maia, Junot de Oliveira; Muniz, Kassandra da Silva; Lorenso, SilviaEste texto propõe uma agenda de pesquisa sobre a produção de espaços de diálogo e solidariedade entre territórios periféricos. O termo ‘transperiferias’ traduz esta proposta de pesquisa e engajamento, elaborada coletivamente por sete pesquisadores/as situados/as no campo aplicado dos estudos da linguagem. A agenda das transperiferias oferece caminhos de ruptura com paradigmas que situam, de um lado, a produção de conhecimento sobre desigualdade e, de outro lado, os sujeitos e territórios que se engajam com a contestação dessa desigualdade a partir de posicionalidades marginais. Propõe-se, em outras palavras, uma aproximação entre a produção de saber “sobre” as periferias com a produção de conhecimento “das” periferias, ao mesmo tempo em que se projetam espaços de diálogo e reflexão “entre” periferias, regionais, nacionais e globais. O texto justapõe os tipos de engajamento e produção epistêmica de cada um/a dos/as pesquisadores/as, de modo a apontar para formas em que objetos de investigação, como letramentos, tradução, processos de racialização, enregistramento sociolinguístico, violência etc., podem ser revisitados numa visão transperiférica. Convidamos sujeitos de diferentes periferias, bem como campos epistêmicos diversos, a ampliarem e tensionarem essa agenda de investigação.Item A potência da corpo-poesia de Miró da Muribeca.(2022) Barbosa, Bárbara Maria Chaves; Muniz, Kassandra da Silva; Muniz, Kassandra da Silva; Machado, Rodrigo Corrêa Martins; Souza, Ana Lúcia SilvaEsta dissertação, intitulada A potência da corpo-poesia de Miró da Muribeca, tem por objetivo buscar por elementos de uma política de vida nos corpos-poéticos encarnados por Miró da Muribeca, autor expressivo da literatura contemporânea pernambucana. Nosso texto está dividido em quatro capítulos complementares, que na unidade do texto representam o todo da análise. Ainda, à medida em que avançamos teoricamente, intercalamos nossa reflexão com poemas, confissões e teorias de Miró, com as quais vamos dialogando. Em nossos capítulos introdutório e segundo, apresentamos o poeta e adentramos em uma reflexão que coloca sob tensão o cenário literário brasileiro. Reivindicamos os processos de constituição e de legitimação das Literaturas Negro-Brasileira e Periférica como um norte para a compreensão do que está implicado em uma pressuposta falta de diversidade daqueles que são considerados autores de Literatura no Brasil. Também, passamos pelo território da Muribeca, muitas vezes substância poética do autor em análise. Em nosso capítulo terceiro, investigamos como se dá caracterização da literatura de Miró, tanto pelo próprio poeta e por seus parceiros de poesia quanto por sua recepção institucionalizada, em particular, pela crítica literária acadêmica. Investigação que busca reforçar o argumento de que adjetivação de uma dada literatura ou de poeta implica diretamente no modo como a materialidade de sua obra é compreendida. Por fim, em nosso capítulo quarto nos debruçamos sobre a noção de corpo-texto, e em diálogo com os estudos da performance-arte, tecemos relações entre corporeidade e memória. Neste capítulo evocamos os conceitos de mandinga e de alegrismo para evidenciar a potência da obra de Miró. Assim, fechamos o intento de percorrer um caminho de análise que buscou ir para além de categorizações e reduções do autor e de sua poética, mas que não se esquivou de mobilizar contextos, discursos e conceitos para assentá-lo criticamente.Item Toadas do Maracatu Nação de Baque Virado : um estudo de linguagem e performance.(2021) Moreira, Viviane Terezinha de Faria; Muniz, Kassandra da Silva; Muniz, Kassandra da Silva; Santos, Erisvaldo Pereira dos; Souza, Ana Lúcia SilvaO cortejo das nações de maracatu na cidade de Recife exibe cores e valores das tradições de matriz africana, mostrando em suas apresentações as epistemes da memória ancestral, reminiscências de uma cultura oral e reexistência da negritude no Brasil, os saberes presentes na linguagem das toadas e as letras das músicas entoadas no maracatu. As toadas mencionam os Orixás, divindades do panteão africano, e fazem referência a acontecimentos passados e atuais. Cantam a luta, a cultura e a resistência social e histórica do povo negro. Em meio a essas riquezas culturais é construída a pesquisa que se segue, com o intuito de enxergar além-mar e escutar os ecos, os batuques e as conquistas que fazem permanecer viva a manifestação afropernambucana, maracatu nação de baque virado. A pesquisa percorre um caminho que busca mostrar a ligação entre a linguagem, a memória ancestral e a performance que se encontram em meio às toadas. Conciliando esses pontos com a ideia do cruzo religioso, o que acarreta na necessidade da discussão acerca do racismo religioso que habita e reflete no dia a dia dos grupos e pessoas envolvidas com os maracatus. São analisadas 20 toadas que se conectam com concepções citadas acima, o objetivo é fazer uma análise de cunho explicativo, pautadas em dois pontos, o primeiro é focado na memória ancestral e seus reflexos na performance das toadas e o segundo objetivo está elencado na concepção e representação do cruzo religioso diaspórico onde a encruzilhada é notada como potência e possibilidade de encontros e crenças. Por fim, ao compartilhar esses epistemes busca-se maior entendimento e compreensão das contribuições culturais e religiosas que as nações de maracatu proporcionam para suas comunidades, para o território brasileiro e para além-mar.