Navegando por Autor "Soares, Janaina Pizzatti"
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Item Contrasting effects of sampling scale on insect herbivores distribution in response to canopy structure.(2013) Neves, Frederico de Siqueira; Sperber, Carlos Frankl; Campos, Ricardo Ildefonso de; Soares, Janaina PizzattiSpecies diversity of insect herbivores associated to canopy may vary local and geographically responding to distinct factors at different spatial scales. The aim of this study was to investigate how forest canopy structure affects insect herbivore species richness and abundance depending on feeding guilds´ specificities. We tested the hypothesis that habitat structure affects insect herbivore species richness and abundance differently to sap-sucking and chewing herbivore guilds. Two spatial scales were evaluated: inside tree crowns (fine spatial scale) and canopy regions (coarse spatial scale). In three sampling sites we measured 120 tree crowns, grouped in five points with four contiguous tree crowns. Insects were sampled by beating method from each crown and data were summed up for analyzing each canopy region. In crowns (fine spatial scale) we measured habitat structure: trunk circumference, tree height, canopy depth, number of ramifications and maximum ramification level. In each point, defined as a canopy region (coarse spatial scale), we measured habitat structure using a vertical cylindrical transect: tree species richness, leaf area, sum of strata heights and maximum canopy height. A principal component analysis based on the measured variables for each spatial scale was run to estimate habitat structure parameters. To test the effects of habitat structure upon herbivores, different general linear models were adjusted using the first two principal components as explanatory variables. Sap-sucking insect species richness and all herbivore abundances increased with size of crown at fine spatial scale. On the other hand, chewer species richness and abundance increased with resource quantity at coarse scale. Feeding specialization, resources availability, and agility are discussed as ecological causes of the found pattern.Item Effect of habitat structure on ant assemblages associated to two pioneer tree species (Hymenoptera : formicidae).(2006) Campos, Ricardo Ildefonso de; Soares, Janaina Pizzatti; Martins, Rogério Parentoni; Ribeiro, Sérvio PontesThe present study investigates the effects of ant species distributions among host tree crowns in response to surrounding habitat. It was developed at the State Park of Rio Doce, in the middle basin of the Doce river, South Eastern Brazil. The studied plants were Mabea fistulifera Mart. (Euphorbiaceae), a forest border ecotone pioneer species, and Byrsonima sericea DC. (Malphigiaceae), a forest-lake ecotone colonizer species. Ants were sampled on the tree crowns for using a beating device, during one dry and two wet seasons thus comparing ecotone and interior forest habitats. In total 335 ant individuals were collected belonging to 5 subfamilies, 15 genera and 40 species. A MANOVA model shows differences in species richness only for the wet season of 2001, where the mean number of ant species per tree was nearly double in the ecotones than in the forest, regardless of which host plant. Ant abundance did not differ between habitats (ecotone and forests), but Mabea fistulifera had, on average, three times more ant individuals on its crown than B. sericea in the wet season of 2001. In addition, this value found for M. fistulifera was higher than any other overall abundance estimate in the following dry or wet season. A discriminant analysis showed how the ant fauna composition was distinct in the artificial ecotone site between sampling periods, which demonstrate how a disturbance can modify the ant species composition in comparison with preserved habitats. However, the ant fauna on M. fistulifera in the interior forest and on B. sericea in the ecotone were more similar than any other sub-set of species, suggesting that micro-habitat ecological conditions and geological history could influence more ant species distribution than host plant or ecotone-interior contrasts.Item Estudo da relação entre as características abióticas e bióticas na compartimentação de comunidades ecológicas no Parque Estadual do Rio Doce/MG com base na geomorfologia e na interação inseto-planta.(Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2006) Soares, Janaina Pizzatti; Ribeiro, Sérvio PontesDiferentes fatores abióticos como forma de relevo, permeabilidade e granulometria do solo influenciam nas condições nutricionais das plantas e conseqüentemente na distribuição de seus insetos herbívoros. No entanto, esta relação entre aspectos geomorfológicos e seus efeitos diretos e indiretos na cadeia alimentar foram pouco explorados cientificamente. Assim, a realização deste estudo visou estudar a influência de condicionantes geológicos, em especial a geomorfologia, nas condições de habitat e nutricionais das plantas de matas tropicais e na fauna de insetos herbívoros. Esse estudo foi realizado no Parque Estadual do Rio Doce/MG onde foram selecionados seis sítios de mata que se encontrava em três diferentes situações geomorfológicas e sobre a mesma unidade geológica: 2 sítios de matas de interflúvios e encostas íngremes, instaladas sobre solos não movimentados (eluviais); 2 sítios de matas instaladas sobre rampas de colúvio, responsáveis pelo barramento das canais fluviais atualmente ocupados pelos lagos e 2 sítios de matas que crescem sobre os aluviões do paleocanal do Rio Doce. Foram realizadas medidas estruturais e coletas de insetos herbívoros em 120 árvores selecionadas aleatoriamente, e uniformemente distribuídas entre os sítios, além de ensaios de permeabilidade in situ, peneiramento de sedimento e cartografia das feições. Um total de 74 espécies de plantas distribuídas em 25 famílias foram encontradas neste estudo. Algumas famílias apresentaram relação com a geomorfologia: Fabaceae (presente em todas as feições), Flacourtiaceae (presente na feição rampa de colúvio) e Lauraceae (apenas na feição baixada). A feição geomorfológica exerceu influencia sobre a estrutura da floresta. A mata da feição baixada foi a mais alta, sendo isso reflexo das condições ambientais, como disponibilidade de nutrientes, diretamente relacionados a um maior crescimento e, também, a eventos ocorridos no passado (estas são matas mais bem preservadas em solos mais estáveis). A despeito de localização geográfica, a comunidade de plantas presente nas feições de crista foram similares, o que significa que há mais coocorrências de espécies de plantas nos habitats gerados por esta feição. Por outro lado, a comunidade de plantas da feição rampa presente no sul do Parque, apresentou a maior dissimilaridade de espécies comparativamente as demais geomorfologias e locais, inclusive a rampa do norte do Parque, o que sugere que a feição rampa influencia menos a distribuição de espécies de árvores do que as outras feições. Além de influenciar a distribuição de plantas, a geomorfologia exerceu influência, também, sobre a fauna de insetos herbívoros. A mata presente sobre a feição rampa apresentou maior média de riqueza de insetos herbívoros, reforçando a hipótese inicial de que feições geomorfológicas diferentes originaram-se de processos de gênese diferentes, produzindo solos com condições ecológicas e evolutivas variadas e, assim, podem permitir distintas composições florísticas e manutenção de uma fauna de insetos herbívoros também variadas. A própria topografia da rampa ofereceu a combinação de vários aspectos físicos, aumentando a heterogeneidade ambiental e contribuindo muito para a maior diversidade de insetos nessa feição. Entretanto, a fauna de insetos herbívoros não respondeu ao tamanho do grão e a permeabilidade, sendo importante à análise de outras variáveis físicas para se ter certeza da existência de alguma relação direta entre a fauna e as características abióticas das feições estudadas. Com relação à composição da fauna, os dados são sugestivos de que haja condições ambientais identificáveis capazes de definir a distribuição espacial de diversas espécies de insetos, influenciando na beta diversidade florestal. O presente trabalho é pioneiro ao investigar a o dossel em uma floresta e a fauna de insetos herbívoros, explicitando o efeito de feições geomorfológicas. Os resultados obtidos sugerem que a inclusão de análises geomorfológicas pode auxiliar na compreensão da complexidade de florestas, na conformação do dossel superior, na distribuição dos insetos herbívoros e na estrutura taxonômica de ambientes, até então, entendidos como altamente similares.Item Insect herbivores species associated to pioneer tree species : contrasting within forest and ecotone canopy habitats.(2008) Ribeiro, Sérvio Pontes; Soares, Janaina Pizzatti; Campos, Ricardo Ildefonso de; Martins, Rogério ParentoniEste artigo investiga padrões da distribuição de espécies de insetos herbívoros em dosséis de florestas dominados por Byrsonima sericea e Mabea fistulifera, espécies pioneiras, em habitats de ecotones perturbados e naturais, e em interior de mata, em uma floresta tropical semidecidual estacional. O estudo foi desenvolvido no Parque Estadual do Rio Doce, sudeste do Brasil. Ambas as espécies estudadas são freqüentes no mesmo tipo de habitat florestal. Além disso, M. fistulifera ocorre em bordas perturbadas (ecotone successional), enquanto B. sericea ocorre em ecotones naturais com lagos, comuns na bacia do médio Rio Doce. Nós amostramos os insetos de 15 indivíduos de B. sericea e 23 de M. fistulifera, nas estações secas e chuvosas de 2001 e de 2002. Um total de 670 indivíduos de insetos, distribuídos em 114 morfoespécies foi encontrado em B. sericea (60 spp.) e M. fistulifera. (66 spp.), mas somente 12 (10.5 %) ocorreram nas duas espécies. A riqueza de espécies de insetos não variou significativamente entre as plantas hospedeiras ou os habitats, mas a média total foi mais elevada para B. sericea que para M. fistulifera. Independentemente de sazonalidade, a riqueza de espécies parece aumentar com o tempo. Com relação à composição da espécies de insetos, a M. fistulifera e B. sericea tiveram uma fauna muito distinta. Além do mais, B. sericea apresentou uma fauna distinta entre o ecotóne do lago e o interior da mata. Por um lado, mudanças climáticas recentes causaram alterações ecológicas importantes que deve ter resultado em uma comunidade relativamente pobre de insetos herbívoros. Por outro, a longa exposição evolutiva destes herbívoros aos gêneros de planta estudados deva ter resultado em uma comunidade extremamente especializada.