Navegando por Autor "Slemian, Andréa"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Almanack para quê?(2019) Slemian, Andréa; Chaves, Cláudia Maria das GraçasItem O Corpo do Comércio do Rio de Janeiro : entre as velhas práticas do Antigo Regime e a nova ordem constitucional (1808-1831).(2022) Gomes, Wederson de Souza; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Slemian, Andréa; Oliveira, Cecília Helena Salles de; Schiavinatto, Iara Lis; Guimarães, Carlos GabrielO Corpo do Comércio do Rio de Janeiro foi uma importante instituição comercial que ganhou projeção no decurso do século XVIII e primeiras décadas do século XIX, cuja atuação foi essencial no processo de ruptura política do Brasil com Portugal. Importante alicerce econômico do império luso-brasileiro durante as guerras napoleônicas, o corpo de comerciantes da praça mercantil fluminense estabeleceu uma profícua relação junto ao governo joanino e de D. Pedro e isto garantiu que eles conquistassem destacada participação política e econômica na administração monárquica. A presente tese tem por objetivo compreender as características dessa categoria conhecida como Corpo de Comércio e as mutações sofridas pela instituição no decurso dos anos de 1808 a 1831; as experiências de uma agremiação que transitou entre uma sociedade de Antigo Regime e que se inseriu em um regime liberal constitucional. Para isso, foram analisadas questões conceituais acerca da corporação, sua participação e inserção no tribunal mercantil; os mecanismos institucionais que asseguravam sua participação no governo do comércio; as nuanças da relação que a monarquia estabeleceu com as diferentes partes que compunham esse grande corpo mercantil; e, por fim, como a nova ordem constitucional imprimiu novos sentidos à hegemonia do capital mercantil fluminense. Com uma perspectiva política e econômica, buscou-se analisar fontes manuscritas que descreviam experiências, súplicas e anseios da corporação, sempre em articulação com o aporte teórico que ajuda a desnudar a relação clientelista constituída entre a administração monárquica e os principais negociantes grossistas, destacando-se esse período de transição entre as velhas práticas e a nova ordem constitucional.Item Os direitos das gentes : os Tratados bilaterais da Casa de Bragança nas relações externas do mundo português (1640-1850).(2021) Rabelo, Pedro Henrique de Mello; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Chaves, Cláudia Maria das Graças; Slemian, Andréa; Cruz, Miguel Dantas da; Parron, Tãmis Peixoto; Antunes, Álvaro de AraújoEste trabalho dedica-se ao estudo de cinquenta e três Tratados bilaterais firmados pela diplomacia da Casa de Bragança – tanto em Portugal quanto no Brasil – com Estados estrangeiros entre 1641 e 1829. Dividida em cinco capítulos, esta tese apresenta ao leitor as diferenças existentes entre as tipologias de Tratados bilaterais mais presentes na diplomacia bragantina; a formação de algumas das principais interpretações políticas e jurídicas que sobre eles se fizeram ao longo dos séculos XVIII e XIX; bem como a sua contribuição à formação da rica cultura político-jurídica lusitana envolta ao campo do Direito das Gentes, esse um importante componente antecessor do Direito Internacional atual. Tendo sua versão moderna sido delineada pelas obras de uma série de teóricos e juristas europeus entre os séculos XVII e XVIII, o Direito das Gentes não apenas espraiou-se pelo mundo português por sua importância à construção de narrativas político-jurídicas que embasaram projetos de soberania, como o da Restauração portuguesa de 1640, ou o da independência do Brasil de 1822, mas também por sua centralidade à constituição de uma vasta rede de acordos que visavam estabelecer uma boa convivência entre os naturais e estrangeiros que, desde pelo menos o Renascimento Comercial europeu no século XIV, compartilhavam cada dia mais o imenso espaço comercial e marítimo do mundo português. Convívio nem sempre amistoso, o contato entre naturais e estrangeiros foi palco de um incontável número de experiências que conformaram uma grande rede de princípios que até hoje regem as principais bases das relações internacionais em Portugal e no Brasil, aí residindo algumas das principais justificativas que levaram à construção deste estudo sobre Tratados bilaterais.Item “Memorial” às cortes de Lisboa de Manoel Luís da Veiga (1821) : constitucionalismo e formas de governo no Brasil.(2016) Chaves, Cláudia Maria das Graças; Slemian, AndréaAtravés do Memorial redigido e encaminhado às Cortes de Lisboa em 1821 por Manoel Luís da Veiga, publi¬cista e proprietário de uma fábrica de cordas em Pernambuco, discutimos os arranjos políticos constitucionalistas e as for¬mas de governo no Brasil às vésperas de sua independência. O constitucionalismo era o foco dos debates e, dentro das for¬mas plurais e em mutação dos governos do império português, abria-se um amplo campo de experimentação. Percorremos, nestas páginas, os múltiplos espaços em que esse debate se transformou num intenso jogo de forças políticas, e transcrevemos, no final, o inédito documento de 1821.