Navegando por Autor "Silva Junior, Sávio Augusto Lopes da"
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Item Contracultura e contramemória em Os Subterrâneos, de Jack Kerouac.(2014) Silva Junior, Sávio Augusto Lopes da; Galery, Maria Clara VersianiEste trabalho pretende analisar a obra literária Os subterrâneos, do autor norte-americano Jack Kerouac, tendo como base os termos contramemória e contracultura. A expressão contramemória foi cunhada por Aleida Assmann (2011), que observa a forma como a literatura constrói uma memória formada a partir de descartes dos arquivos da cultura oficial. Estes descartes nos remetem ao bebop, estilo de jazz muito presente na obra analisada e famoso por sua agilidade que destoa do jazz comercial. A corrente bebop, por muito tempo, foi apreciada por um público muito específico, criando assim uma forma de contracultura. O termo contracultura – cunhado por Theodore Roszak (1972) e, posteriormente, apropriado por diversas manifestações culturais – define culturas que vivem às margens da sociedade e que se opõem à cultura dominante, tida como opressora. O romance Os subterrâneos, publicado pela primeira vez em 1958, trata do envolvimento do narrador Leo Percepeid – codinome de Jack Kerouac – e Mardou Fox, integrante genuina da cultura do bebop jazz, marginalizada e de origens afro-americana. Em meio ao cenário boêmio de North Beach em São Francisco, Percepeid permeia uma cultura que lhe é estranha, visto que este é integrante da classe media branca norte-americana. As diferenças sociais e culturais do casal criam uma constante tensão, relacionada à marginalização vivida por Mardou Fox e a cultura a qual ela faz parte. Este trabalho também busca resgatar parte da herança literária de Jack Kerouac para observar a forma como o cânone se mistura à contracultura presente em seu romance. Acredita-se que essa mistura entre alta cultura e marginalização busque legitimar a contracultura, expandindo o cânone literário e inserindo-a no arquivo da contramemória.Item Desenvolvimento de um sistema de controle para a injeção de gás de eletrólise em um motogerador a diesel utilizado na mineração.(2019) Reis, Gemírson de Paula dos; Leal, Elisângela Martins; Rêgo Segundo, Alan Kardek; Fernandes, Eunírio Zanetti; Leal, Elisângela Martins; Rêgo Segundo, Alan Kardek; Fernandes, Eunírio Zanetti; Bortolaia, Luis Antônio; Silva Junior, Sávio Augusto Lopes da; Pinto, Paulo RaimundoEste trabalho visa desenvolver um sistema de controle de injeção de hidrogênio na câmara de combustão de um motor a diesel, analisar teoricamente o processo de combustão e as emissões de gases poluentes. O óleo diesel é o combustível principal e o hidrogênio é o combustível secundário (aditivo). O hidrogênio é produzido no processo de eletrólise da água e é direcionado para o duto de admissão do motor em produção descentralizada, ou seja, sem que haja o armazenamento do gás. O projeto experimental do sistema de controle consiste em desenvolver um controlador Proporcional-Integral (PI) para a vazão volumétrica de gás de eletrólise em função da corrente elétrica aplicada ao sistema. A análise teórica das emissões do motor e do processo de combustão foi realizada por meio dos softwares NASA CEA e Lotus Engine, respectivamente. Na análise teórica com o software NASA CEA, as emissões de dois combustíveis (Jet-A e óleo diesel) misturados com hidrogênio são comparadas. Já na análise com o software Lotus Engine, o rendimento do motor foi simulado utilizando-se o combustível óleo diesel. Os resultados experimentais mostram que é possível utilizar o sensor de vazão de ar F1012, que possui baixo custo, para medição do gás de eletrólise e para o desenvolvimento de um controlador PI. Os resultados teóricos do NASA CEA indicam que o gás de eletrólise pode ser adicionado na mistura com os combustíveis Jet-A e óleo diesel a fim de promover x menores emissões de CO e CO2 no motor. Na parametrização com o Lotus Engine, tem-se melhor rendimento do motor com alteração de 10º no ângulo de fechamento de válvula de admissão.Item Desenvolvimento de um sistema de medição de umidade de minério de ferro em correia transportadora.(2019) Pinto, Érica Silva; Rêgo Segundo, Alan Kardek; Magalhães, Paulo Henrique Vieira; Leal Filho, Laurindo de Salles; Rêgo Segundo, Alan Kardek; Magalhães, Paulo Henrique Vieira; Leal Filho, Laurindo de Salles; Silva Junior, Sávio Augusto Lopes da; Almeida, Silvia Grasiella MoreiraA umidade de materiais é um parâmetro muito utilizado na indústria. Na mineração, por exemplo, é um fator determinante na linha de produção de minério de ferro. Umidades elevadas podem resultar em instabilidade de pilhas em pátios de estocagem, aumentar os custos de produção e, principalmente, tornar o processo de extração, transporte e beneficiamento de minério de ferro ineficaz. Além dessas consequências, quantidades de água acima de limites pré-estabelecidos podem inviabilizar o transporte de minério em navios. Em contrapartida, baixas umidades podem resultar em emissão de particulados de minério na atmosfera e, consequentemente, perda de material comercializável. Neste contexto, este trabalho apresenta o desenvolvimento de um sensor de umidade de minério de ferro em correia transportadora, em escala laboratorial, que pode, futuramente, ser adaptado ao ambiente industrial. A estrutura que sustenta o sistema de medição se movimenta paralelamente ao transportador de correia e juntamente ao minério, fazendo com que a velocidade relativa entre a célula de medição e o minério seja próxima de zero. Essa montagem permite que a medição do conteúdo de água do minério seja realizada em tempo real e in situ. O elemento sensor utiliza o método capacitivo vii como princípio de medição, sendo capaz de determinar a constante dielétrica relativa do meio onde está inserido e correlacioná-la com a umidade em base seca do minério de ferro. Com o objetivo de diminuir o efeito da componente condutiva na medição da constante dielétrica relativa, um método intitulado real-dual-frequency foi aplicado. O sensor desenvolvido se limita a minerais com condutividade elétrica máxima de 800 μS/cm e foi testado utilizando um minério de granulometria fina (pellet feed com menos de 0,15mm) com 65% de teor de ferro. O sistema desenvolvido possui faixa de medição de umidade em peso de 0 a 14% com base seca e apresenta erro máximo de 1,64%, mesmo com o minério em movimento.