Navegando por Autor "Silva, Weder Ferreira da"
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Item Colonização, política e negócios : Teófilo Benedito Ottoni e a trajetória da Companhia do Mucuri (1847-1863).(Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Silva, Weder Ferreira da; Araújo, Valdei Lopes deEste trabalho pretende analisar o significado político e econômico da trajetória da Companhia de Navegação e Comércio do Mucuri, empresa fundada em 1847 que atuou no propósito de criar uma nova rota comercial em Minas Gerais. Ao longo da década de 1850, seu principal idealizador, o político liberal Teófilo Benedito Ottoni lançou-se no ambicioso plano de conquista e colonização do vale do Mucuri através da construção de estradas, de núcleos urbanos, de portos e do incremento da imigração estrangeira. O estudo da evolução da empresa entre 1847 e 1863 oferece-nos uma boa mostra de como se movimentavam os interesses políticos e econômicos no complexo cenário do Segundo Reinado.Item Fragmentos de um periódico perdido : a Sentinela do Serro e o sentido da “republicanização” (1830-1832).(2011) Araújo, Valdei Lopes de; Silva, Weder Ferreira daA partir da atuação do jovem Teófilo Ottoni, no contexto das disputas que levaram à abdicação do imperador Pedro I, tentamos caracterizar certos traços da linguagem e cultura políticas vigentes no período. A Sentinela do Serro, periódico editado por Ottoni entre 1830 e 1832, e hoje desaparecido, teve destacada atuação na luta pela republicanização da vida política. Neste artigo analisamos fragmentos da Sentinela transcritos em outros jornais do período e os confrontamos com as interpretações consolidadas por Ottoni em sua autobiografia política publicada em 1860. Por fim, argumentamos pela necessidade de matizar a classificação política ternária (exaltados, moderados, conservadores) geralmente utilizada para caracterizar esse momento, apontando para as limitações dessa abordagem normativa para a compreensão da especificidade da experiência republicana vivenciada por Ottoni e seus correligionários.Item A moralização do tempo em Simão de Nantua ou o Mercador de Feiras : experiência da história, imprensa e linguagem sentimental na cultura histórica brasileira como contexto da Abdicação (1831- 1834).(2019) Oliveira, João Luís Cardoso de; Araújo, Valdei Lopes de; Araújo, Valdei Lopes de; Rangel, Marcelo de Mello; Silva, Weder Ferreira daEsta dissertação de mestrado está dividida em três capítulos. O primeiro analisará a experimentação brasileira da experiência da história aberta pelo movimento da Abdicação de Dom Pedro I em favor de seu filho D. Pedro II em 1831, assim como o comportamento da imprensa periódica no tocante ao evento. Discorrendo desde sua repercussão até ao aparecimento sintomático da obra Simão de Nantua ou o mercador de feiras de Pierre de Jussieu, na semana que antecederia a Abdicação. O processo aberto pela Abdicação geraria um desejo por setores conservadores, de regenerar Portugal no Brasil, desejo este findado pela morte de Dom Pedro I em Portugal em 1834. Utilizando dos fios condutores lançados com o evento analisa assim o processo de aceleração do tempo histórico pelo léxico instrumentalizado na imprensa periódica e livreira na tentativa de produção de um clima histórico estável. O segundo capítulo analisa os debates e situações que puderam gerar a emergência da obra de Jussieu no Brasil, a recepção da mesma na França, o debate sobre as edições em língua portuguesa, suas apropriações no Brasil, a instrução elementar no Brasil como prelúdio de um projeto moral para a nação recém independente, dentre outros aspectos fundamentais que revelam como Brasil e França, a partir da mesma obra e em contextos e situações diferentes buscaram produzir formas e medidas para conformação social em torno de objetivos comuns. Realizando assim uma análise sobre como a recepção e disseminação de uma obra pode ser sintomática aos quadros sociais e políticos que estavam em curso. O terceiro e último capítulo se detém a uma leitura e análise detalhadas de toda a obra francesa, publicada no Brasil e usada como livro de educação moral e cívica durante todo o Império do Brasil após seu lançamento; assim como sua linguagem sentimental de viés romântico buscará conformar uma experiência da história que teria na moral moderna de Nantua possivelmente sua maior fonte para tomada de decisões. Tal esforço deve ser visto também como um trabalho de historiografia brasileira da educação e história da educação, neste caso, através da educação moral e cívica no Brasil Império.