Navegando por Autor "Silva, Matheus"
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Item Corpo desembestado : relações entre teatro, literatura e filosofia.(2016) Silva, Matheus; Dias, Luciana da Costa; Pedron, Denise Araújo; Oliveira, Aline Mendes deEssa dissertação discorre sobre os conceitos de “devir-animal” e “blocos de sensações – perceptos e afectos” – dos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari, correlacionando-os com as produções artísticas almejadas pelo Teatro da Crueldade, de Antonin Artaud, e do romance “As ondas”, de Virginia Woolf, bem como as ações na arte da performance que realizo no N3Ps e no Obscena agrupamento. Tais conceitos deleuze-guattarianos, através de um método cartográfico, são instrumentos de intensificação de uma prática que liberta o corpo de uma lógica dominante e o leva para lugares não conhecidos, selvagens e impessoais, produzindo um “corpo desembestado”. Através destas transversalidades, é possível pensar a arte da performance e o Teatro da Crueldade enquanto práticas processuais inventivas que não se prendem a limites fronteiriços entre pensamento e corpo. Ao investigar seus blocos de afectos e perceptos, os corpos podem ultrapassar seus contornos, diluindo a fronteira entre arte e vida. Através do movimento migratório entre homem e animal, este corpo é capaz de tornar expresso sensações não-ditas, a ir além dos signos, ao encontro das coisas em seu estado provisório, afirmando a vida em sua potência produtiva.Item O Grotesco como estratégia de desconstrução da feminilidade na cena cômica contemporânea.(2023) Araujo, Giulia Oliva de; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Silva, Matheus; Gasperi, Marcelo Eduardo Rocco deQuestionar os estereótipos de gênero dentro da cena cômica e encontrar estratégias performativas para desconstruir a feminilidade cisheteronormativa foram os principais objetivos desta pesquisa, que resultou, para além da escrita desta dissertação, em duas produções artísticas que, nela, serão analisadas: a video-palestra-performance MAQUIA E FALA {Sobre Gênero} (2021) e a personagem Plastika (2022-2023). Para tanto, foi realizado um estudo, baseado principalmente em Judith Butler, Letícia Nascimento, Margot Berthold, Sarah Monteath dos Santos e Neyde Veneziano, sobre a performance de gênero, de modo a refletir sobre suas possíveis consequências para a cena cômica produzida por mulheridades. Em seguida, com o aporte das entrevistas que realizei com as artistas cômicas Luciene Souza, Dagmar Bedê e Joice Aglae, discuto dois conceitos que considero estratégicos para a elaboração uma comicidade crítica de viés feminista: o grotesco, em que me valho das noções de Mikhail Bakhtin, Sodré e Paiva e Mary Russo para pensar suas aproximações e tensões com o feminino; e a paródia de gênero (BUTLER, 2019), por meio da qual identifico estéticas e categorias que me possibilitam a tentativa de desconstruir a feminilidade cisheteronormativa, sendo elas a bufonaria (BORDIN, 2013) e a montação/arte drag (BENTES NASCIMENTO, 2019), ambas experimentadas nas produções artísticas que analiso.