Navegando por Autor "Silva, Márcio Célio Rodrigues da"
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Item Grenvillian age magmatism in the Southern Espinhaço Range (Minas Gerais) : evidence from U-Pb zircon ages.(2013) Chaves, Mario Luiz de Sá Carneiro; Silva, Márcio Célio Rodrigues da; Cipriano, Ricardo Augusto Scholz; Babinski, MarlyEste trabalho descreve a primeira possível ocorrên¬cia in situ de uma rocha vulcânica datada no período Grenvilleano (~ 1,4 – 1,0 Ga) na Serra do Espinhaço Meridional, com idade máxima de deposição em ca. 1,16 Ga. A amostra Vul-1A, intrusiva no Com¬plexo Basal arqueano, possui estrutura brechoide, formada por clastos de xistos, formações ferríferas (FFs), rochas vulcânicas e granitoides, em matriz vulcânica muito fina a média, petrograficamente de natureza básica com tendência alcalina, definida como um traquiandesito basálti¬co a traquibasalto, com características vulcanoclásticas. Zircões retirados da matriz dessa rocha indicaram três intervalos de idades característi¬cos: arqueana (principalmente entre 2,9 – 2,7 Ga), paleoproterozoicas (2,2 – 1,8 Ga) e, as mais importantes, grenvilleanas (1,20 – 1,16 Ga). Em relação à sua assinatura geoquímica, ela não mostra semelhança com as rochas metabásicas pós-Espinhaço (Suíte Pedro Lessa), datadas entre 1,0 – 0,9 Ga. Se confirmada a ocorrência de uma rocha ígnea dessa idade, e com tal faciologia, reforça-se a ideia de que processos magmáti¬cos semelhantes possivelmente de natureza explosiva, acompanharam a evolução da bacia Espinhaço durante seu período sinrifte final. Os dados geocronológicos obtidos podem ter identificado a possível fonte dos zircões detríticos grenvilleanos da Formação Sopa-Brumadinho e sugerem que tais processos vulcânicos foram contemporâneos e recorrentes durante a sedimentação dessa unidade.Item Idades U-Pb em zircão do conglomerado diamantífero de Grão Mogol (Supergrupo Espinhaço) : implicações para a origem dos diamantes da Serra do Espinhaço em Minas Gerais.(2013) Chaves, Mario Luiz de Sá Carneiro; Babinski, Marly; Silva, Márcio Célio Rodrigues da; Cipriano, Ricardo Augusto ScholzA Serra do Espinhaço na região de Grão Mogol, centro-norte de Minas Gerais, é constituída de quartzitos finos com estratificações cruza¬das de grande porte (Formação Resplandecente), os quais são sobrepostos em discordância erosiva marcante por conglomerados monomíticos e quartzitos médios a grossos (Formação Grão Mogol), ambos unidades pertencentes ao Supergrupo Espinhaço, de idade proterozoica. Na localidade conhecida como “Pedra Rica”, um antigo garimpo de diamantes, rochas dessas for¬mações foram amostradas, e delas separados zircões detríticos para datações U-Pb por Espectrometria de massa de ionização por plasma com ablação a laser (LA-ICPMS). Os grãos analisados são arredondados a subarredondados e, em sua maioria, mostram zoneamento oscilatório. Os resultados obtidos identificaram, para a Formação Resplandecente, idade máxima de deposição de 1.595 ± 20 Ma, e para a Formação Grão Mogol de 1.052 ± 50 Ma. A comparação entre os dados adquiridos e datações disponíveis para a região de Diamantina e adjacências, na mesma província diamantífera, constitui forte indicativo da possibilidade de existência de pelo menos 2 eventos pri¬mários mineralizantes na bacia, no intervalo de idades de 1,35 a 1,05 Ga.