Navegando por Autor "Silva, Alanna Gomes da"
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Item Convergence in alcohol abuse in Brazilian capitals between genders, 2006 to 2019 : what population surveys show.(2021) Malta, Deborah Carvalho; Silva, Alanna Gomes da; Prates, Elton Junio Sady; Alves, Francielle Thalita Almeida; Cristo, Elier Broche; Machado, Ísis EloahObjective: To analyze the temporal trend of the prevalence of alcohol abuse among adults in Brazilian capitals, between 2006 and 2019. Methods: Time series study, based on data from the Surveillance System for Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey (Vigitel), between 2006 and 2019. The population consisted of adults (≥ 18 years old) with landline telephone residing in Brazilian capitals. The trend analysis was performed by linear regression. Results: Between 2006 and 2019 there was a significant increase (p = 0.03) in the abusive consumption of alcoholic beverages in the total adult population, from 15.6 to 18.8%. Among men, there was a stability trend (p = 0.96), and among women, there was an increase from 7.7 to 13.3% (p < 0.001; β = 0.295). In the male gender stratified by capitals , from 2006 to 2019 there was a reduction in Belém, Fortaleza, João Pessoa, Macapá, Manaus, Natal, Recife, São Luis, and Teresina. On the other hand, there was growth in the Federal District. Among women, the trend was upward in: Aracaju, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Palmas, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, Vitória, and the Federal District. Conclusion: The results indicate that more adult women are currently drinking in excess compared to previous years, suggesting an increased risk of alcohol-related harm in this portion of the population in Brazilian capitals, bringing about a convergence effect with the prevalence among men and women.Item Distanciamento social, sentimento de tristeza e estilos de vida da população brasileira durante a pandemia de Covid-19.(2019) Malta, Deborah Carvalho; Gomes, Crizian Saar; Szwarcwald, Célia Landmann; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Silva, Alanna Gomes da; Prates, Elton Junio Sady; Machado, Ísis Eloah; Souza Júnior, Paulo Roberto Borges de; Romero, Dália Elena; Lima, Margareth Guimaraes; Damacena, Giseli Nogueira; Azevedo, Luiz Otávio; Pina, Maria de Fátima de; Werneck, André Oliveira; Silva, Danilo Rodrigues Pereira daO objetivo do estudo foi analisar a adesão ao distanciamento social, as repercussões no estado de ânimo e as mudanças nos estilos de vida da população adulta brasileira durante o início da pandemia da Covid-19. Estudo transversal com indivíduos adultos residentes no Brasil (n = 45.161) que participaram do inquérito de saúde virtual ConVid – Pesquisa de Comportamentos, no período de 24 de abril a 24 de maio de 2020. Da amostra estudada, apenas 1,5% levou vida normal, sem nenhuma restrição social, e 75% ficaram em casa, sendo que, destes, 15% ficaram rigorosamente em casa. Os sentimentos frequentes de tristeza ou depressão (35,5%), isolamento (41,2%) e ansiedade (41,3%) foram reportados por grande parte da população estudada. Verificou-se que 17% dos participantes reportaram aumento do consumo de bebidas alcoólicas e que 34% dos fumantes aumentaram o número de cigarros. Observou-se aumento no consumo de alimentos não saudáveis e redução da prática de atividade física no período estudado. Conclui-se que houve elevada adesão ao distanciamento social e aumento dos sentimentos de tristeza, depressão e ansiedade, bem como aumento de consumo de alimentos não saudáveis, uso de bebidas alcóolicas e cigarros e redução da prática de atividade física.Item Fatores associados ao aumento do consumo de cigarros durante a pandemia da COVID-19 na população brasileira.(2021) Malta, Deborah Carvalho; Gomes, Crizian Saar; Souza Junior, Paulo Roberto Borges de; Szwarcwald, Célia Landmann; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Machado, Ísis Eloah; Romero, Dália Elena; Lima, Margareth Guimarães; Silva, Alanna Gomes da; Prates, Elton Junio Sady; Cardoso, Laís Santos de Magalhães; Damacena, Giseli Nogueira; Werneck, André Oliveira; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da; Azevedo, Luiz OtávioMedidas de distanciamento social adotadas em diversos países para mitigar o impacto da pandemia de COVID-19 podem acarretar efeitos indesejáveis sobre a saúde e o comportamento das populações. Este estudo objetivou in- vestigar o comportamento de fumar na população adulta brasileira durante a pandemia de COVID-19 e analisar os fatores associados ao aumento do consumo de cigarro. Foi realizado um inquérito virtual e a amostra final cor- respondeu a 45.160 indivíduos. Foram utilizados pesos de pós-estratificação e calculadas as razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas por sexo, idade e escolaridade, e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Mo- delos de regressão de Poisson com variância robusta foram aplicados para a análise de associação entre o aumento do consumo de cigarros e as variáveis sociodemográficas e as relativas à adesão ao distanciamento social, qualidade do sono, estado de ânimo, alteração no trabalho e nos rendimentos. A preva- lência de fumantes foi de 12% (IC95%: 11,1-12,9), dos quais 34% relataram aumento no consumo de cigarros. Esse aumento foi maior entre as mulheres (RP = 1,27; IC95%: 1,01-1,59) e entre indivíduos com o Ensino Médio in- completo (RP = 1,35; IC95%: 1,02-1,79). O aumento do consumo de cigarros esteve associado à piora da qualidade do sono, sentir-se isolado dos familiares, triste ou deprimido, ansioso, ficar sem rendimentos e pior avaliação do estado de saúde. Estratégias de promoção da saúde, de prevenção do uso e de incenti- vo à cessação do consumo de cigarros, bem como intervenções em saúde men- tal, devem ser continuadas e reforçadas no contexto de distanciamento social durante a pandemia de COVID-19.Item A pandemia de COVID-19 e mudanças nos estilos de vida dos adolescentes brasileiros.(2021) Malta, Deborah Carvalho; Gomes, Crizian Saar; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Lima, Margareth Guimaraes; Silva, Alanna Gomes da; Cardoso, Laís Santos de Magalhães; Werneck, André Oliveira; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da; Ferreira, Arthur Pate de Souza; Romero, Dália Elena; Freitas, Maria Imaculada de Fátima; Machado, Ísis Eloah; Souza Junior, Paulo Roberto Borges de; Damacena, Giseli Nogueira; Azevedo, Luiz Otávio; Almeida, Wanessa da Silva de; Szwarcwald, Célia LandmannObjetivo: Analisar as mudanças nos estilos de vida dos adolescentes brasileiros durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Estudo transversal realizado com adolescentes que participaram do inquérito ConVid Adolescentes — Pesquisa de Comportamentos. Foram avaliados os indicadores relacionados aos estilos de vida antes e durante a pandemia: consumo de alimentos saudáveis e alimentos não saudáveis, prática de atividade física e comportamento sedentário, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas. As prevalências e os intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram calculados para população total e segundo sexo e faixa etária. Resultados: Participaram do estudo 9.470 adolescentes. Durante o período de distanciamento social, foi observado aumento nas prevalências de consumo de hortaliças (de 27,34 para 30,5%), pratos congelados (de 13,26 para 17,3%), chocolates e doces (de 48,58 para 52,51%), e do tempo em frente às telas (de 44,57 para 70,15%). Por outro lado, houve diminuição da prática de atividade física (de 28,7 para 15,74%) e do consumo de bebidas alcoólicas (de 17,72 para 12,77%). Diferenças segundo sexo e faixa etária foram observadas. Conclusão: Os resultados apontam mudanças nos estilos de vida dos adolescentes e aumento de comportamentos de risco à saúde.Item A pandemia de COVID-19 e mudanças nos estilos de vida dos adolescentes brasileiros.(2021) Malta, Deborah Carvalho; Gomes, Crizian Saar; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Lima, Margareth Guimarães; Silva, Alanna Gomes da; Cardoso, Laís Santos de Magalhães; Werneck, André Oliveira; Silva, Danilo Rodrigues Pereira da; Ferreira, Arthur Pate de Souza; Romero, Dália Elena; Freitas, Maria Imaculada de Fátima; Machado, Ísis Eloah; Souza Junior, Paulo Roberto Borges de; Damacena, Giseli Nogueira; Azevedo, Luiz Otávio; Almeida, Wanessa da Silva de; Szwarcwald, Célia LandmannObjetivo: Analisar as mudanças nos estilos de vida dos adolescentes brasileiros durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Estudo transversal realizado com adolescentes que participaram do inquérito ConVid Adolescentes — Pesquisa de Comportamentos. Foram avaliados os indicadores relacionados aos estilos de vida antes e durante a pandemia: consumo de alimentos saudáveis e alimentos não saudáveis, prática de atividade física e comportamento sedentário, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas. As prevalências e os intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram calculados para população total e segundo sexo e faixa etária. Resultados: Participaram do estudo 9.470 adolescentes. Durante o período de distanciamento social, foi observado aumento nas prevalências de consumo de hortaliças (de 27,34 para 30,5%), pratos congelados (de 13,26 para 17,3%), chocolates e doces (de 48,58 para 52,51%), e do tempo em frente às telas (de 44,57 para 70,15%). Por outro lado, houve diminuição da prática de atividade física (de 28,7 para 15,74%) e do consumo de bebidas alcoólicas (de 17,72 para 12,77%). Diferenças segundo sexo e faixa etária foram observadas. Conclusão: Os resultados apontam mudanças nos estilos de vida dos adolescentes e aumento de comportamentos de risco à saúde.Item Prevalência de diabetes mellitus determinada pela hemoglobina glicada na população adulta brasileira, Pesquisa Nacional de Saúde.(2019) Malta, Deborah Carvalho; Duncan, Bruce Bartholow; Schmidt, Maria Inês; Machado, Ísis Eloah; Silva, Alanna Gomes da; Bernal, Regina Tomie Ivata; Pereira, Cimar Azeredo; Damacena, Giseli Nogueira; Stopa, Sheila Rizzato; Rosenfeld, Luiz Gastão Mange; Szwarcwald, Célia LandmannObjetivo: Analisar as prevalências de diabetes mellitus segundo diferentes critérios diagnósticos, na população adulta brasileira, segundo os resultados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Análise dos dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde, coletados entre os anos de 2014 e 2015. Foram calculadas as prevalências de diabetes conforme diferentes critérios diagnósticos. Foram calculadas as prevalências de diabetes segundo o critério de hemoglobina glicosilada ≥ 6,5% ou em uso de medicamentos, empregando regressão de Poisson para o cálculo da razão de prevalência (RP) bruta e ajustada e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: A prevalência de diabetes segundo diferentes critérios pode variar 6,6 a 9,4%; e a hiperglicemia intermediária, ou pré-diabetes, de 6,8 a 16,9%. Usando-se o critério laboratorial ou uso de medicamentos, a prevalência de diabetes foi de 8,4%. A RP ajustada para sexo, idade, escolaridade e região foi menor no sexo masculino (RP = 0,75; IC95% 0,63 – 0,89); aumentou com a idade: 30 a 34 anos (RP = 2,32; IC95% 1,33 – 4,07), 40 a 59 anos (RP = 8,1; IC95% 4,86 – 13,46), 60 anos ou mais (RP = 12,6; IC95% 7,1 – 21,0); e a escolaridade elevada foi protetora (RP = 0,8; IC95% 0,6 – 0,9). Maior RP foi encontrada na Região Centro-Oeste (RP = 1,3; IC95% 1,04 – 1,7) e naqueles com sobrepeso (RP = 1,8; IC95% 1,4 – 2,1) e obesidade (RP = 3,3; IC95% 2,6 – 4,1). Conclusão: A prevalência de diabetes foi maior no sexo feminino, naqueles com idade maior que 30 anos, em população com baixa escolaridade, com excesso de peso e obesidade. Os critérios laboratoriais são mais fidedignos para o conhecimento da situação real do diabetes no país.Item Prevalência de hemoglobinopatias na população adulta brasileira : Pesquisa Nacional de Saúde 2014–2015.(2019) Rosenfeld, Luiz Gastão Mange; Bacal, Nydia Strachman; Cuder, Maria Alice Martins; Silva, Alanna Gomes da; Machado, Ísis Eloah; Pereira, Cimar Azeredo; Souza, Maria de Fátima Marinho de; Malta, Deborah CarvalhoObjetivo:Descrever a prevalência das hemoglobinopatias da população adulta brasileira, segundo exames laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Estudo descritivo realizado com os dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde coletados entre os anos de 2014 e 2015. A pesquisa de hemoglobinopatias foi feita pelo método da cromatografia líquida de alto desempenho. Os resultados dos exames individuais foram interpretados fornecendo os parâmetros normais, homozigotos ou heterozigotos para hemoglobina S, C e D, além de outras eventuais hemoglobinopatias. Foram estimadas prevalências das hemoglobinopatias segundo sexo, cor da pele, região, idade e escolaridade. Resultados: Houve presença de hemoglobinopatias em 3,7% da população. As principais foram o traço falciforme (2,49%), a talassemia menor (0,30%) e a suspeita de talassemia maior (0,80%). Em relação ao traço falciforme e à suspeita de talassemia maior, houve diferença estatisticamente significativa para a variável cor da pele (p < 0,05). As prevalências encontradas para traço falciforme segundo cor de pele foram: preta (4,1%), parda (3,6%), branca (1,2%) e outras (1,7%). Conclusão: As hemoglobinopatias mais prevalentes foram o traço falciforme e a talassemia menor, predominando entre pretos e pardos. O estudo ajuda na identificação das hemoglobinopatias e no aconselhamento genético na preconcepção.Item Tendência temporal da prevalência de indicadores relacionados à condução de veículos motorizados após o consumo de bebida alcoólica, entre os anos de 2007 e 2018.(2020) Malta, Deborah Carvalho; Bernal, Regina Tomie Ivata; Silva, Alanna Gomes da; Lima, Cheila Marina de; Machado, Ísis Eloah; Silva, Marta Maria Alves daObjetivo: Analisar a tendência temporal da prevalência de indicadores relacionados à condução de veículos motorizados após o consumo de bebida alcoólica, na população em geral e entre motoristas. Métodos: Estudo de tendência temporal de indicadores relacionados à condução de veículos motorizados após o consumo de bebida alcoólica, entre 2007 e 2018, com base nas informações do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). A população foi constituída de adultos (≥ 18 anos) residentes nas capitais brasileiras com telefone fixo. A análise de tendência foi realizada pela regressão linear. Resultados: Entre 2007 e 2018 houve redução do indicador “condução de veículo após consumo abusivo de bebida alcóolica pela população” de 2 para 0,7% (p < 0,001). Esse consumo, quando calculado apenas entre motoristas, reduziu de 3,5 em 2011 para 1,6 em 2018 (p < 0,003). A condução de veículo por motoristas após consumo de qualquer quantidade de bebida alcóolica apresentou elevadas prevalências, variando de 15,7% (2011) para 11,4% (2018). As prevalências em todos indicadores foram mais elevadas entre homens, adultos mais jovens (18 a 34 anos) e com maior escolaridade. Conclusão: A prática do consumo abusivo de bebida alcóolica e direção reduziu no Brasil, entretanto a prática de dirigir após o consumo de qualquer quantidade de álcool ainda continua elevada. Portanto, torna-se necessário manter as medidas regulatórias de fiscalização de álcool e direção, visando à redução dos acidentes de trânsito.Item Tendências de indicadores relacionados ao tabagismo nas capitais brasileiras entre os anos de 2006 e 2017.(2019) Malta, Deborah Carvalho; Silva, Alanna Gomes da; Machado, Ísis Eloah; Sá, Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de; Santos, Filipe Malta dos; Prates, Elton Junio Sady; Cristo, Elier BrocheObjetivo: Avaliar a tendência de indicadores relacionados ao tabagismo nas capitais brasileiras entre os anos de 2006 e 2017. Métodos: Estudo de tendência temporal a partir de informações do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Os indicadores do tabagismo foram estratificados por sexo, idade, escolaridade e capitais. Utilizou-se análise de regressão linear com nível de significância de 5%. Resultados: Considerando-se toda a série, a prevalência de tabagismo caiu de 19,3% (2006) para 13,2% (2017) no sexo masculino e de 12,4% para 7,5% no sexo feminino (p < 0,05 para ambos). Todas as capitais apresentaram um declínio na prevalência de tabagismo para ambos os sexos; entretanto, a velocidade desse declínio foi menor nos últimos anos. Ocorreu uma redução da proporção de ex-fumantes (de 22,2% em 2006 para 20,3% em 2017). Em contrapartida, houve uma tendência de aumento entre os ex-fumantes que tinham escolaridade de 0-8 anos (de 27,9% em 2006 para 30,0% em 2017). Em 2017, as maiores prevalências de tabagismo do sexo masculino foram em Curitiba, São Paulo e Porto Alegre; em relação ao sexo feminino, essas foram em Curitiba, São Paulo e Florianópolis. Conclusões: Houve melhoria dos indicadores relacionados ao tabagismo no Brasil. O monitoramento anual dos indicadores de tabagismo auxilia no enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis.Item Valores de referência para exames laboratoriais de colesterol, hemoglobina glicosilada e creatinina da população adulta brasileira.(2019) Szwarcwald, Célia Landmann; Malta, Deborah Carvalho; Pereira, Cimar Azeredo; Figueiredo, André William; Almeida, Wanessa da Silva de; Machado, Ísis Eloah; Bacal, Nydia Strachman; Silva, Alanna Gomes da; Silva Júnior, Jarbas Barbosa da; Rosenfeld, Luiz Gastão MangeIntrodução: Este artigo teve o objetivo de estimar valores de referência de exames laboratoriais de colesterol, hemoglobina glicosilada e creatinina para a população adulta brasileira. Métodos: Estudo descritivo realizado com os dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Foram coletadas amostras de sangue e urina em subamostra da PNS constituída de 8.952 indivíduos de 18 anos ou mais. Para determinar os valores de referência, aplicaram-se critérios de exclusão, como a presença de doenças prévias e dos outliers, definidos pelos valores fora do intervalo estimado pela média ± 1,96 × desvio padrão. Posteriormente, foram calculados os valores de referência segundo sexo, faixa etária e raça/cor. Resultados: Observaram-se diferenças nos valores de referência de acordo com o sexo. O colesterol total, a lipoproteína de baixa densidade colesterol (LDL-c) e a lipoproteína de alta densidade colesterol (HDL-c) apresentaram valores mais elevados entre as mulheres. A hemoglobina glicosilada alcançou valores semelhantes segundo sexo, e a creatinina foi mais elevada entre os homens. Os valores médios de referência foram mais altos na população idosa, de 60 anos ou mais. A média e os limites inferiores e superiores do colesterol total e frações dos indivíduos não brancos foram ligeiramente mais baixos. Não houve diferença segundo raça/cor para hemoglobina glicosilada nem para creatinina. Conclusão: O estabelecimento de parâmetros nacionais de referência de exames laboratoriais, adaptados às características sociodemográficas e geográficas, fornece subsídios relevantes para a avaliação do diagnóstico e tratamento de doenças crônicas no Brasil.Item Valores de referência para exames laboratoriais de hemograma da população adulta brasileira : Pesquisa Nacional de Saúde.(2019) Rosenfeld, Luiz Gastão Mange; Malta, Deborah Carvalho; Szwarcwald, Célia Landmann; Bacal, Nydia Strachman; Cuder, Maria Alice Martins; Pereira, Cimar Azeredo; Figueiredo, André William; Silva, Alanna Gomes da; Machado, Ísis Eloah; Almeida, Wanessa da Silva de; Vecina Neto, Gonzalo; Silva Júnior, Jarbas Barbosa daObjetivo: Descrever valores de referência para exames laboratoriais de hemograma da população adulta brasileira segundo os resultados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) estratificados por sexo, faixa etária e cor da pele. Métodos: A amostra foi constituída inicialmente de 8.952 adultos. Para determinar os valores de referência, excluíram-se indivíduos com doenças prévias e os outliers. Valores médios, desvio padrão e limites foram estratificados por sexo, faixa etária e cor da pele. Resultados: Para glóbulos vermelhos, os homens apresentaram valor médio de 5,0 milhões por mm3 (limites: 4,3–5,8) e as mulheres 4,5 milhões por mm3 (limites: 3,9–5,1). Valores de hemoglobina entre homens exibiram média de 14,9 g/dL (13,0–16,9) e entre mulheres de 13,2 g/dL (11,5–14,9). A média dos glóbulos brancos entre os homens foi de 6.142/mm3 (2.843–9.440) e entre as mulheres de 6.426/mm3 (2.883–9.969). Outros parâmetros mostraram valores próximos entre os sexos. Com relação a faixas etárias e cor da pele, valores médios, desvio padrão e limites dos exames apontaram pequenas variações. Conclusão: Os valores de referência hematológicos com base em inquérito nacional permitem a definição de limites de referência específicos por sexo, idade e cor da pele. Os resultados aqui expostos podem contribuir para o estabelecimento de melhores evidências e critérios para o cuidado, diagnóstico e tratamento de doenças.