Navegando por Autor "Sequetto, Priscila Lima"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Atividades antioxidante e antimicrobiana de polifenóis de grumixama (Eugenia Brasiliensis) e pitanga (Eugenia Uniflora).(2018) Zola, Flávia Guimarães; Bertoldi, Michele Corrêa; Taylor, Jason Guy; Pinto, Uelinton Manoel; Bertoldi, Michele Corrêa; Taylor, Jason Guy; Pinto, Uelinton Manoel; Silva, Marcelo Eustáquio; Sequetto, Priscila LimaPesquisas têm associado o consumo regular de frutas e hortaliças com redução do risco de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Estes efeitos benéficos têm sido atribuídos à presença de vários compostos antioxidantes, especialmente compostos fenólicos. Além de sua atividade antirradicalar, estudos têm evidenciado a atividade antimicrobiana de compostos fenólicos frente a micro-organismos patogênicos e deterioradores. Muitos trabalhos têm mostrado a atividade antioxidante da polpa ou extrato bruto de diversas frutas, porém poucos demonstram a contribuição dos compostos fenólicos para a sua atividade antioxidante e antimicrobiana. Neste contexto, o presente estudo tem como objetivo extrair, purificar e quantificar os compostos fenólicos presentes em grumixama (Eugenia brasiliensis) e pitanga (Eugenia uniflora), frutas encontradas na região de Ouro Preto, bem como determinar o seu efeito antioxidante antimicrobiano in vitro. Os polifenóis da polpa foram extraídos e purificados utilizando extração em fase sólida e quantificados por espectrofotometria. A atividade antioxidante dos extratos foi determinada pelos ensaios in vitro DPPH, FRAP e ABTS. A atividade antimicrobiana foi avaliada pelo teste de difusão em placas, pelo uso de orifícios equidistantes inoculados com diferentes concentrações do extrato. O efeito bacteriostático e/ou bactericida foi também avaliado pelo método de Concentração Inibitória Mínima. O extrato fenólico foi testado contra bactérias Gram-positivas Listeria monocytogenes, Staphylococcus aureus e Bacillus cereus, todas de elevada relevância na microbiologia de alimentos. Além destes ensaios, foi feita análise da composição centesimal e análise dos elementos traço (metais) presentes no fruto. As duas frutas foram consideradas boas fontes de polifenóis totais (145,9mg AGE/100g de polpa de grumixama e 126,1mg AGE/100g de polpa de pitanga, em peso úmido). A atividade antioxidante também foi evidenciada em ambas as frutas. Grumixama apresentou EC50 de 330,9 e 563,6mg AGE/L de extrato bruto e fenólico, respectivamente, pelo método DPPH; AA de 43,80 e 42,11 µmol sulfato ferroso/g de polpa, para os estratos brutos e fenólico, respectivamente, pelo método FRAP; e AA de 13,44 e 11,59 µmol Trolox/g de polpa, para o extrato bruto e fenólico, respectivamente, pelo método ABTS. Pitanga apresentou pelo método DPPH, EC50 de 147,2 e 488,2mg AGE/L de extrato bruto e fenólico, respectivamente; AA de 16,74 e 34,87 µmol sulfato ferroso/g de polpa, para os estratos brutos e fenólico, respectivamente, pelo método FRAP; e AA de 0,17 e 8,83 µmol Trolox/g de polpa, para o extrato bruto e fenólico, respectivamente, pelo método ABTS. Foi demonstrada a contribuição de compostos de origem fenólica e não fenólica para a atividade antioxidante das frutas. Os halos de inibição no teste de difusão em placas com diferentes concentrações do extrato fenólico da polpa de grumixama foram: de 5,67 a 13,00mm contra a S. aureus, 5,67mm contra P. aeruginosa e de 5,33 a 11,00mm contra B. cereus. Não houve inibição de E. coli e L. monocitogenes. No mesmo ensaio, as diferentes concentrações do extrato fenólico da polpa de pitanga apresentaram os seguintes halos de inibição: de 4,00 a 14,33mm contra a S. aureus, 10,00mm a 13,67mm contra P. aeruginosa, 4,67 a 7,00mm contra B. cereus, 9,33 a 14,67mm contra E. coli e 11,00 a 14,67mm contra L. monocitogenes. As concentrações inibitórias mínimas (em mg AGE/mL de extrato fenólico da polpa) da grumixama foram de <0,26 contra S. aureus e B. cereus, 1,04 contra E. coli e L. monocitogenes e 0,52 contra P. aeruginosa, e a concentração inibitória mínima da pitanga foi <0,49 contra as cinco bactérias testadas. Os resultados da análise da composição centesimal da grumixama (em 100g de polpa) foram: proteína 3,87 ± 0,15g, lipídeos 0,02 ± 0,01 g, cinzas 0,36 ± 0,0001g, umidade 90,15 ± 0,97g, carboidrato 5,6g, fibras 1,25 ± 7,05g, sólidos solúveis totais 5,0 ± 0,2ºBx. Os resultados da mesma análise da para a pitanga (em 100g de polpa) foram: proteína 3,68 ± 0,21g, lipídeos 0,02 ± 0,03 g, cinzas 0,21 ± 0,044g, umidade 85,78 ± 0,20g, carboidrato 10,31g, fibras 2,03 ± 6,03g, sólidos solúveis totais 5,2 ± 0,6ºBx. Os elementos traço encontrados foram (em mg/g de polpa): K 0,84, Ca 3,23, Fe 1,54, Zn 0,21, Cr 0,49, Ni 0,13 e Mn 0,05 para a grumixama e K 0,90, Ca 3,36, Fe 0,60, Zn 0,17, Cl 0,56, Cr 0,06, Ni 0,04 e Cu 0,07 para a pitanga. O estudo evidenciou a contribuição de compostos fenólicos no potencial antioxidante e antimicrobiano de grumixama e pitanga e poderá servir de base para futuras aplicações na indústria de alimentos e farmacêutica.Item Naringin accelerates the regression of pre-neoplastic lesions and the colorectal structural reorganization in a murine model of chemical carcinogenesis.(2014) Sequetto, Priscila Lima; Oliveira, Tânia Toledo de; Maldonado, Izabel Regina dos Santos Costa; Augusto, Luís Eugênio Franklin; Mello, Vanessa Joia de; Pizziolo, Virgínia Ramos; Almeida, Márcia Rogéria de; Silva, Marcelo Eustáquio; Novaes, Rômulo DiasThe aim of this study was to investigate the effect of Naringin on pre-neoplastic colorectal lesions induced by chemical carcinogen in rats. Female Wistar rats weighing 130.8 ± 27.1 g received weekly one subcutaneous injection of 1,2-dimethylhydrazine (DMH, 20 mg/kg) for 10 weeks. The animals were divided into 5 groups with 6 animals in each group. Group 1: 0.9% saline; Group 2: DMH + 0.9% saline; Group 3: DMH + Naringin (10 mg/kg); Group 4: DMH + Naringin (100 mg/kg); Group 5: DMH + Naringin (200 mg/kg). G2 and G3 showed a significant increase in ACF number, AgNOR/nucleus and mitosis compared to G1. G4 and G5 presented a significant reduction in these parameters compared to G2. The number of cells producing acidic and neutral mucins, red blood cells and the level of antioxidant minerals, such as copper, magnesium, selenium and zinc, were significantly reduced in G2 and G3, but similar in G4 and G5 compared to G1. Naringin, especially at 200 mg/kg, was effective in reducing the number of pre-neoplastic lesions in rats exposed to DMH. Some of these effects may be due to reduction in cellular proliferation and tissue levels of iron together with the recovery of antioxidant mineral levels induced by this flavonoid.Item Nonsteroidal anti-inflammatory is more effective than anti-oxidant therapy in counteracting oxidative/nitrosative stress and heart disease in T. cruzi-infected mice.(2017) Novaes, Rômulo Dias; Santos, Eliziária Cardoso dos; Fialho, Maria do Carmo Queiroz; Gonçalves, Wagner Gonzaga; Sequetto, Priscila Lima; Silva, André Talvani Pedrosa da; Gonçalves, Reggiani VilelaWe compared the relevance of ibuprofen, vitamins C and E to control oxidative/nitrosative stress and heart disease in mice infected by Trypanosoma cruzi. Swiss mice were randomized into five groups: control, uninfected; infected without treatment; and infected treated with vitamins C, E or ibuprofen. Animals were inoculated with 2000 trypomastigote forms of T. cruzi. After 20 days, infected mice presented reduced vitamin C and E tissue levels, high cytokines (interferon gamma, tumour necrosis factor-α, interleukin 10 and chemokine ligand 2), prostaglandin F2α (PGF2α) and nitric oxide (NO) cardiac production, intense myocarditis and reactive tissue damage, which was directly correlated with the intensity of the inflammatory infiltrate and the degree of pathological cardiac remodelling. Vitamins C and E supplementation were irrelevant to counteract reactive tissue damage and myocarditis in infected animals. Conversely, ibuprofen reduced tissue levels of cytokines, PGF2α and NO, as well as lipid and protein oxidation, antioxidant enzyme activity and the cardiac damage, without interfering with heart parasitism. Our results do not support the applicability of vitamin C and E supplementation in the management of acute Chagas cardiomyopathy. By controlling the inflammatory infiltrate, anti-inflammatory-based therapy proved to be a more rational strategy than a direct antioxidant therapy in attenuating oxidative/nitrosative stress and cardiac damage.