Navegando por Autor "Sarkis, Maria de Fátima Rodrigues"
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Item Caracterização palinológica dos sedimentos quaternários da bacia do rio Maracujá Ouro Preto - MG.(2008) Gomes, Makênia Oliveira Soares; Delício, Maria Paula; Sarkis, Maria de Fátima Rodrigues; Delício, Maria Paula; Garcia, Maria Judite; Bacellar, Luis de Almeida PradoEste estudo objetivou com base na taxonomia e análise paleoecológica, a caracterização palinológica dos sedimentos quaternários aflorantes na região da Bacia do Rio Maracujá, distrito de Cachoeira do Campo, Ouro Preto - MG. Sendo este trabalho inédito, ele poderá contribuir para a compreensão dos eventos ambientais ocorridos na evolução da paisagem dessa região, além de auxiliar no entendimento paleoambiental do Quaternário de Minas Gerais. No perfil estratigráfico selecionado foram coletadas 12 canaletas de 40cm cada e amostradas de 5 em 5cm para o preparo de 72 amostras e 462 lâminas, conforme o método padrão de processamento para amostras palinológicas do Quaternário. A identificação dos palinomorfos foi feita através de literatura especializada. Os diagramas polínicos de porcentagem foram confeccionados com os softwares TÍLIA e TILIAGRAF. A divisão dos diagramas polínicos em Ecozonas foi determinada pelo programa estatístico CONISS. Foram registrados 57 taxa com representantes de Chlorophyta (Zygnemataceae), Anthocerotophyta (Anthocerotaceae), Pteridophyta (Cyatheaceae, Lycopodiaceae, Dicksoniaceae, Gleicheniaceae, Polypodiaceae, Aspleniaceae, Schizaeceae, Pteridaceae), Trachaeophyta (Podocarpaceae) e Magnoliophyta (Anacardiaceae, Moraceae/Urticaceae, Chrysobalanaceae, Ericaceae, Myrsinaceae, Mimosaceae, Caesalpiniaceae (Leguminosae), Fabaceae, Polygalaceae, Myrtaceae, Thymelaeaceae, Melastomataceae, Loranthaceae, Aquifoliaceae, Euphorbiaceae, Malpighiaceae, Sapindaceae, Proteaceae, Winteraceae, Rubiaceae, Asteraceae, Cyperaceae, Poaceae, Chloranthaceae e Bignoniaceae). Com base no comportamento dos palinomorfos ao longo da seção estratigráfica analisada foram delimitadas duas Ecozonas palinológicas denominadas de Ecozona I, indivisível, e Ecozona II, subdividida em quatro Subecozonas. A Ecozona I, entre 950 a 600cm de profundidade, representa a parte basal do perfil amostrado, composto pelas amostras C12, C11, C10, e C9. Sedimentologicamente está representada por intercalações de areias finas a grossas, com intervalos argilosos ricos em matéria orgânica. Esta unidade está caracterizada pelo estabelecimento e domínio da flora de Cyperaceae e Poaceae, ausência de elementos arbóreos e baixa diversidade de esporos de pteridófitos, indicando condições climáticas mais secas do que as atuais. A Ecozona II, entre 600 e 150cm de profundidade, representa o topo do perfil e é composta pelas amostras C8, C7, C6, C5, C4, C3, C2 e C1. Caracteriza-se sedimentologicamente pela predominância de níveis argilosos de coloração escura, ricos em matéria orgânica, com intercalações cíclicas de areias. Esta Ecozona está representada pelo declínio progressivo da flora herbácea de Cyperaceae e Poaceae, observando-se em alguns níveis uma redução desses grupos de até 75%. O aumento dos elementos arbóreos e arbustivos e a elevação da diversidade de esporos de pteridófitos sugerem prováveis condições climáticas mais úmidas. A presença de intercalações cíclicas com camadas de espessuras variadas de areias e argilas, provavelmente está relacionada a eventos freqüentes, e mais intensos, de erosão e sedimentação. Estes eventos são registrados no Quaternário e de acordo com vários autores relacionam-se com variações climáticas.Item Viabilidade de aplicação das coberturas argilosas da região de alfenas na indústria cerâmica.(2010) Santos, Rafael Gonçalves; Moreno, Maria Margarita Torres; Sarkis, Maria de Fátima RodriguesA região de Alfenas-MG é constituída por rochas pré-cambrianas com perfis de alteração bem desenvolvidos em associação com sedimentos colúvios-aluvionares. Estes materiais nunca foram alvo de um estudo detalhado para determinar a sua potencialidade na indústria cerâmica. O escasso conhecimento de suas propriedades mineralógicas e tecnológicas limita sua valorização e, conseqüentemente, o seu aproveitamento industrial. Neste trabalho amostras de argila selecionadas foram analisadas mineralógicamente (Descrição Macroscópica e Difração de Raios X), quimicamente (elementos maiores por Fluorescência por Raios X e Análise de Carbono Orgânico) e tecnológicamente (ensaios de Distribuição Granulométrica de Prensagem; Módulo de Ruptura à Flexão; Absorção de Água, Porosidade Aparente; Retração Linear de Queima; Cor de Queima, entre outros) para se conhecer a matéria-prima da região em questão e desenvolver aplicações tecnológicas adequadas. Os melhores resultados das propriedades cerâmicas foram os obtidos para as amostras com maiores quantidades de matéria orgânica, maiores valores de Al2O3 (caulinita + gibsita) e Fe2O3, menor teor em SiO2, e uma granulometria fina, que contribuiu para uma melhor sinterização.