Navegando por Autor "Santos, Maria do Carmo Ferreira dos"
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Item Edição de manuscritos campanários : contributo para a memória de uma forma de expressão.(2016) Santos, Maria do Carmo Ferreira dos; Montanheiro, Fábio CésarO presente trabalho integra uma pesquisa desenvolvida no âmbito dos Estudos da Linguagem que busca transcrever e analisar manuscritos respeitantes a sino na cidade de Ouro Preto. Para isso, a par de pesquisa de campo, busca, na documentação depositada em arquivos e bibliotecas da antiga Vila Rica, registros que aludam à prática e à comunicação campanária em épocas passadas. No estágio em que se encontra, transcrevem-se manuscritos gerados no âmbito de irmandades religiosas leigas em sua modalidade semidiplomática (Megale et al., 2001), com vistas a alimentar considerações futuras. Assim sendo, propõe-se breve descrição paleográfica do “Termo de deliberação sobre o direito que tem aos sinais ou dobres no sino grande os Irmãos que servirem de Juízes, Escrivães, Tesoureiros e Procuradores da Irmandade de N. S. do Rosário e Juízes de Santa Efigênia”, de 1871, constante do Livro de Termos e Deliberações da Mesa da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário do Alto da Cruz.Item Memória Campanária : edição e análise de fontes confrariais da freguesia de Antônio Dias de Ouro Preto - MG.(2016) Santos, Maria do Carmo Ferreira dos; Montanheiro, Fábio César; Montanheiro, Fábio César; Rocha, Ana Paula Antunes; Toledo Neto, Sílvio de AlmeidaEsta pesquisa parte de princípios filológicos e aborda fontes confrariais relacionadas aos símbolos sonoros da cristandade – os sinos –, buscando delinear uma história da presença campanária na Freguesia de Antônio Dias, situada em Ouro Preto, Minas Gerais. Ela tem por finalidade revelar um conjunto de manuscritos produzidos no interior de cinco confrarias que se estabeleceram na Freguesia. Para isso, buscou-se compreender o modo como as irmandades decidiam quando os sineiros deveriam tocar os sinos; quais deliberações sobre a prática campanária eram registradas em seus livros; quem, na irmandade, produzia tais documentos; em qual contexto eram produzidos; e, por fim, a forma como eles eram estruturados. Em primeiro momento, procedeu-se à localização e à edição diplomática a partir dos microfilmes do arquivo da Casa dos Contos. Em seguida, com o apoio das fontes primárias arquivadas no Museu do Aleijadinho, fac-similarmente reproduzidas, foi feita a edição semidiplomática segundo Cambraia et al. (2006), agrupando os manuscritos de acordo com as tipologias documentais propostas por Bellotto (2002). O corpus totaliza 129 manuscritos que foram produzidos por diferentes punhos dos irmãos ao assumirem cargos nas respectivas mesas diretivas, entre os anos 1726 e 1966. Pelo caráter conservador de sua edição, a pesquisa interessa a linguistas, e pelo tema tratado na diversidade documental, interessa os historiadores.