Navegando por Autor "Santos, Derli Barbosa dos"
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Item Ciência aplicada para educação básica.(Editora UFOP, 2018) Santos, Derli Barbosa dos; Moreira, Leandro MarcioItem O desenvolvimento do pensamento científico por meio de artigos científicos : produção e avaliação de um paradidático elaborado por transposição didática.(2018) Santos, Derli Barbosa dos; Moreira, Leandro Marcio; Moreira, Leandro Marcio; Zama, Uyrá dos Santos; Barbosa, Paulina Maria MaiaÉ notável o aumento no número de pesquisas na área de ensino de ciências. Entre os resultados obtidos, percebe-se a necessidade de mudança nas práticas docentes. Essa necessidade ocorre devido à grande quantidade de dificuldades apontadas para o ensino, dificuldades estas relacionadas aos conteúdos, às metodologias utilizadas pelos professores, à grande quantidade de conceitos, ao professor como fonte soberana de conhecimento, ao estudo de forma exclusivamente livresca e sem interação com fenômenos naturais e/ou tecnológicos. A utilização de textos de divulgação científica tem sido sugerida como capaz de complementar o uso de materiais educativos tradicionais e com potencial para trazer uma série de benefícios durante o ensino de ciências, levando à superação destas dificuldades. Por esse motivo, este trabalho teve como foco a produção e avaliação de um livro paradidático para o ensino de ciências, elaborado por transposição didática de textos de divulgação científica. A transposição didática é a mudança feita em um texto, trocando termos complexos e frases pouco compreensíveis por sinônimos e frases mais simples, escritas com maior clareza e passível de compreensão pela maior parte da população. Por meio desse processo é possível fazer um uso didático de textos de divulgação. Para que se organizasse o livro de uma forma clara e objetiva, optou-se por seguir a sequência proposta pela dinâmica de ensino dos “Três Momentos Pedagógicos”. Esta é dividida em três etapas de ensino/aprendizagem: problematização inicial, organização do conhecimento e aplicação do conhecimento. Após a produção do material, foi feita uma avaliação sob dois aspectos: avaliação do potencial de utilização do livro de acordo com a estrutura que possui e avaliação por professores de ciências. De acordo com a estrutura do livro avaliou-se que o mesmo tem potencial para ser utilizado para o ensino de ciências, uma vez que é composto por textos de divulgação científica e várias pesquisas sobre o uso de textos desta natureza apontam benefícios advindos dessa prática. Além disso, as pesquisas apontam que o uso de textos precisa estar vinculado a uma sequência pedagógica que permita explorar o material de forma adequada e, nesse sentido, o livro foi organizado segundo uma sequência pedagógica. Por fim, os resultados das pesquisas indicam que se deve ter cuidado ao transpor um texto para fins didáticos, evitando-se a supressão, acréscimo ou distorção nas informações e, por isso, foi feita uma transposição didática nos artigos originais tendo-se o cuidado de colocar o texto numa linguagem mais simples sem, com isso, excluir informações essenciais. Do ponto de vista de professores de ciências pode-se considerar o livro paradidático produzido como útil para o ensino de ciências. Isso porque praticamente todos os aspectos avaliados pelos professores obtiveram resultados positivos.Item A neurociência e a educação : como nosso cérebro aprende?(2016) Souza, Gabriela Guerra Leal de; Oliveira, Lisandra Brandino de; Cruz, Luciana Hoffert Castro; Reis, Alexsandro Luiz dos; Horta, Aline Luciano; Alvarenga, Ana Cláudia; Santos, Derli Barbosa dos; Vilela, Fernanda de Araújo Satler; Costa, Fernando Vieira; Matta, Flaviane da Silveira Paiva e; Araújo, Gabriela da Silva; Vieira, Graciene Carvalho; Estevão, Isabel Cristina Alves; Lopes, Klinger Carlos Silva; Celestino, Marcelo Silva; Lana, Marcia Priscilla Castro; Lacerda, Paloma Cristina de Carvalho; Valadares, Paulo Augusto; Martins, Rafael; Ferreira, Renata de Souza Capobiango; Silva, Victor Peres; Amaral, Wellington Geraldo Lima; Souza, Wflander Martins deQual é o objetivo do ensino? O que é aprendizagem? Como se aprende algo novo? Onde se localizam nossas memórias? Segundo o neurocientista Ivan Izquierdo, a memória é a aquisição, formação, conservação e evocação de informações. Esta aquisição de novos conhecimentos é também chamada de aprendizagem, pois só se retém na memória o conteúdo que foi aprendido. Aprendizagem, portanto, é um processo complexo que envolve a formação de novas memórias. A educação, por meio do processo ensino e aprendizagem, tem como objetivo o grande desenvolvimento pessoal, adequando o aprendiz ao meio no qual ele está inserido. Educar é proporcionar oportunidades e orientação para aprendizagem, para aquisição de novos comportamentos. Segundo Hipócrates, grande filósofo grego, pai da Medicina, no século IX A.C., o homem deveria saber que de nenhum outro lugar, mas do encéfalo vem a alegria, o pesar, adquirimos sabedoria e conhecimento, enxergamos, ouvimos e sabemos. Neste relato, Hipócrates evidencia que a aprendizagem depende do encéfalo. Muito tempo depois das afirmações de Hipócrates, o conceito de que o comportamento humano estaria diretamente ligado ao encéfalo foi intensamente investigado e publicado na década de 90, a chamada “Década do Cérebro”, quando diversas pesquisas científicas se destinaram intensamente ao estudo deste órgão. Estudar o encéfalo, portanto, é se dedicar ao estudo da parte do corpo humano responsável pela aprendizagem. É neste substrato biológico, o encéfalo, que se faz a aprendizagem. De acordo com a grande professora Leonor Guerra, desde o nascimento, o ser humano aprende algo novo todos os dias. É por meio da interação entre as pessoas, e com o meio ambiente, que se dá a aquisição de novos conhecimentos e a partir disso, podemos modificar os comportamentos que adquirimos ao longo de nossas vidas. Quando se aprende, novas habilidades e conhecimentos são demonstradas, ganha-se competências para realizar novos feitos que serão relevantes para a sobrevivência, seja essa sobrevivência a busca da saúde e bem estar ou a realização profissional e pessoal. Aprender é uma característica intrínseca do ser humano.