Navegando por Autor "Santos, Clóvis Domingos dos"
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Item O crítico e a função da crítica diante da cena contemporânea.(2019) Santos, Clóvis Domingos dos; Maciel, Paulo Marcos CardosoPartindo do princípio de que toda crítica traz consigo um olhar específico sobre o fazer e o pensar o teatro, buscamos identificar e analisar alguns dos principais programas críticos formulados ao longo do século XX e seus desdobramentos ou interfaces com a produção mais recente. Nossa hipótese é de que o ofício, o objeto e o território do crítico no Brasil vêm-se transformando nos últimos anos em virtude de um cenário distinto vivenciado pelas artes cênicas no país. Nesse sentido, o território expandido da atuação do crítico compreende uma rede de colaboradores em luta pelo teatro e por seu lugar no mundo. Menos que uma superação da crítica moderna ou de seus limites cognitivos, o que vemos hoje é o conflito entre perspectivas resultantes do aumento da complexidade da questão devido à sobrevivência atual de práticas pretéritas.Item Da vênus negra ao meu corpo : escrevivências e fabulações em performances de criadoras negras.(2023) São José, Danielle Elisa de; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Santos, Clóvis Domingos dos; Patrocínio, Soraya MartinsA pesquisa que se reflete na escrita desta dissertação nasce do desejo de, na condição de mulher preta, investigar, por meio da experimentação de dispositivos performativos e de escrevivência (Evaristo, 2020), possibilidades de fissura das imagens de controle coloniais (Gonzalez, 1984; Collins, 2019) que permitam a fabulação de narrativas emancipatórias (Patrocínio, 2021) sobre o feminino corpo da negrura (Martins, 1995). Desde uma perspectiva feminista interseccional, coloco minhas práticas político-estéticas em diálogo com o pensamento-obra de outras mulheridades negras que, em seus trabalhos, confrontam a mulatarização de nossos corpos (Santana, 2021). São elas: a bailarina e coreógrafa Jaqueline Elesbão, com o solo Entrelinhas (2012), a atriz e dramaturga Mônica Santana, com Isto não é uma mulata (2016), a artista visual e performer Priscila Rezende, com Vem... pra ser infeliz (2017); le artista e performer Eli Nunes, com a cena curta Refém Solar (2018) e a atriz e bailarina Anne Vaz, com Benza em Rosas (2019). Também trago para a conversa algumas considerações sobre minha vídeo-performance, Clamor para Estrelas (2021), produzida como resultado prático desta pesquisa.Item lnsurgências corporais : performances pretas como práticas de [re]existência.(2020) Sousa, Márcia Cristina da Silva; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Santos, Renata Aparecida Felinto dos; Santos, Clóvis Domingos dosObjetivamos apresentar um estudo sobre a arte da performance, tendo como ponto de partida uma investigação da de(s)colonização da arte na contemporaneidade. Deste modo, analisamos trabalhos artísticos cujas poéticas pensam as questões políticas e sociais brasileiras e refletem as reverberações constituintes das estruturas históricas da América Latina e, consequentemente, do Brasil. Para tanto, nos detivemos no exame das performances: Sagração de Urubustisin de SaraElton Panamby, Mil litros de Preto de Lucimélia Romão e Quarto de cura e o Trauma é brasileiro de Castiel Vitorino Brasileiro, assumindo um giro epistemológico de(s)colonial ao exercer uma leitura a partir de teóricas da performance latino-americanas, tais como: Ileana Diéguez Caballero, Diana Taylor e Josefina Alcázar. Tendo como suporte conceitos como liminaridade e repertório, o presente trabalho pensa a cena contemporânea permeada por poéticas artísticas de pessoas racializadas, cujas produções são entendidas, então, como formas de resistência contra as estruturas hegemônicas de poder.Item Matrizes/motrizes diaspóricas da vida em movimento em A Rua da Amargura.(2023) Valério, Fernando Custódio; Maciel, Paulo Marcos Cardoso; Maciel, Paulo Marcos Cardoso; Rocha Júnior, Alberto Ferreira da; Santos, Clóvis Domingos dosA presente dissertação tem por objetivo investigar a presença afrodiaspórica como memória em A Rua da Amargura, partindo, neste sentido, da identificação da negrura como um conjunto de valores expressivos da vida em movimento incorporados pelo congado e pela folia de reis e presentes na linguagem do espetáculo do Grupo Galpão (1994), dirigido por Gabriel Vilella. Trata-se de um estudo de caso que visa, de forma mais ampla, pensar de que modo os signos cênicos da negrura têm sido transmitidos, agenciados e reorganizados, ao longo do tempo, no interior da/na cena mineira. Além disso, visa discutir as ideias de negrura (1995) e de performance do tempo espiralar (2021), elaboradas, originalmente, por Leda Maria Martins, partindo da sua interface com a noção de valores expressivos da vida em movimento, pensada, aqui, segundo o conceito de pathosformel desenvolvido por Aby Warburg (2010), em diálogo com as “motrizes culturais” de Zeca Ligiéro (1993).Item Performance preta : encruzilhadas entre arte e política.(2019) Rocha, Winny Silva da; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Alexandre, Marcos Antônio; Muniz, Kassandra da Silva; Santos, Clóvis Domingos dosEsta dissertação tem por objetivo analisar e refletir sobre os entrecruzamentos entre arte e política nas criações de artistas e coletivos negros, no teatro e na performance. Para essa análise, levanto alguns saberes emancipatórios constantes nas criações em arte preta contemporânea brasileira - tais como a encruzilhada, a quilombagem e a centralidade do corpo negro na performance preta - e debruço-me sobre conceitos dos campos artístico e sociológico. Lanço um olhar para a cena preta contemporânea no Brasil, observando tanto aspectos formais quanto organizacionais que compõem uma perspectiva afrocentrada de fazer e pensar a arte, buscando pontos que possam também dialogar com minhas criações artísticas. Também reflito sobre meu processo criativo, indicando alguns procedimentos e sua relação com os espaços e espectadores, para observar suas implicações políticas na minha experiência como pessoa preta e na transformação dos espaços que participo.Item Os trajes de cena do espetáculo Oxum : o terreiro chega ao palco.(2023) Garcia, Thais Soares; Dulci, Luciana Crivellari; Dulci, Luciana Crivellari; Abreu, Ana Carolina Fialho de; Santos, Clóvis Domingos dos; Bortolini, Neide das Graças de SouzaA dissertação discorre sobre o espetáculo Oxum, com o intuito de observar como se estabelece o entrelaçamento das manifestações culturais-religiosas com as práticas artísticas, entre os campos do Teatro e do Candomblé. Especificamente, tem por objetivo principal, pensar a relação entre traje de cena, ancestralidade e teatro, a partir da análise do espetáculo Oxum (Fernanda Júlia e José Carlos Arandiba, 2018), apresentado pelo Núcleo Afro-brasileiro de Teatro de Alagoinhas (NATA), na cidade de Salvador, Bahia. Propõe-se, ainda, a respeito dos trajes de cena utilizados no espetáculo Oxum, destacar de que forma o traje se torna um elemento “movente”, isto é, como ele foi pensado para a cena teatral a partir da vivência dos/as artistas do NATA no Candomblé. Assim, investigar como se estabeleceu a relação de um espetáculo teatral com o Candomblé, a partir de seu figurino (movente entre o Candomblé e o Teatro). Os trajes são analisados e narrados a partir da minha leitura sobre o espetáculo, dialogando com conceitos usados por Fausto Viana e Carolina Bassi e Gilda de Mello e Souza, no percurso sobre a história do traje. E ainda Zeca Ligiéro, Leda Maria Martins, Juana Elbein, Luis Parés, Luiz Rufino e Fernanda Julia, que muito me ensinaram em leituras e em vivências sobre Candomblé, Teatro e Culturas Afro-Brasileiras.Item Trajetória do espetáculo em Leopoldina : um recorte sobre as Artes Cênicas no interior mineiro durante o final do século XIX e início do século XX.(2022) Barroso, Alan Villela; Maciel, Paulo Marcos Cardoso; Santos, Clóvis Domingos dos; Maciel, Paulo Marcos Cardoso; Rabetti, Maria de Lourdes; Mollo, Helena MirandaEsta pesquisa investigou a história do teatro e das Artes Cênicas em Leopoldina, cidade localizada na Zona da Mata de Minas Gerais, do ponto de vista da imprensa local, buscando compreender, ao mesmo passo, as condições que propiciaram a existência de uma vida teatral mais regular em Leopoldina e, de maneira mais geral, em Minas Gerais, no final do século XIX e início do século XX. Na lacuna de registros físicos e materiais deixados pelos artistas que se apresentaram ao longo do período investigado, adotou-se uma metodologia de pesquisa documental em fontes periódicas que circularam a época, entre elas, O Leopoldinense, jornal inaugurado em 1879, e a Gazeta de Leopoldina, em 1895, onde foram encontradas e analisadas notícias, críticas teatrais e anúncios de espetáculos, cujas informações, extraídas e organizadas, por sua vez, cruzadas com a bibliografia especializada, discorrem sobre os principais aspectos que circunscrevem a produção teatral e o incremento do teatro no interior mineiro, a partir de Leopoldina, em diálogo com a historiografia do teatro brasileiro no mesmo período.