Navegando por Autor "Santos, Cláudia dos"
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Item Evidence for change in crust formation process during the Paleoarchean in the São Francisco Craton (Gavião Block) : coupled zircon Lu-Hf and U-Pb isotopic analyses and tectonic implications.(2022) Santos, Cláudia dos; Zincone, Stéfano Albino; Queiroga, Gláucia Nascimento; Bersan, Samuel Moreira; Lana, Cristiano de Carvalho; Oliveira, Elson Paiva deThe continental crust growth/evolution processes and the tectonic regime through Eo- and Paleoarchean times are enigmatic due to the scarcity of preserved crust. The Gaviao ̃ Block, S ̃ ao Francisco Craton (Brazil), contains exposed and well-preserved Eo-Paleoarchean crust remnants, providing a rare opportunity to investigate these issues. Here, we describe new U-Pb ages and Hf isotope data of 3.51–3.4 Ga tonalites and diorites from the Gaviao ̃ Block and compare these with previously published Lu-Hf data from Hadean/Eo-Paleoarquean zircons from the Gavi ̃ ao Block and other primitive cratons. The Eo- to Paleoarchean evolution of the Gaviao ̃ Block is registered by ca. 360 Myr of continuous magmatic events from ca. 3.66 Ga to 3.30 Ga. From the available Hf data, we interpret that each of the events younger than 3.6 Ga registers a new juvenile addition that assimilated older crust, whereas the rocks older than 3.6 Ga are exclusively formed through the reworking of a Hadean, and to a less extent early Eoarchean crust. The shift in the crust generation process with the input of juvenile material into the Gavi ̃ ao Block has been documented within the ~ 3.8–3.5 Ga time in other primitive cratonic complexes including the Wyoming, Pilbara, Kaapvaal, Slave, Singhbhum, and Yilgarn. As documented in these other cra- tons, our data suggest that a shift in the Hf isotope record to rocks younger than 3.6 Ga reflects a transition from stagnant-lid to mobile-lid tectonics in the crust formation process of the S ̃ ao Francisco Craton. This change in the geodynamic regime appears to have been global at ca. ~ 3.8–3.5 Ga and facilitated the extraction of juvenile melts, crustal reworking, evolved magmatism, and the production of stabilizing melt-depleted lithospheric mantle.Item Ferroan alkalic volcanism associated with Calymmian rifting in the Paramirim aulacogen, São Francisco craton, Brazil : new insights from lithofacies analysis and evidence of mantle-derived alkaline H2O-rich metasomatic fluids affecting ancient crustal materials.(2020) Santos, Cláudia dos; Danderfer Filho, André; Queiroga, Gláucia Nascimento; Zincone, Stéfano Albino; Castro, Marco Paulo de; Lana, Cristiano de CarvalhoRift-related volcanism is widely used in models of supercontinent reconstruction, while the associated metasomatic fluids provide information about the mantle-crust process during intracrustal melting events. The Paleoproterozoic/Mesoproterozoic Paramirim aulacogen corresponds to multiple intracratonic rift cycles that register many basin developing events. Intense volcanic activity is recorded in some rift events, but the volcanic lithofacies and their petrogenesis are poorly constrained. Herein, we present lithofaciological characterization, whole-rock and mineral chemistry, and U-Pb and Lu-Hf isotope data from the 1.58 Ga volcanic rocks. Trachytic and trachy-andesitic lava flows and primary to secondary volcaniclastic lithotypes characterize this volcanism. The primary volcaniclastic rocks resulted from direct volcanic activity and can be divided into pyroclastic and hydroclastic lithofacies associations. The pyroclastic lithotypes correspond to air-fall, density currents and blockand-ash flow deposits formed in explosive eruptions; hydroclastic lithotypes are represented by hyaloclastites and peperites, reflecting effusive eruptions and interactions between magma, water and sediments. The secondary volcaniclastic lithotypes resulted from late-stage reworking processes and consist of debris flows, ephemeral streams associated with high energy and gravitational flow deposits. The lava flows show well-preserved primary volcanic features, such as magma flow textures and euhedral phenocrysts. Based on petrographic and chemical characteristics, associated with negative ɛHf(t) values, we infer that high melt rate of an ancient crust, previously metasomatized by H2O-rich alkaline mantle-derived fluids, generated the alkalic ferroan lavas. These fluids promoted potassic and sodic metasomatism that affected all the volcanic rocks, modifying the chemistry of the feldspars to pure orthoclase (Or96-98) and albite (Ab98-100). In some lavas, a higher concentration of Na-rich fluids synthesized aegirine at a minimum temperature of 200 °C and promoted its peralkaline character. The potassic-sodic metasomatism influenced the volcano-sedimentary sequence of the Pajeú Group and the oldest rocks of the basement but did not affect the overlying sedimentary sequences, indicating that fluids ceased with the end of volcanism. We suggest that the H2O-rich alkaline fluids arose by focused degassing in response to a rising asthenospheric mantle during the Calymmian rift of the Paramirim aulacogen.Item Formação e evolução da crosta continental terrestre no paleoarqueano : relações entre TTGs e dioritos durante a constituição do Bloco Gavião, Cráton São Francisco.(2022) Santos, Cláudia dos; Queiroga, Gláucia Nascimento; Zincone, Stéfano Albino; Zincone, Stéfano Albino; Castro, Marco Paulo de; Marques, Rodson de Abreu; Dantas, Elton Luiz; Barbuena, DaniloOs processos responsáveis pela formação e evolução da crosta continental terrestre durante o eo-paleoarqueano são incertos devido à escassez de crosta preservada. Os principais remanescentes da crosta continental antiga são representados por gnaisses tonalíticos-trondhjemíticosgranodioríticos (TTG). A interpretação da gênese e diversidade das composições químicas dos TTGs é fundamental para o entendimento de como a crosta continental evoluiu ao longo do tempo. O Bloco Gavião (BG), cráton São Francisco (Brasil), é uma região promissora para investigar essas questões, uma vez que contém remanescentes de crosta eo-paleoarqueana expostos e bem preservados. Este estudo apresenta novas idades de U-Pb, isótopos Hf, geoquímica de rocha total e química mineral de tonalitos e dioritos de 3,51 a 3,4 Ga do Complexo Caldeirão (BG) e faz uma comparação com dados geoquímicos e isotópicos anteriormente publicados de rochas eo-paleoarqueanas do BG. Além disso, foi realizada uma comparação entre os isótopos de Hf de zircões do BG com zircões hadeanos/eopaleoarquianos de outros cratons primitivos. As rochas estudadas apresentam características químicas semelhantes aos TTGs de baixa e média pressão definidos por Moyen (2011), porém possuem baixo teor de SiO2 e alto conteúdo de óxidos ferromagnesianos, quando comparados aos típicos TTGs arqueanos. Os dados apresentados trouxeram novas evidências sobre a gênese dos TTGs, mostrando que os tonalitos e dioritos do Complexo Caldeirão foram formados por processos de mistura entre magmas derivados do manto e crosta mais antiga disponível na área. O evento de ~ 3.4 Ga do Bloco Gavião é representado por tonalitos e dioritos do Complexo Caldeirão e TTGs de média e alta pressão do domo Sete Voltas. Este estudo mostra que essas rochas podem ser cogenéticas e a variabilidade geoquímica, frequentemente atribuída a diferentes profundidades para o processo de fusão parcial de crosta máfica, é interpretada por processo de cristalização fracionada controlado pelo fracionamento e/ou acúmulo de plagioclásio e hornblenda/hornblendito. Os remanescentes crustais eo-paleoarqueanos do Bloco Gavião registram uma história de ~ 360 milhões de anos de eventos magmáticos datados de ~ 3,66 Ga a 3,30 Ga. Cada um dos eventos mais jovens do que 3,6 Ga registram novas adições juvenis que assimilaram a crosta mais velha, enquanto que as rochas mais antigas do que 3,6 Ga são formadas exclusivamente pelo retrabalhamento de uma protocrosta hadeana e, em menor extensão, da crosta eoarquiana inicial. A mudança no processo de geração de crosta no BG, registrada pela entrada de material juvenil, foi documentada em um período de ~ 3,8- 3,5 Ga em outros complexos cratônicos primitivos, incluindo Wyoming, Pilbara, Kaapvaal, Slave, Singhbhum e Yilgarn. Conforme documentado nesses outros crátons, este estudo sugere que a mudança no registro do isótopo Hf para rochas mais jovens que 3,6 Ga reflete uma transição da tectônica stangant-lid para uma tectônica mobile-lid no processo de formação da crosta continental do cráton do São Francisco. Esta mudança no regime geodinâmico parece ter sido global em ~ 3,8- 3,5 Ga e pode ter facilitado a extração de magmatismo juvenil, formação de magmatismo evoluído e a produção/estabilização do manto litosférico depletado, que foi fundamental para a formação dos primeiros crátons da Terra.Item O vulcanismo ácido a intermediário associado ao rifteamento calimiano do espinhaço setentrional, cráton São Francisco : investigação petrológica, geoquímica e geocronológica.(2017) Santos, Cláudia dos; Danderfer Filho, André; Lima, Evandro Fernandes de; Zincone, Stéfano Albino; Danderfer Filho, AndréO vulcanismo ácido a intermediário (SiO2 = 57,55-69,56 %) da Formação Bomba ocorre associado ao rifteamento intracontinental de idade eocalimiana que deu origem a sequência vulcano-sedimentar do Grupo Pajeú. Esse evento extensional representa um dos estágios evolutivos do aulacógeno Espinhaço na porção setentrional do cráton São Francisco. As rochas da Formação Bomba foram agrupadas em quatro litofácies e associações de litofácies. A litofácies coerente é constituída por traquitos, fonolitos e riolitos gerados durante erupções essencialmente efusivas e representam a base do arcabouço estratigráfico. Intercalados com essas lavas, ocorrem peperitos e hialoclastitos que representam associações de litofácies hidroclásticas e caracterizam períodos de escassez e abundância de água na bacia, além do aporte sedimentar. Associações de litofácies piroclásticas ocorrem sobrepostas a esse material efusivo e representam depósitos de queda de coluna eruptiva, CDPs (correntes de densidade piroclástica) e CDPs geradas por colapso gravitacional de domo de lava. O topo da unidade é marcado por associações de litofácies epiclásticas, representando um período logo após a extinção dos eventos eruptivos e ação de processos erosivos e intemperismo sobre os depósitos preexistentes. As lavas da Formação Bomba apresentam características químicas típicas de granitos do tipo A e são divididas em dois grupos: rochas peralcalinas caracterizadas pela presença de grande quantidade de cristais euédricos de aegerina e rochas metaluminosas a fracamente peraluminosas que não possuem esse clinopiroxênio em sua composição. Utilizando o método de datação in situ U-Pb em zircão (Laser Ablation ICPMS) para uma amostra de lava metaluminosa obteve-se a idade de 1579 ± 15 Ma, posicionando o evento vulcânico no período calimiano. Com base em características petrográficas, químicas e valores extremamente negativos de ɛHf (t) (-15,1 a -10,4), interpreta-se que essas lavas foram geradas devido a fusão parcial por desidratação, sob condições de baixa pressão, de antigas rochas crustais graníticas. As antigas idades modelo TDM Hf (3,27 a 2,96 Ga) definem como possível fonte os granitoides paleo/mesoarqueanos presentes no Complexo Gavião. A presença de cristais reabsorvidos ou com bordas refundidas sugerem que as rochas de composição intermediária foram geradas por mistura de magmas. A semelhança entre as composições químicas e mineralógicas das lavas peralcalinas e aluminosas sugerem que ambas foram derivadas da mesma fonte. O caráter peralcalino e a fase aegerina dessas lavas resultaram da interação entre o magma alcalino aluminoso e fluidos ricos em sódio. As rochas apresentam cristais de feldspato com composições puras de ortoclásio (Or96-98) e albita (Ab98-100) e exibem pertitas e antipertitas com essas mesmas composições. Essas características refletem reações de dissolução-reprecipitação em baixa temperatura devido a uma alteração hidrotermal que atingiu tanto as rochas aluminosas quanto as peralcalinas. No entanto, a maioria das rochas apresentam valores de CIA (Chemical Index of Alteration parameter) dentro do intervalo de rochas graníticas livres de alteração, indicando que não foram completamente perdidas as características químicas originais. O modelo tectono-magmático do Grupo Pajéu é melhor explicado através de um de riftemento passivo intracontinental e, neste caso, considerando um far-field stress induzido pela orogenia Cachoeirinha na margem convergente do bloco Atlântica (integrante do supercontinente Columbia) no EoCalimiano.