Navegando por Autor "Santos, Ana Carolina da Silva"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item 3'UTR polymorphism of Thymidylate Synthase gene increased the risk of persistence of pre-neoplastic cervical lesions.(2020) Silva, Nayara Nascimento Toledo; Santos, Ana Carolina da Silva; Nogueira, Verlândia Mendes; Carneiro, Cláudia Martins; Lima, Angélica AlvesBackground: Cervical cancer is caused by high-risk Human Papillomavirus (hr-HPV) infection associated with cofactors that has been analyzed as predictors of the remission or persistence of cytological abnormalities remission or persistence. These cofactors can be either environmental, epigenetic, or genetic. Polymorphism in genes of enzymes that act on one-carbon metabolism alter their activity and also may be associated with cervical carcinogenesis because they affect DNA synthesis and repair, and gene expression. Therefore, this study aimed to analyze the risk of persistence of pre-neoplastic cervical lesions according to genetic polymorphisms involved in one-carbon metabolism. Methods: Our sample consisted of 106 women, divided into two groups – Remission (n = 60), i.e., with the presence of pre-neoplastic lesions at first meeting (T1) and normal cytology after 6 months of follow-up (T2), and Persistence (n = 46), i.e., with the presence of pre-neoplastic lesions at T1 and T2. We obtained cervical samples for cytological analysis (T1 and T2), HPV detection (T1), and evaluation of polymorphism C667T of Methylenetetrahydrofolate Reductase (MTHFR C677T), A2756G of Methionine Synthase (MS A2756G), A66G of Methionine Synthase Reductase (MTRR A66G), double or triple 28 bp tandem repeat in 5′-untranslated enhanced region of Thymidylate Synthase (TSER), and 6 bp deletion at nucleotide 1494 in TS 3′-untranslated region (TS3’UTR). To analyze all genetic polymorphisms simultaneously, we calculated the Genetic Risk Score (GRS). Results: We observed no differences between the Remission and Persistence groups regarding the GRS. Also, there were no differences in the genotypic and allelic distribution of MTHFR C677T and MS A2756G polymorphisms. However, the risk of persistence was higher among women with the heterozygote genotype - ins/del [OR (IC95%): 3.22 (1.19–8.69), p = 0.021], or the polymorphic genotype – del/del [OR (IC95%): 6.50 (1.71–24.70), p = 0.006] of TS3’UTR. Conclusions: The presence of the TS3’UTR polymorphism increased the risk of persistence of cervical abnormalities. This genetic variant could be a potential marker of cervical carcinogenesis and therefore assist the follow-up of women with persistent pre-neoplastic cervical lesions.Item Association of serum folate and vitamin B12 with pre-neoplastic cervical lesions.(2020) Silva, Nayara Nascimento Toledo; Santos, Ana Carolina da Silva; Carneiro, Cláudia Martins; Lima, Angélica AlvesBackground & aims: Diet and lifestyle play an important role in etiology of various tumors. Serum concentration of folate and vitamin B12may be associated with carcinogenesis since they are involved in DNA methylation and nucleotide synthesis. However, the role of these micronutrients on development of cervical cancer is still controversial. Thus, the aim of this study was to analyze the association of lower status of folate and vitamin B12 with the risk of pre-neoplastic cervical lesions. Methods: Our sample group was divided in Control group (n ¼ 120) - women with normal cytology, and Case groups (n ¼ 57) e women presenting Atypical Squamous Cells of Undetermined Significance (ASCUS, n ¼ 21), Low Grade Squamous Intraepithelial Lesion (LSIL; n ¼ 16), and High-Grade lesions (n ¼ 20). We obtained cervical samples for cytology analysis and HPV detection, and blood samples for evaluation of serum concentration of folate and vitamin B12. Results: No difference of serum folate was observed among Cases and Control groups. On the other hand, women with High-Grade lesions presented significant lower median concentration of vitamin B12 if compared to another groups. Then, we observed increased risk of High-Grade lesions among participants with low vitamin B12 levels was observed in relation to women that presented high levels of the micronutrient and from Control group [OR (95% CI): 2.09 (0.65e6.76), p ¼ 0.216], ASC-US [OR (95% CI): 3.15 (0.82e12.08), p ¼ 0.095], and LSIL [OR (95% CI): 3.10 (0.76e12.70), p ¼ 0.116]. Conclusions: Low concentration of vitamin B12 was associated with an increased risk of High-Grade cervical lesions. Besides, we did not observe any difference of serum folate among women with normal cytology and women with pre-neoplastic cervical lesions.Item Avaliação do conhecimento sobre câncer cervical e da aceitabilidade à vacina contra o HPV.(2017) Santos, Ana Carolina da Silva; Lima, Angélica Alves; Vital, Wendel Coura; Lima, Angélica Alves; Bonolo, Palmira de Fátima; Veloso, Vanja MariaA infecção persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV) constitui a principal causa do câncer cervical. Visando reduzir a incidência desta neoplasia no Brasil, o Ministério da Saúde introduziu a vacina contra o HPV no Calendário Nacional de Vacinação. Apesar da elevada incidência de infecção pelo HPV, estudos avaliando o conhecimento sobre o vírus e o câncer do colo do útero tem demonstrado baixo conhecimento da população. O objetivo deste trabalho foi avaliar o conhecimento sobre HPV, câncer cervical e vacina contra esse vírus em adolescentes e seus responsáveis; professores e trabalhadores da saúde, além de identificar os fatores associados à aceitabilidade à vacina no município de Ouro Preto, Minas Gerais. Os participantes responderam uma entrevista e/ou um questionário que continham questões para avaliação do conhecimento e aceitabilidade. Foi atribuído um ponto para cada resposta correta e zero ponto para as respostas incorretas, a soma dos pontos gerou um escore e o ponto de corte (conhecimento satisfatório ou insatisfatório) foi definido no terceiro quartil. Para identificar os fatores associados ao conhecimento foi realizada a regressão de Poisson e a concordância entre percepção e conhecimento foi avaliada pelo coeficiente Kappa (κ). Para comparar o conhecimento dos grupos foi realizado o teste de Kruskal-Wallis, seguido da comparação múltipla de Dunn. A aceitabilidade foi avaliada através de questões sobre a intenção de vacinar. Um total de 666 adolescentes e 623 responsáveis foi entrevistado, além de 115 professores e 93 trabalhadores da saúde. A maioria dos participantes apresentou conhecimento insatisfatório sobre o tema e os trabalhadores da saúde foram os que demonstraram melhor conhecimento (média= 51,8% de acerto). A comparação entre a percepção e o conhecimento de adolescentes (κ=0,5112) e responsáveis (κ=0,5736) mostrou concordância moderada. Adolescentes com escolaridade do 7º ao 8º anos do ensino fundamental (IRR= 0,88; IC95% 0,79-0,99) e 9º ano do ensino fundamental ao 1º ano do ensino médio (IRR=0,61; IC95% 0,47-0,78) em relação a adolescentes do 6° ano ou menos; e com renda familiar superior a seis salários mínimos/mês (IRR=0,63; IC95% 0,41-0,99) comparadas as de renda menor que um salário mínimo tinham menor risco de possuírem conhecimento insatisfatório. Assim como responsáveis que tinham ensino médio/curso técnico (IRR= 0,83, IC95% 0,76-0,91) ou superior (IRR= 1,14; IC95% 1,04-1,26), comparados aos que tinham ensino fundamental; e os que tinham renda familiar acima de 3 a 6 salários mínimos/mês (IRR= 0,84 IC95% 0,72-0,98) em relação a aqueles com renda familiar inferior a um salário mínimo/mês possuíam um risco mais baixo de ter conhecimento insatisfatório. Para os professores e trabalhadores da saúde nenhuma variável sociodemográfica e laboral foi associada ao conhecimento. A aceitabilidade à vacina contra o HPV foi elevada para todos os grupos e os eventos adversos pós-vacinação apresentados pelas adolescentes foram considerados não graves. Dessa forma, conclui-se que embora a população deste trabalho tenha apresentado uma alta aceitabilidade à vacina contra o HPV, o conhecimento foi insatisfatório, evidenciando a necessidade de ações educativas sobre o tema para esse público.Item Efetividade da vacinação na redução da prevalência e incidência da infecção por HPV e de lesões cervicais pré-neoplásicas em mulheres jovens.(2021) Santos, Ana Carolina da Silva; Lima, Angélica Alves; Vital, Wendel Coura; Lima, Angélica Alves; Zeferino, Luiz Carlos; Silva, Ismael Dale Cotrim Guerreiro da; Meireles, Adriana Lúcia; Silva, Glenda Nicioli daO objetivo deste trabalho foi avaliar a efetividade da vacina quadrivalente na redução da prevalência e incidência da infecção por HPV e de lesões cervicais pré-neoplásicas em jovens brasileiras, de 18 a 24 anos. O estudo foi conduzido nos municípios de Ouro Preto e Mariana/MG, no período de 2018 à 2021. Foi realizado um estudo de coorte concorrente com seguimento inicial de 12 a 18 meses. Além disso, para verificar as mudanças nas taxas de prevalência e perfil de infecção por HPV, foi desenvolvido um estudo de painel comparando os períodos pré (2008-2009) e pós-introdução da vacina no Programa de Imunização (2018-2021). As jovens selecionadas foram entrevistadas e separadas em dois grupos: vacinado e não vacinado. Foi realizado o exame de Papanicolaou e a coleta de amostra cervical para a detecção e genotipagem do HPV por PCR-RFLP e PCR tipo-específica. As prevalências de infecção por HPV e de alterações citológicas foram analisadas através do teste para comparação de proporções. Modelos de regressão multivariada de Poisson e Cox foram utilizados para estimar a efetividade da vacina. Foram avaliadas 270 jovens na linha de base. Não foi observada diferença significativa na prevalência geral de infecção por HPV entre os grupos vacinado e não vacinado (27,8% vs. 23,7%; p=0,453), assim como na comparação dos dados obtidos pré e pós-vacinação (30,6% vs. 25,2%; p=0,358). Contudo, a prevalência de infecção pelos tipos HPV6/11/16/18 nas jovens vacinadas (1,0%) foi inferior à das não vacinadas (7,5%; p=0,021), com resultado similar no estudo de painel. Em relação aos tipos não vacinais, maior prevalência foi identificada entre as jovens vacinadas (26,8% vs. 16,9%; p=0,036) e no período pósvacinação (20,0% vs.7,6%, p=0,017). A incidência geral de infecção por HPV foi de 14,5/100 jovens/ano entre as não imunizadas comparada a 9,3/100 jovens/ano naquelas imunizadas. A efetividade da vacina foi de 57%, independentemente do tipo viral, sendo que nenhuma jovem vacinada foi infectada com HPV vacinal no seguimento. HPV33/45, relacionados à proteção cruzada, foram detectados em 9,8% das amostras de jovens vacinadas e 1,3% das não vacinadas (p=0,002) na linha de base. No seguimento não foi detectada infecção por HPV45, já o HPV33 foi identificado em 1,8% das participantes vacinadas e 6,9% das não vacinadas. Quanto as alterações citológicas, não houve diferença significativa na prevalência geral entre os grupos vacinado e não vacinado (2,1% vs. 5,8%; p=0,155) e nem na comparação dos períodos pré e pós-vacinação (9,7% vs. 4,4%; p=0,082). Assim, os resultados mostraram que a vacina quadrivalente foi efetiva na redução da infecção pelo HPV. Contudo, a vigilância da infecção deve ser contínua para avaliar a prevalência dos diferentes genótipos e o impacto do programa de vacinação.Item Knowledge about cervical cancer and HPV immunization dropout rate among Brazilian adolescent girls and their guardians.(2020) Santos, Ana Carolina da Silva; Silva, Nayara Nascimento Toledo; Carneiro, Cláudia Martins; Vital, Wendel Coura; Lima, Angélica AlvesBackground: Infections with Human Papillomavirus (HPV) are the main cause of cervical cancer. Since 2014, the HPV vaccine was introduced in the Brazilian National Vaccination Calendar. The purpose of this study was to assess the knowledge of adolescent girls and their mothers/guardians about HPV and HPV vaccine, identify the factors associated with this knowledge, and evaluate immunization dropout rate. Methods: This was a cross-sectional study involving adolescent girls and their mothers/guardians. Participants underwent an interview that addressed sociodemographic data, sexual and gynecological history, and knowledge about HPV, HPV vaccine and cervical cancer. The third quartile of the total score was established as a cutoff for assessing knowledge. Adolescents who correctly answered more than four questions and mothers/guardians who obtained more than five correct responses were categorized into high knowledge. Poisson regression analysis was performed to identify variables associated with low knowledge. Vaccination records were used to assess immunization dropout rates. Any adolescent who did not complete the two-dose vaccination schedule was considered dropout. Results: A total of 666 adolescent girls and 623 mothers/guardians were interviewed. Low knowledge was observed in 76.7% of adolescents and 79.8% of mothers/guardians. Most were unaware of the causal relationship between HPV and cervical cancer, signs and symptoms of HPV infection, and had limited knowledge about the HPV vaccine. Factors associated with low knowledge of adolescents were aged 12 years [IRR 1.2 (95% CI 1. 1-1.3)] or less [IRR 1.3 (95% CI (1. 2-1.4)]; household income lower than US$750 [IRR 1.7 (95% CI 1. 1-2.6)] and household income between US$751 and US$1500 [IRR 1.6 (95% CI 1.0–2.6)]. Among mothers/guardians, low knowledge was related to having completed elementary school or less [IRR 1.5 (95% CI 1. 2-2.0)]; and household income lower than US$750 [IRR 1.2 (95% CI 1.0–1.4)]. Knowledge of adolescents and mothers/guardians was not associated with vaccine uptake. HPV immunization dropout rate was considered high (32.3%). Conclusion: Knowledge about HPV and cervical cancer as well as vaccine uptake was low. Results highlight the need for educational interventions about HPV and cervical cancer. These actions may contribute to improve adherence to HPV vaccination.