Navegando por Autor "Sól, Núncio Antônio Araújo"
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Item Adequabilidade da assistência pré-natal e fatores associados em um município de Minas Gerais.(2016) Pereira, Ricardo Duarte; Freitas, Silvia Nascimento de; Gouvêa, Graziela Dutra Rocha; Sírio, Marília Alfenas de Oliveira; Silva, Camilo Adalton Mariano da; Sól, Núncio Antônio Araújo; Sírio, Marília Alfenas de Oliveira; Gouvêa, Graziela Dutra Rocha; Freitas, Silvia Nascimento deO pré-natal consiste na assistência que é prestada à gestante desde o início da gravidez, com o objetivo de favorecer melhores condições de saúde para a mãe e o bebê. A qualidade do pré-natal pode ser avaliada utilizando-se o cartão da gestante, já que possui informações sobre os procedimentos realizados. Objetivo: Descrever a adequabilidade da assistência pré-natal do sistema único de saúde e sua associação com as características das gestantes e condições do recém-nascido, no município de Ouro Preto-MG. Métodos: Estudo de coorte retrospectiva, com gestantes acompanhadas no sistema SUS do município e que realizaram o parto na Santa Casa de Ouro Preto entre junho de 2013 a maio de 2014. A população foi descrita através de frequência absoluta e média e posteriormente as gestantes por meio da análise de cluster foram alocadas em três grupos, e posteriormente classificados em assistência adequada, intermediária e inadequada, conforme as recomendações. A análise de regressão logística multinomial foi realizada para verificar a associação entre a adequação da assistência, condições do recém-nascido e covariáveis sociodemográficas, econômicas e clínicas das gestantes. Devido a falta de associação entre adequação da assistência e condição ao nascer na análise anterior, optou-se por realizar uma regressão logística dicotômica para verificar se a falta de associação permaneceria. Análise de comparação das médias de peso ao nascer e Apgar de acordo com a adequação da assistência foi realizada. Resultados: Participaram do estudo 276 puérperas, entre 15 e 44 anos, com média de idade de 26,2 anos. A maioria das mulheres (56,5%) possuía 9 anos ou mais de estudo, iniciaram o acompanhamento no primeiro trimestre (59,8%) e realizaram seis ou mais consultas (89,5%). Quanto aos recém-nascidos, 50,7% era do sexo feminino, 88,4% nasceram com peso adequado, 96,4% nasceram a termo e 96,4% com boa condição vital. Após a primeira análise de cluster as gestantes do grupo 1 foram classificadas com assistência adequada (29,7%), o grupo 2 inadequada (36,2%) e o grupo 3 em intermediária (34,1%). A partir da regressão logística multinomial não foi observada associação entre a adequabilidade do pré-natal, condição do recém-nascido e covariáveis maternas. A partir da estratificação da assistência em adequada e inadequada observou-se que, somente as covariáveis maternas idade, estado civil e primeira gestação apresentaram associação à adequabilidade do pré-natal. Sendo observado que, mulheres com 34 anos de idade ou menos apresentaram uma chance de aproximadamente 8 vezes maior de ter um pré-natal inadequado quando comparadas aquelas com 35 anos de idade ou mais. Gestantes solteiras apresentam quase duas vezes em relação as casadas e aquelas na primeira gestação uma chance 1,63 maior quando comparadas as com duas ou mais gestações de ter uma assistência pré-natal inadequada. Conclusão: O estudo revelou falta de associação entre a adequação da assistência pré-natal e a condição do recém-nascido (peso ao nascer e Apgar), sendo que as possíveis causas da não associação entre condição ao nascer e adequação da assistência pré-natal pode-se citar o fato de que as gestantes de alto risco não participaram do estudo por serem acompanhadas em outro município e que os partos com presença de agravantes são encaminhados para os serviços de referência da capital do estado.Item Avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde de participantes do Programa Terceira Idade : Vitalidade e Cidadania.(2015) Gaede Carrillo, Maria Ruth Gonçalves; Rezende, Cristiane de Paula; Sebastião, Elza Conceição de Oliveira; Sól, Núncio Antônio AraújoOBJETIVO: Analisar a percepção dos idosos do Programa Terceira Idade (PTI) em relação a sua qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). MÉTODOS: Foi realizado um estudo de caráter transversal do tipo inquérito exploratório descritivo aprovado por um Comitê de Ética em Pesquisa. Participaram 66 idosos residentes no município de Ouro Preto praticantes de atividades físicas no Centro Desportivo da Universidade Federal de Ouro Preto. Foram incluídos indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos participantes do PTI. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário semiestruturado com questões relacionadas às características sociodemográficas e clínicas e o questionário SF-36 para descrever a percepção dos idosos em relação à sua qualidade de vida (QV). Os resultados do SF-36 foram analisados por meio do cálculo da pontuação de cada dimensão para cada participante. RESULTADOS: Dentre os participantes a maioria eram mulheres (78,8%), apresentavam idade entre 60 e 69 anos, referiram ter estudado até 8 anos e eram casados. Quanto às características clínicas, 42,5% deles relataram usar até dois medicamentos, a comorbidade autorreferida mais prevalente foi a hipertensão (59,0%) e 15,2% dos sujeitos referiram não apresentar nenhuma enfermidade. Os domínios referentes aos aspectos físicos, sociais e emocionais apresentaram pontuação 100,0 para pelo menos 50,0% dos sujeitos. A pontuação mediana obtida foi acima de 70,0, exceto para o domínio dor, nível considerado como bom para esses participantes específicos. CONCLUSÕES: Os resultados mostraram que grande parcela dos idosos avaliados era fisicamente ativa e conhecia os benefícios da prática regular de exercícios físicos. Embora os idosos do PTI tenham relatado problemas de saúde crônicos e fizessem uso de polifarmácia, conjectura-se que os escores de QVRS tenham sido resultantes da regularidade das atividades físicas estimuladas pela assistência multidisciplinar. Ou seja, idosos participantes de programas de exercícios têm melhor percepção de QV, principalmente quando analisados os componentes relacionados à saúde.Item Trabalho docente em foco : relação entre as condições de trabalho e o adoecimento dos professores na Universidade Federal de Ouro Preto.(2008) Leite, Délia Ribeiro; Figueiredo, Adriana Maria de; Moura, Patrícia Rosânia de Sá; Sól, Núncio Antônio AraújoA pesquisa investigou o processo de trabalho dos docentes da Universidade Federal De Ouro Preto, visando embasar medidas que melhorem suas condições de trabalho E saúde. Os resultados demonstram o perfil dos docentes na UFOP e permitem Visualizar as condições de trabalho e saúde dos mesmos.Item Transtorno mental e comportamental em servidores da Universidade Federal de Ouro Preto : avaliação do afastamento do trabalho de 2011- 2019.(2020) Bouzada, Deisyane Fumian; Silva, Camilo Adalton Mariano da; Sól, Núncio Antônio Araújo; Silva, Camilo Adalton Mariano da; Sól, Núncio Antônio Araújo; Lourenção, Luciano Garcia; Mendonça, Raquel de DeusOs Transtornos Mentais e Comportamentais (TMC) configuram como uma das principais causas de afastamento do trabalho no Brasil e no mundo. O aumento dos afastamentos para tratamento de saúde entre os servidores públicos no Brasil tem sido significativo nas últimas décadas, todavia a produção científica sobre absenteísmo por doença relacionada a essa classe trabalhadora e a sua relação com a organização do trabalho têm sido restritas. O objetivo da pesquisa foi analisar a prevalência do afastamento do trabalho de acordo com a Classificação Internacional das Doenças (CID-10), com estratificação da doença definida como Transtornos Mentais e Comportamentais (CID10- Cap. V), dos servidores efetivos da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e sua relação com os determinantes sociodemográficos. Trata- se de um estudo epidemiológico, descritivo e analítico, com delineamento transversal e abordagem quantitativa. A população foi composta pelos servidores públicos federais (docentes e técnicos administrativos em educação) pertencentes ao quadro efetivo da UFOP com Licenças Médicas para tratamento da própria saúde no Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal (SIASS-Inconfidentes) no período de 2011-2019. Os dados foram coletados no sistema de informação do SIASS-Inconfidentes através de relatórios do SIAPE SAÚDE e nos prontuários individuais dos servidores através do instrumento de coleta construído pela pesquisadora com as variáveis de interesse. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva e bivariada (Stata 14.0) dos socio- demográficos. No período de 2011-2019 houve 69.143 dias perdidos por licenças de saúde, sendo que os dias perdidos em virtude de afastamento para tratamento da própria saúde por TMC foi de 15.545. Nos resultados houve uma variação de 23,0% dos afastamentos por TMC no período da pesquisa, sendo a primeira causa de afastamento. Na avaliação dos prontuários individuais dos servidores efetivos dentro dos critérios de admissão (n=733), o sexo feminino teve maior prevalência de absenteísmo com 51,4% (n=377). Na amostra 23,2% (n=170) apresentaram afastamento do trabalho por TMC, sendo o sexo feminino mais preponderante com 57,6% (n=98). Referente a categoria profissional os docentes apresentaram 37,7% (n=64) e os TAE 62,3% (n=106) de afastamento por TMC. As faixas etárias com maiores percentuais de afastamento foram 31-40 anos com 30,0% e 41-50 anos com 25,9%. Na amostra 61,2% apresentaram mais de um afastamento por TMC e as principais causas de afastamento foram os Episódios Depressivos (F32) e os Transtornos Depressivo Recorrente (F33). Na análise multivariada apenas a variável tempo de UFOP apresentou associação no modelo final com a variável dependente momento do primeiro afastamento por TMC, sendo que os servidores da UFOP com tempo de instituição maior que 11,35 anos apresentam fator de proteção de 19%. Assim podemos concluir que as ações de promoção e prevenção à saúde mental devem ser gerais para todos os servidores. A alta prevalência de TMC encontrada nesta investigação alerta para a magnitude do problema, evidenciando-se a urgência da implantação de medidas de detecção de fatores psicossociais de risco associados ou não ao trabalho.