Navegando por Autor "Rossi, Édson Hugo"

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Cinética de oxidação e caracterização da carepa de aços inox SAE 304 e SAE 430.
(2004) Carvalho, Carlos Eduardo Reis de; Costa, Geraldo Magela da; Cota, André Barros; Rossi, Édson Hugo
A formação de carepa durante processos industriais a elevadas temperaturas gera perdas que levam a um aumento dos custos de produção. A caracterização da carepa formada industrialmente e o estudo da cinética desta reação podem levar a um melhor conhecimento do processo de formação dessa carepa, otimizando o processo de laminação a quente e de decapagem da ACESITA. Com esse objetivo amostras de dois tipos de aço inoxidável foram oxidadas em um forno tubular na faixa de temperaturas entre 600 - 1200ºC, para avaliar a variação de massa com relação ao tempo e com relação à temperatura de ensaio. Ensaios de difração de raios X e de espectroscopia Mössbauer caracterizaram quais tipos de óxidos foram formados durante a oxidação e quais as proporções desses óxidos na carepa. Diversos parâmetros, como a energia de ativação para o processo de oxidação, foram avaliados. A variação de massa ocorrida durante a oxidação mostrou-se fortemente dependente com relação à temperatura e ao tempo, aumentando consideravelmente com o aumento desses dois fatores. O aço SAE 304 mostrou-se mais resistente à oxidação em relação ao SAE 430. As fases cristalinas encontradas foram principalmente a hematita e a magnetita, ou mais precisamente um espinélio no caso do SAE 304, sendo encontradas outras fases nos ensaios com tempos e temperaturas menores. A hematita parece formar-se antes da magnetita durante a oxidação e à medida que a temperatura aumenta a hematita se transforma em magnetita, lembrando que devemos sempre considerar a redução da temperatura no processo de laminação a quente. A explicação provável para a ausência de óxidos de cromo na maioria das amostras ensaiadas seria a de que tais óxidos volatilizariam a elevadas temperaturas.
High temperature oxidation behavior of AISI 304 and AISI 430 stainless steels.
(2006) Carvalho, Carlos Eduardo Reis de; Costa, Geraldo Magela da; Cota, André Barros; Rossi, Édson Hugo
The oxidation behavior of AISI 304 and AISI 430 stainless steels was investigated from 1100 °C up to 1200 °C. Mössbauer spectroscopy and x ray diffraction were used to access the phase composition of the formed scales. The main crystalline phases found in the oxidized materials at temperatures above 1100 °C were hematite and magnetite for AISI 430 steel, and hematite and a spinel-like phase for AISI 304 steel. Hematite was found to be the dominant oxide at lower temperatures, whereas magnetite preferentially forms at higher temperatures. The activation energy for oxidation is smaller for AISI 430 steel in relation to AISI 304 steel in the range of studied temperatures, and therefore the AISI 430 steel is less resistant towards oxidation at high temperatures.
High temperature oxidation behavior of the AISI 430A and AISI 430E stainless steels in Ar/H2/H2O atmosphere.
(2008) Salgado, Maria de Fátima; Sabioni, Antônio Claret Soares; Huntz, Anne Marie; Rossi, Édson Hugo
The high temperature oxidation behavior of two ferritic stainless steels type AISI 430A and AISI 430E is examined at low oxygen pressure and high temperatures. The AISI 430A steel is ferritic up to 860 °C. Above this temperature, this steel is bi-phased: presence of austenite and ferrite phases. The 430E steel is stabilized with Nb, and is ferritic at all temperatures. The oxidation experiments were performed in a thermobalance SETARAM TGDTA 92, in the range of 850-950 °C, in Ar/H2/H2O atmosphere, under oxygen partial pressures lower than 1.3 x 10–18 atm. The microstructure and the composition of the oxide scales were analysed by scanning electronic microscopy (SEM) and energy dispersive spectroscopy (EDS). Different oxidation behaviors in AISI 430A and AISI 430E stainless steels were observed. At 850 °C, the oxidation of the 430A steel is greater than that of the 430E steel, but above 900 °C the oxidation of the 430A steels is lower than that of the 430E steel. The oxidation rate of the 430A steel shows low dependence on temperature, while the oxidation of the 430E follows an Arrhenius law, with an activation energy corresponding to the chromia scale growth.
Laminação controlada de um aço microligado ao nióbio visando à obtenção do grau API X60 em laminador Steckel.
(2017) Lino, João Júnio Pereira; Faria, Geraldo Lúcio de; Rossi, Édson Hugo; Faria, Geraldo Lúcio de; Goldenstein, Hélio; Godefroid, Leonardo Barbosa; Rossi, Édson Hugo
A indústria do aço de alta resistência tem demandado por materiais com custo competitivo, propriedades favoráveis e seguras para sua aplicação em ambientes especiais. O refino da microestrutura do aço é uma técnica fundamental para que sejam alcançados os resultados requeridos de resistência mecânica e tenacidade do aço. Para aplicações especiais em locais remotos, em ambientes agressivos e de alta responsabilidade, a definição da composição química do aço e as técnicas de processamento diferenciadas são requeridas. Os aços de alta resistência mecânica são aplicados na construção de dutos para transporte de hidrocarbonetos possibilitando a utilização de chapas menos espessas na sua fabricação. Este aspecto possibilita a concepção de instalações com menor peso e menores custos. O processamento dos aços por meio da laminação controlada e o resfriamento acelerado após a laminação são cuidadosamente definidos para a obtenção de microestrutura refinada e com a presença de microconstituintes que contribuem para o aumento da resistência mecânica. O presente estudo foi desenvolvido com base nos conceitos da laminação controlada associado ao poder da adição de nióbio como microligante a um aço com baixo teor de carbono na tarefa de se alcançar propriedades mecânicas favoráveis para aplicação em dutos para transporte de óleo e gás. O processamento do material foi definido e realizado no laminador de tiras a quente da Gerdau, tipo Steckel de cadeira única. Foi feita a análise do processo de laminação controlada bem como a caracterização microestrutural e a análise comportamental do aço laminado. O aço obtido atingiu os requisitos definidos na norma API5L para o Grau X65, norma utilizada para regulação da fabricação de dutos para transporte de óleo e gás.