Navegando por Autor "Rosário, Nacha Samadi Andrade"
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Item Associação da variabilidade da frequência cardíaca com parâmetros antropométricos e fisiológicos em professores da Universidade Federal de Ouro Preto.(2018) Rosário, Nacha Samadi Andrade; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Pinto, Kelerson Mauro de Castro; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Silva, André Talvani Pedrosa da; Volchan, ElianeO presente estudo objetivou avaliar se o estresse psicológico, as variáveis antropométricas e clínicas influenciam a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em repouso de professores. Participaram 80 professores universitários, de ambos os sexos, que tiveram os seguintes parâmetros coletados: 1) antropometria: massa corporal, estatura, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), relação cintura quadril (RCQ) e percentual de gordura corporal (%G); 2) Estresse: inventário de sintomas de estresse para adultos de Lipp, estresse no trabalho (demanda, controle e apoio social) e escala de eventos vitais; 3) Variáveis clínicas: pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e frequência cardíaca de repouso (FCrep); 4) Componentes parassimpáticos da VFC: Raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças entre os intervalos RR (RMSSD), número de diferenças sucessivas entre os intervalos RR que são >50ms (NN50) e alta frequência (HF). Foram gerados quatro componentes principais (CPs) que representou 68,39% da variação total dos dados. O CP1 englobou IMC, CC, RCQ, PAS e PAD e foi denominado componente de boa regulação cardíaca. O CP2 englobou eventos vitais, sintomas de estresse em 24 horas, uma semana e um mês, sendo denominado componente de sintomas reduzidos de estresse. O CP3 incluiu demanda e apoio social e foi nomeado componente de condições laborais favoráveis. O CP4 foi composto pelo controle e FCrep, sendo denominado componente de descontrole laboral e fisiológico. Modelos de regressão usaram cada CP como variável independente e cada parâmetro da VFC como variável dependente. Os resultados mostraram que o RMSSD associou-se positivamente com o CP2. O NN50 associou-se positivamente com o CP2 e negativamente com o CP3. O HF associou-se negativamente com o CP3 e CP4. Concluímos que os parâmetros parassimpáticos da VFC associaram-se de forma positiva com os componentes dos sintomas reduzidos de estresse e de forma negativa com os componentes de condições laborais favoráveis e descontrole laboral e fisiológico. Esses componentes parecem, portanto, serem os mais relacionados à atividade parassimpática cardíaca dos professores, e dessa forma, merecem maior destaque em pesquisas futuras.Item Resting heart rate variability in professors : impact of psychological stress, obesity and blood pressure.(2021) Rosário, Nacha Samadi Andrade; Souza, Perciliany Martins de; Assunção, Poliana Elisa; Oliveira, Fernando Luiz Pereira de; Bearzoti, Eduardo; Pinto, Kelerson Mauro de Castro; Souza, Gabriela Guerra Leal deObjective: University professors are prone to show physical and psychological diseases related to excessive workload . Such overwork can affect the functioning of the autonomic nervous system, leading to a decrease in heart rate variability (HRV). HRV reflects the continuous fluctuation of the R-R intervals due to sympathetic and parasympathetic actions in the heart and is associated with good physical and psychological health. We aimed to evaluate whether psychological stress and anthropometric and clinical variables influence HRV at rest in professors. Methods: University professors of both sexes (N=65; 41 men) participated. We collected Anthropometry and Clinical variables, Psychological stress, and HRV parasympathetic parameters (square root mean squares of the differences between RR intervals: RMSSD, number of successive differences between RR intervals, which are > 50 ms: NN50 and high frequency – HF). Results: Four principal components (PCs) represent 68.29% of the data total variation. Principal component 1 (PC1) was called the good cardiac regulation component. PC2 was called the component of reduced stress symptoms. PC3 was named favorable working conditions component. PC4 was denominated component of labor and physiological deregulation. Each HRV parameter was associated with each PC through the use of regression models. The RMSSD was positively associated with PC2. The NN50 was positively associated with PC2 and PC3. HF was positively associated with PC3 and PC4. Conclusions: HRV parasympathetic parameters, which represent good physical and mental health, are positively associated with the components of reduced stress symptoms, favorable working conditions, and labor and physiological deregulation.Item Traumas relacionados à pandemia da COVID-19 : sofrimento mental de estudantes universitários e os efeitos de uma sessão de biofeedback cardiorrespiratório sobre parâmetros fisiológicos e emocionais.(2023) Rosário, Nacha Samadi Andrade; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Bearzoti, Eduardo; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Bearzoti, Eduardo; Freire, Izabela Mocaiber; Oliveira, Lenice Kappes Becker; Pereira, Mirtes Garcia; Vital, Wendel CouraA pandemia da COVID-19, causada pelo Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2), levou a um elevado número de mortes em todo o mundo, que foi associado a incertezas em relação ao futuro, sofrimento mental e exposição a eventos traumáticos, sendo este último, pouco estudado até o momento em amostras que não trabalharam na linha de frente de combate à doença, como os universitários. A população de estudantes universitários é considerada mais suscetível ao sofrimento mental, quando comparada à população geral, devido a pressões acadêmicas, carga de trabalho, novos relacionamentos e responsabilidades. A pandemia pode ter agravado esse quadro. Estudos já demonstraram que diversos transtornos mentais, como depressão e ansiedade estão relacionados à baixa variabilidade da frequência cardíaca (VFC). A VFC consiste na variação dos intervalos entre os batimentos cardíacos e é modulada pelos ramos simpático e parassimpático do sistema nervoso autônomo sob o coração. Diversas técnicas podem ser utilizadas para modificar a VFC, dentre elas destaca-se o biofeedback cardiorrespiratório. Este tem se mostrado efetivo em aumentar os componentes da VFC, assim como reduzir sintomas de sofrimento mental, mas ainda não há estudos realizados com essa técnica com foco nos traumas vivenciados durante a pandemia da COVID-19. A presente pesquisa foi dividida em dois estudos. O primeiro estudo teve como objetivo avaliar a influência do tipo e a intensidade de eventos traumáticos relacionados à COVID-19, das características sociodemográficas, e dos hábitos de vida e condições de saúde sobre os sintomas de depressão, ansiedade e estresse de estudantes universitários durante a pandemia da COVID-19. O estudo foi realizado no formato online em dois momentos distintos, um em 2021 e o outro em 2022. Todos os estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) receberam o convite de participação e os questionários pelo e-mail institucional. Participaram estudantes de ambos os sexos, com idade entre 18 e 35 anos. Os resultados mostraram uma associação positiva entre o aumento da intensidade dos eventos traumáticos relacionados à COVID-19 e os sintomas de estresse, ansiedade e depressão, e também que cada tipo de evento traumático foi associado a esses sintomas no ano de 2021, porém estes resultados não foram encontrados no ano de 2022. Além disso, encontramos que esses sintomas se associaram com sexo, idade, ter ou ter tido uma doença, usar medicação e não praticar exercício físico para ambos os anos investigados. O segundo estudo foi realizado entre maio e junho de 2022 no formato presencial tendo como objetivo avaliar os efeitos de uma sessão de biofeedback cardiorrespiratório sobre a VFC, coerência cardiorrespiratória, frequência respiratória e estados emocionais de estudantes universitários que vivenciaram as mais altas e baixas intensidades de trauma relacionadas à COVID-19. Para a realização do estudo, selecionamos 69 estudantes da UFOP, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 35 anos, sendo 37 com as maiores pontuações e 32 com as menores pontuações no questionário de experiências traumáticas durante a pandemia da COVID-19. Esses estudantes realizaram uma sessão de biofeedback cardiorrespiratório com duração de 12 minutos. Antes e após a sessão, foram coletados o estado de afeto positivo e negativo, o estado de ansiedade, a coerência cardiorrespiratória, a frequência respiratória e a VFC por quatro minutos em repouso. Os resultados mostraram que antes da sessão o grupo de alta intensidade apresentou maiores valores de sintomas de ansiedade e ansiedade estado comparados ao grupo baixa intensidade de trauma. A sessão de biofeedback promoveu aumento dos parâmetros parassimpáticos da VFC e da coerência cardiorrespiratória, diminuição da frequência respiratória, do afeto positivo e negativo e da ansiedade estado para ambos os grupos independente da intensidade de trauma. Concluímos que eventos traumáticos relacionados à COVID-19 podem exacerbar o sofrimento mental, mesmo em uma amostra que não esteve na linha de frente da pandemia. E que uma única sessão de biofeedback foi capaz de melhorar os parâmetros fisiológicos e emocionais de estudantes universitários independente da intensidade de traumas vivenciados.Item Vagal flexibility during exercise : impact of training, stress, anthropometric measures, and gender.(2020) Souza, Perciliany Martins de; Rosário, Nacha Samadi Andrade; Pinto, Kelerson Mauro de Castro; Assunção, Poliana Elisa; Oliveira, Fernando Luiz Pereira de; Bearzoti, Eduardo; Souza, Gabriela Guerra Leal deWe evaluated the effect of physical training, stress, anthropometric measures, and gender upon the reactivity and recovery of the heart rate variability (HRV) during a cardiorespiratory test. Professors (N = 54) were evaluated using the following: physical training: time, frequency, and length of physical exercise; resting heart rate (HR); maximum HR; and recovery HR; stress: stress symptoms, work stress, vital events, and perceived stress; anthropometric measures: body mass index, waist circumference (WC), waist-hip ratio (WHR), and fat percentage (FP); and HRV before, during, and after the test. The HRV decreased during and increased after the test. Increased recovery HR was associated with the decreased vagal output during the test, and decreased recovery HR was associated with the increased posttest vagal input. The higher the work control and stress symptoms of men and the higher the perceived stress for both genders, the lower the vagal output during the test. The lower stress symptom and work control of men and the lower work demand of women were associated with the posttest vagal increase. The increased WC and decreased WHR of men were associated with the lower vagal output during the test and the lower posttest vagal increase. The lower FP also was associated with the greater recovery.